O partido de Extrema-Direita Alternativa para a Alemanha conseguiu, pela primeira vez na Alemanha do pós-guerra, ser o mais votado num Estado federado, na Turíngia, segundo as sondagens à boca das urnas e resultados parciais, com mais de 30%, seguido da União Democrata-Cristã (CDU) com 23,7% por cento. Na Saxónia, terá obtido 30,8%, mas a CDU 31,8%, uma diferença ainda muito próxima e que poderia mudar ao longo da noite eleitoral.
A Turíngia e a Saxónia são os Estados federados em que a AfD é mais extremista, e são também os Estados onde o partido tem mais força eleitoral.
“Hoje o país desprendeu-se da sua história de há 79 anos”, ou seja, todo o período após a II Guerra Mundial, declarou a organização Centro para a Beleza Política (ZPS), que teve acções contra a AfD, na rede social X (antigo Twitter). “Criaram-se monstros: 30% votam na Extrema-Direita”, disse o grupo. Uma das acções do ZPS foi criar uma réplica do memorial do Holocausto de Berlim em frente à casa de Björn Höcke, o líder da AfD na Turíngia, depois de este ter criticado a política de memória e esse memorial.
Na Turíngia, os 31 lugares projectados na televisão pública ARD pelo instituto Infratest dimap para a AfD no parlamento estadual (correspondente aos 32,9% dos resultados parciais) vão dar-lhe poder de bloqueio. Os outros partidos que obtiveram representação parlamentar são a Aliança Sahra Wagenknecht (Esquerda anti-imigração e contra apoio à Ucrânia), com 15,6%, Die Linke (A Esquerda) com 12,9% e o Partido Social-Democrata (SPD) com 6,2%. Os dois partidos que formam com o SPD a coligação no Governo nacional, os Verdes e o Partido Liberal-Democrata (FDP), não conseguiram representação parlamentar.
Não há uma maioria possível que não inclua o partido de Sahra Wagenknecht (a AfD é excluída por todos os outros partidos como potencial parceira de coligação).
Já na Saxónia, as projecções do Infratest dimap davam a CDU em primeiro lugar com 31,8%, a AfD logo de seguida com 30,8%, a Aliança Sahra Wagenknecht com 11,9%, o SPD com 7,3%, Verdes com 5,5% e Die Linke sem chegar aos 5%, valor que assegura representação parlamentar, mas com boas hipóteses de conseguir mandatos directos.
Se o resultado for este, na Saxónia será possível a continuação da coligação CDU-SPD-Verdes, também chamada “coligação Quénia” pelas cores dos partidos (preto, vermelho e verde) e da bandeira do país, uma coligação que tem tido desentendimentos públicos recentemente. Ou poderá aliar-se com Sahra Wagenkecht, o que seria uma combinação ideologicamente estranha.
O governador do Estado, Michael Kretschmer, disse que o seu partido foi capaz de se manter no poder. O que se seguirá, admitiu, “não vai ser fácil”.
Na Turíngia, a CDU apressou-se a declarar que irá levar a cabo conversações para explorar a possibilidade de um governo no Estado federado, deixando claro que não cooperará com a AfD (o secretário-geral do partido, Carsten Linnemann, deu essa garantia muito cedo na noite eleitoral). Bodo Ramelow, do partido Die Linke, que chefiou até agora o governo minoritário do Estado federado, declarou que é Mario Voigt, da CDU, que tem o mandato democrático para começar as conversações de governo.
Alice Weidel, co-presidente da AfD nacional, reivindicou uma presença do seu partido nos governos dos dois Estados, o que aconteceria “em circunstâncias normais”, disse. Weidel congratulou-se com as indicações das sondagens à boca das urnas, acrescentando: “Sem nós não será possível um governo estável”.
A AfD surgiu em 2013 como um partido “de economistas” contra os empréstimos aos países do euro em dificuldades mas adoptou, dois anos depois, uma postura anti-imigração que se tornou a sua característica principal, além de uma relativização da II Guerra Mundial e críticas ao modo como a Alemanha recorda o Holocausto.
Tem vindo a ser avaliada como cada vez mais extremista, com algumas das suas organizações a serem mesmo consideradas um perigo para a Constituição, ou seja, para a democracia alemã. As restantes organizações do partido que não merecem esta classificação são ainda assim consideradas “suspeitas” de serem um perigo.
O partido tem tido melhores resultados em Estados da antiga República Democrática Alemã (RDA).
Já o partido de Sahra Wagenknecht, cuja formação foi anunciada no ano passado com base na figura da sua presidente, antiga política de Die Linke e uma das suas figuras de proa, conseguiu um terceiro lugar em ambos os Estados. O partido propõe um Estado social forte, à Esquerda, mas é contra a imigração, à Direita. Defende, por exemplo, pensões de reforma mais altas e uma subida do salário mínimo, mas quer mais cautela nas políticas climáticas e travão na imigração e asilo, diz a DW. Wagenknecht é ainda forte opositora de envio de armas à Ucrânia e defende o fim das sanções à Rússia.
Os resultados, afirmou Sahra Wagenknecht, mostram que as pessoas querem mudança (a CDU também declarou que os resultados mostravam descontentamento com a coligação do Governo). “Estaremos disponíveis para uma coligação na Saxónia e na Turíngia se isso significar melhorias significativas para as pessoas”, disse. E foi mais longe, declarando: “Temos de ponderar novas eleições.” Isso é, no entanto, algo com poucas hipóteses de acontecer, porque não interessaria aos partidos do actual Governo.
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Fonte: https://www.publico.pt/2024/09/01/mundo/noticia/afd-consegue-lugar-turingia-segundo-saxonia-2102570
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Mais uma vez, mais outra, mais outra e mais outra ainda - o Povo reage à imigração maciça que a elite lhe quer impor, pelo que a Democracia é aliada do Nacionalismo.
É, aliás, significativo, que até na Esquerda já há quem se oponha à imigração, isto ao ponto de o partido esquerdista mais votado ser o único partido esquerdista contrário à imigração...
É, aliás, significativo, que até na Esquerda já há quem se oponha à imigração, isto ao ponto de o partido esquerdista mais votado ser o único partido esquerdista contrário à imigração...
Espectaculo, e do que vi, a votação dos jovens dos 18 aos 26 na Afd acho que foi massiva. Há esperança.
ResponderEliminar«.... a Democracia é aliada do Nacionalismo...»
ResponderEliminar.
ahahahahaha!!!!!!
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--->>> Aquilo que os IDENTITÁRIOS têm a dizer aos nacionalistas mainstream é simples e óbvio:
- atirem-se ao mar e digam que os empurraram!!!
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Veja-se um caso simples e óbvio:
- a UE sancionou Viktor Orbán... motivo: nacionalismos prejudicam negócios...
- a UE também sancionou Viktor Orbán por outro motivo: sim, o nacionalista Viktor Orbán repudiou veementemente o apoio da UE aos ukranazis (parvos-bélicos)... pois é: tal repúdio prejudica o golpe de esperteza em causa: os ukranazis servem como idiotas-úteis no golpe de esperteza Sun Tsu: quantos mais eslavos morrerem melhor.
SIM SIM: tudo isto com os nacionalistas mainstream a darem palmadinhas nas costas da UE!
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Adiante.
Vários mercenários colombianos ao serviço dos ocidentais mainstream... participantes no 'safari' matar eslavos (qualquer coisa servia: matar prisioneiros de guerra russos, matar civis russos, matar pelas costas soldados ucranianos com intenções de recuar) já foram parar a prisões russas.
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Merkel e Holland vangloriam-se da sua esperteza Sun Tsu...
Pois é: com exceção dos ucranianos, todo o planeta sabe aquilo que os ocidentais mainstream pretendem: ”QUANTOS MAIS ESLAVOS MORREREM MELHOR"!
O objectivo é/são:
- negócios de roubo/pilhagens.
- negócios de substituição populacional.
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Sim: já há 200/300 anos que os ocidentais mainstream ambicionam fazer aos russos/eslavos... aquilo que fizeram aos nativos americanos e aos nativos australianos: roubo/pilhagem de riquezas e substituição populacional.
Uma nota: a cereja no topo do bolo seria uma guerra nuclear entre eslavos; sim, o ocidente mainstream anda a fechar os olhos ao terrorismo nuclear praticado pelo regime de Kiev.
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P.S.
A História não começou há 500 anos!
Leia-se: os Identitários reivindicam liberdade/distância/separatismo (separatismo--50-50) dos boys e girls dos 500 anos de parasitismo&pilhagem (vulgo ocidentais mainstream).
«--->>> Aquilo que os IDENTITÁRIOS têm a dizer»
EliminarIDENTITÁRIOS da TRETA. Nenhum identitário coerente apoia o esmagamento de um Povo por outro. Essa MERDA não é ser IDENTITÁRIO. Essa MERDA é ser PATRIOTEIRO IMPERIALISTA. Uma das desgraças da história europeia que, como se tem visto desde 2022, continua a minar a coesão europeia. O ódio que Putin e seus putinetes estão a semear na Europa, sobretudo na de leste, só pode ter más consequências para a IDENTIDADE europeia.
os ukranazis servem como idiotas-úteis no golpe de esperteza»
Nenhum IDENTITÁRIO chama «idiotas úteis» a um Povo EUROPEU BRANCO relativamente HOMOGÉNEO que se ergue pela sua SOBERANIA e IDENTIDADE contra um IMPÉRIO MULTIRRACIAL, que é esse o significado da Rússia de Putin.
«quantos mais eslavos morrerem melhor»
Isto dito por quem promove a AGRESSÃO entre ESLAVOS, cometida por um império MULTIRRACIAL contra uma Nação ESLAVA, isto é o cúmulo do DESCARAMENTO atrasado mental, só uma LAVAGEM CEREBRAL profunda pode fazer com que se diga que o agressor é o agredido, parece lavagem cerebral de filme, é DESPUDOR a mais.
Vários mercenários colombianos ao serviço dos ocidentais mainstream... participantes no 'safari' matar eslavos (qualquer coisa servia: matar prisioneiros de guerra russos,»
Ai sim? Pode ser que se encontrem com os CHECHENOS, ASIÁTICOS DE RAÇA AMARELA e outros NÃO ESLAVOS que o Putin e seus putinetes enviaram para VIOLAR, SEQUESTRAR E ASSASSINAR MULHERES E CRIANÇAS ESLAVAS DA UCRÂNIA.
«- negócios de roubo/pilhagens.»
Como o roubo e as pilhagens que as tropas putineiras têm feito na Ucrânia?
«negócios de substituição populacional»
Pois, a substituição populacional que o Putin já prepara ao preparar-se para receber africanos aos magotes...
«Sim: já há 200/300 anos que os ocidentais mainstream ambicionam fazer aos russos/eslavos... aquilo que fizeram aos nativos americanos»
Pois foi, por isso é que aproveitaram o facto de a URSS estar nas lonas depois da II Guerra para invadir a Rússia e massacrar os Russos com bombas atómicas, enquanto o Kremlin ainda as não tinha... foi verdade foi, num universo alternativo foi tudo verdade verdadinha verdadíssima...
«ao terrorismo nuclear praticado pelo regime de Kiev»
Terrorismo: tentativa de aterrorizar o inimigo. Será isso que o Putin e seu cão de guarda Medvedev andam a fazer há dois anos, sempre com as bombas nucleares na boca a ver se assustam os Ocidentais para que os Ocidentais não aprovem o uso de armas OFENSIVAS por parte da Ucrânia? Será por isso que as tropas russas manifestam notoriamente pouco cuidado relativamente à maior central nuclear na Europa, em solo ucraniano?
Portanto, Putin e seus assassinos de massas falam constantemente nas suas armas nucleares a ver se assustam os Ocidentais para que os Ucranianos não possam PELO MENOS responder NA MESMA MOEDA aos INVASORES, usando armas para ATINGIR SOLO RUSSO, COMO ERA O SEU DEVER E SAGRADO DIREITO, mas o «terrorismo» é dos Ocidentais... ok... é «isto» o pensamento «identitário» de quem gosta de usar palavras giras e novas para pregar a lei do mais forte, a dos gangues de negros e doutros terceiro-mundistas, sim senhor...
sim pvnam a alemanha nunca aceitou a derrota no leste sempre quis genocidar servios russos
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