sexta-feira, janeiro 10, 2014

PNR DENUNCIA SISTEMA DOS AGIOTAS E PROPÕE ALTERNATIVA NACIONALISTA

Segundo o Jornal de Negócios, a emissão de dívida pública portuguesa já conta com uma procura de cerca de nove mil milhões de euros e atraiu o interesse de aproximadamente 250 investidores, alguns deles novos. A taxa de juro implícita da operação deverá situar-se num intervalo entre 4,5% e 4,7%.
Segundo a Bloomberg, a Caixa BI, o Barclays, a Goldman Sachs, o HSBC, a Morgan Stanley e a Société Generale serão as instituições que irão colocar a dívida pública a cinco anos.
Mas, o que o Governo nos anuncia como uma vitória, deve ser visto como a mais completa derrota: voltar aos “mercados” é voltar à agiotagem dos bancos e é voltar a insistir na fórmula que nos levou à crise, tanto mais que no leque dos “mecenas” se encontra a Goldman Sachs, apontada como o principal responsável pela crise artificial, criada pelo grande capital financeiro.
É uma autêntica bola de neve: os países, em vez de criarem riqueza, endividam-se, os juros são empolados pelas agências de raiting e pelas crises criadas artificialmente, a Tróica entra em acção, são pedidos sacrifícios para pagar a dívida e, ao mínimo sinal de retoma, volta-se ao mercados e ao aumento do endividamento.
Temos de dizer basta, temos de acabar com este paradigma que só beneficia o capital financeiro agiota, capital não produtivo que qual vampiro nos suga o sangue para depois entregar a carniça aos necrófagos das Tróicas.
É urgente implementar uma politica baseada na produção nacional, na exploração de sectores onde somos auto-suficientes, na criação de outros que diminuam a nossa dependência, no aproveitamento de muita investigação que sai das nossas universidades, numa politica de trocas entre países que reflicta o verdadeiro sentido de cooperação.
Só os Nacionalistas e o PNR estão em posição de implementar tais políticas: para os partidos do sistema e para os marxistas, Portugal pode muito bem ou ser uma dependência de Bruxelas, ou ser uma simples peça numa engrenagem mundializada. Como tal, o ressurgimento e a produção nacional jamais serão prioridades fundamentais para eles. Para os Nacionalistas, pelo contrário, é aí que reside a chave da nossa salvação. Porque ainda é possível, porque ainda temos o mar com uma Zona Económica Exclusiva enorme e mal explorada, porque ainda temos um solo capaz de produzir maravilhas, porque ainda temos um país e um clima excepcionais para o turismo, porque temos um povo que sabe unir-se e ser solidário nos momentos difíceis e, acima de tudo, porque temos espírito de missão e uma vontade inabalável para transformar Portugal e libertá-lo desta classe de traidores e incapazes. Como já temos dito, colocar a Nação como prioridade em toda a acção política permitir-nos-á ter um Portugal aberto ao mundo, mas livre e soberano.
É preciso escolher entre o projecto mundialista (e os blocos que o apoiam) e um projecto baseado na defesa da produção nacional, na cooperação entre os povos, na luta contra um globalização mundialista galopante e descontrolada, e colocar no lixo da história (onde já está a experiência falhada do Marxismo) o projecto baseado no capital financeiro, o qual é responsável pelas crises nos países mais desenvolvidos e pelas guerras e morte nos países menos desenvolvidos.
O PNR afirma bem alto que é tempo de afastar os vampiros e retomar o projecto civilizacional interrompido por estas bestas predadoras.