domingo, dezembro 16, 2012

NOVO PARTIDO NACIONALISTA NA ALEMANHA

Agradecimentos ao camarada Legião 1143 por trazer aqui esta esperançosa notícia, saborosamente escrita com rancor pelo «jornalista»: http://www.dw.de/novo-partido-alem%C3%A3o-de-extrema-direita-preocupa-especialistas/a-16456871
Enquanto na Alemanha se discute a proibição do partido de direita NPD, a criação de uma sigla de perfil semelhante, baptizada de "A Direita", recebe pouca atenção da opinião pública.
A analogia do nome do partido alemão "A Esquerda" é clara e fruto de uma escolha consciente. Da mesma forma, o logotipo do recém-fundado "A Direita" é uma imitação daquele usado pelos esquerdistas, com a diferença que a seta vermelha aponta, obviamente, para a direita.
Criado em Maio deste ano na Alemanha, o partido extremista A Direita respeita "do ponto de vista de conteúdo e sem ressalvas" a Constituição do país, segundo o seu próprio programa. Suas metas são supostamente "a democracia e uma maior participação do cidadão".
Logo no começo do texto do programa do partido fica rapidamente claro, porém, que a participação democrática não está aberta a todos, pois ali já constam menções à "preservação da identidade alemã" como um dos "pontos cruciais" da nova facção. Entre outras ideias, defende-se que "a tolerância a estrangeiros que vivem permanentemente na Alemanha" deveria ser cessada.
Para Bernd Wagner, criminologista e especialista em extremismo de direita do Centro de Cultura Democrática, sediado em Berlim, o programa do novo partido é uma "reunião de diversos princípios de extrema direita, muito próximo do União do Povo Alemão (DVU, na sigla original)".
E não por acaso. De facto, A Direita vê-se como sucessora da DVU, partido que se fundiu em 2011 com o Partido Nacional Democrático da Alemanha (NPD), ambos de extrema direita. Entre os membros-fundadores da facção A Direita estão, além de Christian Woch, o seu actual e primeiro presidente, diversos antigos membros do primeiro escalão da extinta DVU.
O partido recém-criado apropriou-se praticamente do programa da antiga DVU. "Resumindo, está tudo num pacote só: desde a militância extremista até a crítica moderada à democracia. É preciso esperar para ver como isso evolui", diz Wagner.
No seu site, A Direita descreve-se como "menos radical que o NPD", mas "mais radical que o REP (Partido Republicano)" e que o movimento Pro-Köln, surgido em Colónia – todos de extrema direita. Posteriormente, consta ainda do site que não há muito interesse de cooperação com esses outros partidos "a curto prazo".
Ou seja, uma declaração que deixa claro que a nova facção quer ser algo além de mais uma alternativa na ala direita do cenário político do país. A legenda vê-se como ponto de convergência para todos aqueles que se situam à direita das conservadoras União Democrata Cristã (CDU) e União Social Cristã (CSU). E tendo também em vista a possível proibição do NPD, de extrema direita.
"Essa é com certeza uma avaliação de Christian Worch, defensor permanente do neonazismo, que vê no novo partido uma chance de se fortalecer", opina Hajo Funke, cientista político e especialista em extremismo de direita.
Christian Worch, fundador do A Direita, tem 56 anos e é um dos líderes militantes da cena neonazista na Alemanha. Desde 1970 o auxiliar de advocacia esteve envolvido na fundação de diversas organizações proibidas de extrema direita – ao lado, entre outros, de Michael Kühnen, uma dos mais influentes personagens da cena neonazi no país.
Depois da morte de Kühnen, em 1991, Worch tornou-se a cabeça do movimento, sendo considerado o pai das chamadas "Camaradagens Livres" – mecanismo por meio do qual os neonazis tentam escapar das sanções do Estado desde os anos 1990.
A jornalista Andrea Röpke, que há anos acompanha de perto assuntos relacionados com a extrema direita na Alemanha, acha impossível que A Direita se transforme de facto em ponto de convergência para o alto escalão do NPD. "Worch entrou em atrito com a presidência do NPD e é uma figura polémica por causa do seu passado", diz Röpke à DW.
Worch rejeita a ideia de que o seu recém-criado partido seja considerado anticonstitucional. Segundo ele, em função da associação com o nome da facção A Esquerda, é legítimo argumentar perante o cidadão comum que exista também A Direita.
Já Wagner não vê somente aí um perigo. "Acredito que este partido possa de facto se desenvolver, pois os envolvidos até agora são realmente pessoas aptas a participar da vida política. Isso significa que eles poderão organizar-se para levar isso adiante", alerta o criminologista.
 
Típico de um regime totalitário - análise a um partido feita por um criminologista. É mesmo assim que a elite reinante quer, tanto lá como cá, ou em qualquer outra parte do Ocidente - a criminalização de ideologia verdadeiramente contrária, que, na actualidade, é apenas e exclusivamente o Nacionalismo, isto para que fique estabelecido, como dado adquirido, que é pecado querer o seu próprio país só para o seu Povo.
Porque só mesmo através da criminalização do oponente é que a elite consegue falsificar a Democracia, ou pensa que consegue, com o seu tão típico descaramento - é cambada que julga que por mudar o nome às coisas lhes muda a natureza. De facto, dizer que não existe repressão ideológica, como alguns dizem, porque «racismo não é ideologia, é crime!», é a mesma coisa que dizer que matar negros por serem negros não é racismo, porque «preto não é raça»...



É a este respeito, o da deturpação essencial dos conceitos, interessante observar como o «jornalista» que redige o texto acima «observa» que o partido A Direita não quereria que a Democracia fosse para todos uma vez que quer restringir a presença de alógenos no País. Ora isto é partir do princípio de que Democracia significa realmente  «todos ao molho» quando, na verdade, a verdadeira Democracia, a original, só socialmente reconhecia igualdade, mas não etnicamente. Em Atenas, só tinha plenos direitos políticos quem fosse filho de atenienses.  O facto de nos tempos modernos a elite dar por adquirido que a Democracia é etnicamente cega constitui facto político totalmente desprovido de sentido ou de legitimidade.



A única legitimidade desrespeitada é a dos nacionais poderem organizar-se politicamente para porem fora do País quem não é do País - e é em nome deste direito fundamental, que é acima de tudo dever, que há Europeus que resistem, como é disso exemplo o surgimento de mais um partido nacionalista, enquanto o anterior é destruído. E se o que agora nasce for igualmente suprimido, outro ainda surgirá, e outro, e mais outro, e mais outro.

 

1 Comments:

Anonymous Direita said...

Para Bernd Wagner, criminologista e especialista em extremismo de direita do Centro de Cultura Democrática, sediado em Berlim, o programa do novo partido é uma "reunião de diversos princípios de extrema direita, muito próximo do União do Povo Alemão (DVU, na sigla original)".

sim,sim...querer dar um basta ao genocidio que se concretiza pela substituição populacional do povo alemão - é coisa de "extremista"."moderados" são os que viabilizam tal genocidio.

17 de dezembro de 2012 às 04:48:00 WET  

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