sexta-feira, setembro 05, 2025

QUEM FINANCIA A FLOTILHA QUE VAI PARA GAZA?

E afinal quem é que organiza e paga a flotilha para Gaza? Um operacional terrorista – Zaher Birawi.
Nascido em 1961 na Cisjordânia, é um 'activista' e 'jornalista' palestiniano radicado na Inglaterra na década de 1990, para onde se mudou inicialmente para estudar. Trabalhou brevemente em 1996 na Universidade Islâmica da Cidade de Gaza, uma instituição controlada pelo Hamas. Está identificado como agente do Hamas na Europa desde pelo menos 2013 e tem enfrentado repetidas acusações de ligações a grupos terroristas.
Birawi é o presidente do International Committee for Breaking the Siege of Gaza que organiza e paga comboios e flotilhas de ajuda humanitária. Organizou a flotilha Mavi Marmara em 2010, os comboios "Lifeline" do Viva Palestina (incluindo um em 2010 que entrou em Gaza e foi recebido por líderes do Hamas) e a "Marcha Global para Jerusalém" de 2012. Também apresentou programas na Al-Hiwar TV, um canal de língua árabe em Londres afiliado à Irmandade Muçulmana que promove narrativas do Hamas e colabora com a Al-Aqsa TV, também da organização terrorista.
Nos últimos anos, Birawi foi membro fundador e coordenador da Freedom Flotilla Coalition, organizando várias tentativas para alcançar Gaza incluindo este ano a flotilha intercetada pelas forças israelitas que incluía activistas como Greta Thunberg.
Birawi ocupou cargos de liderança em diversas organizações sediadas no Reino Unido, como dirigente sénior na Muslim Association of Britain (MAB), administrador da Educational Aid for Palestine (EAP) e director do Palestinian Return Center (PRC).
As afiliações de Birawi com o Hamas e a Irmandade Muçulmana estão bem documentadas por fontes israelitas, britânicas e internacionais, embora mantenha uma negação plausível para evitar repercussões legais na Grã-Bretanha. O EAP está ligado à Union of Good, uma organização guarda-chuva acusada de canalizar fundos para o Hamas. O MAB, que Birawi ajuda a liderar, é presidido por Muhammad Sawalha, antigo comandante militar do Hamas.
Em 2023, no parlamento do Reino Unido rotularam-no como "agente sénior do Hamas" e "risco para a segurança nacional", citando as suas funções em organizações de protesto e instituições de caridade. Reportagens dos meios de comunicação social, incluindo o The Telegraph e o The Jerusalem Post, mencionam as suas fotos com o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, o apoio anterior a atentados suicidas e o envolvimento em redes de apoio ao Hamas. Foi acusado de se coordenar com Majed Al-Zeer, um terrorista global designado pelos EUA ligado à RPC. O financiamento das suas atividades, incluindo as flotilhas, tem sido ligado ao Qatar, um conhecido apoiante da Irmandade Muçulmana e do Hamas.
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Artigo de Sofia Afonso Ferreira