sexta-feira, novembro 10, 2006

GUERRA «SANTA» ISLÂMICA... NA CHINA

Os tentáculos do Islão tornam-se cada vez mais fortes na parte ocidental da China, Turquestão Oriental, terra de etnia uralo-altaica, diferente portanto da que domina o Estado Chinês.

Este vídeo de trinta e dois minutos tem sido exibido em páginas internéticas islâmicas, dando uma panorâmica geral das actividades muçulmanas em Xinjiang, distrito ocidental da China, referido na filmagem como «Turquestão Oriental», talvez a piscar o olho ao Nacionalismo da etnia local.

A mensagem central é o combate ao Comunismo. De acordo com quem produziu esta peça propagandística, os arautos da doutrina comunista têm empreendido uma guerra constante contra o Islão, procurando extirpar esta religião na região oeste da China. Para ilustrar este facto, é no fim deste trabalho apresentada uma citação do governador chinês do Turquestão Oriental:
«Se queremos acabar com a crise do Turquestão Oriental, temos de matar os religiosos entre os muçulmanos. Este é o único caminho para controlar o Turquestão Oriental... A religão muçulmana é incompatível com o Comunismo. Se deixarmos o Islão (em paz), não conseguiremos controlar o Turquestão Oriental. Temos portanto de eliminar todos os traços da religião islâmica.


O filme conta a História do Islão no Turquestão Oriental, incluindo o processo do surgimento do Partido Islâmico do Turquestão Oriental, e trata seguidamente do envolvimento desta formação política na produção de bombas e de granadas de mão, bem como em ataques armados, além de mostrar também imagens do treinamento para-militar dos seus terroristas/guerrilheiros (a ver vamos qual o caminho seguido por esta gente...).

Afirma-se na curta película que, estando o governo chinês apostado em corromper a juventude muçulmana e a obrigá-la a conhecer o ideal comunista, a jihad ou «guerra santa» é não apenas um dever colectivo da comunidade muçulmana (fard kifaia), mas também um dever pessoal (fard 'ain) que obriga todo e qualquer muçulmano, e, por isso, todos os muçulmanos têm de participar na «guerra santa», seja directamente (lutando) ou indirectamente (apoiando os mujahidin, isto é, os guerreiros islâmicos).

O filme termina com uma referência a ataques bombistas contra as forças ocidentais no Iraque.