SOBRE O ETNO-MASOQUISMO E AS SUAS RAÍZES
"Todo o ser vivo ama a si mesmo e, assim que nasce, luta para se preservar.” — Cícero
Esta anomalia, um desafio ao instinto básico de auto-preservação, não é, obviamente, um fenómeno exclusivamente israelita. O masoquismo tornou-se a norma na civilização ocidental:
- A história de Robert Fisk, publicada no The Independent, oferece um exemplo clássico. No Paquistão, refugiados afegãos espancaram-no brutalmente. A sua reacção foi de perdão e compreensão. Ele ressaltou que a “brutalidade deles foi inteiramente produto de outros, de nós, de nós que armamos a sua luta contra os Russos, ignoramos a sua dor, rimos da sua guerra civil e depois armamo-los e pagamos novamente pela 'Guerra pela Civilização' a poucos quilómetros de distância, bombardeamos as suas casas, separamos as suas famílias e chamamos-lhes 'danos colaterais'”.
- Em 2008, Vittorio Arrigoni, um activista italiano e co-fundador do Movimento de Solidariedade Internacional (ISM), de 36 anos, chegou a Gaza num barco que furou o bloqueio israelita para ajudar o “Povo Palestino”. Ele tinha a palavra árabe para “resistência” (مقاومة, muqāwama) tatuada no seu braço direito. Jihadistas salafistas capturaram-no e executaram-no.
- Após os estupros colectivos em massa ocorridos em Colónia na véspera de Ano Novo, a autarca Henriette Reker pediu que mulheres e meninas jovens mantivessem distância de estranhos, ou seja, aparentemente, que usassem roupas que cobrissem o corpo (possivelmente burcas?). Pouco tempo antes disso, a própria Reker tinha sido esfaqueada e gravemente ferida durante a sua campanha para a autarquia.
- Em Outubro de 2015, uma jovem activista do grupo “Sem Fronteiras”, que foi a um campo de refugiados para ajudar refugiados sudaneses, foi brutalmente estuprada. Os seus amigos aconselharam-na a não denunciar o crime à polícia.
- Em Dezembro de 2015, um gay teve pena de dois jovens refugiados num parque, convidando-os para sua casa e oferecendo-lhes comida e roupas. Este foi o último acto de bondade da sua vida. Marroquinos (de 16 e 19 anos) estupraram o seu benfeitor, espancaram-no até à morte e, em seguida, vestiram-no com roupas femininas e estrangularam-no com uma cobra morta que encontraram no parque. (É difícil encontrar uma história mais simbólica do fim da civilização ocidental do que esta).
- No início de Abril de 2016, um político norueguês, Karsten Nordal Hauken, que ajudava imigrantes do Terceiro Mundo, convidou um refugiado da Somália para sua casa. Depois de receber comida e abrigo, o solicitante de asilo decidiu que tudo aquilo não era suficiente para ele; estuprou Karsten Nordal Hauken. Para Karsten, isto foi um “trauma grave”: entrou em depressão, tornou-se viciado em álcool e drogas e precisou de consultar um psicólogo. O seu estuprador foi detido e enviado para a prisão (que, considerando o estado das prisões na Noruega, era como um hotel cinco estrelas para ele). Cinco anos depois, após um longo julgamento, as autoridades norueguesas decidiram extraditar o imigrante para o seu país de origem. Para o já sofrido Hauken, essa decisão foi mais um trauma. Em entrevista ao canal de televisão norueguês NRK, ele disse que sentiu dor e amargura. “Eu tinha um forte sentimento de culpa e responsabilidade. Eu fui o motivo pelo qual ele não mais estaria na Noruega, mas sim, enviado para um futuro sombrio e incerto na Somália.” Acrescentou ainda: "Vejo-o principalmente como um produto de um mundo injusto, um produto de uma educação marcada pela guerra e pelo desespero."
- Em Julho de 2016, Selin Gören, de 24 anos, porta-voz nacional do movimento juvenil de Esquerda Solid na Alemanha, “foi emboscada no meio da noite num parque infantil” por imigrantes do Iraque e “foi forçada a praticar um acto sexual com os seus agressores”. Apesar disso, ela não revelou os nomes em Árabe ou Farsi dos estupradores à polícia, por medo de alimentar o racismo contra refugiados.
- Em Agosto de 2018, um grupo de ciclistas americanos viajou para o Tajiquistão. Queriam provar a si mesmos e ao mundo inteiro que o mal não existe, que todas as pessoas são boas e que as histórias sobre terroristas muçulmanos são apenas um espantalho para crianças ingénuas. Estavam a pedar quando um carro os atropelou em alta velocidade. Mais tarde, pessoas gritando “Allahu Akbar” assassinaram os sobreviventes do acidente.
- Em Dezembro de 2018, jihadistas em Burkina Faso sequestraram a canadiana Edith Blais, de 37 anos, e o seu companheiro italiano, Luca Tacchetto, enquanto eles faziam um passeio pela região. Foram mantidos em cativeiro no deserto do norte do Mali por 15 meses antes de conseguirem fugir a pé, certa noite. Mas... ela justificou os seus sequestradores: "Eles não têm nada, são muito pobres e não entendem que estão a fazer algo errado", disse ela.
- Em Fevereiro de 2020, um jovem sueco de 18 anos foi submetido a actos de bullying hediondos. Entre outras coisas, urinaram-lhe na cara e forçaram-no a abrir a boca enquanto faziam isso. Mas, segundo Mikael Damberg, Ministro do Interior da Suécia, do Partido Social-Democrata, os jovens imigrantes agiram dessa forma “porque se sentem desesperançados e como se não pertencessem à sociedade”.
- Após o massacre em Würzburg, em Junho de 2021, no qual um somali que gritava “Allahu akbar” assassinou três mulheres numa loja e feriu gravemente outras cinco, incluindo uma menina de onze anos, o autarca de Würzburg, Christian Schuchardt (União Social Cristã, CSU), afirmou que “a comunidade somali agora sente-se profundamente insegura”. “Como se sentiriam vocês sendo estrangeiros na nossa cidade?”, questionou.
- A 31 de Dezembro de 2024, Imogen, uma britânica de 19 anos, foi vítima de um ataque sexual colectivo na Piazza del Duomo, em Milão, enquanto comemorava o Ano Novo com amigos. Segundo a agência de notícias italiana ANSA, os homens foram identificados como jovens norte-africanos. Testemunhas relataram que eles transportavam bandeiras palestinianas. Imogen não permitiu que isso fosse desmentido. "É uma mentira completa e descarada afirmar que o nosso grupo foi atacado por homens que portavam bandeiras palestinianas", insistiu Imogen.
- Em Outubro de 2025, um imigrante maliano estuprou Izaro, uma jovem de Bilbao (Espanha). Depois de ela partilhar a sua história publicamente, o partido conservador Vox escreveu no X: “É assim que esses canalhas agem… Precisamos urgentemente de fechar as fronteiras, ainda mais para erradicar esse altruísmo irracional. Mão firme, ou o sistema nunca funcionará.” Em vez de direccionar as suas críticas à facilitação da chegada em massa de criminosos pela esquerda, Izaro mirou no partido Vox, acusando-o de espalhar “propaganda racista descarada”.
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Fonte: https://jihadwatch.org/2025/11/the-battered-woman-syndrome
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Estes são apenas uns quantos casos de etno-masoquismo, houve muitos outros, alguns deles noticiados aqui, como o do advogado da UE cuja filha adolescente foi violada e assassinada por um refugiado afegão e o pai mesmo assim proferiu no funeral da filha um discurso de apoio à imigração e fez uma colecta para ajudar uma associação de imigrantes ou de apoio a imigrantes ou refugiados...
A maior parte do pessoal nacionalista ainda não percebeu bem isto. Quando lhes falo de situações como as do político norueguês violado por um somali, ou da inglesa que levou um afegão para casa, este atacou sexualmente a filha dela e mesmo assim ela, a mãe, tentou convencer a filha a não o denunciar às autoridades... ou da americana que foi para um país carregado de negros para os ajudar e depois foi espancada e violada por um negro, e quando ela lhe disse «irmão, eu estou do teu lado» ele espetou-lhe um estalo e continuou a violação, e ela mesmo assim arranjou maneira de, mais tarde, declarar que lhe perdoava e que ele era uma vítima do racismo branco... quando falo disto aos nacionalistas, a reacção de praticamente todos é «olha, se calhar gostaram, e esse nórdico deve é ser paneleiro»... Não percebem, de facto, o que está em causa. Não é uma questão de as vítimas terem gostado, não é nada disso. Provavelmente não gostaram nada do que lhes aconteceu e aqui é que bate o ponto - isto é uma atitude de quem verdadeiramente sente que deve dar a outra face ao agressor, em nome da culpa branca colectiva e do obrigatório amor universalista.
Os esquerdistas não são todos assim, bem entendido. Creio que a grande maioria deles ainda não deve ter atingido... ter atingido... ter atingido este estádio de coerência ideológica... declaram-se fiéis à Boa e Sã Doutrina da Santa Madre Igreja do Anti-Racismo e do Multiculturalismo dos Últimos Dias do Ocidente, eles nessa nova «religião» são efectivamente bons fiéis, são acólitos, são diáconos, são clérigos, até podem ser bispos, mas ainda não são santos...
Donde vem esta aberração, nunca antes vista na história da humanidade?
O autor do artigo começa muitíssimo bem ao citar e comentar Cícero da maneira como o fez. Efectivamente, no tempo desse tão emblemático pensador romano, não haveria, provavelmente, veneno deste...
Quem escreveu o artigo realça de facto esta diferença abissal. Fica-se é por aí, não tenta sequer explicar a genealogia desta desgraça. Ora se isto não existia no tempo de Cícero... e Cícero é do primeiro século antes de Cristo... só pode ter vindo depois... efectivamente, é Cristo quem manda dar a outra face ao agressor em nome do amor sem fronteiras:
«Tendes ouvido que foi dito: Olho por olho e dente por dente. Eu, porém, digo: Não resistais ao homem mau; mas a qualquer que te dá na face direita, volta-lhe também a outra; ao que quer demandar contigo e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa; e quem te obriga a andar mil passos, vai com ele dois mil. Dá a quem te pede, e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes. Tendes ouvido que foi dito: Amarás o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo. Eu, porém, digo-vos: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem, para que vos torneis filhos de vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e vir chuvas sobre justos e injustos. Pois se amardes apenas os que vos amam, que recompensa tendes? não fazem os publicanos também o mesmo? Se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis de especial? não fazem os gentios também o mesmo? Sede vós, pois, perfeitos, como vosso Pai celestial é perfeito.»
(Evangelho de Mateus 5:38-48).
No contexto, o Judeu Morto está a recordar o que a tradição (judaica) diz e a actualizar/corrigir o que foi dito pela tradição. Por isso, em todas estas prescrições, declara «foi dito que... eu, porém, digo-vos que façam melhor». Ou seja, o Judaísmo manda pagar na mesma moeda (nas seguintes passagens do Antigo Testamento: Êxodo 21:24-25, Levítico 24:20 e Deuteronómio 19:21), o Cristo é que manda dar a outra face. O Judaísmo é uma religião com o seu cunho etnicista, que manda o judeu amar o próximo, isto é, quem está próximo dele, e o próximo do judeu é outro judeu; o Cristo é que manda amar os inimigos e «saudar» não apenas os irmãos mas toda a gente, até mesmo os inimigos.
Claro está que os Europeus não se tornaram todos etno-masoquistas a partir do momento em que o Cristianismo foi imposto no quarto século d.C. pelo Império Romano como religião única obrigatória. Conforme disse o supracitado romano, «todo o ser vivo ama a si mesmo e, assim que nasce, luta para se preservar», e isto é vital, ou seja, é crucial na vida, sendo portanto inerente à própria manifestação de toda a forma de vida. Este instinto vital não vai para o galheiro com duas cantigas - não é fácil que desapareça a nível individual, muito menos o será a nível colectivo. Demora tempo a ser reduzido, neutralizado, nulificado e, depois, invertido. Séculos. Mas acontece. Está à vista. Está a acontecer, pelo menos no que à ideologia diz respeito.
O Cristianismo é, antes de mais nada, uma doutrina, uma doutrina que se torna religião. Cristo surge num contexto religioso judaico e não manda alterar o ritual, ou seja, a parte propriamente religiosa da sua cultura; o que manda fazer é a alteração da doutrina moral. Surge depois toda uma alternativa religiosa em torno de Cristo - o Cristianismo é, por isso, uma dissidência do Judaísmo. Os primeiríssimos cristãos são portanto judeus que aderem ao «partido» de Jesus, judeus que querem, acima de tudo, ultrapassar as fronteiras etno-religiosas da sua comunidade judaica e estender-se ao resto da humanidade, passando por cima de todas as barreiras raciais, étnicas, familiares e individuais. Este é o motivo pelo qual Paulo, judeu convertido ao Cristianismo, quer que deixe de haver limitação de ordem ritual à expansão da doutrina cristã. Os cristãos podem por isso comer carne de porco e não fazer circuncisão, porque os missionários cristãos queriam deitar abaixo todos os obstáculos judaicos à conversão. Os cristãos puderam, por isso, «absorver», ou aliás usurpar, diversas tradições e locais pagãos, precisamente para tornar o Cristianismo mais familiar e saboroso para as populações pagãs de toda a Europa. É assim que surge o Cristianismo popular - o Cristianismo do povo e da família, ainda que, note-se, o próprio Cristo tivesse declarado que vinha trazer o conflito dentro de cada família (Mateus 10:34-37), mas isso ficou algo esquecido e a religião cristã é hoje dada como «a religião da família» por excelência em todo o Ocidente, embora o não seja verdadeiramente. Entretanto, a crença no sobrenatural foi sendo afectada pelo racionalismo das elites intelectuais que se queriam libertar do dogmatismo cristão e absorver a cultura pré-cristã, não podendo todavia voltar-se abertamente para o Paganismo, que estava absolutamente proibido pelas autoridades ainda cristãs, e então a solução involuntária foi um afastamento progressivo da Religião em si, logo, o surgimento do Humanismo, ou foco da atenção do humano, substituindo o Teocentrismo, foco da atenção no Divino; a partir daí, e estando o caminho para o Alto (Divino) afastado, desenvolve-se então o cepticismo, o cientificismo e o materialismo, tendência que se difundiu, a pouco e pouco, no resto da população; o ateísmo, a irreligião, disseminou-se no seio das classes pensantes, daí o Comunismo marxista ter nascido ateu e ser incompatível com a Religião... o Comunismo singrou nas elites, em diferentes graus, mas a Religião propriamente dita, a do ritual, do culto religioso, continuou a ser praticada pelas massas populares. Esta religião popular é a «da família» - a religião popular «da família» é a religião que a Direita, sobretudo a Extrema-Direita conservadora, diz querer defender, de tal maneira que fez surgir na parte mais intelectualizada do seu seio o fenómeno do «cristão cultural», ou seja, o gajo que quer ser cristão mas não consegue ou tampouco tenciona acreditar no sobrenatural, Deus, mas mesmo assim quer ser cristão porque quer aderir a um dos ditos fundamentos emblemáticos da civilização Ocidental, e então diz-se cristão cultural (em muitos casos, não todos, mas muitos, sobretudo os mais jovens, porque, a seu ver, o Cristianismo serve para dar porrada nos mouros, nos LGBT, nos judeus e nos maçónicos), e isto é nova versão intelectualizada do espírito de gangue.
Ora tudo isso diz respeito ao Cristianismo popular; ao mesmo tempo, a doutrina propriamente dita foi sendo muito mais cogitada, e natural, e logicamente, desenvolvida no seio das classes pensantes. O resultado dificilmente poderia ser outro, é só uma questão de coerência.
Podeis entretanto dizer «mas estas moças do caso em epígrafe não eram cristãs e sim judias» - ora elas eram judias... de Israel actual, um Estado altamente influenciado pelo Ocidente, tendo por isto mesmo a sua própria Esquerda, de origem igualmente ocidental, e já se sabe donde vem o cerne da moral esquerdista universalista...
Esta é a doença que está a matar o Organismo Ocidente por dentro. O Cristianismo é o vírus do HIV, o anti-racismo militante é a sida. Talvez o Nacionalismo integral possa ser a cura.


13 Comments:
sim a maioria das pessoas anti brancas negristas wokes vc olha a foto sao brancos se a metade branca digna nao separar deles em estados nacoes vao ser extintos
«o fenómeno do «cristão cultural», ou seja, o gajo que quer ser cristão mas não consegue ou tampouco tenciona acreditar no sobrenatural, Deus, mas mesmo assim quer ser cristão porque quer aderir a um dos ditos fundamentos emblemáticos da civilização Ocidental, e então diz-se cristão cultural»
Não é bem isso. Os cristãos culturais são aqueles que, rejeitando a religião organizada, reconhecem que há aspectos do cristianismo que são positivos e até, em muitos casos, contribuíram para o desenvolvimento do Ocidente. Mas não querem ser cristãos, nada que se pareça.
Por exemplo, apreciar os aspectos arquitectónicos das catedrais góticas e não querer que elas sejam destruídas pode ser encarado como uma forma de cristianismo cultural. E a coisa não e fica pelo património. Eu, por exemplo, rejeito liminarmente algumas das passagens bíblicas que citaste (dar a outra face, amar o inimigo, abandonar a família para seguir Cristo, etc.)
Mas não posso rejeitar outras passagens, porque considero que elas constituem sabedoria ancestral cristalizada. A história de Caim e Abel, por exemplo, é uma lição intemporal sobre a inveja e sobre a mesquinhez da natureza humana. Ou o “faz aos outros como gostarias que te fizessem a ti próprio”, que é uma regra geralmente positiva.
Isto não significa que eu acredite na Bíblia, muito menos como palavra divina. Apenas que reconheço que há aspectos positivos nos textos sagrados e que esses aspectos contribuíram decisivamente para criar a sociedade que temos hoje. E, repare-se, isto nem sequer significa que essa contribuição foi exclusiva, nem sequer maioritária.
O famigerado ateu Richard Dawkins explica isso razoavelmente neste vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=COHgEFUFWyg
«(em muitos casos, não todos, mas muitos, sobretudo os mais jovens, porque, a seu ver, o Cristianismo serve para dar porrada nos mouros, nos LGBT, nos judeus e nos maçónicos), e isto é nova versão intelectualizada do espírito de gangue.»
Eu não meteria todos no mesmo saco. Infelizmente, a maioria dos cristãos actuais parece ter uma grande simpatia para com o judaísmo, uma simpatia que alcança níveis doentios nos EUA, porque os cristãos lá do sítio aceitam os judeus como irmãos bíblicos, mas rejeitam as partes identitárias do judaísmo, que são precisamente aquelas que eu invejo. Até utilizam aquela expressão estapafúrdia, “valores judaico-cristãos”, como se os valores dos cristãos tivessem alguma coisa a ver com os valores judaicos.
"President Trump has announced a permanent ban on immigrants from “Third World Countries” for the foreseeable future.
The President also referenced the cost of Somalian legal immigrants, including Ilhan Omar, to Minnesota and suggested “reverse migration” as a solution."
https://x.com/AFpost/status/1994279387659948388
rapaz eu so vejo a meloni etc atacar direitos civis de minorias brancas internas tipo lgbts mas ela nao faz nada sobre niggas que matam italianos mouros etc
judaismo parece mais com o islao ambos baseados na tora hostil so que o judaismo era nacionalista e foi contaminado
Se fores considerado cristão cultural, então há muitos graus de cristão cultural. Se isso que dizes é ser cristão cultural, então também é ser judeu cultural, sobretudo porque, no teu caso, aprecias narrativas bíblicas pré-cristãs, como a de Caim e Abel, e, pelos vistos, concordarias mais com o Sinédrio que com o Cristo. Como é que alguém que tem consciência de ser contrário aos ensinamentos de Cristo se pode afirmar como cristão cultural? Achas que as catedrais devem ser conservadas, mas isso praticamente toda a gente acha, até a maioria dos ateus confessos, suspeito, e, muito provavelmente, a maioria dos Judeus, dos budistas e de todos os outros grupos excepto os muçulmanos. Há poucos anos, uma igreja antiga em Amsterdão foi transformada numa biblioteca. Achas que isso é ser cristão cultural? Se a preservação do património histórico indica filiação, então todo o Ocidente é pagão cultural por preservar o Parténon, por exemplo, e todos os turistas que dão um ror de massa para ir ver as pirâmides, são todos pagãos egípcios culturais.
Quanto a fazer aos outros o que gostarias que te fizessem a ti, isto é de certo modo universal ou pelo menos existe em várias culturas pré-cristãs, incluindo a grega, matriz da Civilização Ocidental, podendo pois ler-se em Platão, Tales, Isócrates...
@Lol
«judaismo parece mais com o islao ambos baseados na tora hostil so que o judaismo era nacionalista e foi contaminado»
Exacto. Por isso é que o Hitler considerou que o Cristianismo era a desgraça da Europa. E, a meu ver, com uma certa razão.
@Caturo
«pelos vistos, concordarias mais com o Sinédrio que com o Cristo»
É-me difícil dizer com certeza absoluta, teria de fazer uma lista das passagens com que concordo e de que discordo em cada caso, Antigo Testamento e Novo Testamento.
«então também é ser judeu cultural»
Aqui é-me difícil concordar, por dois motivos.
1. O judaísmo actual já não segue o Antigo Testamento. Como tu bem sabes, os judeus seguem a Torá e sobretudo o Talmude, que é principalmente um livro de leis e ética judaicas. Se eu me afirmasse como judeu cultural, eu estaria implicitamente a assumir crenças e práticas que, em muitos casos, eu nem sequer conheço e que, em muitos casos, são antagónicas me relação à Civilização Ocidental.
2. O judaísmo inclui o conceito de exclusividade judaica, a crença de que os judeus são o povo escolhido por Deus, logo, superiores ao resto da humanidade. Concomitantemente, os judeus podem e devem dominar o resto na humanidade, em todos os cantos do mundo, inclusive nas terras dos não-judeus. Sendo eu um goy, é-me impossível aceitar esta noção, quanto mais subscrevê-la.
«Como é que alguém que tem consciência de ser contrário aos ensinamentos de Cristo se pode afirmar como cristão cultural?»
Porque, como bem observaste, há muitos graus de cristianismo cultural. Quando me perguntam se sou cristão, eu respondo taxativamente que não. Mas quando me perguntam se acho que o Cristianismo teve influência na construção da nossa civilização, eu só posso responder que sim. Por exemplo, será que teria havido a Reconquista sem a força unificadora do Cristianismo? E celebrar o Natal sem acreditar que Cristo era o filho de Deus, faz de mim um hipócrita ou apenas um herdeiro do Cristianismo?
A meu ver, não se trata de reabilitar ou de promover o Cristianismo. Eu não ligo ao que os padres dizem, nem ponho os pés na Igreja a não ser em casamentos, baptizados ou funerais. Mas nesses casos eu vou à Igreja porque há uma convenção social implícita. É nesse sentido que eu digo que sou um cristão cultural. O Cristianismo permeia a nossa sociedade, gostemos ou não. Eu preferia que houvesse uma coisa melhor, um Deus que premiasse a valentia e a coragem, não o temor e a submissão. Mas é o que temos e eu não posso negar que faço parte do que temos, apenas condená-lo naquilo que merece ser condenado.
«Há poucos anos, uma igreja antiga em Amsterdão foi transformada numa biblioteca. Achas que isso é ser cristão cultural?»
Isso dependerá do grau de preservação do edifício original. Se os sinos da igreja, os vitrais e os símbolos religiosos, na sua maior parte, foram conservados, então a transformação pode ser encarada como uma forma de cristianismo cultural, a preservação do templo mesmo depois da perda da fé. Mas se apenas a estrutura do edifício permanece, então julgo que se trata de uma apropriação indevida, porque a função original do edifício foi completamente esquecida.
De referir que há casos bem piores do que esse, em que as igrejas são convertidas em bares ou, ainda pior, mesquitas. Não me parece que seja a forma ideal de combater o Cristianismo, nem de honrar a memória das pessoas que construíram esses edifícios, muitas das quais eram provavelmente crentes fervorosos.
De referir ainda que ser cristão cultural não se esgota na arquitectura. Eu sou um grande apreciador da música de Bach. Vou mesmo ao ponto de dizer que ela me salvou a vida. Mas a música de Bach, na sua esmagadora maior parte, foi feita para adorar Deus e, sobretudo, Cristo. Ele próprio escrevia no final de cada partitura, Soli Deo Gloria. Isto faz de mim Cristão? Nem pensar, eu não acredito nas palavras que acompanham as músicas. Mas não posso deixar de admirar a profundidade emocional e o génio musical daquelas obras. Bach é, para o melhor e para o pior, cultura cristã. É isso que e quero dizer quando me refiro como cristão cultural.
«isto é de certo modo universal ou pelo menos existe em várias culturas pré-cristãs, incluindo a grega, matriz da Civilização Ocidental, podendo pois ler-se em Platão, Tales, Isócrates...»
Mas lá está, a ênfase que é dada a essa regra no Cristianismo é muito maior do que aquela que é dada no Judaísmo e no Islamismo. E, a meu ver, isso contribuiu decisivamente para apaziguar as diversas comunidades a viver na Europa ao longo dos séculos.
E atenção, eu não estou a dizer que isso é sempre uma coisa boa. Dentro da nossa comunidade e entre a nossa gente, é excelente. Mas fazer aos alógenos como aos nossos só pode acabar em desgraça, que é o que estamos a ver actualmente.
eu amo feriados cristaos pascoa natal sou agnostico acho burrice essa tara dos ateus atacar teismo mas ha religioes ruins como macumba africana vodu
«1. O judaísmo actual já não segue o Antigo Testamento. Como tu bem sabes, os judeus seguem a Torá e sobretudo o Talmude,»
Não percebo bem o que queres dizer, dado que a Torá é parte do Antigo Testamento, precisamente a primeira.
«Se eu me afirmasse como judeu cultural, eu estaria implicitamente a assumir crenças e práticas que, em muitos casos, eu nem sequer conheço e que, em muitos casos, são antagónicas me relação à Civilização Ocidental.»
Isso também se aplica, e muito, ao Cristianismo, ou não? Não há muita coisa no Cristianismo que desconheces? E não te parece que há muito de essencial neste credo que é antagónico à Civilização Ocidental?
«2. O judaísmo inclui o conceito de exclusividade judaica, a crença de que os judeus são o povo escolhido por Deus,»
Sim, é verdade, mas...
«Sendo eu um goy,»
Pois aí é que está. Se fores um judeu cultural, algo de inédito na história, já não és um goy, ou pelo menos não como os antigos goys.
«Porque, como bem observaste, há muitos graus de cristianismo cultural»
Porque não haveria então muitos graus de Judaísmo cultural, se, de facto, em Israel há diversos tipos de judeus, repara que o grupo judaico maior em Israel é o dos hilonim, ou seja, judeus seculares, que são 45% da população. Alguns destes nem em Deus acreditam, vê tu bem...
«Mas quando me perguntam se acho que o Cristianismo teve influência na construção da nossa civilização, eu só posso responder que sim.»
Sim, mas então também seríamos, sei lá, todos sumérios culturais, dado que a civilização começou na Suméria, e a nossa semana de sete dias também vem de lá, tal como, indirectamente, a escrita...
«Por exemplo, será que teria havido a Reconquista sem a força unificadora do Cristianismo?»
Bem, na Índia o Hinduísmo fez também a sua reconquista contra o Islão...
«E celebrar o Natal sem acreditar que Cristo era o filho de Deus, faz de mim um hipócrita ou apenas um herdeiro do Cristianismo?»
Já sabes o que vou dizer, mas mesmo assim digo - o Natal é de origem pré-cristã e praticamente tudo o que a esmagadora maioria de nós faz nesta quadra é de origem pagã, mormente a troca de prendas, que, atrevo-me a dizer, sempre foi isso que mais agradou à maioria de nós desde a infância. Tenho forte memória do Natal de 1977 e só fui baptizado um ou dois anos depois, e quando isso aconteceu, eu nem sabia quem era o JC, só me disseram que era por causa de Deus, foi a primeira vez que ouvi falar em Deus, e a ideia com que fiquei era que Se tratava de um Alguém mais poderoso que tudo e que estava no céu, muito acima de tudo, e nem sequer gostei muito dessa ideia, porque não O conhecia de lado nenhum.
Tudo o resto que marca o nosso Natal é igualmente pagão: as luzes, a vegetação decorativa, as comezainas em família, a fraternidade, a igualdade - tudo isto é da Saturnália romana, em que as hierarquias desapareciam e os senhores serviam por vezes os escravos à mesa. Neste dia não havia hierarquias, só se comia e festejava, nem se trabalhava nem se lutava. Tudo isto se pode ler na obra «Saturnália» de Macróbio. As Testemunhas de Jeová, gente fervorosamente cristã, diz que o Natal é uma farsa completa, por ser pagão e porque, no Cristianismo, não se deve festejar o nascimento (hábito pagão) mas sim a morte de Cristo, que é nisto que reside a salvação, daí que a Páscoa seja a celebração mais propriamente cristã, mas repara que, mesmo nisso, também os pagãos faziam muito do que fazemos hoje nessa outra quadra festiva.
«Se os sinos da igreja, os vitrais e os símbolos religiosos, na sua maior parte, foram conservados, então a transformação pode ser encarada como uma forma de cristianismo cultural,»
Mesmo que não se faça nada lá dentro excepto ler? Quem lá for só para consultar enciclopédias e livros científicos sobre a fauna marinha no Atlântico, por exemplo, ou para ler a colecção completa de Aquilino Ribeiro, agnóstico ou se calhar ateu dos quatro costados?
«Mas a música de Bach, na sua esmagadora maior parte, foi feita para adorar Deus e, sobretudo, Cristo. Ele próprio escrevia no final de cada partitura, Soli Deo Gloria. Isto faz de mim Cristão? Nem pensar, eu não acredito nas palavras que acompanham as músicas. Mas não posso deixar de admirar a profundidade emocional e o génio musical daquelas obras. Bach é, para o melhor e para o pior, cultura cristã.»
Parece-me contraditório dizer que se pode apreciar a música sem ligar à letra por esta ser cristã e depois dizer-se que tudo isto é cultura cristã. A primeira vez que o homem foi ao espaço, fê-lo pelo trabalho tecnológico de um Estado comunista. Outros homens que foram ao espaço, fizeram-no por intermédio da tecnologia de um Estado capitalista. A quem pertence então o espaço? Entretanto, ambos os projectos contaram com o conhecimento de cientistas alemães que tinham inicialmente trabalhado para o regime nazi. Se esta comparação não for boa porque a tecnologia não tem em si conteúdo ideológico, pois bem, pode recordar-se que o Heavy Metal tanto foi apolítico algo libertário na década de setenta, teve letras anti-fascistas na década de oitenta e letras racistas nacionalistas na década de noventa. A quem pertence o Metal?
Toda a arte musical de Bach se baseia ulteriormente na música grega antiga, convém não o esquecer.
«é dada no Judaísmo e no Islamismo»
Se aceitares a visão do mundo segundo a qual «temos» todos de escolher entre as três religiões «do livro», pois está bem, nessa óptica, se não é boi é vaca...
«Mas fazer aos alógenos como aos nossos só pode acabar em desgraça, que é o que estamos a ver actualmente.»
Claro. E quem disse algo de parecido? MAIS uma vez, Platão, quando afirmou que os Gregos não deviam fazer entre si a guerra com a mesma violência que faziam aos não gregos.
o cristianismo tem sim seu lado ruim via saulo imperios etc mas antes da influencia dele as elites nao ligavam pros indices sociais dos comuns ou seja todo pais era third world egoista etc
«as elites nao ligavam pros indices sociais dos comuns»
Por isso é que os comuns tinham os seus próprios tribunos e faziam as suas próprias exigências, por isso é que a Democracia existia.
Entretanto, o Cristianismo não impediu que a maioria das populações medievais vivessem na miséria ou muitas vezes à míngua.
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