segunda-feira, outubro 20, 2008

COMUNISMO CHINÊS TENTA TRAVAR O ISLÃO DENTRO DAS SUAS FRONTEIRAS

O governo chinês legisla de maneira a refrear e cercear tanto quanto possível as movimentações e exibições públicas da comunidade muçulmana estacionada no país.

Tratar-se-á de uma simples faceta do totalitarismo maoísta militantemente ateu e ferozmente anti-religioso?
Ou haverá aqui uma percepção, da parte das autoridades chinesas, que ou travam agora a peste verde ou então acabarão por perder o controlo da região de maioria muçulmana, no noroeste do país?

A primeira hipótese tem o seu peso natural, mas a segunda parece mais provável, visto que as leis que limitam duramente as actividades muçulmanas foram recentemente reforçadas.

A ver vamos como evolui a situação no Estado mais populoso do planeta... os dados estão lançados: de um lado, um regime repressor, rigorosamente ateu e altamente disciplinado, assente numa massa de mais de mil milhões de disciplinados, inteligentes e agressivos obreiros; do outro, a religião mais militante do planeta, a que mais rapidamente cresce em todo o mundo, que prega um modelo completo de vida que rege todos os aspectos da existência humana e exige ao homem submissão absoluta, muito ao gosto oriental. Façam as vossas apostas e aguardem...

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Os asiáticos em geral e os chineses em particular hão-de governar o mundo. Vais ver...

20 de outubro de 2008 às 16:23:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Já faltou mais...

20 de outubro de 2008 às 16:25:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Pode ser que a guerra venha a ser entre eles e o Islão...

20 de outubro de 2008 às 16:25:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Pode ser que a guerra venha a ser entre eles e o Islão..."

Era bom, era. Os chineses não são parvos nem complexados. No dia em que os muçulmanos esticarem a corda cai-lhes é nuclear e tiro na nuca para cima deles. Quantos aos brancos, coitadinhos, nem estrabucham. Comem e calam.

20 de outubro de 2008 às 16:30:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Se a guerra acontecesse neste momento, as coisas passar-se-iam provavelmente como dizes, que os Chineses não foram envenenados por doutrinas malsãs que mandam dar a outra face ao agressor.
Mas convém não esquecer que esta guerra se processa de maneira diferente. O vírus islâmico está assente em território chinês, e cresce, e os Chineses dificilmente recorrerão a um massacre da minoria muçulmana.

20 de outubro de 2008 às 16:35:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Aqui está a China Comunista no seu melhor. Secularissima.

20 de outubro de 2008 às 17:10:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O "comunismo ateu" da China é ateu no sentido em que é agnostico em termos de religião oficial (hoje em dia, pois durante a Revolução Cultural foi um limpar de templos valente). De resto é muito semelhante às leis existentes na Antiga Roma:as religiões são toleradas desde que não interfiram com o Estado.

Pode-se ser contra ou a favor do Estado Chinês, e isso é outra conversa, mas o Budismo, Taoísmo e Confucionismo são práticos por milhões de chineses... quando a coisa começa a enveredar por mecanismo de intromissão nos poderes do Estado e com a percepção de lealdade ao mesmo é que os tipo são bastante radicais. O que torna esta questão do Islão muito interessante de seguir: não estou a ver os Chineses (cujo PC actual é uma espécie de continuação da dinastia Ming noutras roupagens) a enconlher os ombros, até porque os tipo vêm muito ao longe...

21 de outubro de 2008 às 02:06:00 WEST  

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