DIA DE PORTUGAL - DIA DA RAÇA
O Dia da Raça, décimo do mês de Juno, o da celebração desta entidade do extremo ocidente europeu com séculos de História e milénios de Estirpe, firmada por entre as rochas castrejas e envolta na fria névoa do Atlântico, refeita com altivez contra o Mouro e apesar da cobiça do irmão Castelhano, ganha e guardada pelo sangue e pelo sacrifício, ou não fosse verdade que já os seus ancestrais diziam ter o ferro para a defender em vez do ouro para comprar a paz.
Glória a Portugal, e honra ao maior dos seus vates, Luís de Camões, a quem também é dedicado o dia - o poeta que, apesar da intimidação inquisitorial que lhe foi movida, teve a grandeza de espírito para dar letra e homenagem às figuras dos Deuses, para Deles receber a inspiração que elevou a Gesta Nacional às alturas etéreas e adamantinas a que se situavam já as obras clássicas da literatura romana e helénica.
Óleo de Carlos Alberto Santos representando as Tágidesevocadas por Camões na obra «Os Lusíadas»
Um dia para acender uma vela ao Génio da Estirpe, que este é o Natal dos Nacionalistas... numa altura do ano em que, por feliz coincidência, os antigos Romanos celebravam o culto de Vesta, Deusa do Fogo Sagrado do Lar e da Pátria, e também o de Mater Matuta, Cujo culto se associa à Aurora...
Hino Nacional «A Portuguesa»
(letra de Henrique Lopes de Mendonça e música de Alfredo Keil)
I
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões
marchar, marchar!
II
Desfralda a invicta bandeira
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O oceano, a rugir d'amor,
E o teu braço vencedor
Deu novos mundos ao Mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra e sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões
marchar, marchar!
III
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre a terra e sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões
marchar, marchar!
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões
marchar, marchar!
II
Desfralda a invicta bandeira
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O oceano, a rugir d'amor,
E o teu braço vencedor
Deu novos mundos ao Mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra e sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões
marchar, marchar!
III
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre a terra e sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões
marchar, marchar!
2 Comments:
o dia da raça é algo introduzido pelo estado novo , para quem se mostra contra não fica bem usar o termo , termo esse que a democracia censurou , talvez prefira comemorar o dia do outro !
Mais um comentário mentecapto. Não fica bem usar o termo só porque quem o inventou é de um regime que não se deve repetir? Imbecilidade pura. É evidente que a coisa em si tem valor, independentemente de quem a tenha criado e até da intenção com que a criou. E por ter valor é aproveitada. Simples.
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