quarta-feira, outubro 15, 2008

FRANCESES ESTÃO FARTOS DE VEREM O SEU HINO A SER VAIADO POR NORTE-AFRICANOS

Na sequência de mais uma ocasião em que o Hino Nacional de França foi vaiado no início de um jogo de futebol com a Tunísia, a ministra dos Desportos Roselyne Bachelot decretou que doravante o jogo será cancelado sempre que o Hino Nacional for vaiado pelo público.

Sim, vem de França um exemplo de firmeza, para variar.

Diz Bachelot que «os membros do governo abandonarão de imediato a arena onde quer que o nosso hino nacional tenha sido assobiado. Quando os assobios ao nosso hino nacional se verificarem, todos os jogos amigáveis com o a selecção nacional adversária serão suspensos por um período ainda por determinar.»

Ao que parece, Sarkozy e o seu executivo mostraram-se chocados e ofendidos com o assobio colectivo que ouviram no mais recente Tunísia-França; o presidente considerou «imbecis» os fãs que procedem de modo tão desrespeitoso.

Claro que o problema já vem de trás... Bernard Laporte, o secretário de Estado para o desporto, declarou à Rádio Monte Carlo que a França não deveria sequer voltar a jogar desafios amigáveis contra países norte-africanos, na sequência de ocorrências similares em anos recentes, nomeadamente nos casos da Argélia e de Marrocos, que, como a Tunísia, também foram colónias francesas: «vamos acabar com a hipocrisia - acabemos simplesmente com estes jogos. Não podemos tolerar que a nossa "Marselhesa" seja vexada.»

Le Pen, líder da Frente Nacional, comentou por seu turno que este tipo de situações é a prova do falhanço do multiculturalismo, pois que «a integração de massas alienígenas na nossa cultura é um fiasco e uma utopia.»
Esta deve ser a primeira vez que o regime faz nos estádios algo em prol do orgulho francês, pois que até agora Le Pen tem denunciado a parcialidade com que no desporto se ataca o «racismo» contra os não brancos mas não o racismo contra os Franceses.

23 Comments:

Anonymous Anónimo said...

video da assobiadela ao hino
http://www.youtube.com/watch?v=xcW0A3vrpsI&eurl=

15 de outubro de 2008 às 23:53:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Só é pena que em braga nao tenham feito o mesmo ao hino portugues

16 de outubro de 2008 às 04:21:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Só é pena que em braga nao tenham feito o mesmo ao hino portugues"

em Braga so se fossem os nacionalistas Galaicos :)

ainda nao temos esses problemas e ca os negros adoram a selecçao nacional.

16 de outubro de 2008 às 09:16:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

MAs os pretos não são como os árabes...os árabes gostam mais de levantar cabelo

16 de outubro de 2008 às 09:55:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Mas que raio é que os franceses estavam à espera?
Será aquela equipa Francesa?
Mais parece uma selecção africana que outra coisa.
Os Franceses submeteram-se de tal maneira, dando tanta liberdade ao magrebinos que eles agora já se julgam donos daquilo.
A França cada vez mais se parece com um pais africano, nomeadamente no desporto.
Por andar da carroagem pouco faltara para que a França se transforme num franquistão.
Quem muito se abaixa...

16 de outubro de 2008 às 09:56:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Giro foi quando a pseudo-selecção Francesa foi jogarà Lituânia, estes exibiram o seguinte cartaz: BEM-VINDOS À EUROPA.

16 de outubro de 2008 às 10:01:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Só é pena que em braga nao tenham feito o mesmo ao hino portugues"

Só se fosse um Portugal - Cabo Verde jogado na Amadora.

16 de outubro de 2008 às 10:04:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

A Europa está cheia de falsos nacionais, que a esquerda dominante naturalizou à presa, e que odeia os paises de acolhimento.
Verdadeiros mercenários.

16 de outubro de 2008 às 10:06:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Giro foi quando a pseudo-selecção Francesa foi jogarà Lituânia, estes exibiram o seguinte cartaz: BEM-VINDOS À EUROPA.

Memorável, de facto.

E aí, na Lituânia, não brincariam os «jovens» com o Hino Nacional...

16 de outubro de 2008 às 10:34:00 WEST  
Blogger Caturo said...

ainda nao temos esses problemas e ca os negros adoram a selecçao nacional.

Adoram, adoram, ele viu-se num certo jogo Portugal-Angola, em Alvalade... foi violência a rodos, fora e até dentro do relvado. O rancor contra Portugal ficou ali bem patente.

16 de outubro de 2008 às 10:37:00 WEST  
Blogger Caturo said...

De resto, dá-me ideia que, de um modo geral, gostam tanto da selecção nacional como de qualquer grande equipa: o giro para muitos é poder «torcer» por um colectivo que joga bem.

16 de outubro de 2008 às 11:01:00 WEST  
Blogger Caturo said...

MAs os pretos não são como os árabes...os árabes gostam mais de levantar cabelo

E têm um critério direccionador de rebelião. Uma causa positiva, isto é, um ideal de afirmação, não de simples raiva e ressentimento, como muitos negros.

16 de outubro de 2008 às 11:02:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

A nossa seleção não devia jogar em Braga, Guimaraes ou no Porto, aí são pouco patriotas e acontecem assobios como aconteceram neste jogo.

A seleção deveria jogar sempre em Lisboa ou pelo menos do Porto para baixo, o Scolari nisso era esperto e evitou ao maximo jogos no Porto e em Braga.

Foram uma vergonha para todos os patriotas os assobios que se ouviram em Braga.
Braga nunca mais.

16 de outubro de 2008 às 20:29:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Aos 10 minutos de jogo os parolos já estavam a assobiar Portugal.

Jogos de Portugal no norte só se for à porta fechada.

16 de outubro de 2008 às 20:34:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

E esses galaicos mesmo que os pretos jogassem por uma seleçao galaica assobiavam-nos na mesma.

16 de outubro de 2008 às 21:08:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

A nossa seleção não devia jogar em Braga, Guimaraes ou no Porto, aí são pouco patriotas e acontecem assobios como aconteceram neste jogo.

Pelo contrário: aí são muito patriotas, tão patriotas que não hesitam em fazer barulho quando os que representam o seu país estão a proceder mal. My country, right or wrong, is like my mother, drunk or sober: exige-se qualidade, não basta que a selecção seja portuguesa para ter apoio.

16 de outubro de 2008 às 21:43:00 WEST  
Blogger Oestreminis said...

A nossa seleção não devia jogar em Braga, Guimaraes ou no Porto, aí são pouco patriotas e acontecem assobios como aconteceram neste jogo.

Embora compreenda quem segue a selecção - e é inevitável ter sempre algum interesse - devo dizer que esse "nossa" não é bem assim. Pessoalmente já me estou completamente nas tintas pela selecção "deles".

Quanto a braga, Guimarês ou Porto sempre lá houve jogos e o apoio foi bom, só os resultados é que ás vezes não. Agora é preciso ver que este jogo em braga sucedeu-se a várias exibições patéticas da selecção da FPF pelo que é natural que mesmo os mais ferrenhos apoiantes se fartem.

Foram uma vergonha para todos os patriotas os assobios que se ouviram em Braga.
Braga nunca mais.


Repito que já vi jogos em Braga e é pura e simplesmente falso que apoiem de forma diferente a selecção. Quanto a patriotísmo, pessoalmente só aguardo que seja eliminados, sempre me poupam a certa vergonha de ver a "selecção portuguesa" na África do Sul a ser vista em todo o mundo.
E esses galaicos mesmo que os pretos jogassem por uma seleçao galaica assobiavam-nos na mesma.

Nota-se, é que o Braga nem sequer tem pretos nem nada...

Tradicionalmente a zona mais "racista" que sempre encontrei ao longo das minhas viagens foi Lisboa, e não por qualquer razão que não a absolutamente óbvia: quando ia a Braga, Porto ou Guimarães há 15 anos atrás praticamente não havia pretos. Como é sabido não há medida mais anti-racista que a ausência de outras raças, pelo que lembro-me perfeitamente quem era de Lisboa - e na altura levava com os bairros de "jovens" com toda a força - ser olhado de forma estranha pelo seu racismo incompreensível.

Tendo voltado a Braga há 3 meses sei que agora já percebem - e tenho pena, preferia mesmo que continuassem sem razões para perceber.

17 de outubro de 2008 às 00:26:00 WEST  
Blogger Caturo said...

My country, right or wrong, is like my mother, drunk or sober

Já vi essa frase de certo conservador bife a ser usada por um beato marreco e parece-me tão falhada agora como da primeira vez que a li - porque, ao contrário do que o seu autor quer transmitir, creio que um indivíduo normal dá sempre preferência à sua própria mãe, quer ela seja alcoólica ou outra coisa pior. Do mesmo modo que, em princípio, deve sempre lutar pelo seu País, ou pelo menos nunca contra ele.

17 de outubro de 2008 às 02:41:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

E a forma patética como a notícia foi dada no telejornal? "Adeptos" que vaiaram o hino francês. Dava ideia que tinham sido os próprios franceses e não os tunisinos a vaiá-lo e, como tal, não se percebia nada do porquê de aquilo ter acontecido.

17 de outubro de 2008 às 13:49:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Eu até apostaria em como a notícia seria dada assim, é que estava-se mesmo a ver. Como a imprensa tuga meteu nos cornos que «é racismo» identificar a raça dos autores seja do que for, era óbvio que desta vez também não ia dar a notícia completa, porque «a raça não interessa, eles são todos igualmente franceses!». Resultado: o telespectador incauto fica a pensar que se calhar aquilo é sinal de que o Povo francês está descontente com a selecção, ou com o País, ou com o Sarkozy, ou que há uma «crise de valores» ou quejando lugar-comum imbecilizante e pronto, acaba por não perceber a real ponta de um corno do verdadeiro significado do caso.

17 de outubro de 2008 às 14:06:00 WEST  
Anonymous Ademar César Faria said...

Drunk quer dizer bêbado, não quer dizer alcoólico. E é lógico que uma pessoa normal não dá o mesmo crédito à mãe se ela disser uma coisa estando bêbada, que lhe daria se estivesse em perfeita consciência. Se a tua mãe tentar agredir uma pessoa estando sob efeito de álcool, não creio que não a tentasses dissuadir, e que acompanhasses só porque é a tua mãe. De igual modo, se o Governo do teu país declarasse guerra a um potentado estrangeiro sem qualquer motivo para isso, decerto te oporias ao conflito. A frase de Chesterton vai nesse sentido: a lealdade à família e à nação vale muito, mas há circunstâncias em que manda o bom senso e a justiça que nos oponhamos ao governo da Nação ou a um membro da família.

16 de agosto de 2010 às 16:14:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Opormo-nos internamente, é uma coisa - marcharmos contra, é outra. Se a tua mãe estiver alcoolizada, não terás de concordar com tudo o que ela diz, mas sim de a defender de quem a ataque e nunca estar contra ela e ao lado de estranhos.

16 de agosto de 2010 às 23:13:00 WEST  
Anonymous Ademar César Faria said...

Devo dizer desde já que não conheço a obra de Chesterton nem o contexto desta frase. Mas tal como me soa, não parece ser uma defesa de que se "marche contra" a própria família ou o próprio país. O que nela é dito é que não se dá razão à própria mãe sempre, esteja ela sóbria ou ébria, nem se está ao lado do país a que se pertence, no sentido de que não se lhe reconhece acerto, dê por onde der, a despeito de este estar a agir com justiça ou sem ela. Sintetizando, o que eu leio na frase é que temos critérios de certo e errado que se antepõem aos vínculos familiar ou nacional. E essa ideia, parece-me, vinga. Agora, evidentemente, jamais agrediria um familiar ébrio, nem tomaria parte de um exército que combatesse o de Portugal, mesmo que fosse o de um país injustamente invadido por nós. Reitero: não conheço a obra de Chesterton, e não sei se é essa a sua posição em última análise. Mas quanto a mim não se tira, desta frase em específico, essa conclusão.

18 de agosto de 2010 às 15:54:00 WEST  

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