Depois do 11 de Setembro, fomos inundados com alegações que a esta altura já se tornaram suposições quase universais: o Islamismo é paz. Os jihadistas são apenas uma pequena minoria de extremistas. Jihad significa uma luta espiritual e é intencionalmente ou ignorantemente mal interpretada entre os jihadistas.
No entanto, um estudioso islâmico acaba de oferecer uma enunciação sucinta e reveladora dos valores islâmicos que difere nitidamente dessas alegações. Será ele um “islamofóbico” ignorante, racista e intolerante, cujas opiniões podem ser facilmente descartadas? Dificilmente. Ele é um líder da Irmandade Muçulmana respeitado internacionalmente, cujas palavras deveriam ser cuidadosamente ponderadas em Washington, mas não serão.
O estudioso islâmico kuwaitiano Tareq al-Suwaidan, que foi nomeado entre os 500 muçulmanos mais influentes nos últimos três anos, recentemente enunciou uma visão dos valores islâmicos que difere marcadamente do que nos foi dito repetidamente no Ocidente: “Preservar a vida não é o único objectivo da chari'a – estes incluem a preservação da religião, vida, linhagem, intelecto e propriedade. Estes são os principais objectivos da chari'a.”
Tudo isto parece razoável o suficiente, mas então al-Suwaidan acrescentou: “Qual destes objectivos tem maior prioridade? É preservar a religião, não preservar a vida. É por isso que existe uma coisa chamada 'Jihad'. Se preservar a vida tivesse prioridade, não haveria Jihad – iríamos aboli-la. Preservar a religião tem prioridade sobre preservar a vida.” Assim, a paz, que preservaria a vida, não é o objectivo final; a islamização é.
Em consonância com isto, al-Suwaidan considerou o massacre de 1200 israelitas pelo Hamas a 7 de Outubro de 2023 positivamente inspirador: “Por Alá”, disse, “o que aconteceu durante o Dilúvio de Al-Aqsa deveria ser ensinado nas faculdades mais prestigiosas”. O Dilúvio de Al-Aqsa é o nome que o Hamas deu ao seu massacre de 7 de Outubro. “O planeamento”, continuou al-Suwaidan, “foi inacreditável. Pessoas que são especialistas em planeamento sabem que o que aconteceu só poderia ter sucesso com intervenção divina e planeamento profundo e extraordinário”.
Em consonância com isto, al-Suwaidan considerou o massacre de 1200 israelitas pelo Hamas a 7 de Outubro de 2023 positivamente inspirador: “Por Alá”, disse, “o que aconteceu durante o Dilúvio de Al-Aqsa deveria ser ensinado nas faculdades mais prestigiosas”. O Dilúvio de Al-Aqsa é o nome que o Hamas deu ao seu massacre de 7 de Outubro. “O planeamento”, continuou al-Suwaidan, “foi inacreditável. Pessoas que são especialistas em planeamento sabem que o que aconteceu só poderia ter sucesso com intervenção divina e planeamento profundo e extraordinário”.
Entrando no assunto, al-Suwaidan acrescentou: “Você consegue ver quantos jovens homens e mulheres no nosso mundo árabe – esqueça o mundo árabe, no Ocidente – consideram [o porta-voz das Brigadas Al-Qassam do Hamas] Abu Obeida como um modelo?… O Al-Aqsa Flood é o melhor curso de treinamento de liderança do mundo.”
Al-Suwaidan, que passou vários anos em Tulsa, Oklahoma, pretendia incluir o Ocidente entre aqueles que poderiam aprender com o dia 7 de Outubro. Como toda a gente, ele viu estudantes universitários completamente doutrinados e propagandeados por todos os EUA elogiarem o Hamas e celebrarem os ataques de 7 de Outubro.
Durante a sua alegria e excitação, no entanto, al-Suwaidan estava preocupado que Alá ainda não tivesse concedido aos muçulmanos a vitória total: “O sangue está a fluir em Gaza como rios. Onde está a vitória que nos foi prometida? Porque não há então intervenção divina para parar o derramamento de sangue de crianças, mulheres, idosos e para acabar com a fome em Gaza?” Quem lhes prometeu a vitória? Alá. Al-Suwaidan provavelmente está-se a referir ao facto de que o Alcorão promete sucesso aos crentes neste mundo, bem como no próximo: “Alá deu-lhe a recompensa deste mundo e a boa recompensa do outro. Alá ama aqueles que fazem boas acções.” (3:148).
Al-Suwaidan, que passou vários anos em Tulsa, Oklahoma, pretendia incluir o Ocidente entre aqueles que poderiam aprender com o dia 7 de Outubro. Como toda a gente, ele viu estudantes universitários completamente doutrinados e propagandeados por todos os EUA elogiarem o Hamas e celebrarem os ataques de 7 de Outubro.
Durante a sua alegria e excitação, no entanto, al-Suwaidan estava preocupado que Alá ainda não tivesse concedido aos muçulmanos a vitória total: “O sangue está a fluir em Gaza como rios. Onde está a vitória que nos foi prometida? Porque não há então intervenção divina para parar o derramamento de sangue de crianças, mulheres, idosos e para acabar com a fome em Gaza?” Quem lhes prometeu a vitória? Alá. Al-Suwaidan provavelmente está-se a referir ao facto de que o Alcorão promete sucesso aos crentes neste mundo, bem como no próximo: “Alá deu-lhe a recompensa deste mundo e a boa recompensa do outro. Alá ama aqueles que fazem boas acções.” (3:148).
Para al-Suwaidan, o facto de que essa vitória escapou até agora aos muçulmanos em Gaza significa apenas que eles devem-se dedicar ainda mais de todo o coração à jihad pelo bem de Alá, mesmo que isso signifique que morrerão no processo: “Ó homem, eu não choro por eles. Estou a chorar por mim mesmo por não estar entre eles. É assim que um crente deve aspirar ao martírio.”
Este não é o Islamismo sobre o qual George W. Bush nos falou em 24 de Junho de 2002, quando estabeleceu uma visão de uma Autoridade Palestiniana que fosse um farol de liberdade no Médio Oriente: "Se a liberdade puder florescer no solo rochoso da Cisjordânia e de Gaza", afirmou, "ela inspirará milhões de homens e mulheres ao redor do mundo que estão igualmente cansados da pobreza e da opressão, igualmente com direito aos benefícios do governo democrático". Bush continuou a expressar as suas fantasias sobre o Islamismo em geral: “Tenho uma esperança para o povo dos países muçulmanos. Os seus compromissos com a moralidade, aprendizado e tolerância levaram a grandes conquistas históricas. E esses valores estão vivos no mundo islâmico hoje. Vocês têm uma cultura rica e partilham as aspirações de homens e mulheres em todas as culturas. Prosperidade, liberdade e dignidade não são apenas esperanças americanas ou ocidentais. São esperanças universais e humanas.”
Este é o tipo de coisa em que eles ainda acreditam no Departamento de Estado, e isso deformou a resposta dos EUA a pessoas como Tareq al-Suwaidan. Essas pessoas nunca aceitarão um acordo negociado para viver em paz com Israel. Continuarão a lutar, a menos que o inimigo seja simplesmente forte demais para eles derrotarem.
Alguém no Departamento de Estado, enquanto continua a pressionar Israel por cessar-fogo que deixaria o Hezbollah e o Hamas sobreviverem para assassinar mais israelitas, tomará nota das declarações de Tareq al-Suwaidan e ponderará as suas implicações? Claro, logo após Kamala se retirar da corrida e apoiar Trump.
https://pjmedia.com/robert-spencer/2024/10/15/islamic-scholar-lets-slip-the-truth-if-preserving-life-had-priority-there-would-be-no-jihad-n4933363
https://jihadwatch.org/2024/10/islamic-scholar-lets-slip-the-truth-if-preserving-life-had-priority-there-would-be-no-jihad
Este não é o Islamismo sobre o qual George W. Bush nos falou em 24 de Junho de 2002, quando estabeleceu uma visão de uma Autoridade Palestiniana que fosse um farol de liberdade no Médio Oriente: "Se a liberdade puder florescer no solo rochoso da Cisjordânia e de Gaza", afirmou, "ela inspirará milhões de homens e mulheres ao redor do mundo que estão igualmente cansados da pobreza e da opressão, igualmente com direito aos benefícios do governo democrático". Bush continuou a expressar as suas fantasias sobre o Islamismo em geral: “Tenho uma esperança para o povo dos países muçulmanos. Os seus compromissos com a moralidade, aprendizado e tolerância levaram a grandes conquistas históricas. E esses valores estão vivos no mundo islâmico hoje. Vocês têm uma cultura rica e partilham as aspirações de homens e mulheres em todas as culturas. Prosperidade, liberdade e dignidade não são apenas esperanças americanas ou ocidentais. São esperanças universais e humanas.”
Este é o tipo de coisa em que eles ainda acreditam no Departamento de Estado, e isso deformou a resposta dos EUA a pessoas como Tareq al-Suwaidan. Essas pessoas nunca aceitarão um acordo negociado para viver em paz com Israel. Continuarão a lutar, a menos que o inimigo seja simplesmente forte demais para eles derrotarem.
Alguém no Departamento de Estado, enquanto continua a pressionar Israel por cessar-fogo que deixaria o Hezbollah e o Hamas sobreviverem para assassinar mais israelitas, tomará nota das declarações de Tareq al-Suwaidan e ponderará as suas implicações? Claro, logo após Kamala se retirar da corrida e apoiar Trump.
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Fontes:https://pjmedia.com/robert-spencer/2024/10/15/islamic-scholar-lets-slip-the-truth-if-preserving-life-had-priority-there-would-be-no-jihad-n4933363
https://jihadwatch.org/2024/10/islamic-scholar-lets-slip-the-truth-if-preserving-life-had-priority-there-would-be-no-jihad
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Quantos líderes «nazis» teriam lata para glorificar uma matança cometida na II Guerra Mundial por tropas alemãs, por exemplo?... Nunca vi tal coisa, nem sequer ao nível mais «regional» ou dos grupelhos de pós-adolescentes mauzões. Se, entretanto, algum jornalista apanhasse uma declaração destas a ser proferida por um qualquer chefe regional «fascista», já o profissional de informação não se calava com isso e a coisa se calhar até ia a tribunal. Ora um clérigo como o dito al-Suwaidan diz o que diz de um massacre actual e só um activista «islamófobo» comenta, enquanto os «jornalistas de causas» ou não sabem ou não querem saber, se calhar porque não há jornalistas no Kuwait...
os muslos podem ter defeitos ninguem e perfeito mas sao os unicos do sul leste global com bolas contra a elite woke nem a direita ocidental tem bolas
ResponderEliminarQuais bolas contra as elites woke? A elite woke nem sequer os critica, deixa-te de histórias... no mundo, só as Direitas nacionalistas ocidentais e indiana se atrevem a criticar a malta de Mafoma, isto é certo (enquanto a China faz dos muslos em solo chinês o que quer, nomeadamente em Xinjiang contra os Uigures, sem que os «corajosos» muslos fora da China se atrevam a criticar as autoridades de Pequim, curiosamente...).
Eliminarpor que a china e aliada contra o oeste woke nazista
Eliminarma aliança deveras palerma para os muslos, que têm muito mais a perder com a China ditatorial, ateia e nuclear do que com o Ocidente woke que pede desculpas por tudo e, sobretudo, por nada.
Eliminara china na africa resto nao obriga os paises africanos resto a adotar wokismo o oeste sim
EliminarSe calhar a China trata muito bem os pretinhos e dá-lhes imensa liberdade e comida, por algum motivo a China vai dar aos pretinhos as maravilhas que não dá ao seu próprio povo...
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