O EVENTUAL GURU POLÍTICO-ESPIRITUAL DO KREMLIN REFLECTE SOBRE A DITA INVASÃO DO ESPAÇO AÉREO POLACO POR DRONES RUSSOS
No seu artigo de hoje, https://www.multipolarpress.com/p/drones-over-poland?fbclid=IwY2xjawMu1tlleHRuA2FlbQIxMABicmlkETBqWFppcjNIczYzeTJXQWliAR6xXuUgzsycyOySk_w-B8zjW5KkeUCRoqw2L1jMsCjbJTn0wfp-m0Ue1rsGsw_aem_-2ju8SyoQhhBH1J-AqJvKQ
Alexandr Dugin exibe a sua satisfação ao assistir ao episódio da invasão do espaço aéreo polaco por drones russos - diz ele que isto mostra que a Rússia está mais confiante e que este avolumar de tensões proto-bélicas confirma o valor da lei do mais forte: «o direito do forte decide tudo», declara o fulano. Di-lo ao comparar a Rússia de Putin com Israel e com o que a pátria judaica está a fazer contra o Hamas, comparando portanto um país que se defende de agressão terrorista constante no seu próprio território, o Estado do Magen David, com um potentado imperial que invade território alheio e mata intencionalmente civis para lhe impor o seu domínio, a Rússia.
Conclusão - se Dugin for tão influente na actual governação russa como tem parecido ser nos últimos anos, salta à vista que rearmar a Europa é prioridade imediata.
posted by Caturo at quarta-feira, setembro 10, 2025
6 Comments:
Rússia: um país de alucinados.
Trump tem sido literalmente uma nódoa na forma como lida com Putin. Dizia Trump que com ele o Putin nunca invadiria a Ucrânia, bem, com Trump o Putin ainda vai é invadir algum país da NATO.
Dezenas de drones a entrar por um país da NATO a dentro e o presidente dos EUA caladinho que nem um rato, não por ter medo do Putin (creio eu) mas porque não quer saber.
A Europa de momento não pode contar com os EUA, tem que se fortalecer internamente.
Se você for cordeiro igual irina se expoe a diversidade ate ser enriquecido se você ergue a cabeça como kirk a cia/jews/wokes te enriquecem
Eu também acho que, se Trump fosse presidente em 2022, Putin não se tinha atrevido a invadir a Ucrânia. A questão é que a arma de Trump consiste sobretudo no bluff. Agora já é tarde para usá-la, assim, sem mais nem menos. Ele bem mandou para lá perto dois submarinos nucleares, mas isso ou foi para inglês (e outros europeus) ver(em) ou se calhar achou que ainda conseguia mostrar algum poder de ameaça. Neste momento qualquer bluff deste género está demasiadamente perto da guerra e isso já está muito além dos seus planos.
Que, por tudo isto, a Europa tem de se fortalecer internamente, pois de facto não há dúvidas - quando o mundo volta a ser de bullies, não há outra solução senão essa.
Ele pode fazer mais que bluff para fazer o Putin pensar duas vezes antes de chatear a NATO. Pode perfeitamente ligar ao amigo Vlad e explicar as consequencias das intrusões aéreas ou qualquer ataque "acidental" a países NATO. Consequências que podem passar por aumentar as forças militares americanas na Europa, sanções etc
O que me parece a mim é que ele não quer saber da Europa para nada. Prefere andar a fazer entrevistas sobre a forma brilhante em como terminou com o conflito "Arménia vs Albânia"...ridículo. Talvez seja a idade a pesar.
O Dugin já disse que quer destruir a civilização ocidental. Ele falou q prefere q o povo russo seja amarelo à branco se tiver que ser liberal. Pra ele, a civilização ocidental é branca criou o liberalismo e, portanto, segundo ele, deve ser extinta.
Se tiveres o artigo no qual ele afirma isso, seria muitíssimo útil que aqui o trouxesses. De qualquer modo, desde já afirmo que acredito que ele o tenha declarado, pois que já o li a dizer coisas parecidas, inclusivamente contra o «racismo» branco. E se fosse só ele...
Por cá, já li alegado militante muitíssimo racista, daqueles que só fala em raças, a dizer que também não quer um país branco se este estiver carregado de gays em liberdade. Não tem evidentemente a relevância de que o russo se reveste, mas não há fumo sem fogo e o grosso dos patrioteiros ocidentais que nutre simpatia por Putin, pensa exactamente assim, não restem muitas dúvidas disto.
Este é pois mais um caso em que o conservadorismo se torna inimigo do Nacionalismo, embora costumasse parecer seu «companheiro de percurso», quando não identificado como sendo a mesmíssima coisa. De facto, os nacionalistas que agora se afirmam putineiros continuam a dizer-se nacionalistas e não têm rigorosamente noção nenhuma da figura que fazem.
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