quarta-feira, dezembro 30, 2009

UMA HOMENAGEM CONTEMPORÂNEA A ATAEGINA

UM NATAL AUTÊNTICO NA ARMÉNIA


Militantes da Ordem Ariana Arménia realizam celebração religiosa natalícia em honra de Mihr, Deus Arménio da Justiça, equivalente ao indo-ariano Mitra, junto ao templo de Garni.

VERDADE, REPRESSÃO E TRIUNFO DEMOCRÁTICO NA DINAMARCA

Excerto de outra entrevista ao psicólogo dinamarquês Nicolai Sennels, que escreveu “Entre os Criminosos Muçulmanos. A Experiência de um Psicólogo de Copenhaga», livro publicado em 2008 e traduzido em Sueco, Inglês e Francês. Sennels trabalhou como psicólogo para as autoridades dinamarquesas durante vários anos, período no qual se inclui o trabalho que desenvolveu na prisão juvenil de Sønderbro, de 2005 a 2008 (texto a itálico):

EuropeNews(EN): De onde lhe veio a ideia para escrever um livro sobre os criminosos muçulmanos na Dinamarca?

Nicolai Sennels(SN): Veio-me a ideia em Fevereiro de 2008 durante a conferência sobre a integração (dos imigrantes), em Copenhaga, para a qual fui convidado na qualidade de primeiro e único psicólogo a trabalhar numa prisão juvenil de Copenhaga. O meu discurso na conferência foi sobre o facto de que a cultura dos estrangeiros desempenham um papel importante no campo da integração. Enfatizei que as pessoas de uma cultura muçulmana consideram difícil, se não mesmo impossível, criar uma vida bem sucedida na Dinamarca.
Esta afirmação foi encarada com grande resistência por parte dos políticos dinamarqueses e também por parte do meu próprio patrão na prisão juvenil. Fiquei muito surpreendido, uma vez que pensei que o meu ponto de vista é óbvio: algumas culturas adaptam-se melhor às sociedades ocidentais do que outras. Toda a Europa está actualmente a lutar para integrar os muçulmanos, mas esta empresa parece impossível. De acordo com a polícia dinamarquesa e o Escritório Dinamarquês de Estatísticas, mais de setenta por cento dos crimes na capital dinamarquesa são cometidos por muçulmanos. O nosso banco nacional publicou recentemente um relatório afirmando que um estrangeiro muçulmano custa mais de dois milhões de coroas dinamarquesas (trezentos mil euros) à assistência social federal, em média, o que é causado pela sua fraca participação na força de trabalho. Em cima de tudo isto, temos de adicionar vários tipos de apoios sociais que os desempregados podem receber no nosso país: custos derivados do uso de intérpretes, classes especiais nas escolas - sessenta e quatro por cento das crianças em idade escolar filhas de pais muçulmanos não conseguem ler e escrever correctamente em Dinamarquês após dez anos nas escolas dinamarquesas - trabalho social, mais policiamento, etc..

A minha asserção resultou numa injunção legal, uma espécie de castigo profissional, que avisou que se eu alguma vez repetisse isto, poderia ser despedido. De acordo com as autoridades de Copenhaga, é aparentemente permitido afirmar que os problemas sérios entre os muçulmanos são causados pela pobreza, os média, a polícia, os Dinamarqueses, os políticos, etc.. Mas duas coisas são seguramente proibidas: 1) discutir o significado da cultura e 2) dizer que os estrangeiros têm responsabilidade na sua integração nas nossas sociedades. Infelizmente, muitos políticos muito poderosos carecem de um entendimento claro do aspecto psicológico da cultura e da influência que isso tem na integração.

EuropeNews: Quais foram as reacções na Dinamarca?

Sennels: O livro foi recebido com muita atenção, ainda antes de ser oficialmente publicado, a 24 de Fevereiro de 2009. Estava na primeira página de um dos maiores jornais nacionais dinamarqueses, e eu estive na rádio e na televisão a participar em debates com políticos e outros especialistas no assunto. A primeira publicação do livro esgotou em três semanas.
Desde então, têm havido grandes mudanças na política de integração dinamarquesa, que parece ter sido influenciada pelo livro e pela atenção que este recebeu. Do meu ponto de vista, a grande atenção que se deu ao livro mostra que o que eu disse é verdade: há simplesmente uma grande necessidade de um entendimento mais profundo de como a cultura dos muçulmanos influencia as suas hipóteses de integração. O mui famoso político, Naser Khader, que é muçulmano e autor do bestseller «Honra e Vergonha», escreveu uma crítica do meu livro dizendo que deveria ser «leitura obrigatória para estudantes, assistentes sociais e professores». O Jyllands-Posten, o corajoso jornal que primeiramente publicou as caricaturas de Maomé, chama ao livro «um trabalho original e pioneiro.»
Assim se vive numa sociedade verdadeiramente democrática: a elite é tão adepta do culto anti-racista como as outras elites europeias e tenta por isso reprimir uma verdade blasfema, mas há no seio do Povo meios para resistir a essa atitude inquisitorial - e, a pouco e pouco, é a vontade popular que triunfa.

PANORAMA ACTUAL DA IMINVASÃO - ALIENÍGENAS EM SOLO PORTUGUÊS AUMENTARAM OITENTA E DOIS POR CENTO (82%)

Num documento com sete páginas, o INE traça um retrato da população portuguesa, que continua a envelhecer apesar do aumento da imigração.
Entre 2002 e 2008, a população estrangeira autorizada a residir em Portugal passou de 238,9 mil indivíduos em 2002, para 436 mil em 2008, o que representa um aumento de 82,5%.
Já em comparação com 2007, a subida registada no ano passado é de 8,6%.
Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) também mostram um reforço da proporção de indivíduos vindos da América Central e do Sul, que passou de 15,5% em 2007 para 25,8% do total da população estrangeira residente em Portugal no ano passado.
Contudo, são os europeus e os cidadãos de origem africana que continuam a representar as maiores fatias, de 38,1% e 28,8%, respectivamente.
Ou seja, apesar do desemprego crescente nos últimos anos, continuam a entrar imigrantes em larga escala, e em larga escala cada vez mais alargada - talvez porque «venham para fazer os trabalhos que os portugueses» não possam fazer pura e simplesmente porque não há sequer hipótese de os arranjar.
É isto a iminvasão mais descarada - sob o nome de «imigração», prossegue a invasão contínua e regular autorizada pela elite do próprio país, a qual de antemão legislou para que o Povo tenha medo de se atrever sequer a queixar-se de maneira organizada, ou seja, em partido e/ou associação política (a proibição legal dos partidos «racistas»).
Quer isto dizer que primeiro a elite prende as mãos dos Portugueses atrás das costas e tapa-lhes a boca, depois abre as portas da casa dos Portugueses aos alienígenas.
Nojo, REVOLTA, e, um dia, a Justa Vingança - só isto é normal e salutar perante uma tão obscena situação.
Enquanto isso, urge galvanizar os Portugueses, e demais Europeus, para resistirem tanto quanto possível a esta violência cometida contra o Povo pela elite - votando nos partidos nacionalistas, evitando a mistura racial e educando os filhos nesse espírito, «divorciando-se» de toda e qualquer ligação emocional a equipas desportivas «nacionais» que estejam pejadas de não europeus, auto-afastamento, a nível individual, de tudo o que não seja europeu, caminho para um apartheid «de facto».

EUROPA, RESISTE

VÍTIMAS DO TERRORISMO DE ESTADO ISRAELITA

Uma família muçulmana da Palestina chora de fome no maior campo de concentração do mundo, a Faixa de Gaza, pois que as forças militares ao serviço do sionismo não lhes permitem aceder aos bens de primeira necessidade.
Ou pelo menos isto é o que a família mostra, pois que, segundo aqui se lê, um jornalista israelita pôde ver sacas e sacas de comida e bebida junto a esta gente. Avós, jovens pais, crianças, sentados todos juntos, aconchegados com cobertores, podem sair dali se quiserem, mas insistem em ficar e os soldados do Magen David não os podem daí tirar. Assim que dão pelas câmaras jornalísticas, os seus rostos alteram-se completamente para exibir dor e sofrimento; queixam-se, dizem ter fome, em Árabe, mas um dos novos apressa-se a dizer que pode ser entrevistado em Inglês. Os militares israelitas, temendo ser acusados de exercer opressão contra civis, alegam que estes cozinham e comem muito bem. Os integrantes da família parecem compreender bem o que o israelita diz e um deles sorri. O jornalista comenta «estamos em guerra - eles tinham de tentar.»

Claro - fazem «a sua parte», ou seja, comover os ingénuos ocidentais. De resto, o próprio Maomé disse que «a guerra é manha»...

ALTA AUTORIDADE RELIGIOSA MUÇULMANA DEU A SUA BENÇÃO AO TERRORISTA DE DETROIT

Adenda ao tópico anterior: o nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab disse aos interrogadores que o imã (alta autoridade religiosa muçulmana) que o abençoou para cometer o atentado terrorista, Anwar al-Awlakim, nascido nos EUA, foi o mesmo que serviu de mentor ao atirador muçulmano de Fort Hood, Nidal Hasan.
Al-Awlaki doutrinou o negro e encorajou-o durante o seu treinamento da Alcaida no Iémen: Abdulmutallab diz que foi levado a uma sala cheia de outros homens «todos cobertos das roupas brancas dos mártires» e disse-lhe «vais ser a ponta de lança da nação muçulmana».

As autoridades norte-americanas parecem ter acreditado que o imã foi abatido num ataque aéreo em solo iemenita, na passada semana, mas não há confirmação do seu óbito.
Então mas... mas... o Islão não é realmente a religião da paz e da tolerância? Como é então possível que haja tão frequentemente o envolvimento de altas autoridades religiosas (que decerto conhecem melhor o seu credo do que qualquer opinador politicamente correcto) em mensagens e actos «radicais»?

NEGRO MUSLO DO ATENTADO DE DETROIT PROMETE MAIS E ERA PRESIDENTE DE ASSOCIAÇÃO ISLÂMICA ESTUDANTIL

O nigeriano acusado de ter tentado fazer explodir um avião da Northwest Airlines que fazia a ligação entre Amesterdão e Detroit, EUA, no dia de Natal, Umar Farouk Abdulmutallab, garante que depois dele outros suicidas da al-Qaeda se seguirão.
'Depois de mim virão mais terroristas suicidas', declarou Abdulmutallab durante o interrogatório.
Segundo jornais britânicos, o nigeriano, de 23 anos, detido no estado do Michigan, garantiu que há mais terroristas no Iémen preparados para actuar de imediato.
Abdulmutallab confessou ter sido treinado durante mais de um mês pela al-Qaeda, que lhe forneceu oitenta gramas de explosivos de alta potência que o nigeriano escondeu na roupa interior, o que lhe permitiu iludir a segurança do aeroportuária.
Refira-se que, segundo o governo iemnita, Abdulmutallab esteve de Agosto até ao início deste mês no Iémen, isto após ter conseguido um visto para estudar Árabe num instituto em Sanaa.
No rescaldo do choque perante a possibilidade de uma nova tragédia, muitos cidadãos não percebem como o terrorista passou por todos os controlos de vigilância, e muitos apontam o dedo ao facto de as principais agências de segurança interna do país estarem sem liderança devido à transição para a administração Obama.

(...)

Mas há mais: o «jovem» é já o quarto presidente de associação estudantil muçulmana londrina envolvido em terrorismo - isto em apenas três anos.
Ou seja, nos últimos três anos houve já quatro presidentes de associações estudantis muçulmanas em Londres a serem acusados de envolvimento terrorista.
Antes da tentativa de Detroit, Abdulmutallab, que foi presidente da Sociedade Islâmica no University College London, tinha organizado uma conferência intitulada «Semana da Guerra ao Terror», que contou com a presença de advogados e gente importante no meio.

Mas, mas... então os terroristas não eram uns coitadinhos pobrezinhos, vítimas dos Judeus e do capitalismo, pouco instruídos e completamente marginalizados nas suas sociedades muçulmanas, as quais seriam, como «toda a gente sabe», maioritariamente pacíficas e tolerantes de todo?

Como é que um sujeito, aliás, quatro sujeitos destes chegam ao cargo de líder de um grupo da religião da paz num estabelecimento de ensino superior britânico?
Um estudante do ensino superior no país do mundo que tem melhor fama a este nível... ainda por cima do credo que manda ser tolerante e tem uma longa história de tolerância como na Hispânia muçulmana que era o ai Jesus das maravilhas civilizacionais e onde todos viviam felizes e contentes...
Não haja dúvida que a Sra. Realidade é afinal muito «racista» e «islamófoba».

«SÓ EXISTEM NAÇÕES, NÃO EXISTE HUMANIDADE»

«A humanidade não existe sociologicamente, não existe perante a civilização. Considerar a humanidade como um todo é, virtualmente, considerá-la como nação; mas uma nação que deixe de ser nação passa a ser absolutamente o seu próprio meio. Ora um corpo que passa a ser absolutamente do meio onde vive é um corpo morto. A morte é isso - a absoluta entrega de si próprio ao exterior, a absoluta absorção no que cerca. Por isso o humanitarismo e o internacionalismo são conceitos de morte, só cérebros saudosos do inorgânico o podem agradavelmente conceber. Todo o internacionalista devia ser fuzilado para que obtenha o que quer, a integração verdadeira no meio a que tende a pertencer. Só existem nações, não existe humanidade.»

Fernando Pessoa, in 'Textos Filosóficos e Esotéricos - 1915'.
E não é só neste sentido lógico, referido por Fernando Pessoa, mas também no concreto, imediato: não há o «ser humano em si» sem raça e nação: todo o ser humano real tem, à partida, raça, etnia, nação, família. Querer aniquilar todos estes níveis da identidade, como quer o Internacionalista militante, é simplesmente querer mutilar o verdadeiro ser humano, em nome de um pensamento totalitário fraternalista à força.

ÀS VEZES O HEROÍSMO EXISTE

terça-feira, dezembro 29, 2009

CONTOS, MITOS E LENDAS DA BEIRA, CORAÇÃO DA ANTIGA LUSITÂNIA - VIII

Mais algumas narrativas, que o leitor Sérgio Esteves aqui deixou, pelo que lhe agradeço, aproveitando para chamar especial atenção às duas últimas deste tópico, cuja simplicidade popular não diminui o valor ético e até prático - respectivamente, o espírito de pagar para ver perante prosápias insustentadas e a independência individual de um modo que dir-se-ia moderno, contemporâneo até:

CONTO DO GROU
Era uma vez o conto do grou o rabo do conto logo se acabou.
Recolha efectuada em Penha Garcia - Concelho de Idanha a Nova

DONA ALINA E DOM FLORES
Dona Alina estava grávida e queria ter o filho em casa de sua mãe. O marido não concordava, mas ela, mesmo assim foi para casa da mãe. Quando o maridosoube disse:Altos, altos meus criados Meus cavalos a ferrar Vou ver D. Alina Que a quero ir matar. Quando chega à porta diz: Levanta-te ó D. Alina Se te queres levantar Se lá chego aí dentro Pelos cabelos te hei-de arrastar. A filha aflita diz para a mãe: Levante-se ó minha mãe Se se quer levantar Que está o D. Flores à porta Jura que me haverá de matar. Diz novamente D. Flores da porta: Levante-se ó D. Alina Se te queres levantar Se aí chego dentro Mesmo aí te hei-de matar.
Diz novamente a filha para a mãe: Levante-se ó minha mãe Se se quer levantar Dê-me cá o meu meninoQue também o quero levar. D. Flores atou D. Alina a uma corda e prendeu-a ao cavalo. Arrastou D. Alina esta a certa altura diz: Ollha pra trás ó D. FloresOlha para trás se queres olhar O cavalo era branco E já é do meu natural. O filho com três dias por milagre diz para o pai vendo a sua mãe quase morta: Olhe para trás ó meu pai Olhe para trás se quer olhar As florinhas do campo Por minha mãe a chorar. Ao ouvir isso diz D. Alina: Olha para trás ó D. Flores Olha para trás se queres olhar Que um menino de três dias Será milagre falar. Diz-lhe D. Flores: Fica aqui D. Alina Neste fresco areal Que eu vou chamar o padre Para que te venha confessar. Respondeu-lhe D. Alina:Pois aqui é que eu não fico Neste fresco areal Leva-me àquela ermida Que além está a branquear.
Que bicuda a tua espada Minha cova abrirás E com as patas do teu cavalo Minha terra patearás. Aqui tens o meu meninoNão o dês à tua mãe Que ela o irá matar Entrega-o à minha mãe, Que ela o saberá criar.A irmã de D. Alina vingando-se da morte da irmã diz para D. Flores quando chega a casa: Senta-te aqui ó D. FloresQue vens cansado do caminho Senta-te aqui nesta cadeira E bebe este copo de vinho. D. Flores: Que fizeste tu ao copo Que deitas-te tu no vinho Eu tinha a rédea na mão E já não vejo o cavalinho. A irmã de D. Alina respondeu-lhe: Deitei-lhe pós de lagartoDeitei-lhe pós de lagartoDaquele que era mais fininho. Recolha efectuada em Penha Garcia - Concelho de Idanha a Nova

OS TRÊS HERDEIROS
Era uma vez um homem que tinha três filhos. Quando chegou a hora da sua morte chamou-os e disse-lhes: -Filhos eu estou a morrer, mas o que me custa mais é deixar-vos tão pobres,pois não tenho mais nada para vos deixar senão uma foice, um gato e um galo. Quando o pai morreu o filho mais velho ficou com a foice, o do meio com o galo eo mais novo com o gato. Decidiram então correr o mundo. Um dia o mais velhopassando por um campo de trigo viu os ceifadores a ceifar o trigo com facas edisse-lhes: -Então vocês andam ainda a ceifar o trigo com isso? Eu trago aqui um bichinho que ceifa tudo num instante. Ceifou um pouco de trigo coma a foice, as pessoas admiradas com a rapidez do bichinho perguntaram-lhe quanto queria por ele. O rapaz pediu-lhes muito dinheiro, mas as pessoas precisavam dele deram-lho. Os ceifadores não sabiam ceifar com ele e o primeiro que o experimentou cortou-se e disse: -Ai raio do bicho já me mordeu! Atiroua foice para o meio do trigo as outras pessoas ao verem aquilo e a ferida do companheiro, começaram a atirar àfoice, esta aquando as pedras lhe caiam em cima fazia: -ZIM, ZIM, ZIM......... -Atirem mais que está assanhado. – Diziam uns para os outros. E assim continuaram a ceifar com facas. O filho do meio, certo dia, muito cedo, encontrou uns homens com carros de bois edisse-lhes: -Então onde vão tão cedo com os caros de bois?-Olha vamos buscar a manhã; todos os dias nos levantamos cedo e vamosbuscar a manhã. -Eu tenho aqui um bichinho que lhes poupa todo esse trabalho, todos os dias chama a manhã. -Então quanto quer pelo bichinho? – perguntaram os homens. O rapaz pediumuito dinheiro, mas deram-lho. Todos os dias o galo cantava: -CO-CO-RO-CO-CO e amanhecia.
O filho mais novo, certo dia passou por uma cidade onde havia muitos ratos. As pessoas andavam com grandes varapaus a matá-los, mas por mais que matassem não conseguiam acabar com ele. Quando viu isto disse para as pessoas: -Vocês andam aí com tanto trabalho a caçar ratos com paus, eu tenho aqui um bichinho dentro desta saca que os comeria todos, - e deitou-o fora um bocadinho. Este ao apanhar-se cá fora começa logo a comer neles. As pessoas assim que viram isto perguntaram-lhe logo: -Quanto quer pelo bichinho? O rapaz pediu muito dinheiro. Deram-lho e pôs-se a caminho. Quando lá ia longeas pessoas lembraram-se que não tinham perguntado o que o bichinho comia ecomeçaram todos a chamá-lo perguntado: -Olhe lá o que come o bichinho? Ele responde: -Do que a gente come. Como já ia longe eles perceberam: -Muita gente come. Começaram então todos à pancada no gato até que o mataram. Assim ficaram de novo com muitos ratos na cidade. Os três irmãos que apenas tinham herdado a foice, o galo e o gato ficaram ricos e viveram felizes.
Recolha efectuada em Penha Garcia - Concelho de Idanha a Nova

A ÁGUIA E A RAPOSA
Era uma vez uma águia uma raposa que eram comadres. Um dia a águia convidou a raposa para ir a uma boda ao céu; a raposa respondeu: -Eu gostava d’ir comadre mas não posso. -Não faz mal, anda qu’eu levo-te nas unhas. Foram as duas. A raposa ia nas unhas da águia e quando lá iam no alto diz aáguia para a raposa: -Segura-te comadre que eu quero cuspir nas unhas. Quando disse isto largou a raposa. Esta quando vinha no ar dizia pa ma lage: -Foge lage que te parto qu’eu vanho do céu, se escapar desta já no volto bodas no céu. Recolha efectuada em Penha Garcia - Concelho de Idanha a NovaA MENINA E A ÁGUIAAntigamente houve uma menina que foi deixada no meio da floresta. Veio umaáguia e levou-a para uma rocha, para o seu ninho e criou-a. E ela fez-se uma linda donzela. Certo dia um Principe foi para aquela zona caçar. Ao ver aquela linda donzela quis mostrá-la aos pais. Ela já tinha noiva mas mesmo assim pediu aos pais que lhadeixassem apresentar. Os pais deram-lhe permissão e quando ele já levava a raparigapara o Castelo aparece-lhes a mãe águia que lhe diz: -Ah! Velhaca já lá vais. Deixa lá que em cara de cabra te faças. Assim aconteceu, mas o Principe não desanimou porque sabia a cara que ela tinha eo que se tinha passado. Chegando ao Castelo, os pais lá tiveram de a aceitar edisseram às duas noivas do Principe que a que fizesse o vestido mais bonitocasava com o seu filho. Fecharam-nas cada uma em seu quarto e deixaram-nas sózinhas. A rapariga toda preocupada pois nunca tinha feito nada, nem sabia fazer nada chamou pla sua mãe águia. Ela apareceu-lhe então e ensinou-lhe a fazer o vestido. Quando foram apresentar os vestidos, os Reis ficaram espantados com o vestido da rapariga da rocha, porque ganhava ao da outra. Ainda não convencidos os Reis disseram:-Agora a que fizer melhor come é a que casa com o meu filho. A rapariga aflitachamou pela sua mãe águia que lho ensinou a fazer. No fim a mãe águiadisse-lhe que quando estivesse a comer para meter todos os ossinhos para a manga do casaco. Quando provaram o comer os Reis ainda ficaram maisadmirados com a rapariga da rocha, porque ganhava ao da outra. Quandoestavam a comer a rapariga fez o que mãe lhe tinha mandado: começou a ditar ossinhos para a manga do casaco. A outra ao ver aquilo encheu-lhe a barriga de porca mal ajeitada, mal educada. Os Reis ainda não convencidos fizeram um baile e disseram que a que dançasse melhor casava com seu filho. A rapariga começou a mexer-se e a dar aos braços e começaram a sair das mangas onde estavam os ossos pombas brancas e pretas.Uma pomba branca pousou na cabeça da outra que ficou feia. Ao verem aquilo os Reis já concordaram que o Príncipe casasse com a rapariga da rocha.
Recolha efectuada em Penha Garcia - Concelho de Idanha a Nova

A RAPOSA E A CARRIÇA
Era uma vez uma raposa e uma carriça. A raposa andava com muita fome e iatodos os dias ao tronco do carvalho e dizia: - Oh comadre carriça deite-me um carrichinho abaixo senão eu levanto o rabo e corto o carvalho. A carriça com medo deitava-lhe um carrichinho. Três dias lá foi e em todos lhe comeu carrichinho, dizendo que lhe levantava o rabo e lhe cortava ocarvalho. Ao quarto dia a raposa lá foi outra vez e disse: -Oh comadre deita-me cá um carricinho abaixo senão eu levanto o rabo e cortoo carvalho. A carriça deitou-lhe novamente um carriço, mas ficou a pensarcomo é que havia de se livrar da raposa. Na mesma tarde foi lá o mocho quelhe disse: -Oh comadre carriça onde estão os teus filhinhos? -Deitei-os à comadre raposa, que vem aí e diz que levanta o rabo e corta ocarvalho. Responde-lhe o mocho: -Ah parva! Quando ela voltar diz-lhe que rabo de raposa não corta carvalho só a força de homem e do gume do malho. No dia seguinte a raposa voltou lá edisse: -- Oh comadre carriça deita-me num carricinho abaixo senão levanto o rabo e corto o carvalho. A carriça já tinha aprendido a lição e disse-lhe: -Rabo de raposa não corta caralho, só a força do homem e o gume do malho. Araposa lá se foi embora com o rabo entre as pernas. Desta maneira a carriça livrou-se da raposa manhosa.
Recolha efectuada em Penha Garcia - Concelho de Idanha a Nova

D. GARCIA E DONA BRANCA
Diz a lenda que D. Garcia, Governador do Castelo da Penha Garcia, raptou em certa noite de tempestade, Dona Branca, figura de grande beleza, filha doGovernador de Monsanto. Este ficou furioso e perseguiu D. Garcia durante meses, até que o apanhou. A justiça impunha para estes casos a pena de morte. Mas o Governador de Monsanto condoído por causa da filha, puniu públicamente D. Garcia, tendo substituído pena capitaal pelo corte do braço esquerdo. Segundo reza a lenda a figura do decepado, continua ainda, no alto dastorres, vigiando e olhando o morro sobranceiro de Monsanto, causa da perda do seu braço.
Recolha efectuada em Penha Garcia - Concelho de Idanha a Nova

HISTÓRIA DO BURRINHO
O mundo ralha de tudo Tenham ou não tenham razão Vou contar-vos um história Em prova desta ascenção. Partiu um velho campónio do seu monte ao povoado. Levava um boneco que tinha no seu burro montado. Encontra uns que lhe dizem: -Olha aquele que tal é, ele montado no burro e o pobre do velho a pé. Então disse o velho para o rapaz: -Desce do burro que eu monto e tu vem caminhando a trás. Encontra outros que dizem: -Tamanhão como uma rata, ele a cavalo do burro e o pobre pequeno à pata. -Façamos os dois mais esta, montamo-nos os dois no burro ver se ainda nos censuram. Encontram outros que dizem: -Apeiem-se almas de bréu, querem matar o burrinho, aposto que não é seu. Agora ainda lhe pegaram os dois pelas pernas e outros pelas patas, assim lhe fizeram ao burro a ver se os censuram. Então, nesta foi uma das mais grandes censuras, tornados burros do burro.
É mau se monto no burro, se o rapaz monta mau é. Ambos montados é mau eé mau se vamos a pé. Rapaz vamos como dantes sirva-nos esta lição, é mais tolo quem dá ao mundo satisfação. Recolha efectuada em Penha Garcia - Concelho de Idanha a NovaA RAPOSA NA VINHA Era uma vez ma raposa qu’andava a roubar gatchos numa vinha. O dono da vinha certo dia começou a dar pa falta das uvas e no outro foi guardar avinha, encontrando-a lá em cima do sobreiro diz-lhe: -Ó poeta tás aqui? Respondeu-lhe a raposa:-Andava nas minhas vinhas A ver as novidades, Os cães das vizinhas, Fizeram-me esta caridade. Diz-lhe o dono da vinha: -Cavar nunca soubeste Vinhas nunca tiveste. Comer galos e galinhas E algumas eram minhas.Estou capaz de te tirar a fessura Pa saia do meu gato. Responde-lhe a raposa:-Cala-te aí meu macaco Qu’eu tenho ma pele Muito linda e muito bela Nem cão, nem bicho olha para ela.Quando o dono ia puxar pa spingarda, ela manda um pulo e foge.
Recolha efectuada em Penha Garcia - Concelho de Idanha a Nova.

CÉREBROS POR DETRÁS DA TENTATIVA TERRORISTA DE DETROIT TINHAM SIDO SOLTOS DE GUANTANAMO

Segundo informação do Departamento de Defesa norte-americano, dois dos quatro líderes terroristas alegadamente por trás do plano da Alcaida de destruir um avião de passageiros em Detroit foram libertados da prisão de Guantanamo em Novembro de 2007.
A Alcaida reivindicou já o atentado e promete intensificar a luta contra os Norte-Americanos.
Mas não faz mal. Desde que os criminosos de Alá continuem a ser respeitados e progressivamente postos em Liberdade, estão as conscienciazinhas politicamente correctas descansadinhas...
De notar que os dois indivíduos libertados, Muhamad Attik al-Harbi e Said Ali Shari, foram enviados para a sua terra de origem, a Arábia Saudita, onde ingressaram num «programa de terapia e reabilitação». Posteriormente, Al-Harbi mudou de nome para Muhamad al-Awfi. Ambos se tornaram entretanto figuras de proa no Iémen.

No seu recente comunicado, a organização terrorista louvou o nigeriano apanhado num vôo em Detroit como «herói» e «mártir», que conseguiu iludir a vigilância norte-americana, além de gabar o sucesso em criar «pacotes explosivos sofisticados» que podem passar pelo controlo securitário dos aeroportos sem serem detectados.

Um diplomata norte-americano afirmou entretanto que «os chamados programas de reabilitação (sauditas) são uma piada», ao que as autoridades da Arábia Saudita concedem que tem havido alguns falhanços, mas insistem em como o seu esforço ajudou os potenciais terroristas a retornarem a uma vida com sentido.
Um programa similar no Iémen foi abandonado devido à alta quantidade de detidos que rapidamente se juntavam às fileiras do terrorismo islâmico...

AUMENTA O CRIME... MAS HÁ MENOS PRESOS...

O número de crimes registados pelas autoridades aumentou 7,6 por cento em 2008 face ao ano anterior.
De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística, para este aumento contribuiu a subida do número de ilícitos contra o património, que cresceu 13,8%. Este tipo de crimes representa 55,9% do número total de crimes registados.
O número de crimes de condução com taxa de álcool igual ou superior a 1,2 gramas por litro voltou a aumentar no ano passado em 201 por cada cem mil habitantes – em 2007 o valor era de 194.
Os furtos a veículos aumentaram de 226 para os 238 por cada cem mil habitantes. Já os roubos no interior das viaturas também subiram para 438 por cada cem mil pessoas (face aos 375 em 2007).

PRESOS NAS CADEIAS DESCEM 7%
O número de reclusos nas prisões recuou 6,7% para 10 807 pessoas, em resultado da diminuição dos presos preventivos e condenados.
“A proporção de reclusos preventivos manteve-se, nesse mesmo ano, em 20% do total de reclusos. Em 2002, existiam 30% de reclusos em situação penal preventiva”, esclarece ainda o INE.


FORÇAS DE SEGURANÇA POLACAS PRENDEM TERRORISTAS MUÇULMANOS QUE SE PREPARAVAM PARA EXPLODIR ESTÁDIO DURANTE GRANDE EVENTO DESPORTIVO EUROPEU

Na Polónia, a polícia anti-terrorista fez gorar um plano de ataque bombista islâmico no torneio europeu de futebol de 2012. A operação policial, com o nome código de «Stand» e levada a cabo pela polícia secreta polaca, seguiu a trilha de uma célula terrorista por mais de quatro anos após uma informação da C.I.A., segundo a revistas polaca «Angora». A liderança do serviço secreto acredita que a célula «adormecida» planeava fazer explodir um estádio inteiro no culminar do campeonato, que será co-realizado pela Polónia e pela Ucrânia.
Uma célula «adormecida», ou «sleeper cell», é grupo composto de gente infiltrada durante anos numa sociedade para aí viver normalmente até ao dia em que «seja despertada», isto é, receba a ordem para cometer determinado acto.
O atentado foi planeado como um dos mais espectaculares actos de terrorismo islâmico, a ter lugar diante das câmaras de televisão, sendo por isso visto por milhões. De início, os especialistas em terrorismo sabiam apenas que a célula tinha em vista uma «grande ofensiva» na Europa, mas mensagens interceptadas deram mais pormenores, referindo nomeadamente o campeonato europeu de futebol. Os terroristas conseguiram colocar explosivos durante os trabalhos de restruturação de um estádio polaco antes de serem detidos e expostos por unidades paramilitares.

UMA DAS BRECHAS NA SEGURANÇA EUROPEIA - A EVENTUAL QUINTA-COLUNA CRIADA PELA IMIGRAÇÃO

Na Holanda, vários funcionários da companhia de segurança do aeroporto de Schiphol, a Group4Securicor (G4S), estão a revelar detalhes interessantes sobre a empresa para a qual trabalham, responsável, note-se, pela falha de segurança que permitiu a tentativa de ataque terrorista por parte de um muçulmano nigeriano num vôo de Amsterdão para Detroit.
Com efeito, agentes e ex-agentes da G4S dizem que após os ataques de 11 de Setembro de 2001, a única coisa que aí se fez foi deixar entrar mais trabalhadores, que pouco ou nada sabem do ofício. A G4S recusa-se a comentar estas declarações.
Uma das ex-trabalhadoras da G4S, Belinda Kreugel, informa que os vôos de risco para os EUA foram inspeccionados por principiantes, que três quartos dos empregados estão na sua função há menos de um ano, período de tempo após o qual se torna demasiado caro manter os trabalhadores. Os administradores do aeroporto manifestaram também a sua preocupação com este sistema.

Mais: um dos ex-empregados revelou que alguns dos seguranças simpatizavam com os terroristas islâmicos: «Entre os meus colegas estavam amigos de Samir Azzouz, terrorista marroquino-holandês. Eu vi o que aconteceu entre os seguranças durante o ataque de 11 de Setembro. Na sua área, ouviu-se um ruidoso aplauso da parte dos colegas muçulmanos. Vários colegas meus testemunharam-no. Houve uma ovação de pé. Juntamente com outros colegas, apresentei queixa do ocorrido junto à polícia militar.»
Enfim, maravilhas da imigração vinda de fora da Europa...

MAIOR ORGANIZAÇÃO MUÇULMANA DA MAIOR POTÊNCIA DO MUNDO ADMITE TER APOIADO TERRORISTAS

A principal organização muçulmana dos EUA, C.A.I.R. (Council on American-Islamic Relations, ou Conselho para as Relações Islamo-Americanas), admitiu recentemente ter apoiado, após o grande ataque terrorista muçulmano de 11 de Setembro de 2001, uma fundação condenada por reunir fundos destinados aos terroristas palestinianos do Hamas, a Holy Land Foundation.
O documento que o comprova faz parte da pasta do processo em tribunal que envolve uma acusação da C.A.I.R. contra dois advogados, P. David Gaubatz e Chris Gaubatz (pai e filho), que expuseram publicamente o seu trabalho de infiltração, espionagem e investigação na obra «Muslim Mafia: Inside the Secret Underworld That's Conspiring to Islamize America» (Mafia Muçulmana: Dentro do Submundo Secreto Que Conspira para Islamizar a América), já referida no Gladius.

IMAGENS DE UM QUOTIDIANO ISLÂMICO...

Atenção - a cena seguinte não se passa na Arábia Saudita, nem no Paquistão, nem em Marrocos. Passa-se em Gwent, Gales, nação céltica do noroeste europeu:


Como o BNP faz notar, a dada altura uma muçulmana de rosto tapado manda uma mulher-polícia impedir a filmagem - e esta obedece prontamente, mesmo que depois nem saiba justificar a sua reacção, referindo a lei que proíbe o operador de câmara indígena de continuar, na sua própria terra, a fazer o seu trabalho...

UMA CULTURA INSEGURA CONTRA UMA CULTURA CONFIANTE

Ainda sobre uma entrevista concedida pelo jornalista norte-americano Christopher Caldwell ao jornal alemão «Der Spiegel», vale a pena realçar algumas passagens:

- (...)«O Islão coloca dificuldades que os outros grupos imigrantes não colocam. Parte delas assenta no crescimento do Islão político no mundo da última metade de século. Uma vasta minoria dos muçulmanos europeus sente solidariedade com a comunidade muçulmana no estrangeiro, e sente ao mesmo tempo que o Ocidente está em guerra com este mundo muçulmano.»(...)

- (...) «Muita gente demasiadamente optimista espera que os muçulmanos abandonem ou modifiquem a sua religião ao longo do tempo. Vão mudá-la de algum modo, mas não sabemos realmente como. E as atitudes em torno da religião fornecem um vasto potencial de conflito - as atitudes para com as mulheres, para com as relações familiares, para com a liberdade sexual ou para com os direitos dos homossexuais.»

- (...) «Há duas coisas que irão fazer com que a população imigrante europeia, actualmente a descer, cresça nos próximos anos. Uma é que os imigrantes ainda estão a vir e a outra é que as suas taxas de natalidade, embora estejam a descer, são ainda assim mais altas (que as dos Europeus). Mas o que realmente interessa não é o tamanho da população imigrante. O que interessa é que a sua cultura precisa de ser integrada na Europa de uma maneira que requer que a Europa mude as suas estruturas. Durante os últimos vinte anos, a sociedade dominante acomodou os imigrantes numa série de aspectos. Por vezes as questões são pequenas, tais como salas de oração e espaços de trabalho. E por vezes as questões são de monta, como se ilustrou no caso em que um tribunal de Lille, França, anulou em 2008 o casamento de uma muçulmana porque ela não era virgem.» [ou seja, um tribunal europeu vergou-se à charia ou lei islâmica - nota do blogueiro].

Spiegel Online: E acha que isso vai mudar o carácter da Europa?

Caldwell: Como digo no meu livro, quando uma cultura insegura, maleável, relativista, encontra uma cultura ancorada, confiante e fortalecida por doutrinas comuns, é geralmente a primeira que muda para se adaptar à segunda.

Spiegel Online: Pensa que a cultura europeia dominante é fraca por ser secular?

Caldwell: O Islão é a segunda maior religião da Europa. Mas isso é verdade apenas se isso for pensado estatisticamente. Se se pensar cultural e espiritualmente, parece ser a primeira religião da Europa. Há muito, muito mais artigos nas primeiras páginas dos jornais acerca do que o Islão diz sobre isto e acerca do que o Alcorão diz sobre aquilo do que artigos sobre a teologia cristã. Estão cheios de debates entre muçulmanos e não muçulmanos a colocar questões sobre o que diz o Alcorão a respeito das matanças por honra e do véu. O que o Cristianismo diz não é realmente algo que interesse muito seja a quem for.
Spiegel Online: É caso para lamentar?
Caldwell: Não quero dar conselhos à Europa. Mas faz-me impressão que muitos Europeus olhem para as dificuldades de uma sociedade multicultural como o confronto da Europa iluminada contra o Islão bárbaro. É um erro olhar com arrogância a religiosidade dos muçulmanos. Há uma riqueza no modo religioso de encarar o mundo, que falta aos Europeus. Essa é também uma das razões pelas quais penso que a presença de tão poucos muçulmanos enerva muitos Europeus.

Só porque a comunidade dos muçulmanos europeus é pequena, isso não significa que não é influente ou que pode ser ignorada ou que os problemas ao seu redor não existam. Os negros têm tradicionalmente constituído apenas dez por cento da população dos EUA. Mas temos uma história horrível de conflito racial que fez estremer o país durante séculos.

BRANCOS, TALVEZ EUROPEUS, TERÃO SIDO OS PRIMEIROS HABITANTES DA AMÉRICA DO NORTE

Actualizando a questão em que se insere a teoria relativa ao Homem de Kennewick, abordada nesta caixa de comentários do Gladius, um novo artigo comunica a descoberta recente de um crânio em perfeito estado de conservação encontrado perto de Mexico City que pode efectivamente provar a veracidade da Hipótese Solutreana, segundo a qual os brancos europeus foram os primeiros humanos da América do Norte.

Cientistas britânicos da Universidade John Moore de Liverpool e do Laboratório de Pesquisa Arqueológica de Oxford identificaram este achado como parte de um esqueleto de uma mulher de vinte e seis anos que viveu há treze mil anos, ou seja, dois mil anos antes dos mais antigos vestígios humanos encontrados em território norte-americano.
A caveira da mulher de Peñon woman é longo, estreito e identificado como caucasóide, típico dos brancos actuais. Os chamados «americanos nativos» têm crânio curto, largo e identificado como mongolóide, típico dos asiáticos que viajaram para o continente norte-americano através do Estreito de Beringue. Os cientistas acreditam que dois cenários são possíveis para explicar a presença da Mulher de Peñon:
- ou um grupo de pessoas de aspecto caucasóide com crânios estreitos foi o primeiro a viajar através do Estreito de Beringue;
- ou se confirma a Hipótese Solutreana, segundo a qual caucasóides de uma área da Europa Ocidental («Solutrea», termo criado com base no nome da localidade francesa de Solutré, onde há um sítio arqueológico pré-histórico) viajaram através do manto de gelo no Atlântico Norte, que em tempos terá existido. Provas adicionais a apoiar a Hipótese Solutreana incluem a descoberta do Homem de Kennewick, a Ponta de Lança de Clovis, uma tecnologia de ferramentas líticas pré-históricas encontrada na América do Norte e na «Solutrea», na mesma era geológica.

A equipa de pesquisa da Dra. Sílvia Gonzalez acredita que a Mulher de Peñon prova de facto a Hipótese Solutreana: «De momento, aponta para que tal teoria seja provável. Não eram definitivamente mongolóides na aparência. Eram de qualquer outro lugar. Quanto a se eram Europeus ou não, por enquanto não podemos dizer "não".»

RÁDIO28 PORTUGAL

Um site bom, este: bem apresentada, com boas cores, e com destaque especial para este artigo contra a imigração ao qual se acede em clicando no link aqui colocado - um clássico da Causa Nacional que, mercê da sua clareza, limpidez e justeza, continua tão actual como quando foi escrito.

Um exemplo - respondendo ao pseudo-argumento, o da chantagem emocional, segundo o qual os Portugueses estão moralmente obrigados a aceitar imigrantes porque «também foram emigrantes!», diz isto:

E então? Em que é que isso nos vincula para o futuro? Será que os “filhos” têm de se responsabilizar pelos actos dos “pais”? E além do mais, esse suposto direito de reciprocidade só faria sentido em relação aos cidadãos dos países para onde os Portugueses emigraram. Só lá porque muitos portugueses emigraram para a França isso obriga-nos a receber imigrantes cabo-verdianos?!
É verdade que muitos portugueses emigraram para países como França, Alemanha ou Suiça, principalmente a partir dos anos 60, no entanto as características da emigração portuguesa nada têm a ver com a invasão imigratória em curso. Em primeiro lugar os Portugueses não levaram consigo Máfias, droga e prostituição. Convém também lembrar que o objectivo da maioria dos Portugueses era juntar algum dinheiro que lhes permitisse, um dia, regressar ao seu país e à sua terra. Ora, a actual imigração tem um carácter permanente, o que é consubstanciado pelo famigerado direito de reagrupamento familiar. Os imigrantes africanos, ou brasileiros que vêm para Portugal não fazem tenções de algum dia regressar aos seus países (aliás, porque é que alguém haveria de querer regressar àqueles pardieiros?).
Outro facto que os “politicamente correctos” gostam de esquecer é que a emigração portuguesa dos anos 60 se deu num período de forte crescimento económico (o fim da II Guerra Mundial e a subsequente reconstrução criaram vastas oportunidades de emprego), no entanto, as actuais vagas imigratórias ocorrem num período de recessão e em que o desemprego não pára de aumentar. Que sentido faz “importar” trabalhadores quando há portugueses desempregados? Mas a irracionalidade ainda é maior: há imigrantes em Portugal a receber do fundo de desemprego e do rendimento mínimo (o tal que o PP dizia que ia acabar, mas que acabou por só mudar de nome).
Por outro lado faz todo o sentido questionar até que ponto é que um Português imigrado em França seria um “desenquadrado”? É que portugueses e franceses (e quem diz franceses diz qualquer povo da Europa) partilham uma herança cultural comum. Brancos, católicos e trabalhadores – em que é que isto pode chocar com a cultura francesa? Nada. Já os imigrantes actuais (PALOP’s, Brasileiros, Indianos, etc.) representam um corpo estranho no tecido social português. Estes indivíduos trazem as suas religiões, culturas e tradições, que em muitos casos acabam por chocar com a cultura nativa (pense-se no caso da excisão feminina!).

Clicar aqui para ler o resto.

segunda-feira, dezembro 28, 2009

ESCOLA SECUNDÁRIA ACABA COM AULAS DE CIÊNCIAS PORQUE ESTAS «AUMENTAM O DESNÍVEL RACIAL»

Na localidade norte-americana de Berkeley, o liceu local está a considerar a hipótese de acabar com os laboratórios de Ciências e de despedir os cinco professores dessas matérias, com o objectivo de canalizar os recursos para ajudar os «alunos que se debatem com dificuldades».

Parece, aliás, que a medida já foi aprovada pelo Conselho Governativo da escola, um corpo constituído por professores, pais e estudantes.

E porquê?

Porque os alunos brancos estão a mostrar-se muito melhores do que os seus colegas negros e hispano-americanos... e «é preciso acabar com essa disparidade racial em matéria de feitos» (no original, em Inglês: «to address Berkeley's dismal racial achievement gap»).
Um representante deste Conselho afirma que as aulas de Ciências nos laboratórios têm um largo predomínio de estudantes brancos, e que a decisão de cortar no seu financiamento foi virtualmente unânime.
Porque a elite, já se sabe, é mesmo assim...

A medida faz parte de um plano de compensação «racial» denominado «High School Redesign», ou «Redefinição das Escolas Secundárias».

Os professores de Ciências é que não ficaram nada satisfeitos, mas enfim, têm de perceber que o objectivo da educação escolar ali não é a aprendizagem das matérias reais, mas sim a aprendizagem para viver numa sociedade que tem de ser racialmente igualitária dê lá por onde der, sacrifique-se o que for preciso sacrificar, no altar do deus Antirracismo...
Porque o totalitarismo é mesmo assim, agir como Procusta: esticar ou comprimir a realidade, mutilar o que for preciso mutilar, para criar um «novo homem», neste caso, uma espécie de monstro de Frankenstein, um sem-raça, criado em «laboratório» - este laboratório não é o das Ciências escolares, mas sim as assembleias político-sociais regidas pelas elites dominantes.

POR UMA EUROPA DAS NAÇÕES

(Clicar para aumentar)

Trata-se, como se pode ler no canto inferior direito, de um mapa elaborado pela Organização das Minorias Europeias, que encontrei no Stormfront, talvez o maior forum nacionalista de toda a Internet.
O mapa parece fundamentalmente correcto, embora a respeito da Galiza se possa, ou talvez deva, juntá-la a Portugal, como duas partes de uma só nação. Ainda assim, que o mapa se divulgue é um bom princípio.

UM QUOTIDIANO MULTIRRACIAL VIOLENTO

Em Pulasky County, EUA, um major do Exército de Salvação Nacional, de quarenta anos de idade, foi na véspera de Natal abatido a tiro diante da sua esposa e dos seus três filhos menores - de quatro, seis e oito anos - durante um assalto perpetrado por três negros armados.

POLÍCIA DOS TRANSPORTES BRITÂNICA OMITE REFERÊNCIA AO NATAL

No Reino Unido, o cartaz anual da Polícia, a garantir a sua presença nas ruas durante o Natal para tranquilizar a população, é mais um testemunho do predomínio da Nova Inquisição, visto que suprime até mesmo a designação desta quadra.
Originalmente, o cartaz teria como frase-lema o seguinte: «Christmas Presence», «Presença de Natal», trocadilho com «Christmas Presents», ou seja, «Presentes de Natal». Mas, para não «aborrecer pessoas que não aderem à celebração» em causa, removeu-se o termo «Natal»...

Mas quem é que se ofende com o Natal?

O próprio departamento de propaganda da Polícia não deixou lugar a dúvidas: a referência ao Natal poderia ser considerada ofensiva para «pessoas de outros credos que não gostem das conotações cristãs.»

Ou seja, esta supressão da referência ao Natal deve-se à «sensibilidade» a «susceptibilidade» dos crentes alienígenas - mais concretamente, dos crentes do Islão.

Também pode dar-se o caso de a elite reinante, tendencialmente ateia, usar os muçulmanos como pretexto para laicizarem o quotidiano europeu.

Em qualquer dos casos, uma coisa é certa: afinal, a tolerância não é possível numa sociedade multicultural, sobretudo se o Islão estiver presente. O simples facto de um simples, um simples termo referente à religião «tradicional» do País (que não o devia ser, mas essa é outra questão) ter de ser censurado, esse simples facto seria, só por si, motivo para sublevação popular e eventual guerra civil. E nem é apenas por constituir um sinal de invasão, mas, antes de mais nada, por ser uma ofensa da elite reinante contra o Povo. Um insulto.

OS POVOS DA EUROPA, FARTOS DA PRESENÇA DO INVASOR MAS AMORDAÇOS NA SUA PRÓPRIA CASA

Segundo o autor norte-americano Christopher Caldwell, dois terços dos imãs muçulmanos de França estão a viver à custa da segurança social - isto significa que, na prática, o contribuinte francês está a sustentar a propagação do Islão no seu próprio país, um país que, além de ser ocidental, diz-se laico.

Caldwell, jornalista do «Financial Times», em entrevista à revista alemã «Der Spiegel» sobre o seu livro «Reflexões sobre a Revolução na Europa», expressou a sua dúvida de que os eleitores franceses estejam «demasiadamente felizes» sobre o estarem a financiar o Islão desta maneira.
De facto, o Povo não quer a presença maciça de alienígenas - mas, por vezes, tem medo de falar. O autor alerta para essa realidade: a seu ver, o mais impressionante no resultado do referendo sobre o minarete na Suíça foi «o abismo entre a clara rejeição da proibição nas sondagens e a clara aprovação da proibição nos votos reais. Isto significa que há uma discussão oficial sobre o Islão e há uma discussão subterrânea. Isto deveria preocupar os Europeus
Porque, de facto, o clima de medo imposto pela Nova Inquisição, a Inquisição Anti-Racista, é efectivo, como Caldwell a seguir indica: «Em países como a França, há leis contra toda a espécie de discurso. Isso tem um efeito muito resfriante. Muitas pessoas ficam assustadas perante as consequências negativas de dizerem o que realmente sentem. Por vezes até às sondagens têm medo de revelar o que pensam, como o exemplo suíço demonstrou.»
Ou isso ou então a elite merdiática manipula as sondagens para desmobilizar e desmoralizar os «direitistas», como também cá tem toda a pinta de acontecer.
De qualquer dos modos, confirma-se que o Povo tem o atrevimento de desobedecer ao «evangelho» pregado pelo «clero» anti-racista - e que, em segredo, continua «pagão», isto é, «racista/xenófobo».
A todos estes Europeus, estes verdadeiros Europeus, que são afinal uma maioria, uma maioria desapossada e vítima da «sua» elite, na sua própria terra, a todos eles o Nacionalismo diz respeito - porque as Forças Nacionalistas constituem pois a Nova Resistência Europeia.

O QUE O ISLÃO JÁ ESTÁ A FAZER NA EUROPA

A parte final desta entrevista (em Inglês) feita a Nicolai Sennels, psicólogo dinamarquês que escreveu “Entre os Criminosos Muçulmanos. A Experiência de um Psicólogo de Copenhaga», livro publicado em 2008 e traduzido em Sueco, Inglês e Francês. Sennels trabalhou como psicólogo para as autoridades dinamarquesas durante vários anos, período no qual se inclui o trabalho que desenvolveu na prisão juvenil de Sønderbro, de 2005 a 2008 (texto a itálico):

P: Nas Eleições Europeias de Junho de 2009, Geert Wilders e o seu partido de Direita populista tornou-se no segundo mais forte da Holanda. Há uma área política anti-muçulmana e anti-migração a emergir na Europa?

R: Absolutamente! Mais e mais Europeus sentiram o impacto do Islão e das imigrações muçulmanas nas suas próprias vidas. Os Dinamarqueses são forçados a sair dos seus bairros pela dominação e criminosos muçulmanos; mais e mais gente tem amigos próximos ou família que foi fisicamente ameaçada ou ferida em situações ligadas a muçulmanos; mais e mais pais experienciam o modo como o dia a dia dos seus filhos é arruinado pelas crianças muçulmanas na escola, etc.. As mulheres experienciam cada vez mais o modo chauvinista como os muçulmanos para elas olham ou as tratam, e as pessoas estão agora a ver sinais de guerra civil na TV e até à janela.
As consequências económicas são igualmente catastróficas. Um muçulmano a vir para a Dinamarca custa aos contribuintes dinamarqueses trezentos mil euros em média. Escolas, hospitais, lares de terceira idade, salários públicos, etc., sofrem tremendamente devido a este gasto.
Quase tudo o que os críticos do Islão e da integração muçulmana previram no último século tornou-se hoje realidade. A única coisa que ainda não aconteceu foi a emergência de um partido islâmico forte. É certo que isto também acontecerá, mas o que me parece é que a falta de simpatizantes no governo irá impedir o partido de se tornar demasiadamente poderoso; pelo menos na Dinamarca. Por outro lado, estou certo de que não é preciso haver um forte partido islâmico para que os muçulmanos causem o caos nas nossas cidades e destruam as nossas sociedades. Também não é necessário haver um partido islâmico para criar sociedade paralelas muçulmanas, que estão para além do alcance das autoridades não islâmicas. De facto, parece que a Dinamarca e outros países da Europa vão ter as suas próprias Faixas de Gaza. De acordo com os traços psicológico-culturais da cultura muçulmana - que as culturas e religiões diferentes não podem estar ao mesmo nível - estas sociedades paralelas nunca poderão existir em harmonia com o que as rodeia.
Também não precisamos de um partido islâmico para criar uma lei marcial permanente ou periódica em certas áreas da Europa. A única coisa de que precisamos para que tal aconteça é de políticos politicamente correctos, uma polícia temerosa e indivíduos normais, que pensem, a não se darem ao trabalho de escrever cartas a editores e não falem abertamente a respeito dos seus pontos de vista sobre o Islão e os criminosos muçulmanos no seu local de trabalho, nos jantares de família, etc..
Efectivamente, é ainda tempo de dar o alarme, caros camaradas...

MAIS UM NIGERIANO SUSPEITO DE TERRORISMO DETIDO EM VOO PARA DETROIT

Os EUA estão em sobressalto. Outro nigeriano foi ontem detido a bordo de um avião da Northern Airlines que fazia, novamente, a ligação entre Amesterdão e Detroit, isto depois de o comandante ter solicitado uma aterragem de emergência face ao comportamento estranho do passageiro. Um incidente inquietante, dois dias após Abdul Farouk Abdulmutallab ter falhado a explosão de um avião da mesma companhia que se aproximava de Detroit, com 289 pessoas bordo.
O passageiro, que seguia também de Amesterdão para Detroit, foi detido, depois de o avião ter aterrado de emergência. O alerta sucedeu após o passageiro ter ficado fechado muito tempo na casa de banho (tal como havia acontecido com Abdulmutallab), o que levou a tripulação a declarar a situação de emergência. O avião aterrou sem problemas em Detroit, o passageiro suspeito foi detido, mas com ele não foram encontrados explosivos.
No dia de Natal, Abdulmutallab passou os controlos em dois aeroportos quando já transportava materiais explosivos. Com um bilhete comprado no Gana, embarcou num voo da KLM em Lagos, Nigéria, fez escala em Amesterdão e seguiu para Detroit. O jovem, que tinha residido em Londres, não obteve em Maio último visto para voltar a entrar no Reino Unido. Ainda assim, foi-lhe passado um para os EUA.
Washington já fez saber que vai rever a sua legislação.


Para ler mais, clicar aqui.
É assim que funciona o terrorismo - muito além das explosões propriamente ditas, instala um clima de medo generalizado. E quanto mais presentes estiverem os elementos passíveis de suspeição, maior será o perigo e o pânico, o que, mais uma vez, confirma a necessidade de travar de vez, e de reverter, o fluxo migratório vindo do terceiro mundo para o Ocidente.

CRIMINOSOS BRASUCAS ARMADOS ASSALTAM CARRINHA DE VALORES COM TODA A IMPUNIDADE

Quem passasse pela cafetaria do Modelo de Elvas, até cerca das 11h30 de ontem, via três brasileiros a beberem tranquilamente o café. Não imaginando que, tapadas pelas roupas, estivessem as armas com que minutos depois o gang dispararia dois tiros para o ar e ameaçaria de morte o segurança da carrinha de valores que, entretanto, chegava para carregar a caixa ATM. Estavam à espera dele. E, enquanto não fugiram com largos milhares de euros roubados, os três semearam o pânico entre dezenas de pessoas.
"Dispararam dois tiros para o ar e foram ter com o segurança que carregava as caixas. O barulho assustou toda a gente. Estava com os meus filhos e tive muito medo." É assim que uma testemunha conta ao CM como viveu momentos de terror durante a manhã de ontem.
"O que mais impressionou foi a descontracção" com que executaram o golpe: tudo em segundos, quando um funcionário da Esegur carregava a caixa ATM do Modelo. Foi ameaçado quando tinha a máquina já aberta. "Estavam no café, de cara destapada e, sem mais nem menos, roubaram o dinheiro", recorda a testemunha. Os três colocaram-se em fuga e são agora procurados pela PJ.
O golpe de ontem ficou integralmente gravado nas câmara de videovigilância da superfície comercial. O facto de os três homens se apresentarem de cara destapada pode contribuir para uma mais fácil identificação dos mesmos. Terão mesmo sido reconhecidos por algumas das pessoas que estavam no interior da loja. "A PSP, quando chegou, foi logo ver as imagens das câmaras. Não pareciam preocupados com o facto de estar de cara destapada", disse ao CM fonte dos funcionários do Modelo de Elvas.
A mesma fonte acrescentou que, na altura do assalto, "havia muita gente às compras". Após o assalto foi lançado um alerta para as forças policiais nacionais e também espanholas, visto que a proximidade com a fronteira – menos de dez quilómetros – pode ter potenciado uma fuga para o país vizinho.

SÃO SUSPEITOS DE OUTROS CRIMES VIOLENTOS NA REGIÃO
O grupo de assaltantes que ontem roubou o Modelo é suspeito de outros crimes violentos praticados na região de Elvas nos últimos dias, apurou o CM. Entre as ocorrências está o assalto à mão armada à bomba de gasolina da Cepsa, na EN4, levado a cabo na noite de dia 22.
Na altura, tal como o CM noticiou, os dois homens chegaram ao posto de abastecimento de combustível a pé, de rosto parcialmente coberto e, com um revólver, ameaçaram o funcionário da bomba, a única pessoa que estava no local pelas 22h00. Levaram 400 euros em dinheiro e puseram-se em fuga, segundo avançou a GNR, numa viatura que os aguardava na estrada. Ontem, terão voltado a fugir de carro. Os dois casos estão sob investigação da Judiciária.
(...)

O CEPO DE NATAL - VESTÍGIO DE CULTO PAGÃO

«Na noite de Natal, na Idanha-a-Nova, é costume queimar-se o cepo, como na Covilhã e em Trás-os-Montes: "Três semanas antes, ou um mês, da noite de 24 de Dezembro, vão ao campo buscar o madeiro, que para este fim se acha já cortado, sendo quase sempre escolhido para ele uma das árvores mais corpulentas. Se o carro quebra, ou os bois cansam, vão outros buscá-lo, e por último conseguem trazê-lo com acompanhamento de chulas e descantes até ao sítio em que deve ser queimado, e onde o descarregam, saudando-o nessa ocasião com um prolongado vito! Deste modo deitam mais dois ou três nos adros de diferentes igrejas. Chegada a véspera do Natal, logo ao cerrar da noite lhes largam o fogo, e depois começam a malhar neles para ver quem tira a maior lasca, e cada uma que se despede é de novo festejada com um vito! por quantos se acham presentes. Dura isso até à Missa do Galo; e quando esta chega, não só têm lucrado os que, cantando e tocando, a esperam em roda do madeiro, como também os que moram nas casas mais próximas e vão ou mandam buscar as brasas para se aquecerem quando vêem que as marteladas as têm espalhado. Em Celorico de Basto chamam-lhe o galheiro, em Trás-os-Montes é o «trafogueiro», cujos carvões têm poder contra trovoadas; a estes costumes alude Cascais, nos versos:
Pedaços ao madeiro
Que ardendo é no lar
Vai este cortar:
E o guarda na crença
Que acceso é defensa
Quel sóe vela benta
Santelmo em tormenta.
Hunziker considera como um vestígio do culto de Fró ou Freyr "os fogos que se acendem não só na Alemanha, como ainda em França, onde há o tronco ou o cepo do Natal, com usos supersticiosos que lhe ligam...". Na Itália chama-se-lhe o ceppo, souche de Noël (Lorena), trefoir, tison de Noël, bonche de Noël, cariguié, em França, yule clog, em Inglaterra.»
In «O Povo Português nos Seus Costumes, Crenças e Tradições», Volume II - Teófilo Braga, Publicações Dom Quixote.

domingo, dezembro 27, 2009

JOVENS FORÇADAS A CONVERTEREM-SE AO ISLÃO - NUM PAÍS EUROPEU

No Reino Unido, até já as forças da autoridade começam a preocupar-se com as conversões forçadas ao Islão de que são vítimas cada vez mais raparigas.
A polícia está por isso a trabalhar em conjunto com as universidades para travar as «conversões agressivas» em que as jovens são espancadas e obrigadas a abandonar os seus cursos universitários. O Forum Hindu da Britânia afirma por seu turno que centenas de estudantes do sexo feminino siques e hindus têm sido intimidadas por muçulmanos que as levam a sair em encontros e depois as aterrorizam para as fazer mudar de religião e passarem por isso para as fileiras do Islão.

Porquê mais as jovens hindustânicas do que as outras? Talvez porque estejam menos protegidas, ou porque estejam étnica e culturalmente mais próximas dos muçulmanos estabelecidos no país, que são também maioritariamente hindustânicos...
De qualquer modo, é um prenúncio do que acontecerá às jovens europeias se/quando aumentar a população islâmica em solo europeu.

AUTORIDADES ISRAELITAS INVADEM IGREJA AFRICANA

Na cidade israelita de Telavive, as forças de segurança do serviço de imigração israelita invadiram na semana passada uma das mais populares igrejas africanas do país (do «Poder Redentor»), danificando o edifício, e detiveram vários crentes, os que eram imigrantes ilegais, por não terem papéis a atestar o seu estatuto de refugiados.
Representantes de um grupo de trabalhadores imigrantes acusaram as autoridades de violarem a regra segundo a qual a polícia não faria incursões em locais de culto (nem em hospitais e organizações de direitos humanos).
Grupos de cristãos revelaram por seu turno que estão preocupados com as dificuldades que enfrentam em ajudar os refugiados em Israel.

Ou seja, a cambada pró-imigração lá do sítio está incomodada porque os Judeus já não vão na fita de tolerarem «santuários» que servem de abrigo a quem viola as fronteiras nacionais...

CORAGEM DE EUROPEU DETEVE ACTO TERRORISTA DE NEGRO MUÇULMANO

A coragem e o sangue-frio de um passageiro holandês impediram que um terrorista com ligações à al-Qaeda provocasse no dia de Natal uma tragédia a bordo de um avião da companhia norte-americana Northern Airlines (subsidiária da Delta Airlines). Enquanto outros passageiros entraram em pânico ao perceber que o terrorista tentava desesperadamente fazer deflagrar uma bomba, Jasper Schuringa atirou-se ao suspeito, conseguindo imobilizá-lo até à chegada da tripulação. O seu acto heróico salvou 289 vidas.
Faltavam cerca de vinte minutos para a aterragem, e o voo 253 da Northern Airlines, que fazia a ligação entre Amesterdão, na Holanda, e Detroit, nos EUA, já tinha iniciado a descida, quando os passageiros que seguiam nas filas da frente ouviram um estalo, como que de um balão a rebentar. Na fila 13, junto à janela, viu-se um flash, seguido de fumo e um forte cheiro a queimado. Alguns passageiros começaram a gritar e a perguntar ao homem que ali estava sentado o que estava a fazer. Jasper Schuringa, que estava sentado na fila do meio, não pensou duas vezes. Num ápice, levantou-se, saltou por cima do passageiro do lado, atravessou a coxia em voo e atirou--se ao único ocupante dos lugares junto à janela. 'O homem tinha as calças em baixo e segurava um objecto a arder entre as pernas. Arranquei-lhe o objecto e tentei extinguir as chamas com as mãos', contou Schuringa à CNN. O jovem holandês sofreu queimaduras ligeiras nos membros superiores, mas conseguiu arrancar o terrorista do lugar e arrastá-lo para a primeira classe, onde a tripulação ajudou a imobilizá-lo e algemá-lo. 'Estou bem, apenas um pouco abalado. Estou muito contente por ainda estar aqui', afirmou, com modéstia.
O terrorista, que sofreu queimaduras graves nas pernas, foi identificado como Umar Farouk Abdulmutallab, de 23 anos e nacionalidade nigeriana. Embarcou num voo da KLM em Lagos, Nigéria, e fez escala em Amesterdão, onde trocou de avião e foi submetido a controlos de segurança de rotina. Os explosivos (pentaeritritol), que transportava em bolsas presas à parte interior das coxas, não foram detectados, tal como a seringa com um produto químico que usou para tentar fazê--los detonar.

EXPLOSÍVOS LÍQUIDOS
Os chamados explosivos líquidos são compostos químicos que,ao serem misturados, produzem uma reacção explosiva ou incendiária.
2006 foi o ano em que os aeroportos proibiram a entrada de bebidas e outros líquidos nos aviões, por causa da ameaça dos explosivos líquidos.

SANTUÁRIO TERRORISTA
O Iémen tornou-se nos últimos anos um santuário para elementos radicais ligados à al-Qaeda.

TERRORISTA FOI DENUNCIADO PELO PRÓPRIO PAI
Umar Farouk Abdulmutallab é filho de Umar Mutallab, um proeminente banqueiro nigeriano. Segundo a família, Umar estudou Engenharia em Londres até meados de 2008, altura em que abandonou os estudos devido às 'opiniões religiosas extremas'. Há seis meses, o próprio pai, preocupado com a sua crescente radicalização, denunciou o filho à embaixada norte-americana em Abuja e às agências de segurança nigerianas. Umar estava por isso referenciado pelas autoridades locais, mas as suspeitas não terão sido suficientes para impedir que obtivesse um visto de entrada nos EUA.

BUSCAS EM LONDRES
A divisão antiterrorista da Scotland Yard efectuou ontem buscas em várias residências de Londres por onde Umar Abdulmutallab terá passado quando estudava Engenharia no University College da capital britânica.O governo britânico já garantiu toda a assistência necessáriaàs autoridades norte-americanas na investigação do caso.

TESTEMUNHOS
'Ouvimos um estalo, que parecia um balão a estoirar, e depois uma senhora começou a gritar.'
'Olhámos para trás e vimos pessoas a lutar, fumo e chamas.'
'Percebi que era grave quando vi o medo nos olhos das hospedeiras.'
'Bombista estava de pé, com as pernas a arder, a gritar qualquer coisa sobre o Afeganistão.'

PORTUGAL NÃO MUDA SEGURANÇA
Os aeroportos portugueses estão num 'nível elevado de segurança' e não vão reforçar as medidas de vigilância devido à tentativa de derrubar o avião da Northern Airlines, afirmou ontem fonte da ANA à Lusa. Ao contrário, por toda a Europa os controlos de segurança nos aeroportos foram ontem reforçados, principalmente nos voos destinados aos EUA, tendo agora todos os passageiros de ser minuciosamente revistados antes de embarcar. O mesmo se passa nos voos internos nos EUA, pelo menos até as autoridades determinarem se se tratou de um acto isolado ou se fez parte de uma campanha terrorista mais alargada, com outros alvos adicionais.

SUSPEITA: LIGADO A AL-AW LAKI
O suspeito terá contactado com Anwar al-Awlaki, imã radical ligado à al-Qaeda e actualmente refugiado no Iémen, que por sua vez esteve ligado a três terroristas do 11-S e ao atirador de Fort Hood

SOFISTICADOS: EXPLOSIVOS
Abdulmutallab confessou ter recebido os explosivos de elementos da al-Qaeda na Iémen. fonte do FBI diz tratar-se de um engenho sofisticado: um pó incendiário activado com químicos

PLANO: BOMBISTA DOS SAPATOS
Componentes separados que explodem ao entrar em contacto fazem lembrar o caso do ‘bombista dos sapatos’, em 2001, e o plano para derrubar aviões com explosivos líquidos, em 2006.


Ocasião para louvar um acto de coragem e para lembrar as vozes de burro que criticam a «paranóia securitária» contra os muçulmanos... Que um suspeito de extremismo radical islâmico tenha podido adquirir um visa para entrar nos EUA, não é nada bom sinal e só demonstra a fragilidade do Ocidente perante o inimigo externo, e isto por causa da quinta coluna que é o politicamente correcto xenófilo e anti-racista.

«JUSTIÇA» TUGA CONDENA CIDADÃO QUE ABATEU AGRESSOR ARMADO

Agradecimentos ao camarada que aqui trouxe esta notícia:
Fernando Vilaça, de 57 anos, foi acusado de homicídio privilegiado por ter abatido um dos assaltantes à sua ourivesaria em S. Romão do Coronado, Trofa. O Ministério Público considerou que o empresário não agiu em legítima defesa mas num quadro emocional violento, um tipo de crime punível com prisão entre um a cinco anos, que segundo o Código Penal admite pena suspensa.
Em Julho, o ex-militar da GNR enfrentou os assaltantes armados em fuga com mais de 200 mil euros em peças de ouro. Vilaça pegou numa caçadeira e perseguiu-os. Numa troca de tiros na rua, o ourives atingiu o jovem de 18 anos, que morreu no local.
O empresário, dentro da sua sagrada propriedade, abate um criminoso armado, e isto é considerado... «quadro emocional violento»?
O caso mais parece é de intimidação contra os civis inocentes: a mensagem do Ministério Público é clara - «não ousem sequer defender-se em vossa própria casa mesmo que o agressor esteja armado, ou então...».
Confirma-se o quão obscenamente inimiga do Povo é a elite que controla o País.

BRASILEIRO LANÇA CAOS NA RUA E ATACA FORÇAS DA AUTORIDADE

Agradecimentos ao camarada que aqui trouxe
esta notícia:
Um brasileiro de 36 anos destruiu ontem à noite um carro-patrulha e parte da esquadra da PSP de Queluz. Isto depois de ter batido com o seu automóvel e agredido vários clientes de um café na rua Marques Portugal. "Chocou com uma carrinha estacionada, mas o dono era seu amigo e nem chamou a polícia.
Passado um bocado começou a subir a rua completamente nu enquanto gritava ‘Eu sou Deus’', relatou ao CM Nuno Ricardo, proprietário do café Atlântica. 'Depois começou a bater nos clientes, incluindo um chefe da PSP de folga que estava com a filha', acrescenta. O brasileiro foi manietado até à chegada da polícia, cuja esquadra fica a 50 metros do estabelecimento. 'Quando foi metido no carro--patrulha, já algemado, deitou-se para trás e partiu três vidros com os pés.' Na esquadra, partiu mais vidros e destruiu um banco. Está internado sob detenção devido aos cortes sofridos.

MOURINHO À PRESIDÊNCIA DA SELECÇÃO NACIONAL DE FUTEBOL

Excerto de entrevista de José Mourinho ao jornal «Público»:
José Mourinho já disse mais do que uma vez que, na parte final da sua carreira de treinador, gostaria de ser seleccionador de Portugal. Enquanto esse tempo não chega, o técnico vai estando atento ao percurso da equipa nacional.
(...)
Concorda com a utilização de jogadores naturalizados?

Não sou ninguém para concordar ou discordar, porque quem está nos centros de decisão é que tem legitimidade total para decidir. Mas se algum dia for seleccionador, direi não aos naturalizados.

(...)
Mais uma figura do desporto nacional a merecer um louvor.

sábado, dezembro 26, 2009

A CRISTANDADE CONTRA O NATAL


A propósito do tópico anterior, que mostra a oposição visceral entre o Cristianismo e o Povo, e já que se está na quadra natalícia, cá vai:


(...) O conturbado processo de cristianização dos seculares procedimentos e ideais pagãos arrastou, durante séculos, o estigma da intolerância absoluta, afrontando crenças e valores há milénios implantados nas populações europeias pré-cristãs. Milhares morreram na fogueira por actos e atitudes não condizentes com um rigor canónico exacerbado. Mais ainda, foram flagelados, separados dos seus entes queridos, torturados e espoliados!
Tais depurações ganham especial saliência durante a luta pela supremacia teológica que irá caracterizar os primeiros séculos do Cristianismo. Englobados no âmbito lato do Paganismo, modelos religiosos como o culto de Mitra, de Serápis, Ápis ou de Ísis, vão ser objecto preferencial de perseguições após a ascensão do Cristianismo a religião oficial do Império, arrastando com eles as crenças e práticas menos elaboradas (professadas essencialmente pelas massas rurais), de natureza cósmica ou vegetativa.
«(...)
Já em 392 o célebre «Édito de Teodósio» coloca o Paganismo fora da lei e sujeita a sanções diversas os seus praticantes. Os séculos seguintes irão dar plena sequência a tal predisposição. Os Concílios de Vannes, em 491, de Orleães, em 541, de Tours, em 567, de Auxerre, em 605, de Clichy, em 627, de Toledo, em 693, de Leptines, em 743 e de Mayence, em 813, retomam sucessivamente as interdições a manifestações cultuais com os solstícios relacionadas, enquadradas num contexto mais vasto de proibições do Paganismo.
Tudo isto num contexto celebratório que São Martinho de Dume, na sua obra «De Correctione Rusticorum», faz perdurar na Galiza no mesmo século e que incluíam, até, «... as invocações aos espíritos de tgodos os actos da vida, os sacrifícios às fontes sagradas, o malefício das ervas, os cultos das pedras e das árvores e o rito romano das calendas», num âmbito consagratório da natureza, de que o elemento cósmico constituía catalisador adequado.

(...)
É visível que nestas alturas (já na Idade Moderna, século XVII) as temporalidades cósmicas que marcam os tempos solsticiais estavam ainda, em grande parte, impregnados de atitudes subversivas, hoje menos comuns e que, como vimos, foram funcionalmente deslocadas para o «Entrudo» e até, pontualmente, para a quadra quaresmal. O Natal era, nessa altura, bem mais subversivo, predominando aí as atitudes de inversão que o «Entrudo» irá depois, gradualmente, concentrar.
(...)
E as citações documentais reflectem bem a normalidade com que o tempo natalício era nessa altura, em qualquer parte do país, encarado como tempo subversivo: «Faço saber que Lazaro Memdez e Matyas Roiz, moradores na alldea de Sãto Alleixo, termo da vylla de Moura (...) que andando elles folguamdo (...) cõ outros homens hua oitava do natal do ano de setenta e hum...»
(...) A proliferação e a tenaz persistência destas situações constituiu sempre um espinho na hierarquia da Igreja que lançou mão de todos e mais alguns mecanismos para obstar aos, tidos como excessivamente festivos, costumes das populações, tão contrastantes com a tristeza auto-punitiva de muitos dos comportamentos canónicos.
(...) situação acontecida na Covilhã, no início do século, em que se verificou, inclusive, a intervenção de uma força militar e policial contra a população reunida em volta da fogueira de Natal que as autoridades tinham proibido!
Perseguições e interdições alternaram, contudo, com adaptações e adopções sincréticas destinadas a absorver o que extirpar se não podia. Nalguns casos, como aconteceu em 1608 em Lisboa, a Igreja criou até rituais alternativos, como o aí denominado «Jubileu das 40 horas», que nas igrejas da capital levou à realização de rezas e cânticos "adequados" durante o tempo carnavalesco destinados a afastar as pessoas das tentações e das endemoninhadas danças, cantos e atitudes prevaricadoras.
Os Jesuítas iniciaram estas devoções levantando, inclusive, na Igreja de São Roque, uma monumental pirâmide encimada por um não menos monumental arcanjo (...) Tal atracção concorreu também para a grande afluência às confissões e comunhões que terão ultrapassado as vinte mil pessoas. A médio prazo, porém, o resultado parece não ter sido o esperado, já que não existe memória de uma continuidade sistemática deste cerimonial.
A transformação da solsticial fogueira pagã, ocasião de desacatos e desrespeitos, num fogo canónico, liturgicamente adequado e domesticado, foi igualmente desígnio que a Igreja perseguiu durante séculos. Vejamos aqui apenas um exemplo sistemático que Tomáz Pires se refere nas suas utilíssimas Investigações Etnográficas: «Por acharmos q na noute de natal se fazião fogueyras nas ygrejas e se fazião e dezião cousas e dezião palavras não decentes ao lugar e tempo, mandamos que da quy em dyante se não faça e o q nisto se gastava e se gaste em lampadas dazeyte q porão ao redor da igreja de modo que esté toda alumiada.»

E se isto era assim nas vilas e cidades deste país, que seria nas aldeias e lugares mais remotos do interior onde o braço da lei apenas espreitava de longe e esporadicamente?! Delas não reza a história mas reza, com certeza, uma memória oral feita de lembranças de antigos e persistentes confrontos com as autoridades religiosas locais ou mesmo, aqui e ali, com elementos da comunidade mais conservadores, ou mais sujeitos às críticas formuladas.(...) »


In «A Face do Caos - Ritos de Subversão na Tradição Portuguesa», de Aurélio Lopes, Garrido Editores.

Dum modo ou doutro, com ou sem disfarces e tentativas de domesticação cristã, a Chama Sagrada em honra do Sol Eterno ergue-se hoje por toda a Europa com cada vez mais vigor e fulgor libertador, servindo espiritualmente de candeia para alumiar o retorno dos Europeus aos Deuses Cintilantes das suas heranças étnicas vindas da noite dos tempos.

Que as santas fogueiras dos solstícios sejam pois os faróis, não apenas para que em toda a Arianidade os Povos se reconheçam entre si como parentes, mas também para sinalizar a via da re-ligação dos povos da Europa aos seus Ancestrais e às Forças do Alto.

PRESÉPIO COM MINARETES NA SUÍÇA

Na cidade suíça de Bellinzona, capital do cantão de Ticino, a igreja tem neste momento um presépio que inclui vários... minaretes. Pode ver-se uma imagem da coisa aqui, foto aqui trazida pela camarada Sílvia Santos, que agradeço. Na «legenda» colocada no presépio até se vêem frases do Alcorão ao lado de frases da Bíblia.
A ideia é fazer as pessoas «reflectirem sobre a irmandade dos homens e os direitos humanos».

O Povo Suíço votou contra a presença de tais edifícios no seu território - 57% dos Suíços disseram que não queriam lá disso. Em Ticino, particularmente, a percentagem foi ainda mais alta - 68%. Mas a direcção da Igreja não gostou disso.

Ou seja, trata-se aqui de um caso clássico, mas completamente clássico, de como a elite se opõe ao Povo. Neste caso, a parte da elite em questão é a do clero cristão. O Povo quer ser soberano, livre e igual a si mesmo, mas a Igreja resolve dar um «subtil» sermão, lição de moral, de acordo com os mandamentos do Judeu Morto, a censurar essa «xenofobia» popular.

O pensamento desta elite foi exemplar e categoricamente expresso por D. António Vitalino Dantas, presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana, em conferência de imprensa no ano passado, em Fátima, como se pode ler
aqui: «Eu sempre tenho muito medo, essencialmente da opinião que é feita na rua, que não é controlada, e das pessoas que sofrem na pele com isso.»

Sim, caros camaradas - este é, inequivocamente, o Inimigo. Este é o Pai de Todos os Inimigos. Esta gente que quer castrar o Povo para o impedir de se defender contra a imigração em massa. Tudo isto em nome de ideais pseudo-humanitários (para o bem-estar do europeu, martirizado por criminosos alienígenas na sua própria terra, estão-se borrifando, ou consideram-no um «mal necessário», um «dano colateral» na sua guerra universalista contra as fronteiras, uma vítima sacrificial no altar do Amor Universal.

A cegada não fica por aí, nesta cidade. O Departamento de Educação do cantão de Zurique adoptou novas regras para educar as crianças - e, a coberto do respeito pelas crenças das crianças não cristãs, as canções escolares com conteúdo religioso passam a ser censuradas - as que referirem Jesus como filho de Deus não serão permitidas, porque no Islão Jesus é um profeta, não um filho de Deus... Ou seja, um princípio de charia ou lei islâmica a ser aplicada num país ocidental, sempre em nome do amor universal que inspira o «multiculturalismo».

FUTEBOLISTA PROFISSIONAL ENVOLVIDO EM VIOLÊNCIA E TIROTEIO

Agradecimentos à camarada Vera por ter aqui trazido esta notícia:

O lateral direito português estava inserido num grupo que esta manhã foi detido e identificado no concelho do Seixal, após desacatos à entrada de uma discoteca na Cruz de Pau.
O comissário da PSP de Lisboa Paulo Flor confirmou que o jogador foi identificado, sendo que um dos elementos que constituía o grupo foi mesmo detido por posse ilegal de arma.
“Os incidentes ocorreram por volta das cinco da manhã à porta de uma discoteca, tendo o grupo sido identificado duas horas mais tarde. E confirmo que nesse grupo estava inserido o jogador Miguel”, confirmou o comissário em breves declarações à RTP N.
Recorde-se que o jogador internacional português tem já antecedentes em desacatos na noite, depois de há alguns anos, quando ainda jogava no Benfica, ter agredido um fotógrafo no Algarve. Miguel é actualmente jogador do Valência.


Deve ser a isto que se chama um afric... ops, um afro-portug... ops, um «português» bem integrado...

NEGROS ASSASSINAM À PORTA DE DISCOTECA EM SETÚBAL

A discussão estalou pelas 4h20 de anteontem no interior da discoteca Dose Certa, na avenida Luísa Todi, no centro de Setúbal. E continuou já na rua, com os três homens envolvidos numa cena de pancadaria. Até que um deles sacou de uma faca e desferiu vários golpes que atingiram o rival no coração e no pescoço. A vítima, jovem com cerca de 20 anos, tombou imediatamente no chão, esvaindo-se em sangue. Morreu ainda no local.
Segundo o CM apurou, o homem assassinado à facada lutava contra outros dois, sensivelmente da mesma idade. A dupla, de carro estacionado à porta da discoteca, entrou rapidamente na viatura e fugiu a alta velocidade. Os bombeiros ainda foram chamados ao local, mas nada puderam fazer para lá de confirmar a morte.
Segundo populares, os dois jovens "são de origem africana e vivem no bairro da Belavista". Estarão ligados a um gang daquele bairro, suspeito de vários crimes, e na origem do homicídio estarão negócios de droga entre os três homens que terão corrido mal.
No entanto, a PSP não confirma esta informação, remetendo esclarecimentos para a PJ, que está a investigar o caso. Até à hora de fecho desta edição ninguém tinha sido detido, mas o CM sabe que os investigadores da Judiciária de Setúbal estavam ontem no terreno, numa verdadeira caça ao homem.


GOVERNO RUSSO REDUZIRÁ IMIGRAÇÃO EM DOIS TERÇOS

Na Rússia, o primeiro-ministro Vladimir Putin ordenou a redução a um terço do número de trabalhadores estrangeiros em 2010. Putin tomou a decisão de reduzir a quota de trabalhadores estrangeiros de dois milhões para 1,3 milhões.
A Rússia começou a estabelecer rígidas quotas para a imigração laboral em 2007, quando o número de trabalhadores estrangeiros superava os dez milhões. Além disso, as autoridades proibiram a presença de trabalhadores estrangeiros nos mercados, dominados tradicionalmente por minorias étnicas não russas.
O Serviço Federal de Imigração da Rússia constatou que os imigrantes enviam anualmente aos seus países de origem remessas no valor de milhares de milhões de dólares. O número de desempregados na Rússia, que se tinha reduzido no Verão do ano passado, voltou a crescer e em Novembro alcançou os 8,1% da população activa, segundo a Agência Federal de Estatísticas Rosstat.


A Rússia, com 8,1% de desemprego, já declara que vai reduzir a imigração em dois terços.
A Tugalândia (Portugal é outra coisa) tem já mais de dez por cento de desemprego, mas ai do político que diga que é preciso reduzir sequer um terço da imigração, que é logo suspeito de racismo/xenofobia/fascismo/nãosabenadadeeconomiaignoraqueaimigraçãoéobrigatóriaetemdeserporquetemdesereoquetemdesertemmuitaforça. Isto só demonstra que Esquerda foi afinal muito mais profunda e actuante cá, no Ocidente, do que lá...

TENTATIVA DE ATAQUE BOMBISTA MUÇULMANO EM AVIÃO DE PASSAGEIROS NOS EUA

No aeroporto da cidade norte-americana de Detroit, um avião da companhia aérea Northwest Airlines vôo 253 a aterrar foi alvo de terrorismo por parte de um muçulmano nigeriano, que tentou, sem sucesso, detonar um explosivo. O mecanismo falhou. O autor do atentado vinha de Amsterdão e foi de imediato detido, tendo ficado ferido e ferido outros dois passageiros, embora sem gravidade. Diz ter sido enviado pela Alcaida e ter levantado o material explosivo no Iémen. Estava na lista de gente vigiada pelos serviços secretos norte-americanos.

sexta-feira, dezembro 25, 2009

NATALIS SOLIS INVICTVS E OUTRAS CELEBRAÇÕES NATALÍCIAS...




Banquete romano em honra do Sol Invictus, e/ou de Mithra

Dia 25 de Dezembro é data da celebração do Natalis Solis Invictus, isto é, do Nascimento do Sol Invencível.
O Nascimento do Sol Invencível é o momento em que o Sol inicia a Sua ascenção triunfante, representando, neste momento, a Luz que nunca morre e vence sempre. A celebração do Sol Invencível foi estabelecida em 274 e.c., pelo imperador Aureliano, depois do seu triunfo no oriente, e incluía corridas de cavalos - trinta bigas - em honra do Sol.
Este Sol Invicto, Luz que nunca morre e vence sempre, é pois um reflexo da Eternidade.
Para um conhecimento e sentido mais elevado da verdadeira natureza deste dia na herança ancestral sagrada das estirpes indo-europeias, recomendo mui vivamente que se leia este brilhante artigo da Wikipédia, que, embora generalista, dá a saber uma grande quantidade de factos e pormenores sobre o espírito e os pontos em comum de variadíssimas tradições antigas, podendo por isso mesmo ser ponto de partida para que se enverede por estudos mais profundos de uma ou mais dessas heranças.

De um modo sintético, pode-se começar por dizer o óbvio - que a generalidade dos povos consagrou esta época ao culto ou à homenagem do Sol, ou de forças solares divinas.
Começando pela religião gaulesa, é valioso descobrir que também estes Celtas mal conhecidos celebravam este dia sob o nome de «Deuorius Riuri», como se pode ler nessa famosa e importantíssima descoberta arqueológica que é o Calendário de Coligny.
De uma das culturas célticas menos bem estudadas até à mais conhecida, a gaélica irlandesa, manix e escocesa, passa-se para o «Dia da Carriça» ou «Lá an Dreoilín», celebrada a 26 de Dezembro. Nesta festa, multidões de jovens usando vestimentas carnavalescas e máscaras, e acompanhadas por músicos, punham-se ao caminho e, transportando consigo uma carriça (pássaro), iam de casa em casa, comendo e divertindo-se. Pode haver aqui algum eco de um festival druídico. Não deixa entretanto de ser interessantíssima a sua semelhança com as festas dos Caretos.
Entretanto, no outro ramo céltico que sobreviveu até aos dias de hoje, o britónico (Gales, Cornualha, Bretanha), a tradição aponta esta época como o nascimento do herói-deus Pryderi, que deu o nome à Grã-Bretanha, filho de Rhiannon, a Grande Deusa equina, eventual equivalente à famosa Épona, Cujo culto, adoptado também por soldados romanos, muito se disseminou na Gália e na Ibéria.

Merece também referência que esta celebração solsticial continue viva entre os Curdos, sob a designação de Şeva Zistanê. E merece referência porque se trata dum elemento de origem pagã, enquanto o Povo Curdo já foi há muito convertido ao Islão, conversão esta que pode explicar o facto de a Seva Zistanê não ser oficialmente realizada. Já os arcaicos ancestrais desta gente acreditavam que a noite mais longa do ano era a que antecedia a vitória da luz sobre as trevas e simbolizava assim o renascimento do Sol, O Qual desempenha um importante papel em religiões antigas ainda praticadas por alguns Curdos, além do Zoroastrismo. Actualmente, várias comunidades do Curdistão preparam grandes festas e as suas crianças entretêm-se em jogos vários e recebem doces, um pouco à imagem do moderno Halloween anglo-saxónico.

Os parentes mais próximos dos Curdos, os Iranianos, também celebram esta data na sua religião nacional, que é o supracitado Zoroastrismo. No Irão zoroástrico, a celebração chama-se Deygãn. O último dia do mês de Azar (equivalente a Dezembro) é o mais longo do ano, o que significa que as forças de Ahriman (Espírito Maligno) estão no auge da sua força. Todavia, o dia seguinte, que marca o início do mês Dey, é tido como «O Dia do Sol», ou Khoram Ruz, e pertence portanto a Ahura Mazda, o Senhor da Sabedoria, Deus do Bem. O Khoram ou Khore Ruz é por conseguinte dedicado a este Deus, e também a Mithra, grande Deus ariano comum ao Irão e à Índia Cujo culto chegou a ser dos mais populares no Império Romano. (ver tópico anterior)

A propósito de Mitra no Irão, é essencial fazer uma referência à Yalda, o mais importante festival do Irão actual sem contar com a cerimónia do ano novo. Diz o mito persa que Mithra nasceu no fim desta noite, após a derrota há muito esperada da escuridão perante a luz. Nesta ocasião, também chamada «Shabe Chelle», as famílias e os amigos reunem-se e comem-se frutos, secos e frescos, particularmente melancias, diospiros e romãs, todos eles representando o Sol.

Similar à Deygãn persa é a Karachun, Korochun ou Kračún, grande celebração pagã dos Eslavos Ocidentais (Polacos, Checos, Eslovacos, Wendes). O mito eslavo diz que nesta época o Deus Negro e outros espíritos malignos ainda são potentes e por isso derrotam Hors, o Sol Velho, em 22 de Dezembro. Todavia, Hors ressuscita a 23 de Dezembro e torna-Se no Sol Novo, Koleda. Karachun parece significar «O dia que liga o ano velho ao novo». A celebração pode estar ligada ao culto dos ancestrais. Assim, é sabido que nesta data os antigos Eslavos Ocidentais faziam fogueiras nos cemitérios para aquecerem os seus entes queridos já falecidos, organizando também jantares em honra dos mortos para que estes não sofressem com fome. Além disso, pegavam fogo a troncos em encruzilhadas.

Koleda ou Kolyada, teónimo acima citado, é por sua vez o nome da celebração entre os Eslavos Orientais (Russos, Ucranianos) e Meridionais (Búlgaros e Macedónios). Há quem diga que a palavra deriva da latina «Calenda», há também quem lhe veja a raiz no termo «Kolo», que significa «Roda» (a fazer referência à roda do ano, o que faz lembrar que também os Anglo-Saxões dão o nome Yule ao Natal e à roda ao mesmo tempo), há ainda quem procure a origem do vocávulo no macedónico «kole», ou «dilacerar», em referência a um possível sacrifício; mas talvez a etimologia mais provável seja a que faz «Koleda» derivar de Kolyada, Deus eslavo do Inverno. Actualmente, a palavra evoca, não tanto o Natal propriamente dito, mas sim as brincadeiras e cânticos da época natalícia.

Também no leste eslavo, mais concretamente na zona oriental da Rússia, sobrevivia no século XII uma adoração de Rozhnitsa, Deusa Mãe invernal, À Qual se ofereciam sacrifícios sem sangue, tais como mel, pão e queijo. Faziam-se decorações a representar a Deusa com cornos de veado e ofereciam-se bolos brancos na forma do mesmo animal. Ainda no século XX havia mulheres russas que continuavam este ritual.

Na vizinha Letónia, celebra-se o Ziemassvētki, ou festival de Inverno, no dia 24 de Dezembro, e é uma das suas festas mais importantes, a par da Jāņi. Na Ziemassvētki assinala-Se o nascimento de Dievs, o maior Deus dos Letões. As duas semanas que antecedem o Seu nascimento constituem a «estação dos fantasmas». Durante a Ziemassvētki, acendem-se velas a Dievs ou Divins e uma fogueira arde até ao fim, quando a sua extinção marca o adeus à infelicidade do ano anterior. À mesa, reserva-se um espaço para os fantasmas, e come-se pão, feijões, ervilhas, focinho e pés de porco. Alguns foliões (budeli) cantam de porta a porta e comem em várias casas.
A festividade decorre de 24 a 26 do corrente mês e acabou por ser adoptada pelos cristãos. Os modernos politeístas praticantes da Romuva ou Religião Nacional Báltica celebram-na igualmente, como seria de esperar.

É também mister referir a celebração equivalente dos Kalash do Paquistão, visto que este povo é, como já foi dito neste blogue, uma das poucas nações indo-europeias que preservou a antiga religiosidade pagã até aos dias de hoje. Os Kalash festejam nesta data o Choimus ou Chaomos. Diz o mito que um certo semideus retorna para recolher orações que serão depois entregues a Dezao, o Deus Supremo. É ocasião para purificações pormenorizadas de ambos os sexos e realização de grande festival, que inclui danças, cantares, fogueiras e farta comezaina à base de carne de cabra, cujo sangue fora previamente aspergido nas faces dos homens como parte do ritual de purificação.

Não deve entretanto esquecer-se a Lenia e a Brumália da Grécia, ambas em honra de Diónisos (Diónisos Lenaius no primeiro caso) mas a primeira reservada às mulheres e dominada pela encenação de cinco comédias, e tendo a segunda sido instituída também em Roma, alegadamente por obra do seu primeiro rei e fundador, Rómulo, celebrada durante trinta dias e iniciada a 24 de Novembro, para entreter o Senado.

Na Índia, o nome da da celebração é Sankranti, início da estação das colheitas, cujos pormenores da festa têm alguma semelhança às Saturnais, nomeadamente no que se refere às visitas entre amigos no segundo/terceiro dias; homenageia-se o Sol como símbolo da eternidade e da luz sem fim, além do tempo, e pede-se-Lhe inteligência e iluminação, visto que o Astro Rei constitui um símbolo de conhecimento e sabedoria. Este evento é marcado por uma recomendação que os Deuses ditam aos homens: «Tamaso Ma Jyotir Gamaya», ou «Que vás mais e mais alto - para mais e mais Luz, nunca para a escuridão».

No mundo nórdico, trata-se do Yule, bem como do Midvinterblót, ou «Sacrifício do Meio do Inverno». Os Suecos realizavam rituais sacrificiais de pessoas e de animais em muitos dos locais que agora têm igrejas.

Entre os Anglo-Saxões, a festa era denominada Modranicht ou Modresnach, isto é, «A Noite das Mães». Os sonhos que se tivessem nesta noite eram proféticos para o ano inteiro que se seguiria.

Na zona sudoeste das terras ocupadas pelos Germanos, mais precisamente nos Alpes, a grande celebração é o ritual de Perchta. Aparentemente, Perchta é uma personagem folclórica que descende da antiga Deusa germânica Hertha, Senhora da Luz e do Lar. É interessante observar que os camponeses faziam bolos no formato de sapatos, os quais depois enchiam com presentes, enquanto as casas eram decoradas com azevinho como preparativo de boas vindas dedicado à Deusa. Erigia-se então um grande altar de pedras lisas e chatas e aí se fazia uma grande fogueira com ramos de pinheiro. Hertha descia através do fumo, ajudando os mais sábios a predizer o futuro das pessoas presentes na festa. Alguns aspectos desta celebração sobrevivem ainda entre os camponeses da região.


Rua Augusta no Natal

E agora desejo a continuação de um Bom Natal, ó cambada, excepto para os filhasdaputa que o não merecerem, como é óbvio...