terça-feira, novembro 04, 2014

SONDAGEM NO REINO UNIDO APONTA PARA FAVORECIMENTO DO ESTADO ISLÂMICO ENTRE OS JOVENS...

Fontes: 
http://pamelageller.com/2014/11/80-of-london-muslims-support-islamic-state.html/
http://www.blazingcatfur.ca/2014/10/31/one-in-seven-young-britons-has-sympathy-with-isis-cause/
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No Reino Unido, sondagem recente indica que um décimo dos londrinos e um em cada doze escoceses vê favoravelmente o Estado Islâmico da Síria e do Iraque (EISI). E, entre os que têm menos de vinte e cinco anos, a proporção chega aos sete em cada dez.
Na pesquisa, foi pedido a dois mil britânicos que qualificassem, de um a dez, consoante a sua simpatia, diversos países e organizações terroristas. Embora oitenta e oito por cento dos inquiridos tenham dado ao EISI uma pontuação baixa, 5,2% dos jovens entre os dezoito e os trinta e quatro anos deram-lhe um nove ou um dez. Catorze por cento dos jovens com menos de vinte e cinco anos e doze por cento dos indivíduos entre os vinte e cinco e os trinta e quatro anos deram-lhe uma pontuação entre o seis e o dez.
Alguns especialistas alegam que entre estes jovens se encontraria um pequeno mas significativo número de não muçulmanos que estão desiludidos com a política. E claro, uma determinada quantidade de islamistas.

De notar que um em cada oito jovens com menos de trinta e cinco anos tem alguma boa vontade para com o Hamas e o Hezbollah.

Assim se explicaria, segundo alguns, que todas as semanas haja uma média de cinco britânicos a meter-se na jihad (guerra «santa») e que haja já quinhentos britânicos no EISI.

Os especialistas alegam que este aparente apoio se deve mais, entre os jovens, à coragem e atitude violenta demonstradas pelo EISE do que a uma concordância real com a sua doutrina. Pode também ter a ver com uma rebeldia contra «os políticos» nacionais, que mandam «nisto» (entenda-se: isto aqui, que no caso britânico é o Reino Unido e no português é Portugal), e portanto os tipos lá doutro canto do mundo que são combatidos por «estes políticos» mereceriam um voto de aprovação, quanto mais não seja para chatear, ou por raiva, ou desabafo. Ou porque os jovens gostam de ostentar radicalismos que sejam considerados ofensivos ou assustadores, acrescento eu.

De qualquer modo, a verdade é que o Islão cresce a olhos vistos em solo britânico, mercê da taxa de reprodução de imigrantes do terceiro mundo - e, de acordo com um relatório publicado pelo Office for National Statistics (ONS), ou «Escritório Nacional de Estatísticas», um em cada dez indivíduos com menos de vinte e cinco anos é muçulmano (era um em cada vinte em 2001). 
Isto demonstraria que a esmagadora maioria dos jovens muçulmanos no Reino Unido apoiaria o EISI... o que de resto não seria surpreendente. Há resultados similares no que respeita aos jovens muçulmanos até mesmo na moderada Tunísia. De acordo com outras sondagens, setenta e cinco por cento da população muçulmana mundial quer a charia ou lei islâmica para decidir questões de divórcios e de propriedades. Na Ásia meridional, setenta e cinco por cento quer a aplicação de amputação para criminosos e de pena de morte por apostasia. Setenta por cento dos Egípcios e dos Palestinianos quer que haja apedrejamento e aplicação da amputação da mão. 
Qual a distância entre isto e o EISI? Muito pouca. A diferença entre «Islão radical» e Islão «puro e simples» é pois cada vez menor, se é que há alguma. E na Europa a quantidade de muçulmanos continua a aumentar, graças à imigração que a elite governativa impinge ao povo.