MANIFESTAÇÕES NACIONALISTAS CONTRA A IMIGRAÇÃO NA BULGÁRIA JUNTAM MILHARES DE PESSOAS

 

Na Bulgária, milhares de populares, incluindo militantes de dois partidos nacionalistas, a VMRO (em Português, Organização Revolucionária Interna Macedónica) e o Ataka, realizaram marchas no passado fim de semana para exigir a expulsão de imigrantes ilegais e o encerramento das fronteiras aos refugiados.

O mega-protesto dá-se na sequência do assassínio de um empregado de loja na capital búlgara, Sófia, por parte de um não europeu, identificado localmente como argelino ou de qualquer outra origem árabe, que pelo que consta entrou ilegalmente no país através da fronteira com a Turquia.

As marchas tiveram lugar em Elhovo, a 2 de Novembro, e em Sófia, a 3 de Novembro. A manifestação do dia dois contou com a presença de deputados e líderes locais do Ataka e teve como lema «Diga não à onda de refugiados muçulmanos». A do dia três incluiu a presença do Ataka no exterior do Ministério do Interior e nos seus cartazes lia-se «Vocês alimentam-los e eles esfaqueiam-nos».

O líder do Ataka, Volen Siderov, declarou que os imigrantes ilegais deveriam ser expulsos, de modo algum instalados. Criticou além disso o presidente Rossen Plevneliev por não reunir o Conselho Consultivo da Segurança Nacional para discutir a situação dos refugiados. De acordo com Siderov, Plevneliev violou a lei ao não reunir o conselho, corpo estatutário dirigido pelo chefe de Estado e que inclui os líderes de todos os partidos representados no parlamento juntamente com chefes de dpartamento e de segurança e inteligência ministerial.

Na manifestação de dia 3, da VMRO, em Sófia, estiveram presentes milhares de pessoas a entoar lemas como «Bulgária pra os Búlgaros - refugiados, vão-se embora».

Em reacção aos protestos, as autoridades búlgaras deram início a um procedimento jurídico contra Angel Dzhambaki, secretário-geral do VMRO, na sequência das declarações do líder nacionalista que alegadamente incitariam à discriminação e à violência. Este procedimento é resposta a uma queixa apresentada pelo Comité Búlgaro de Helsínquia sobre crimes cometidos durante a marcha pelo VMRO em Sófia a 3 de Novembro. A investigação relaciona-se com palavras de ordem proferidas durante a marcha afirmando que a cidade deveria «ser limpa» e que «é preciso tomar medidas de auto-defesa» e o «estabelecimento de patrulhas e unidades de voluntários» para «impor a ordem».

Fonte: http://newobserveronline.com/bulgarian-nationalists-march-to-demand-expulsion-of-illegal-invaders/

Chegou-se a um tal ponto de totalitarismo que agora até o mais simples desabafo popular num momento de revolta serve para usar a lei contra quem afronta os dogmas instituídos pela Santa Madre Igreja do Anti-Racismo e do Multiculturalismo dos Últimos Dias do Ocidente...