terça-feira, junho 19, 2012

EX-MINISTRO DAS FINANÇAS CRITICA SUPRESSÃO DE DIAS DE FOLGUEDO

Não sou daqueles que ouve atentamente todos os dias as palavras desta espécie de velho guru nacional, que dá voz inteligente, respeitável e credível ao velho vício tuga da auto-maledicência (não admira que o oiçam com tanto indisfarçável prazer...), mas estas palavras merecem ser ouvidas: http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/tirar-dias-de-ferias-ou-feriados_4058.html
O ex-ministro das Finanças, que falava num seminário organizado pela Comissão Eventual para Acompanhamento das Medidas do Programa de Assistência Financeira a Portugal sobre um ano de intervenção da 'troika' (Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu), disse que "tirar dias de férias ou feriados aos portugueses não passam de tretas".
Dirigindo-se aos deputados na sala do senado da Assembleia da República, Medina Carreira afirmou que não existe "nenhum deputado ou sábio político que consiga falar claro sobre políticas laborais" quando o mais fácil é olhar para os códigos laborais dos mais diretos competidores de Portugal e fazer melhor.
"Devemos comparar o código laboral de Portugal com a Hungria ou a República Checa e ver o que temos de fazer, é simples", frisou.
A questão laboral foi, aliás, considerada por Medina Carreira como imperiosa para se recriar o aparelho produtivo: "Se não recriarmos o aparelho produtivo não vamos sair da cepa torta. Tem de se reformar aspetos essenciais da nossa vida e o resto são histórias da carochinha".
O ex-ministro das Finanças disse também que a crise não está no euro, mas sim na desindustrialização do mundo ocidental em contraponto com os países emergentes e da Ásia.
"A crise do euro é uma consequência dessa desgraça e se continuarmos a ter trocas [comerciais] destas não há futuro para o euro", adiantou, acrescentando que a desindustrialização do Ocidente "é óbvia e o pleno emprego deu um pleno desemprego".
Medina Carreira disse que, perante este cenário, o sindicalismo não se soube transformar e tem como interlocutores "um patronato falido e um Estado falido".

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

acontece que a produtividade da asia do leste se mostrou mais vantajosa, alem do mais mesmo que a china sumisse do mapa e tudo retornasse ao oeste, os unicos beneficiados seriam o lixo alien que invadiriam em peso o ex-oeste terminando de matar ele de vez..antes amarelos puros empregados as nossas custas que sub-isso..é claro que o ideal é que tudo nosso fosse só nosso, mas com o marxismo cultural é claro que isso se torna cada vez mais irrealista..

19 de junho de 2012 às 17:11:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

de nada adianta trazer os empregos de volta pro oeste tirando da asia do leste pra incentivar a invasão alien sub-mongoloide e o desemprego nativo..

19 de junho de 2012 às 17:12:00 WEST  

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