POLÍTICO HOLANDÊS DO SISTEMA DIZ QUE É PRECISO «COMPREENDER» AS PREOCUPAÇÕES DO «POVINHO» SOBRE A IMINVASÃO...

Na Holanda
, o vice-primeiro-ministro Maxime Verhagen, líder do partido democrata-cristão (CDA), declarou na passada semana que as preocupações dos indígenas diante da iminvasão são «compreensíveis». Discursando numa reunião partidária, Verhagen declarou que «o CDA tem de ouvir mais as preocupações relativas ao desafio contínuo que os estrangeiros significam para a Holanda, aos produtos estrangeiros que trazem doenças estrangeiras, à substituição das igrejas por mesquitas, à facilidade com que os imigrantes se livram dos empregados holandeses ou ao modo como os imigrantes não se adaptam. (...) Será que a minha vizinhança vai continuar a ser o que é se a igreja for fechada e mais uma mesquita for construída? Porque é que os recém-chegados não se adaptam a nós? Não vão com certeza ficar com o emprego do meu filho?...» Salientou o facto de estas preocupações estarem disseminadas no seio da população. Erradamente, diz ele, este tipo de questões tem durante muito tempo sido considerada como uma reacção doentia às alterações rápidas no mundo. Verhagen faz uma espécie de «mea culpa» dizendo que também o seu partido, o CDA, tem pensado assim. E continua: «não devemos considerar estas preocupações como ofensivas ou dizer que não se deve pensar assim. Este desconforto (da população) tem de ser também o desconforto de um partido do povo como é o CDA. Se o partido não o fizer, outros irão ser «recompensados com eleições umas a seguir às outras.»

De notar que o CDA perdeu quatro eleições seguidas. Verhagen diz querer manter a distância relativamente ao chamado «populismo» - corrente política que é hoje associada à extrema-direita e que consiste em promover o primado do povo contra a máquina governativa - mas diz também que não quer ser cego para «o chão fértil por trás dele» (do populismo). Acrescenta que «é uma ilusão pensar que uma cerca à volta da Holanda irá resolver tudo e que podemos esconder-nos por trás dos diques.»

Escreve um jornal de Esquerda que «nunca anteriormente se tinha Verhagen associado tão explicitamente às ideias do PVV (Partido da Liberdade) a respeito das influências estrangeiras que podem ameaçar a Holanda.» Outros jornais que referiram o discurso afirmaram por seu turno que o que Verhagen estava realmente a dizer era que o PVV não constitui solução.

Ora a verdade é que ambas as opiniões estão fundamentalmente correctas - um típico politico do sistema como parece ser Verhagen tem de tentar agradar ao povinho tanto quanto puder que é para o povinho não continuar a votar cada vez mais na extrema-direita... e, para agradar ao povinho, tem de saber o que o povinho sente, tem portanto de o «compreender» para melhor, digamos, o «tranquilizar», ou seja, para melhor lhe dar a volta, e mostrar-se «solidário» relativamente às preocupações do povinho para depois o adormecer...

Resta aos Nacionalistas denunciar os «compreensivos» de falinhas mansas e continuar a deixar claro que acima de tudo está a salvaguarda da Estirpe a todos os níveis, e que o fim da iminvasão e o repatriamento progressivo de alógenos não só não vai deixar a Europa «paralisada» (e mesmo que o fizesse, antes uma Europa atrasada do que africanizada e/ou islamizada...) como constitui até a melhor forma de a proteger contra a diluição mundialista.