domingo, novembro 20, 2011

A CAMPANHA DA ELITE REINANTE CONTRA OS NACIONALISTAS - O NPD ALEMÃO SÓ TEM DO SEU LADO OS VOTOS POPULARES... E A DEMOCRACIA PROPRIAMENTE DITA...



Na política alemã, os partidos são expressão de uma democracia viva. Por isso, logo após a Segunda Guerra Mundial, os fundadores da República Federal da Alemanha colocaram os partidos sob protecção especial, independentemente da sua orientação política. A função deles é aglutinar os desejos dos eleitores. Por isso, a Lei Fundamental protege todos, contanto que respeitem a ordem liberal-democrática, a Constituição, a não violência e os direitos humanos.
Assim, o governo federal alemão não tem poder para simplesmente proibir um partido. Um governo ou uma maioria parlamentar tem sempre que apresentar uma requisição nesse sentido à suprema corte da Alemanha, o Tribunal Constitucional Federal. Na história do país, somente dois processos desse tipo tiveram sucesso: em 1952 o Partido Socialista do Reich (SRP) foi proscrito, e em 1956, o Partido Comunista da Alemanha (KPD).
O SRP reunia numerosos extremistas de direita, alguns dos quais haviam até conseguido entrar para o Bundestag (câmara baixa do Parlamento). Tratava-se de um péssimo sinal; afinal, mais uma vez havia extremistas num Parlamento alemão. Já o KPD foi acusado de manter ligações estreitas com os regimes instalados em Moscovo e Berlim Oriental. Em tempos de Guerra Fria, o governo alemão ocidental, sob Konrad Adenauer, considerava o partido uma ameaça à democracia.
De um modo geral, após o nazi-fascismo e a divisão do país, a maioria esmagadora dos políticos da jovem República Federal da Alemanha não queria ter mais nada a ver com extremistas. Mas, mesmo assim, não foi nada simples fazer passar os processos de proibição do SRP e do KPD. Mas, no fim, foram bem-sucedidos.
Então, por que não seria possível, hoje, também proscrever com toda a convicção um grupo que representa uma ideologia radical de direita, como o Partido Nacional Democrático (NPD)?
A década de 50 era o período imediatamente após a Segunda Guerra, e havia menos pudores jurídicos do que hoje, explicam unanimemente os historiadores do Direito. O governo Adenauer até mesmo pressionou o Tribunal Constitucional Federal pela proibição do KPD.
Os informantes estatais secretos, infiltrados nos partidos indesejados, tampouco representaram problema para o decorrer dos processos de interdição. Nenhum juiz acusou aí motivo para suposta influência ilícita por parte das autoridades responsáveis. Após um processo relativamente breve, os juízes da suprema corte cederam, proferindo as proibições.
Mas a história foi bem diferente em 2003. Diversos crimes com motivação radical de direita motivaram os políticos a agir, e o NPD foi identificado como solo fértil para os actos de violência em questão.
Fora fundado em 1964, ou seja, oito anos após a última interdição de um partido no país, e desde então conquistara assentos em sete parlamentos estaduais. Após a reunificação do país, na década de 90, também obtivera alguns êxitos eleitorais na Alemanha Oriental.
Mas, ainda assim, em 2003 o NPD era considerado apenas um pequeno agrupamento, antes insignificante, com menos de 6 mil membros. Em comparação, os partidos da coligação governamental de então, o democrata-cristão CDU e o social-democrata SPD, contavam meio milhão de afiliados, cada um.
Ainda assim, a certeza era unânime: o Partido Nacional Democrático tinha que ser proibido. Porém, dessa vez, o processo – rapidamente proposto pelo Bundestag em carácter supra-partidário – fracassou no Tribunal Constitucional Federal.
Os juízes constataram que o Departamento Federal de Protecção da Constituição infiltrara informantes no NPD: dos 200 afiliados do seu directório, 30 eram pagos por esse serviço secreto interno que tem por finalidade vigiar pessoas e instituições que representem um perigo para a democracia alemã.
Essa situação dava margem para suspeitas de que o partido tivesse sido manipulado, justamente pela instância interessada em sua proscrição. Além disso, existia a possibilidade de que futuros inquéritos exigindo provas sofressem manipulação pelo governo. A sentença foi um desastre para o Bundestag.
Entre 1950 e 2003, tinham-se desenvolvido no país mecanismos de protecção à democracia mais rigorosos, e um divisão de poderes mais definida. Era maior agora a consciência do perigo do abuso, pois, teoricamente, a proibição é uma arma com que os partidos da situação podem neutralizar todo e qualquer concorrente que se torne incómodo.
Quatro juízes constitucionais contrários à sentença pelo menos pleitearam que se investigasse o grau de periculosidade do NPD – o que tampouco ocorreu. Seis anos mais tarde, o secretário do Interior da Baviera Joachim Hermann retomou o intento de interditar o grupo. No entanto, o ministro do Interior Wolfgang Schäuble desaconselhou a iniciativa: era grande demais o temor de uma nova derrota, que só fortaleceria a posição dos extremistas.
Já que a legislação alemã define com extremo rigor os requisitos para proscrição de um partido, sobram poucas possibilidades de proibir o NPD. Seria necessário provar que ele promoveu, apoiou, ou, no mínimo, incentivou os recentes assassinatos de cidadãos estrangeiros na Alemanha. Segundo especialistas jurídicos, a chance de se estabelecer tais conexões é quase nula.
Do ponto de vista jurídico, as palavras de ordem xenófobas do NPD não são motivo suficiente para proscrevê-lo. Embora incomodem a maioria dos cidadãos do país, elas podem ser encaixadas no direito à livre expressão – que a Lei Fundamental defende, contanto que tais manifestações não contenham elementos ofensivos. Resta o comportamento agressivo e criminoso dos seus adeptos. Mas – além de isso também ter que ser provado – o mau comportamento de alguns membros não basta para que se proscreva todo o partido.
"A política encontra-se numa camisa de força jurídica": assim juristas alemães de renome descrevem a situação. Uma alternativa desesperada é a tentativa de cortar os meios financeiros do NPD. Afinal de contas, o partido de extrema direita recebeu até mesmo verbas estatais por todos os votos recebidos nas eleições estaduais e federais, assim como subsídios proporcionais ao número de seus filiados, como cabe a todos os partidos. Desse modo, o NPD recebeu recentemente 1 milhão de euros.
Uma proibição do NPD tem, assim, que ser muito detalhadamente preparada – bem melhor do que em 2003. Os governadores e senadores dos estados de Berlim, Bremen, Renânia Palatinado, Saxónia-Anhalt e Schleswig Holstein querem dar um primeiro passo nesse sentido: na próxima segunda-feira pretendem apresentar uma colectânea de material comprometedor relativo ao grupo radical de direita.

É assim, a súcia do sistema - a máscara democrática obriga-a a mil e uma artimanhas para contornarem as aparências e impedirem o povinho de votar no pecado... É o cúmulo da perversão política ao serviço da traição, que, um dia, terá de ser severamente punido em tribunal popular, se no Destino humano houver Justiça.

9 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Porque a Alemanha voltaria com isto? Pelo o que eu sei, a Alemanha esta muito bem obrigado!!! Bem diferente de países bestas do leste europeu, que adoram brincar disso ai.

lucassouza24

20 de novembro de 2011 às 18:11:00 WET  
Blogger Caturo said...

É uma questão de liberdade de expressão, coisa que não pode ser entendida por gente do terceiro-mundo como você, e ainda por cima de um terceiro-mundo africanizado, e para cúmulo cheio de inveja e ódio contra o branco, daí o medinho de que o branco europeu levante a cabeça e ponha a vossa laia daqui para fora em três tempos.

Quanto à Alemanha, não está mesmo nada muito bem, a menos que se considere muito bem ter infestação de criminalidade turca e terceiro-mundista a destruir-lhe o quotidiano.

20 de novembro de 2011 às 18:47:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

QUEM TEM QUE RESOLVER SE ELES SÃO INDESEJAVEIS OU NÃO SÃO OS VOTOS DOS ELEITORES NATIVOS ETNICOS E NÃO A MEIA DUZIA PARASITICA DO ESTADO 2.0..

20 de novembro de 2011 às 23:06:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Porque a Alemanha voltaria com isto? Pelo o que eu sei, a Alemanha esta muito bem obrigado!!!

COM AQUELE TURCALHAME ESTACIONADO LA E SÓ AUMENTANDO?SIM, TA VIRANDO O TERCEIRO MUNDO..

Bem diferente de países bestas do leste europeu, que adoram brincar disso ai.

O LESTE EUROPEU É A UNICA REGIÃO DA EUROPA MENOS POLUIDA..

POR QUE TU ACHAS QUE HOLANDESES ETNICOS JA FAZEM ARYAN WHITE FLIGHT RUMO A OCEANIA?E ALIAS JA MESMO EM SYDNEY OS ALOGENOS DESTRUIRAM O CENTRO E OS NATIVOS JA FOGEM PROS SUBURBIOS DO SUDOESTE DE SYDNEY..E JA FAZEM DE MELBOURNE UMA NOVA VANCOUVER PROTO-DECADENTE..

20 de novembro de 2011 às 23:08:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

É uma questão de liberdade de expressão, coisa que não pode ser entendida por gente do terceiro-mundo como você

E AINDA MAIS NO BOSTIL ONDE A CENSURA É TÃO GRANDE QUE TEMOS DE FUGIR PRO PORTUGUES EUROPEU OU ENTÃO PRA ANGLOSFERA ONDE A CONSTITUIÇÃO AMERICANA GARANTE LIBERDADE; ALIAS INVEJO A LIBERDADE DE EXPRESSÃO DOS EUA E A LIBERDADE PARTIDARIA DA EUROPA..PENA QUE A TERCEIRO-MUNDIZAÇÃO ESTÁ AMEAÇANDO O UNICO LUGAR LIVRE DO MUNDO REALMENTE..JA A AMERICA LATRINA É UM ANTRO DE CENSURAS; NÃO É A TOA QUE PERONISTAS, CHAVISTAS E CIA FAZEM SUCESSO NESSA PROTO-GULAG GIGANTE..

20 de novembro de 2011 às 23:11:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«ALIAS INVEJO A LIBERDADE DE EXPRESSÃO DOS EUA»


lol

não é a américa sionista? lol

21 de novembro de 2011 às 19:01:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

gente do terceiro-mundo como você, e ainda por cima de um terceiro-mundo africanizado,



Que nem a India, né cara??

21 de novembro de 2011 às 19:02:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

não é a américa sionista? lol

agente do zog ou idiota util a serviço deles, a america era muito mais livre antes do centralixo que hoje..e a liberdade de expressão só existe graças a constituição do seculo xviii e não pelo zog..queriam até censurar o niggermania e chimpout, algo impensavel na america original..

22 de novembro de 2011 às 16:42:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

e não é sionista?quem patrocina israelixo?

não tenho quase nada contra israelixo nem contra a palestina, agora do que adianta bancar um estado judeu se eles não vão todos pra la de volta?é perda de dinheiro ha decadas roubado do oeste enquanto os nossos precisam..

o pretexto era a falta de estado, mas ainda mais de 50% dos askenazitas vivem ao redor de ny e cia..por que não voltam pro lixo de onde vieram?aproveitem e levem a congaria prima junto no mesmo navio com escala no congo..

22 de novembro de 2011 às 16:45:00 WET  

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