EM FRANÇA - PRIMEIRA VITÓRIA DA EXTREMA-DIREITA: IMIGRANTES NÃO EUROPEUS NÃO VÃO PODER VOTAR EM ELEIÇÕES LOCAIS

Agradecimentos ao camarada RC por me ter dado a conhecer esta bela notícia: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=741188&tm=7&layout=121&visual=49

O Governo francês deixou cair a alteração legislativa que tinha na calha, com vista a permitir aos imigrantes de fora da União Europeia votarem nas eleições autárquicas. O vice-presidente da Frente Nacional, Florian Philippot, congratulou-se com a desistência anunciada pelo ministro do Interior Bernard Cazeneuve.

A promessa de reconhecer o direito de voto aos imigrantes de fora da União Europeia foi feita por François Hollande há dois anos, durante a sua campanha eleitoral para a presidência. Ela iria beneficiar principalmente argelinos e marroquinos, que constituem as maiores comunidades imigradas em França.

O ministro e dirigente do PS francês Bernard Cazeneuve anunciou o cancelamento desse projecto por parte do Governo, explicando que os resultados eleitorais tinham mostrado um défice de condições políticas para a sua aprovação. Segundo o vice-presidente da Frente Nacional, Florian Philippot, este foi um belo efeito do êxito que o seu partido, de extrema-direita, obteve nas urnas, no domingo passado, ao alcançar 25 por cento dos votos expressos, contra 14 apenas do partido do Governo.

Hoje realizou-se em Paris uma manifestação com cerca de um milhar de pessoas contra a campanha racista levada a cabo pela Frente Nacional, que põe em causa, segundo os organizadores, a tolerância e as aspirações de justiça social que caracterizam a França.

Sic itur ad astra, caros leitores, repito este belo trecho:

os resultados eleitorais tinham mostrado um défice de condições políticas para a sua aprovação. Segundo o vice-presidente da Frente Nacional, Florian Philippot, este foi um belo efeito do êxito que o seu partido, de extrema-direita, obteve nas urnas, no domingo passado, ao alcançar 25 por cento dos votos expressos, contra 14 apenas do partido do Governo.

E é assim que a Democracia mais uma vez dá força ao Nacionalismo. Comprova-se, mais uma vez, e outra, e outra, e mais outra, e outra ainda, que quanto mais a Democracia se exerce mais o Nacionalismo tem influência, porque o Nacionalismo é, no essencial, nada mais que o instinto de defesa da estirpe sistematizado em versão política. 
Por isso é que a sensibilidade esquerdista e anti-racista leva a pensar que o Nacionalismo traz ao de cima «o que de pior a humanidade tem!!!», e o que é «o pior que a humanidade tem!!!»?, para a sensibilidade universalista e cosmopolita da elite o que de pior a humanidade tem é o sagrado egoísmo das raças, das nações, das tribos.