quarta-feira, junho 18, 2014

FEDERAÇÃO TUGA DE FUTEBOL AINDA DEFENDE BRASUCA QUE MARROU EM ALEMÃO

Fonte: http://www.maisfutebol.iol.pt/mundial-2014-selecao-portugal-selecao-nacional-selecao-portugal-cr7-cristiano-ronaldo-ronaldo-pepe-campeonato-do-mundo-2014-calendario-mundial-2014/53a1b20d0cf292445485691d.html
A exposição que a Federação Portuguesa de Futebol fez chegar à FIFA defende que o gesto de Pepe não deve ser considerado uma agressão, apurou o Maisfutebol junto de fonte federativa. A argumentação sustenta que o incidente que levou à expulsão do central português começa numa simulação de Müller, e que Pepe procurou apenas confrontá-lo com esse comportamento anti-desportivo.  
O encostar de cabeças que leva à exibição do cartão vermelho é também atribuído em parte à atitude de Müller, que segundo os responsáveis federativos também levanta a cabeça ao mesmo tempo que o central português a baixa. Se tivesse havido agressão, argumentou a FPF, o alemão teria caído para trás, não se levantando de imediato. 
A Federação sustenta, assim, que Pepe incorreu em conduta anti-desportiva, mas não em agressão ou acto violento - o que faria o jogador incorrer na pena de suspensão por um jogo, de acordo com o artigo 18º do regulamento disciplinar. A defesa lembra, de resto, situações semelhantes à de Pepe ocorridas em outros jogos (como no Gana-EUA), em que os jogadores em causa foram apenas repreendidos pelo árbitro.
A FIFA vai agora analisar as imagens, olhar para o relatório do árbitro e para a exposição da Federação Portuguesa de Futebol e tomar uma decisão sobre o castigo a aplicar a Pepe. A decisão deve ser conhecida nas próximas horas.

Mais um caso em que tugas envergonham Portugal. Note-se que os argumentos acima aduzidos a favor do jogador brasuca não foram pronunciados por dois ou três caganifrates à mesa de um café mas sim pela maior autoridade do futebol cá do burgo. Se tal cambada tivesse vergonha na cara punha imediatamente o imigrante fora da selecção nacional. Um embate entre jogadores na disputa da bola é admissível, um toque mais violento é compreensível, ainda que sempre punível, mas voltar atrás depois de um episódio desses para marrar em gesto intimidatório não é coisa que se possa tolerar. Numa «peladinha» entre a ala c e a ala b de algum estabelecimento prisional pode ser que haja disso, mas num mundial tal conduta tem forçosamente de receber o castigo máximo. 

Não surpreende que se vejam jogadores da selecção tuga, que não portuguesa, a portarem-se deste modo. O soco que há uma série de anos foi disferido pelo jogador João Pinto na barriga de um árbitro argentino durante um jogo da selecção nacional já indica só por si a impunidade de que têm gozado os jogadores em Portugal. A expressão na cara do dito argentino foi sintomática, entre o escândalo e a incredulidade, como quem diz «Mas este gajo fez mesmo uma merda destas, agrediu-me, a mim, o árbitro?» O mesmo João Pinto agrediu um bombeiro durante um jogo em Portugal, e agrediu-o sem o conhecer de lado nenhum, simplesmente estava irritado, apanhou-o pela frente e vai disto. Mais tarde o bombeiro retirou a queixa, enquanto o jogador continuava a ser capitão de equipa do maior clube nacional. O clima reinante na futebolagem de cá é mesmo este, entre a latrina e a pildra. Claro que depois tem de haver consequências quando este agregado de saloiada e favelagem é confrontado com o futebol civilizado.