sexta-feira, dezembro 09, 2005

BASCOS MUÇULMANOS?...

Segundo um deputado do PP espanhol, já há entre duzentos e cinquenta e quatrocentos militantes independentistas bascos convertidos ao Islão.
No artigo em que diz isto, compara-se as pretensões do Islão sobre a Andaluzia com as pretensões dos Bascos sobre o seu próprio país.


Ou seja, a Direita franquista, patriota e anti-nacionalista, ajuda a empurrar os nacionalistas para dentro do mesmo saco que os muçulmanos.

É por estas e por outras que há uns quantos pretensos nacionalistas europeus que sentem simpatia pelo Islão - por falta de formação ideológica e por contraste com o patrioteirismo tacanho que não distingue os oponentes nem se dispõe a ver as diferenças entre reivindicações justas e intuitos imperialistas arrogantes.

Os Bascos são uma Nação e têm direito à sua terra, onde já viviam antes dos primeiros Indo-Europeus chegarem à Ibéria - os muçulmanos, por seu turno, vieram conquistar a terra aos Gótico-Hispano-Romanos, que, posteriormente, a reconquistaram.
Não entender a clara diferença entre direitos nacionais e pretensões imperialistas, é um erro crasso, grosseiro, que só contribui para que adicionar às fileiras inimigas mais uns quantos jovens ignaros e desorientados, que podiam e deviam estar nas fileiras nacionalistas, se tivessem recebido a devida formação, não dando assim azo a que tanto a Esquerda como o Islão os virassem contra a sua própria Estirpe - e a Esquerda, como se sabe, pactua com as hordas de Mafoma, não só por achar que estes combatem o mesmo inimigo capitalista (imbecilidade pura, já que os muçulmanos são a favor do capitalismo), mas também por ódio ressabiado à América e, sobretudo, devido à bem esquerdista simpatia pelo «outro» (relativamente à Europa, o Islão é o «outro» por excelência, tanto histórica como doutrinalmente) e pelo universalismo radical, comum às tropas esquerdalhas e mafométicas.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Isso em Portugal já está dar resultado com comunas disfarçados de nacionalistas.
Que tentam crear nacionalismos, que não existem.
Como o caso do jampg.
Este sim um traidor que nos tenta dividir.
Com merdas de por os Portugueses do norte contra os do sul.
Nacionalistas, não nos deixe-mos enganar por este falso profeta da desgraça(comuna disfarçado)
PORTUGAL UNO
UMA NAÇÃO
UM POVO

Coyote 88

9 de dezembro de 2005 às 12:22:00 WET  
Blogger Suevo said...

Sabes o que é um comunista? Para variar não deves saber, nada que me surpreenda!

Eu não tento dividir ninguem, porque não pertenço à mesma ideologia que tu, fica descansado, sou muito mais racialista que nacionalista portugues, como já disse variadas vezes prefiro uma europa unida e caucasiana à situação actual.

Em relação a esquerdas nacionalistas, por acaso eu e o Caturo conhecemos nacionalistas nessas circunstancias, e por acaso eles para além de simpatizarem com o comunismo simpatizam também com o islão. Eu, para infelicidade tua não simpatizo nem com comunistas nem com islamicos.

Em relação a ser traidor desta republica multietnica e multirracial em que se transformou Portugal não tenho nenhum problema em se-lo, tal como não tenho em boicotar o estado, nisto também não sou o unico, se puder evitar dar dinheiro a um país que depois vai da-lo a ciganos e a pretos então evito.

Eu defendo a identidade etno-cultural do meu povo, não defendo o estado portugues, estado esse que até considero actualmente inimigo dessa identidade etno-cultural.



A ti nem vale a pena dizer-te mais nada.

9 de dezembro de 2005 às 14:01:00 WET  
Blogger Suevo said...

Caro Caturo, já agora pergunto-te qual é a tua opinião sobre os nacionalistas bascos, achas que eles defendem a identidade etnica do povo basco ou limitam-se a defender a suposta identidade cultural separada da raça bem ao estilo do teu amigo Corcunda?

Se seguissem a linha do Sabino Arana... esse era mais racista que o Zagas :)

9 de dezembro de 2005 às 14:41:00 WET  
Blogger Caturo said...

Parece haver mais de um tipo de nacionalistas bascos. Talvez os corcundas e, sobretudo, os esquerdalhos nacionalisteiros sejam maioria, mas há ali potencial para um nacionalismo a sério, com uma consciência rácica. Para já, estão demasiadamente envolvidos no confronto com os Castelhanos, que também são brancos europeus, motivo pelo qual a questão racial não os preocupa.

Entretanto, é intrigante que não haja etarras em França, uma vez que parte de Euskadi faz parte desse país. Há quem diga que isso é um indício de que a ETA é uma organização terrorista de esquerda mais ou menos apoiada pela esquerdalha francesa e pela Maçonaria, estando por isso mais interessados em deitar abaixo um Estado monárquico de Direita como o espanhol do que um Estado republicano maçónico como o francês.

9 de dezembro de 2005 às 14:56:00 WET  

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