A preocupação entre os Espanhóis sobre a imigração aumentou no ano passado, com 57% dos cidadãos a acreditar que agora há "muitos" imigrantes no país, segundo uma nova pesquisa.
Uma pesquisa recente do Instituto 40dB para El País e Cadena SER revelou que 75 por cento dos Espanhóis associam agora a imigração a conceitos negativos como insegurança, crime e serviços públicos sobrecarregados. O aumento da preocupação — um aumento de 16 pontos no último ano e meio — reflecte uma mudança considerável num momento em que a crise migratória, particularmente no arquipélago das Ilhas Canárias, está na vanguarda do debate público.
Um total de 41% dos entrevistados descreveu a imigração como uma preocupação significativa, com um mal-estar crescente particularmente prevalente entre os homens da Geração Z, que concordam amplamente com a descrição do líder do Vox, Santiago Abascal, que descreveu a actual crise migratória como uma "invasão", e do líder da oposição de Centro-Direita Alberto Núñez Feijóo, que relacionou a imigração com o crime e pediu "deportações em massa".
A pesquisa revela diferenças significativas em opiniões com base na filiação política. Entre os apoiantes do SALF de Extrema-Direita, 93,4% acreditam que há muitos imigrantes, com os apoiantes do Vox logo atrás, com 86,1%. No entanto, 4 em cada 10 eleitores de Esquerda do PSOE (41%) também partilham a crença de que há muitos imigrantes, enquanto 27,7% dos eleitores do Sumar e 24,2% dos eleitores do Podemos expressam opiniões semelhantes.
A maioria dos entrevistados (74,8%) vincula a imigração a vários resultados negativos, como aumento da insegurança (29,5%), pressão sobre os serviços públicos (27,2%), divisões sociais (21,2%) e crime (19,2%). Uma parcela significativa também associa a imigração ao desemprego (16,7%) e a uma “perda de identidade cultural” (7,6%).
Apesar dessas preocupações, ainda há apoio para políticas de imigração humanitária. A maioria (64,3%) concorda que a Espanha deve acolher pessoas fugindo de guerra ou perseguição política, embora mais da metade (52,8%) acredite que isso deve vir com limitações.
Uma conclusão importante da pesquisa é que 1 em cada 4 espanhóis interromperia a imigração da região do Magrebe, no Norte de África, enquanto 1 em cada 6 restringiria a entrada de imigrantes vindos da África Subsaariana.
Os entrevistados também viram uma diferença na origem da imigração quando perguntados se ficariam felizes com um membro da família casando-se com um estrangeiro. Enquanto quase metade (49%) aprovaria um filho ou filha entrando em relacionamento com alguém do norte, centro ou sul da Europa, apenas 22,8% ficariam felizes se o parceiro de uma criança fosse originário do norte de África.
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O Povo do país irmão está vivo e saudável...
ve como ha menos medo de ser racista contra marrons mas no bostil juram que hispanos tem maior consciencia do problema sub marrom kk
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