ADVOGADOS ÁRABES EXIGEM AOS JORNAIS DINAMARQUESES A PUBLICAÇÃO DE UM PEDIDO DE DESCULPAS

Uma firma de advogados sauditas volta à carga com a questão das caricaturas de Maomé: alegadamente falando em nome dos descendentes do profeta árabe, esta tropa jurídica muçulmana exige um pedido de desculpas poliglota - querem em Dinamarquês, em Árabe, em Inglês e em Francês - por parte de todos os jornais dinamarqueses que, por solidariedade para com o caricaturista Kurt Westergaard quando se soube que este estava ameaçado de morte, e por apreço pela liberdade de expressão, republicaram as caricaturas originalmente publicadas pelo Jylland-Posten.
Um pedido de desculpas, publicado na primeira página dos respectivos jornais, e não só - estes advogados exigem também que os jornais dinamarqueses se comprometam a retirar da Internet, para todo o sempre, todas as imagens das caricaturas.
A Associação dos Jornais Dinamarqueses disse no passado fim de semana que irá contactar os ministérios da Justiça e dos Negócios Estrangeiros do seu país para discutir a questão e saber exactamente quantos jornais receberam a carta dos advogados árabes.

A súcia fanática do Islão continua pois apostada em vergar o Ocidente, enxovalhando um dos mais sagrados valores ocidentais - o da Liberdade. Não nos deixa em paz - a menos que a isso seja forçada, de um modo ou de outro. O nojo que esta gente inspira começa logo pela sua demonstração de revoltante arrogância: o simples acto de se atrever a querer ditar ordens aos Europeus é, só por si, sem mais nada, especialmente ofensivo.

Ofensivo.

É por isso um dever ético ofender esta gentalha.

As doze caricaturas publicadas pelo Jylland-Posten