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terça-feira, outubro 29, 2024

ALEMANHA - MAIORIA DOS JORNALISTAS ESTÁ ENTRE A ESQUERDA E A EXTREMA-ESQUERDA, NEM UM APOIA O NACIONALISMO POLÍTICO

Um novo estudo da Universidade Técnica de Dortmund descobriu que quase dois terços dos jornalistas alemães mostram preferências políticas voltadas para partidos verdes de Esquerda, confirmando o que os críticos alegam sobre um viés ideológico na grande média. O estudo, realizado com 525 jornalistas entre Março e Junho de 2024, revela que 63% dos entrevistados apoia os Verdes, os Sociais-Democratas (SPD) ou o Partido de Esquerda.
Daqueles com inclinação política, 41% apoiam apenas os Verdes — um número quase quatro vezes maior do que o apoio geral ao partido entre a população alemã. Ao isolar apenas jornalistas que expressaram uma preferência partidária (77% dos entrevistados), o alinhamento com partidos de Esquerda-Verde subiu para 82%, destacando uma distorção esmagadora em favor de partidos liberais.
Notavelmente ausente do apoio dos jornalistas está o partido de direita Alternativa para a Alemanha (AfD), que nem sequer foi listado como opção, apesar de o partido anti-imigração manter entre 15 e 20 por cento de apoio entre o público em geral.
No total, os Verdes obtiveram 41% de apoio, seguidos pelo SPD (16%), CDU (8%), Esquerda (6%), FDP (3%) e BSW (1%).
Cerca de 2% dos entrevistados optaram por “outros partidos”, enquanto 23% disseram não ter preferência partidária.
O estudo, relatado pelo meio de comunicação Nius, também pesquisou as percepções dos jornalistas sobre o alinhamento político dentro da sua profissão, com 30 por cento identificando os Verdes como o partido mais forte entre os seus colegas. Embora os jornalistas parecessem conscientes do viés esquerdista na indústria, eles consistentemente subestimaram a sua extensão.
Apesar da prevalência de preferências de Esquerda-Verde, a maioria dos jornalistas acredita que as suas afiliações políticas têm pouco impacto nas reportagens. De acordo com o estudo, 37% dos jornalistas acham que as suas inclinações políticas não influenciam a sua cobertura, enquanto 27% admitiram que as suas preferências podem afectar a ênfase de suas reportagens.
Os entrevistados compreendiam 40 por cento de jornalistas a trabalhar para emissoras públicas e 60 por cento empregados por média privados. Houve uma ligeira inclinação para entrevistados homens (54 por cento) em comparação com mulheres (45 por cento), enquanto 1 por cento não se identificou como nenhum dos dois.
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Fonte: https://rmx.news/article/media-bias-german-journalists-overwhelmingly-support-left-wing-parties-university-study-finds/

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Nunca foi tão amplo e profundo o abismo entre a opinião publicada e a opinião pública... e só se surpreende com isto quem não souber o modo como a elite reinante controla por completo as universidades, daí que a esmagadora maioria dos que por lá vivem sejam do clero anti-racista, e isto é provavelmente verdade em todo o Ocidente, em Portugal pelo menos é-o à força toda...
Quanto os profissionais do jornalismo referidos na notícia dizem que acham que a sua tendência política não influencia as suas reportagens, isto também não é rigorosamente nada surpreendente, não apenas porque os que têm preconceitos são os que menos notam o seu próprio preconceito mas também porque, no actual ambiente inquisitorial de Esquerda no seio das elites intelectuais, incluindo as juvenis, a mentalidade está de tal modo formatada pelo clero «woke» que os seus clérigos e fiéis nem disso se apercebem - já há décadas é moda, por exemplo, no seio dessa juventudezinha universitária, declarar-se «apolítico» e depois defender ponto por ponto os ideais do Bosta de Esquerda, porque, para esta gente, esses ideais são «simplesmente o que é normal», e quem também já disse isto do BE foi, «pasme-se», o cronista Miguel Esteves Cardoso, supostamente «de Direita» - pudera, seja da «direitinha» copinho-de-leite ou não, a sua pertença à elite me(r)diática diz praticamente tudo sobre os seus «valores»...
Depois é «gente» desta que se surpreende e escandaliza muito por ver que o «povinho» cada vez mais se afasta dos grandessíssimos mé(r)dia e cada vez mais confia em fontes de informação que não são dirigidos por esses «profissionais», que o mínimo que merecem é o desemprego...

2 comentários:

  1. pior eles nao tem isencao profissionalismo misturam a profissao com vida privada

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  2. ja pensou se um medico fosse misturar profissao com ideologia mas certas profissoes podem tudo sao castas wokes

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