quarta-feira, outubro 08, 2025

ALEMANHA - CHANCELER NÃO ACEITA QUE ISRAEL SEJA EXCLUÍDO DA EUROVISÃO


É de louvar a firmeza do chanceler alemão Friedrich Merz nesta solidariedade para com Israel diante da claque que quer excluir este país da Eurovisão. Não significa isto, bem entendido, que os países europeus se devam começar a dividir e a abandonar um certame musical que os aproxima. Se Israel caísse abaixo da Eurovisão, era o que mais faltava que o mesmo acontecesse também à Alemanha ou a a qualquer outro país europeu. União de Europeus acima de tudo, digo eu. Por outro lado, não altero o que já aqui disse: Israel não é e nunca foi Nação europeia, é um facto. Sucede entretanto que, se o Estado Judaico fosse posto fora da Eurovisão, seguramente que deveria ser nisso acompanhado pela Turquia, que também não é europeia, e que, já agora, tem massacrado curdos em larga escala ao longo das décadas, e abertamente exige que nunca a Nação Curda possa ter um Estado só seu, mas essa parte não parece interessar grande coisa aos fripalêstáine e quejanda súcia.
Israel não é pois um país europeu, pelo que a sua participação na Eurovisão pode passar a constituir uma espécie de participação honorária, vá, dado que, de um modo ou doutro, é um país ocidentalizado. Meter também o novo Estado da Palestina na Eurovisão, isso é que, a meu ver, já seria excessivo.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Caturo, uma pergunta um bocadinho, digamos, filosófica: se não estou em erro, declaras-te racialista mas também nacionalista português. Como sabes, o nacionalismo, em geral, é acusado de ser o causador de muitas guerras e massacres, e se calhar acusado com razão. Tu como nacionalista, como contrapões esta ideia de que o nacionalismo é mau? Obrigado

12 de outubro de 2025 às 13:05:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Não acho que o Nacionalismo seja causador de muitas guerras e massacres.
O patriotismo, sim, causa muitas vezes guerras quando é imperialista, e é-o frequentemente. O Nacionalismo, não. O Nacionalismo quer um Estado soberano para a sua própria Gente, considerando que nada vale mais do que a salvaguarda da sua própria Gente - só. Nada mais. O resto não é Nacionalismo, é outra coisa. O que causa a guerra é aquele que não respeita as fronteiras do vizinho.

Entretanto, os universalistas têm controlado as narrativas escritas na maior parte dos sítios do nosso mundo. Logo, contam a história à sua maneira. São os universalistas que acusam os Nacionalismos de causarem guerras - quando são os universalismos que na verdade as causam, nas suas muitas variantes. O imperialismo é, à sua maneira, uma variante do universalismo ou pelo menos um seu irmão. Nem o Imperialismo nem o Universalismo respeitam a sacralidade das fronteiras - o imperialista não respeita as fronteiras alheias, o universalista não respeita fronteira alguma, o que significa, de facto, que têm em comum o desrespeito pela sacralidade das fronteiras.
Os universalistas mais coerentes, logo, mais inimigos das Nações, são daqueles que, na actualidade, acham que apoiar a Ucrânia é «apoiar a guerra», porque acham que era melhor os Ucranianos ficarem quietinhos e deixarem-se invadir. São também os que acusam os «sionistas» de terem um Estado soberano na terra «dos muçulmanos» que só «pertence» aos muçulmanos porque estes a conquistaram pela força.

O Nacionalismo é simplesmente uma variante do Racialismo - é uma doutrina da Estirpe. Considera a Estirpe - a ligação de sangue - como a mais sagrada das realidades humanas.
A Estirpe tem vários graus ou níveis: do maior para o mais pequeno, é Raça, Etnia, Nação, Família. Ser nacionalista coerente implica por isso ser etnicista e racialista.

12 de outubro de 2025 às 17:07:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Hmm estou a ver. Agora que falaste nisso, por exemplo, o terceiro reich foi mais um imperialismo genocida que propriamente um nacionalismo, mas é ensinado nas escolas e na comunicação social como sendo nacionalismo. Se perguntares a qualquer pessoa, vão te dizer que o Hitler foi um líder nacionalista, mas na verdade era mais um imperialista genocida. Por outro lado, mesmo que exista um nacionalismo com boas intenções e boas fronteiras, não achas que também está um bocado na natureza humana a expansão? Daí que muitos nacionalismos se acabem por tornar imperialismos?

12 de outubro de 2025 às 22:55:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«o terceiro reich foi mais um imperialismo genocida que propriamente um nacionalismo, mas é ensinado nas escolas e na comunicação social como sendo nacionalismo»

É complicado, mas, de facto, esse nacionalismo tornou-se imperialista, era supremacista e imperial, logo a começar pela sua anexação da Áustria, depois da sua invasão da Checoslováquia e da Polónia.
Na natureza humana há expansão, sim - por isso mesmo é que existe o imperialismo e o universalismo... o Nacionalismo corresponde a uma outra vertente da natureza humana, e quanto mais dominante for, mais os Povos ficam no seu lugar.

Como bem escreveu J. Andrade Saraiva em 1932,
«Só reinará a paz universal quando o domicílio ou território de cada raça ou nação for considerado inviolável por todas as outras, como é ou deve ser o domicílio do cidadão; quando os povos se convencerem de que nada lucram em quererem dominar ou explorar os outros povos; quando se reconheça a cada nação e região o direito de dispor livremente dos seus destinos.
Pelo contrário, os unificadores da humanidade (cosmopolitas, imperialistas e centralistas) são os maiores inimigos da paz universal e tranquilidade das nações. Todos os grandes conquistadores e tiranos têm procedido em nome da "unificação dos povos". Alexandre, César, Mahomet, Gengis-Khan, Napoleão e outros guerreiros destruíram e oprimiram muitos povos a pretexto de os "unificar" e "pacificar".
E ainda recentemente o Kaiser desencadeou a grande guerra para "unificar" a Humanidade sob a égide do "povo eleito" da Germânia.
Todo o unificador é um imperialista, um opressor.
A concepção babélica da Humanidade, sem diferenciação de raças e de nações, é absurda e contra a natureza.»


13 de outubro de 2025 às 05:18:00 WEST  

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