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quarta-feira, outubro 30, 2024

PAPA DIZ QUE IMIGRAÇÃO É SOLUÇÃO PARA NATALIDADE

"A Itália não tem filhos, não faz filhos. A idade média (em Itália) é de 46 anos. A Itália necessita de imigrantes que deve acolher, acompanhar, promover e integrar. Temos de dizer esta verdade", disse o chefe da Igreja Católica, durante um encontro com missionários da congregação de San Carlo (Scalabrianos) no Vaticano.
O Papa considerou que os "imigrantes são mestres de esperança" e recordou que ele próprio é "filho de imigrantes" italianos que foram para a Argentina. "Em casa sempre vivemos com esse sentido de ir 'para a América' para progredir e avançar", afirmou.
Segundo Francisco, os imigrantes quando partem têm a esperança de encontrar em outros lugares "o pão nosso de cada dia" e não desistem, mesmo quando são confrontados com problemas e rejeitados. "A tenacidade dos imigrantes, apoiada frequentemente pelo amor à família, que fica na pátria, ensina-nos muito", disse. 
O Papa sublinhou ainda que "se por um lado a imigração, com o apoio adequado, pode tornar-se um crescimento para todos", se for "vivida na solidão ou no abandono" pode degenerar em dramas de desenraizamento existencial e de crise de valores que podem levar à perda da fé e ao desespero.
"As injustiças e violências que muitos dos nossos irmãos e irmãs sofrem, despojados das suas casas, são muitas vezes tão desumanas que podem arrastar até os mais fortes para um mal-estar sombrio e para a resignação", denunciou.
"Não nos esqueçamos de que o imigrante deve ser acolhido, acompanhado, apoiado e integrado", defendeu.
Nesse sentido, o pontífice pediu "caridade" para com os imigrantes e argumentou: "Infelizmente (...) aqueles que partem fazem-no muitas vezes por razões trágicas e injustas, por desigualdades de oportunidades, de (falta) democracia ou de futuro e por guerras que afligem o planeta".
A tudo isto, acrescentou Francisco, juntam-se os obstáculos e a hostilidade dos países ricos que encaram aqueles "que batem à porta" como uma ameaça. "Também vemos isto aqui (Itália). É um escândalo que, para a apanha da maçã no norte, tragam imigrantes da Europa Central e depois os mandem embora. Utilizam-nos para apanhar maçãs e depois mandam-nos embora. É o que está a acontecer hoje", criticou.
O Papa denunciou ainda que "no dramático encontro" entre os interesses daqueles que protegem a sua própria prosperidade e a luta daqueles que tentam sobreviver fugindo da fome e da perseguição, "muitas vidas humanas se perdem diante dos olhos indiferentes de quem apenas assiste ao espetáculo".
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Fonte: https://www.jn.pt/6691537971/papa-alerta-que-italia-nao-faz-filhos-e-precisa-de-migrantes/

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Nada mais típico de uma mentalidade cristã - até nisto, é que até nisto, a semelhança entre pensamento cristão e moderno pensamento esquerdista se revela óbvia. Só a mentalidade do universalismo militante pode dizer que mandar embora imigrantes é «escândalo». Para qualquer pessoa comum, é absolutamente óbvio que o trabalhador que vai a casa de alguém desempenhar alguma tarefa, tem apenas de receber o seu pagamento e depois ir-se embora. Para a Igreja, e para a Esquerda, esta lógica não se aplica ao alógeno - o imigrante não é «apenas» um trabalhador, agora também é um «irmão», pelo que deve automaticamente ser considerado como cidadão de «cá» só porque quis para «cá» vir, isto porque tanto a Igreja como a Esquerda dão por adquirido que as fronteiras não interessam para nada e devem um dia ser abolidas...
Para um nacionalista ocidental, está bem à vista que o único escândalo aqui é este supremo vigário do Judeu Morto ainda ser tido como líder espiritual no Ocidente.
Outra semelhança entre a Igreja e a Esquerda é usar o argumento da baixa natalidade para justificar a imigração. Ora este argumento é, como aqui tenho dito, o mesmo que dizer que, se tenho uma garrafa de vinho pela metade e a quero completa, então diz a lógica que devo preencher o que falta com o mesmo vinho de outra garrafa; não vou preencher o que falta com água e muito menos com ácido sulfúrico, caso contrário o pouco vinho que tinha na garrafa fica destruído. Preencher o que falta com ácido sulfúrico e continuar a dizer que é vinho porque o rótulo o diz, está entre o fanatismo e a desonestidade pura, que é exactamente o que fazem os que assumem que os alógenos passam a ser nacionais quando recebem um bilhete de identidade nacional... assumir que o que interessa é que tenho líquido dentro é exactamente o que fazem os imigracionistas relativamente ao argumento da natalidade: o que interessa, a seu ver, é que «as pessoas são pessoas», pelo que a sua nacionalidade se torna automaticamente irrelevante, as fronteiras são para deitar abaixo e as raças e nacionalidades são obstáculos para a imposição de uma humanidade verdadeiramente universal...
Contra este veneno, não há antídoto a não ser o Nacionalismo político, caminho para a restauração da saúde do Organismo Ocidente. 


4 comentários:

  1. Como nacionalista étnico, qual sua opinião sobre o turismo? Obviamente, falo sobre o turismo internacional

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    1. Gosto muito do turismo de europeus que dê dinheiro a Portugal e em nome do qual se modernizem as estruturas e, sobretudo, se conserve o património...

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    2. E o turismo de não- europeus na Europa? Está contra?

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    3. Não, desde que não aproveitem para ficar e desde que não alterem nada do que cá está.

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