terça-feira, julho 10, 2012

LIGA NORTE ITALIANA QUER QUE OS INDÍGENAS POSSAM ESTAR EM PAZ E LIVRES DE ALÓGENOS PELO MENOS NO METRO

Em Itália, a Liga Norte lançou ontem uma proposta para que no metro de Milão (norte do País) se reservem vagões para os Italianos e para as mulheres, devido ao que o deputado do partido Matteo Salvini qualifica como mau comportamento dos imigrantes. Salvini não hesita em relacionar o aumento da insegurança dos cidadãos com o fenómeno da imigração e chamou a atenção para a eventualidade de que daqui a dez anos os milaneses estejam em minoria na sua própria terra. E nessa altura acabarão por lhes serem reservados certos lugares no metro, diz Salvini, «tal como se fazia no passado com os mutilados e os inválidos de guerra. Se não se põe um limite à imigração, chegaremos a isso.» Enquanto tal não acontece, pede «que se reservem um ou dois vagões para as mulheres, tendo em conta as centenas de denúncias por agressões, apalpões, insultos e comentários desagradáveis que estas têm de suportar todos os dias.»
A proposta provocou uma intensa polémica em Itália, onde os demais partidos, incluindo o Povo da Liberdade (PdL), aliado governamental da Liga Norte, rejeitaram a ideia de que no futuro se possam separar os imigrantes dos italianos. Uma das vozes que mais duramente criticou esta iniciativa da Liga Norte foi a do presidente da câmara dos deputados, Gianfranco Fini, famoso fascista, que garantiu ser tal proposta contrária à Constituição italiana, a qual não faz distinções por motivos «de cor de pele, raça ou língua». O líder do Partido Democrata, Dario Franceschini, comentou por seu turno que a ideia da Liga Nord constituia um «sinal gravíssimo» do rumo que esta força partidária nacionalista está a tomar, enquanto continua a governar a Itália.

Mais uma demonstração de como ao lado do Indígena, só os Nacionalistas. Como seria de esperar, toda a elite política se opõe a que o autóctone possa ao menos na merda do metro não ser incomodado pelos imigrantes que a própria elite enfia no País à força toda, sem dar cavaco ao povinho. E, como seria de esperar, um dos eminentes representantes desta elite, versão do minho-timorismo lá do sítio, até usa o já conhecido «argumento» do que diz a Constituição - a Constituição feita pela igualha dele, bem entendido. O que significa que o seu argumento é basicamente o seguinte: «não se pode fazer isso porque nós já determinámos que não». Espremido e resumido, é isto: não porque não e acabou. Invoca-se a Constituição como quem invoca a Bíblia, com a agravante, uma agravante idiota, de que no caso da Bíblia não chega a haver certezas quanto à Divindade da sua inspiração, enquanto no caso da Constituição é que não há mesmo dúvida de que de obra humana se trata...

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

claro que a meia duzia é contra, afinal possuem carros luxuosos pagos pelos idiotas nativos que todo dia pegam um comboio se expondo diante do lixo..

10 de julho de 2012 às 23:24:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Andas a traduzir muito literalmente. Caso não saibas, em português, um vagão para pessoas designa-se carruagem.

12 de julho de 2012 às 15:09:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Já vi que não sabes que em Português também se pode usar o termo «vagão» no caso de transporte de pessoal: http://pt.bab.la/dicionario/portugues-ingles/vag%C3%A3o

12 de julho de 2012 às 15:19:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Já vi que não sabes que em Português também se pode usar o termo «vagão» no caso de transporte de pessoal:

no portugues do lixil essa regra da sinonímia é mais do que óbvia e clara..

13 de julho de 2012 às 14:49:00 WEST  

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