Foi evidentemente verdade, à frente de toda a gente, de uma forma escandalosa. Sempre que na Europa se levantava uma hipótese de dar à Ucrânia armas ofensivas, daquelas que pudessem atingir em pleno o território russo, lá vinham os revoltantes mete-nojo Putin e Merdvedev dizer «olhem que assim vai haver guerra nuclear...» e os Ocidentais encolhiam-se. A Rússia usava armas ofensivas dadas pelo Irão e milhares de soldados norte-coreanos, mas os Europeus não podiam emprestar nem um missilzinho ofensivo aos Ucranianos. Bastava isto para Putin e o seu asqueroso gangue perceberem quem é que mandava na brincadeira e que relação era aquela. Claro que o bully, em podendo bulliar, continua sempre a fazê-lo, seja no recreio escolar, no bairro ou na «geopolítica».
Até o caraças do Trump já reconheceu, há uns meses, que a Ucrânia estava em evidente desvantagem por não poder atacar.
Enquanto isso, Merz, um dos líderes ocidentais mais pró-ucraniano, não pára de prometer enviar mísseis Taurus para a Ucrânia mas, até hoje, nicles. Pode entretanto dar-se o caso de ainda ser possível apoiar Kyiv até à vitória ou, pelo menos, ao travão forçado da ofensiva russa, dado que as tropas do Kremlin nem sequer conseguiram ainda tomar o Donbass todo, daí que Putin se veja obrigado a exigir pela secretaria o que não consegue fazer militarmente. Cada dia que passa sem que os Ucranianos recebam o devido apoio militar europeu é mais uma mancha de sangue ucraniano no carácter de quem dirige o Ocidente.
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