GUARDAS PRISIONAIS PROCESSADOS POR SAUDAÇÃO «NAZI»

Pelo menos seis guardas prisionais foram ouvidos pelos Serviços de Auditoria e Inspecção da Direcção-Geral dos Serviços Prisionais devido aos gestos e à saudação nazi feitos na manifestação das forças de segurança, realizada a 6 de Março, junto à Assembleia da República. Estes guardas prisionais são ainda suspeitos de serem os responsáveis pela tentativa de invasão da escadaria e de terem ligações com movimentos de extrema-direita. Ao que o CM apurou mais guardas prisionais estão a ser chamados.

Fonte: http://cmtv.sapo.pt/atualidade/detalhe/guardas-prisionais-processados-por-saudacao-nazi.html   (com vídeo incorporado, que contém mais informação) (texto originalmente redigido sob o novo aborto ortográfico mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa).

Comentário de um militante do PNR:
«Um dos 6 guardas é de origem judaica, gostaria de saber como vão descalçar a bota???
Durante o hino para além de observar que muitos estavam fazendo a saudação romana (NAZI para os hipócritas) também vi alguns com o punho fechado ou seja a fazer a saudação comunista, será que vão ser inquiridos por suspeita de ligações à extrema-esquerda???»

Entretanto, foi verdade que numa outra manifestação de forças de segurança explodiram uns quantos petardos. Petardos. Coisas que em explodindo são capazes de magoar um bocado, inclusivamente fazer esticar algum pernil. Mas aquilo que a «Justiça» do sistema considerou mais grave foi mesmo um gesto que é delito de opinião numa sociedade cuja constituição declara que não há delito de opinião mas que manda prender quem organizadamente promova uma opinião política proibida... Um gesto que está incluído no Index do Pensamento Proibido da Santa Inquisição Anti-Racista. 
Note-se entretanto que esta saudação romana é corriqueira e tradicionalmente feita pelos militares no juramento de bandeira, mas isso também deve ser um detalhezito sem importância para quem quer a todo o custo aproveitar a deixa para passar ao contra-ataque na relação laboral com as forças da autoridade e ao mesmo tempo lançar mais uma heróica farpa anti-fascista de longa data para fazer parecer que se está a defender algum tipo de legitimidade.