SOBRE OS ATAQUES ISRAELITAS AO IRÃO
Israel está novamente legitimado pela mais elementar ética na sua actuação militar. Era o que mais faltava permitir que um Estado terrorista como o dos aiatolas, que sem pudor apoia abertamente organizações terroristas como o Hezbollah e, também, embora menos, o Hamas, um Estado que desde há décadas tem líderes a dizer que o Estado sionista terá de desaparecer, era o que mais faltava que uma coisa destas pudesse ter armas nucleares.
Já bem basta o que basta, já bem basta a Rússia, com as suas constantes ameaças nucleares por não a deixarem esmagar impunemente um país soberano...
Portugueses e demais ibéricos têm, acrescento, obrigação ética e histórica de apoiar a posição israelita - tanto as Nações ibéricas como o Estado Judaico se fizeram através de uma reconquista territorial contra o Islão. Se, entretanto, Marrocos, ou a Argélia, fossem dirigidos por Estados teocráticos a declarar que Portugal e Espanha não tinham direito de existir, eu de certeza que não ia querer que tal ou tais países norte-africanos obtivessem armas nucleares...
A comparação que alguns fazem entre Israel e a Rússia está entre o ridículo e o desonesto. A Ucrânia nunca ameaçou a Rússia nem apoiou abertamente qualquer grupo terrorista em solo russo, e nunca disse que a Rússia tinha de desaparecer. E que dissesse, actualmente já se entendia perfeitamente - eu se fosse ucraniano di-lo-ia abertamente, sem margem para dúvidas, depois da invasão de Fevereiro de 2022, eu não teria dúvida de que o império russo teria de acabar e a Rússia deveria ficar-se pelo território autenticamente russo, ou seja, o espaço entre a Bielorrússia e os Urais...
O melhor que poderia acontecer agora seria o fim do totalitarismo dos aiatolas e sua substituição por um regime democrático e autenticamente iraniano no antigo espírito de tolerância pré-islâmico, mas não imperialista, evidentemente, ou seja, uma versão muito melhorada do regime do Xá Reza Pahlevi, por exemplo.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home