terça-feira, novembro 07, 2006

SÉRVIA RECONHECE A INJUSTIÇA MUÇULMANA PARA COM ISRAEL

O ministro dos Negócios Estrangeiros sérvio Vuk Draskovic manifestou um bom senso refrescante no contexto europeu ao afirmar que a postura dos muçulmanos para com Israel constitui o principal obstáculo ao processo de paz na Palestina - de facto, não reconhecer o direito de Israel a sequer existir é atitude que impossibilita qualquer acordo verdadeiramente pacífico e estável entre os Estados da região.

Vuk Draskovic declarou ainda que a Sérvia reconhece Jerusalém como a capital de Israel, ao contrário do que sucede com outros países da O.N.U., que recusam fazer o mesmo, considerando que a capital do Estado Judaico não é outra senão Telavive, uma vez que as forças israelitas ocuparam militarmente a parte oriental da outra cidade.



Draskovic baseia-se na experiência dos Sérvios com os muçulmanos albaneses para entender o caso palestiniano. E parece que há por aí muito boa gente nas hostes nacionalistas europeias a precisar de ter «ao lado» um caso desses para perceber de facto quem são os muçulmanos e quem são os Judeus - para entender que todo o Nacionalismo é potencialmente aliado dos Nacionalistas europeus, e todo o internacionalismo, religioso ou não, é potencialmente inimigo das identidades e das fronteiras da Europa.