sexta-feira, dezembro 31, 2004

MÊS DE VESTA

Termina o mês consagrado a Vesta, Deusa da Chama Sagrada do Lar e da Pátria, Divindade cujos rituais eram celebrados pelas Suas sacerdotisas, as virgens Vestais...

CENSURA ATÉ NA FICÇÃO

O livro «Holda Back This Day» (traduzível como «Guarda na Memória este dia»), encontra-se quase esgotado e, não obstante, a editora retirou-o do mercado.
Editado inicialmente pela Publishing America, «Hold Back This Day» é em si uma ousadia literária dum camarada norte-americano que se atreve a dizer o que tem a dizer numa obra de ficção lançada no mercado, editada por uma editora comum, isto é, não se trata de uma editora particularmente orientada ideologicamente em termos nacionalistas.

A obra narra como poderá ser a Terra daqui a alguns anos, quando o Governo Mundial criar uma raça humana acastanhada, levando entretanto a que as «raças puras» sejam discriminadas e a miscigenação racial seja obrigatória, a tal ponto que as pessoas de raça branca não possam casar entre si, nem tampouco os negros, tendo portanto os brancos de casar com negros. Uma minoria de brancos, já sem poder algum, permanece todavia, mesmo sendo marginalizada.
E, assim, de entre esta minoria, algumas centenas de brancos revoltam-se e resolvem escapar para Marte, em nome da salvaguarda da sua estirpe.
Trata-se pois de um livro de ficção científica racialista. Fazia falta, não só porque a produção cultural nacionalista precisa de ser dinamizada, mas também porque, ao longo das décadas, a ficção científica tem sido um terreno particularmente fascinante como meio de disseminação de mensagens ideológicas através de parábolas.
Para conseguir editar a obra no grande mercado, o autor retirou partes do texto que atacavam os judeus e os homossexuais... todavia, a editora retirou o livro do seu catálogo e na página da editora não se encontram menções ao livro nem ao seu autor, o que em nada surpreende.
Pode no entanto ser encomendado pela Amazon. Força nisso, apreciadores de ficção científica.

SINAIS DOS TEMPOS

Até onde chega a insegurança causada pelas gangues... até ao ponto de pôr em causa as mais elementares regras de segurança rodoviária dos próprios agentes da autoridade...

E a impunidade com que a escumalha das gangues africanas se atreve a atacar os representantes da autoridade do Estado...

Polícias temem coletes

Vítor Mota

Os coletes em causa (na foto), foram redistribuidos pela PSP e GNR após o Euro’2004
O uso obrigatório de coletes verde-fluorescente está a causar polémica em várias esquadras do Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) da PSP. Na Divisão da Amadora, agentes das Equipas de Intervenção Rápida (EIR), responsáveis pelo patrulhamento em vários bairros degradados daquela zona, ponderam mesmo pedir transferência para outros serviços, dizendo-se fartos de “ser alvos em movimento”.
Os coletes em causa, redistribuidos pela PSP e pela GNR após a conclusão do Euro’2004, tornaram-se de uso obrigatório nas várias divisões do Cometlis após uma norma interna, assinada pelo próprio comandante desta unidade policial.
“No âmbito de um policiamento de proximidade, foi decidido pelo comandante metropolitano de Lisboa da PSP que os coletes, de cor verde-fluorescente, deveriam ser usados preferencialmente à noite, em operações de trânsito ou em policiamento em grandes superfícies comerciais ou de transportes”, explicou ao CM uma fonte policial.
No entanto, “a situação vulnerável a que se remetem os agentes que usam estes coletes durante os patrulhamentos nocturnos”, começou já a causar polémica no seio da Divisão da Amadora.
Um patrulheiro da PSP local referiu ao CM que, entre as cinco EIR da Divisão da Amadora, “reina algum medo”. “Mesmo aqueles agentes que patrulham em automóveis, sentem-se expostos quando têm de intervir junto a zonas como a Cova da Moura, o Bairro 6 de Maio, entre outros. Alguns colegas já ponderam mesmo sair das EIR”, referiu.
Apesar de ainda não terem sido registadas quaisquer agressões a tiro a agentes ostentando os coletes verde-fluorescente, já foram, ao que o nosso jornal apurou, várias as situações de apedrejamentos, tentados ou consumados, a polícias.
Para o presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia, António Ramos, esta é uma situação que atesta “a necessidade de utilização dos coletes apenas em operações auto-stop, ou em patrulhamentos de mais que dois agentes”.


Do Correio da Manhã de 28.12.2004.

quinta-feira, dezembro 30, 2004

NOTÍCIA E INEVITÁVEL SUGESTÃO

"Dois homens foram esta quinta-feira detidos no aeroporto de Lisboa na posse de armas ilegais. Os homens viajavam para a Guiné-Bissau, de onde são provenientes, informou a PSP do aeroporto.
Os indivíduos transportavam duas armas que foram detectadas no raio x do aeroporto da Portela.
"

in Diario Digital

Sugestão:
E que tal irem aos bairros africanos e procurarem armas ilegais na posse de quem lá mora? Como é que há sempre tantos deles que enfrentam a polícia em cenas de tiroteio? Como é que há cada vez mais «jovens» a cometer assaltos à mão armada?


CONHECENDO A NATUREZA DOS PERIGOS

Duma assentada, recomendo três artigos de referência:
- «a islamização da Europa», em que se fala do modo como, ao invés de ser o Ocidente a conseguir tornar o Islão mais moderado, é pelo contrário o Islão que coloniza e fanatiza a Europa, isto para que os neo-liberais percebam que a sua maravilhosa sociedade não é igualmente amada e desejada por todos os povos do mundo e que o laicismo burguês não pode competir com uma religião na conquista e manutenção do poder;
- «Judeus e cristãos são muçulmanos...», texto no qual o autor desmascara a tentativa, da parte de alguns, de convencer que o Islão abarca e tolera tudo por igual; é de salientar aquilo que diz respeito ao mandamento islâmico, expresso com todas as letras, de combater o não muçulmano que recusa o Islão;
- «Petição pela Liberdade Religiosa», onde se lança um apelo para combater a intolerância religiosa islâmica que é praticada em toda a parte onde o Islão tem poder.

O RAIO DA MORTE EM MÃOS ERRADAS

quarta-feira, dezembro 29, 2004

AVANTE CAMARADA, AVANTE, JUNTA A TUA À NOSSA VOZ

RECONHECIMENTO E CLARIFICAÇÃO DAS POSIÇÕES

ACR continua atento. E cada vez mais. Diz que os nacionalistas (aos quais ele chama «racistas»), estão mortos, mas quer certificar-se de que assim é, num intuito que tem já contornos de conto sobrenatural: António Cruz Rodrigues vai de estaca em punho aos cemitérios para certificar-se de que os dráculas racistas ficam mesmo na sua tumba. Só que, continuando na metáfora sobrenaturalista, o que é facto é que ACR está cada vez mais perante uma noite de mortos-vivos...
As estacas de que ACR se pretende servir para apunhalar o coração do Nacionalismo, são inteiramente feitas de dogma - têm «poder» porque ACR diz que sim, embora nunca explique em que consiste tal poder...

É que ACR não se cansa de dizer que o ideário dos seus opositores é «oco», mas nunca por nunca se dispôs a demonstrar porquê, se excluirmos as suas tentativas falhadas de apontar ao Nacionalismo racial erros que, afinal, não existiam.

E porque é que António Cruz Rodrigues tanto insiste na tese de que o Nacionalismo racial é oco?
Porque quer por todos os meios - todos, isto é, excepto os da argumentação lógica - persuadir os seus leitores (que tanto podem ser uma multidão como dois ou três) de que não se pode ser nacionalista racial porque não. Bem vistas as coisas, é só isto que afirma, embora o faça assaz tautologicamente, dizendo sempre o mesmo de várias maneiras diferentes. Agarre-se naquilo tudo, esprema-se, com polpa e tudo, e nada se encontrará para além de meia dúzia de argumentos já rebatidos e de atoardas inteiramente gratuitas.

Ora o facto de que ACR não consegue nem à lei da bala arranjar um discurso apropriado para combater ideais que lhe desagradam, faz com que se evidencie a ansiedade de quem sabe que, ao contrário do que quis fazer crer, é realmente possível que o Nacionalismo cresça em todo o País. O próprio ACR já o admite, com as palavras que passo a citar:
«É que, em toda a parte pode haver verdadeiras turbas capazes de deixar-se movimentar pelo veneno de ideias ocas e sem sentido. O racismo é uma delas, como derivação do exclusivismo étnico ou simples racialismo, aparentemente idealista e inofensivo.

Então, Dr. Cruz Rodrigues, como é afinal? Entendamo-nos: um movimento ou está morto ou não está.
Se está morto, não se expande. Se se expande, é porque não está morto, mas sim vivo.
Assim, das duas uma, ou ACR mudou de ideias a meio da sua última mensagem dedicada ao tema, ou então, quando afirma a «morte» do Nacionalismo racial, está, não a constatar um facto, mas tão somente a desejar que esse facto fosse verídico.

E, a julgar pelas suas próprias palavras e crescente preocupação, o rumo dos acontecimentos não lhe faz a vontade.

Contra factos, não há argumentos; e ACR nem argumentos tem, além das infundadas acusações do costume: julga denunciar o racismo, o anti-cristianismo e o anti-portuguesismo.
Quanto ao aspecto do racismo, já ficou demonstrado que nunca o líder da Aliança Nacional conseguiu provar que havia da parte do grosso do Nacionalismo crescente (representado na FN e não só) qualquer espécie de racismo. De facto, quando foi questionado directamente a respeito do tema, o seu silêncio foi significativo.
Sobre o tema do anti-cristianismo, passa-se o mesmo: não há qualquer campanha anti-cristã da parte dos actuais nacionalistas portugueses. ACR crê que tal delírio é real talvez porque, para ele, quem não é cristão é certamente anti-cristão...
A respeito do suposto «anti-portuguesismo», aí entra ACR afunda-se no dogmatismo totalitário: tal como muitos esquerdistas e muitos patrioteiros «de direita», ACR determina que ser português é corresponder a um certo número de quesitos ditados pela ideologia universalista patrioto-cristã e, como os nacionalistas não se vergam perante tal cartilha, ACR, assumindo ser o condutor incontestado da Portugalidade, declara que quem como ele não pensa não é bom português.

E depois de tudo isso, ACR clama ter «desmascarado» os nacionalistas, ao «traçar-lhes o retrato-robô». O que se torna verdadeiramente engraçado é o modo como ACR, ao pretender desmascarar os adversários (como se os nacionalistas raciais alguma vez tivessem usado máscaras...), acabou, isso sim, por se desmascarar a si próprio, involuntariamente, quando declarou o seu desprezo pelo Nacionalismo, pelo sangue, pela raça.

Termina o seu libelo com um apelo a que se vote em quase tudo e mais alguma coisa (até mesmo no PS) menos no PNR. Significa isto que o líder dos patrioto-cristãos está disposto a aliar-se às força maçónicas que diz combater se isso puder contribuir para que o Nacionalismo autêntico, o racial, não cresça.
Esta atitude deixa bem evidente a real natureza do confronto ideológico que se define com cada vez mais precisão em todo o Ocidente e também já em Portugal: os universalismos patrióticos são, ao fim ao cabo, inimigos do Nacionalismo, estando na sua essência muito próximos da Esquerda e do Capitalismo internacionalistas. O suposto «nacionalismo-de-futuro» de ACR é, tal como a Maçonaria, um produto do internacionalismo fraternalista que julga poder usar as Nações como ferramentas, como fatiotas que só servem para determinada função e que a dada altura ficam «desactualizadas», tornando-se por isso «dispensáveis».
Contra tal mentalidade, ergue-se o archote da consciência de estirpe, levantado bem alto por aqueles que querem salvaguardar a sua identidade e verticalidade.





LONGE MAS PERTO...

PROGRESSOS...

Ouvi mesmo há pouco que o metro de Lisboa faz hoje quarenta e cinco anos. Significa isto que tal linha de transportes urbanos foi criada no tempo do Estado Novo.
Não sou apologista do regime salazarista, mas isto dá que pensar... é um lugar-comum, no seio da Esquerda «anti-fascista de longa data» a ideia de que o governo de Salazar atrasou o país e era retrógado e tal... mas então, se esse era retrógado, o que dizer do actual?

É giro, e triste, notar que nos trinta anos do pós-25 de Abril, não se criou nenhuma linha de metro em nenhuma cidade portuguesa, a não ser no Porto, mas aquilo é ridículo quando se lhe chama «metro de superfície», aquilo é uma espécie de eléctrico...

terça-feira, dezembro 28, 2004

ENTREVISTA

Caros camaradas, por uma questão de coerência, não posso deixar de recomendar a leitura da entrevista que o Causa Nacional me fez e do qual saliento o seguinte:


No teu blogue encontra-se a frase "De moço refalsado e de sangue misturado, livrai-nos Deus!", que comentários te merecem esta frase. Ela é o reflexo do teu pensamento?

Sim, sem dúvida. Nessa frase, está tudo dito quanto à consciência política e racial. Naturalmente que não há raças puras, mas, repito o que já acima disse, há raças; evidentemente que corre nas nossas veias um sangue feito de mais de uma matriz; mas, em termos essenciais, somos caucasóides.

E, no presente momento da História da Europa, só com uma consciência racial límpida e adamantina se pode sobreviver à diluição de identidades que está em curso. Por isso, urge a todo o custo combater a miscigenação.

Os multiracialistas usam como argumento dissuasor da aversão à mistura, que, uma vez que a mistura racial aconteceu no passado, «perdido por cem, perdido por mil», isto é, já não vale a pena querer zelar por uma pureza que já não existe.

Pois eu e outros dizemos precisamente o contrário: se perdemos cem, não perdemos ainda mil, possuímos ainda novecentos. E devemos salvaguardar esses novecentos, esperando, entretanto, recuperar os cem perdidos, até porque, como se sabe, o sangue de raças alienígenas acaba por desaparecer no seio de determinado povo, ao fim de algumas gerações, se este povo for racialmente isolado.


É um bom slogan contra a propaganda multiracialista?

É excelente, pelo menos em Portugal. Por demasiado tempo, os arautos do internacionalismo, à Esquerda e à «Direita», quiseram convencer os Portugueses de que ser português era obrigatoriamente ser a favor da miscigenação, porque, supostamente, os Portugueses sempre adoraram cruzar-se com outras raças, etc.

Ora o facto de existir um provérbio popular que desmente frontal e fragorosamente tal atoarda, deita brutalmente por terra essa manigância propagandística altamente desonesta que é querer fazer crer que todo o português tem obrigação de apoiar a salganhada étnica e racial.


A raça é uma garantia da existência da nação?

É uma das garantias da existência da Nação.

A Raça, só por si, não é a Nação, mas sem uma determinada raça, não existe(m) a(s) correspondente(s) nação(ões).

Quer isto dizer que Nação X deixa de existir se Raça X, que a constitui, desaparecer.

Uma Nação define-se pela raça e pela etnia que a constitui na sua raiz.

Do mesmo modo que não há seres humanos sem rosto, e o rosto, em condições felizes e normais, é sempre o mesmo desde a nascença (evolui, mas mantém a essência dos seus traços), também os povos têm um certa e determinada raça cuja eventual eliminação ou drástica modificação, causa uma grave crise de identidade ao povo senão mesmo o seu aniquilamento. Acresce que a mistura racial nunca é puramente biológica, pois que implica uma aculturação, aculturação essa que pode em muitos casos ser pura absorção ou diluição.

Para mim, identidade é, ao fim ao cabo, etnia. A etnia é assim feita de raça e de cultura tradicional, isto é, de folclore – no seu sentido original, folclore é «folk» + «lore», isto é, «o saber do povo». O folclore é língua, é música, é o conjunto das festas tradicionais, é a mitologia.

Pense-se por exemplo na língua. Se o idioma falado pela gente que habita esta faixa ocidental ibérica deixasse de ser o Português para passar a ser, por exemplo, o Kimbundo, ou o Francês, ou o Inglês, Portugal não seria Portugal.

É sabido que o Português recebeu influências a nível lexical do Francês e do Inglês; mas é ainda Português e não Francês ou Inglês.

Ora, análoga observação se pode fazer a respeito da raça do País: a população nacional recebeu influências não europeias, mas não ao ponto de deixar de ser branca europeia. Se deixar de ser branca europeia, deixa de ser portuguesa.

(...)

Sim, tenho: é essencial intensificar o combate político e ideológico a todos os níveis.

E o combate faz-se todos os dias: em pensamento, antes de mais, mas também na discussão com amigos, conhecidos e desconhecidos, na distribuição de panfletos, na colagem de autocolantes, na escrita de textos na internet, e até, se se quiser, na escolha dos produtos que se consome.

Se o partido a que se pertence ganha votos, isso deve servir de estímulo para lutar ainda mais.

Se o partido a que se pertence perde votos, isso deve servir de estímulo para lutar muito mais ainda.

Se daqui a trinta anos, os nacionalistas conscientes continuarem a ser uma minoria, só abandonarão o combate os fracos de espírito.

Uma acção deve ser praticada, não porque possa ser bem sucedida, mas porque a ética o exige. O critério para combater deve pois ser, não a probabilidade de êxito, mas a grandiosidade do próprio combate em si.

A VERDADE QUE LUTA PARA SE MANTER À TONA, APESAR DA VONTADE MILITANTE DE ALGUNS EM PERPETUAR A MENTIRA

SOBRE QUEM NÃO APRECIA OPINIÕES ADVERSAS

segunda-feira, dezembro 27, 2004

A AMEAÇA (DO) CRESCENTE

Chamo a vossa especial atenção para três artigos importantíssimos do Jihad Watch, secção Dhimmi Watch. São os três tão relevantes, que, não querendo deixar algum deles muito longe do topo do site (o que o faria ser menos lido), resolvi dedicar um único artigo aos três.


Leiam por isso este artigo (é só clicarem em cima das letras) sobre uma confirmação do que tenho dito: que o Islão é uma religião que facilmente cativa as minorias que se sentem discriminadas pela sociedade branca ocidental. Isto representa um perigo sem precedentes para a Europa, a todos os níveis, a começar pelo da identidade, isto é, pelo próprio Ser da Europa.



Leiam também este, que deita por terra essa aldrabice que é dizer-se que o Islão tem um comportamento pacífico para com doutrinas diferentes da sua. Há neste artigo citações do Corão que demonstram a flagrante falsidade dos que apregoam a ideia de que o Islão é tolerante.



Leiam, aqui, o modo como os camaradas do BNP são o único partido inglês que se opõe ao avanço do Islão em solo europeu.

Nacionalistas de toda a Europa, uni-vos.

VERGONHA

Presidente da Assembleia reúne-se com guineenses

Portugal paga contas de Bissau


Vítor Mota

Foi um encontro cordial em que os imigrantes poderam expôr os seus problemas
O Parlamento português vai suportar o pagamento das contribuições financeiras que a Assembleia Nacional Popular (ANP) da Guiné-Bissau tem para com os parlamentos internacionais, nomeadamente com a União Interparlamentar (UIP), com sede em Genebra, para que esse país possa, de novo, reintegrar esse organismo como membro de pleno direito.
Em declarações ao CM à margem da reunião que realizou ontem, no Hotel Tivoli, em Lisboa, com os responsáveis de associações de comunidades guineenses em Portugal, o presidente da ANP, Francisco Benante, não adiantou o valor da dívida, mas acrescentou que “em 17 de Janeiro próximo uma delegação parlamentar portuguesa desloca-se a Bissau para fazer o levantamento das necessidades da ANP”. Enquanto isto, “quadros administrativos da ANP vêm a Lisboa receber formação no Parlamento português” . Por outro lado, “a Assembleia da República portuguesa vai servir de ‘advogado’ do nosso parlamento em fóruns internacionais”.
Na reunião, a comunidade exigiu a realização de um recenseamento para que a diáspora em Portugal possa participar em todas as eleições. Benante agradeceu a contribuição financeira dos guineenses para com o país.


Fonte

E tanto se fala da miséria em Portugal... da pobreza aviltante que é maior do que se pensa (quantas vezes não se ouve dizer isto?), da falta de tudo um pouco, do abandono geral da cultura nacional devido a «não haver verbas»...
E claro, tal é a vergonha que o presidente da ANP nem sequer diz qual é o valor da dívida, talvez para que o Povo Português não se indigne...

domingo, dezembro 26, 2004

O MUNDO RODA

Estamos numa época de folgança, a melhor do ano, com comezainas e descanso para a maioria.

No entanto, o mundo não pára num estádio ameno de existência.
Efectivamente, é já sabido por toda a parte o que sucedeu hoje, tragédia horrenda de proporções abissais, um terramoto e um maremoto como há muito não se viam.

E, entretanto, o perigo islâmico cresce. É de notar que os muçulmanos não celebram o Natal. E continuam o seu trabalho.

O pior é quando outros, ocidentais, até «cooperam»...
No Forum Nacional, um camarada espanhol noticiou o seguinte:
Estas navidades en España algunos profesores de varios institutos han decidido que no canten los chicos y chicas en sus clases villancicos al ellos considerar que pueden herir el concepto religioso de los alumnos inmigrantes, atentando contra la integridad religiosa islamica por poner un ejemplo, ya han quitado en todos los institutos los crucifijos, que sera ya lo proximo??
Pues bien las restricciones de nuestra cultura aunque no seais muchos cristianos y seais ateos o paganos debeis saber que estas restricciones son actos represivos y supresivos contra nuestra cultura, que pretenden atentar contra mas de 1000 años, la asignatura de religion ya no es obligatoria, opcional. Asi se quejan desues los inmigrantes de q no hay igualdad, cuando ellos tienen mas facilidades y menos deberes.


Coisas como essas têm acontecido noutros países europeus.

A atitude de quem na sua própria casa cala os seus próprios cânticos para não incomodar a sensibilidade religiosa do vizinho estrangeiro, é a atitude de quem se prepara para ser ocupado e prefere não irritar o invasor... é a atitude do dhimmi, isto é, do não muçulmano que «se porta bem» perante o senhor islâmico...

Não tarda muito que tal tipo de comportamento se generalize a toda a Europa - ao nível do quotidiano.
Neste momento, o Islão avança a passos largos pela Europa adentro, por meio da imigração e não só, desejando os seus arautos que a força e preponderância da sua religião se torne um «dado adquirido» agora mesmo, ou dentro de poucos anos.

Para que isso se aproxime mais e mais da realidade, incontáveis militantes têm trabalho numa míriade de países de todo o mundo, como se pode ver nesta notícia com mapa assaz esclarecedor...

sábado, dezembro 25, 2004

AVE SOL INVICTUS



Porque até 25 de Dezembro, vive-se a atmosfera do Retorno do Sagrado Poder Luminoso...

MEMÓRIA DA IDADE DE OURO, TEMPO PRIMORDIAL ANTES DA HISTÓRIA COMEÇAR...

Dizia Marcial (12.62.1), antigo poeta romano,
«Saturno, Grande Rei dos antigos céus estrelados e da primeva terra, sob o teu pacífico reino, nunca foi a tranquilidade de ninguém perturbada pelo trabalho».

Por isso, augusta tropa de leitores, gozem bem estes dias de folgança e comezaina, que isto é um eco do «tempo em que os animais falavam», um tempo de perfeição e contacto directo com o que de mais belo existe...







quinta-feira, dezembro 23, 2004

SAUDAÇÕES SOLSTICIAIS

Saúdo o Portal Nacionalista pela sua habitual qualidade de textos e mais particularmente pelo artigo referente ao Natal intitulado «Solstício de Natal», da autor anónimo. É um trabalho sintético mas detalhadamente informativo no essencial e evoca com a grandiosidade necessária o espírito mágico da época que renova superiormente a vida, quer pelo contacto dos vivos com a sua Ancestralidade, quer, sobretudo, pelo contacto intemporal de toda a Estirpe com Sacras Forças Celestiais que lhe correspondem...

Como bem diz o Hino Nacional, Saudai o Sol que desponta sob um ridente porvir... Desfralda a invicta bandeira à Luz Viva do teu Céu...

O NATAL NÃO É PARA TODOS

SÍMBOLOS E SENSIBILIDADES



Uma notícia bizarra, curiosa, caricata, a respeito da incomodidade que certos símbolos causam a alguns:

Plants sow seeds of hate
Fiona Hudson, city editor
10dec04

A FLORAL foul-up has left a city street lined with swastika shapes in a week of major Jewish celebrations.
Gardeners hired by Melbourne City Council intended to arrange the purple and white pot plants into neat geometric shapes.
But they left six 3m garden beds along Swanston St displaying large Nazi symbols.
Jewish community representatives were appalled last night by the timing of the blunder.
City venues including Federation Square are hosting hundreds of Jews this week to celebrate the eight-day Hanukkah festival.
The council sent hired green thumbs to rearrange the six offending garden beds last night, about an hour after Herald Sun inquiries.
"The arrangements, even if done inadvertently, are in appalling taste," Lord Mayor John So said. "I have asked that they be changed immediately."
Vandals were initially believed to have rearranged the plants as a racist slur. But closer investigation showed gardeners had inadvertently used the pattern.
Jewish-born councillor Carl Jetter at first said he was appalled by the arrangements, which he thought were vandalism.
"It's sad and it's unnecessary. It makes us, as an international destination, more uncomfortable," he said.
"I disagree with and don't want to see any racist activity in our city."
When told the swastikas appeared to be unintentional, Cr Jetter dismissed concerns.
"It just sounds like an accident," he said.
A spokeswoman for deputy mayor Gary Singer, who is also Jewish, declined to make a comment.
Holocaust Museum president Shmuel Rosenkranz described the flower fiasco as offensive to most Melburnians.
"Any swastika anywhere would be of offence to anybody who lived through the Hitler era," he said.


Fonte


Pergunta: será que o judeu que fez a última consideração da notícia acima transcrita reconheceria o direito à indignação de um palestiniano em relação à Magen David (a estrela de David, símbolo de Israel), sentindo por tal símbolo o mesmo que ele próprio sente relativamente à Suástica?

quarta-feira, dezembro 22, 2004

AS OBSERVAÇÕES DOS NACIONAL-CABO-VERDEANISTAS

ACR continua atento ao movimento nacionalista que ele considerou, mais do que uma vez, morto de todo.

Que estranho gosto, o do supremo líder da Aliança Nacional e do Vector, esse de prestar atenção a «cadáveres»... será morbidez?..

Ou teme talvez que os fantasmas se ergam?...

Entretanto, as suas observações nem sempre são as mais rigorosas. Desta feita, ACR olha assim de longe e forja um apanhado do que viu sem perceber e do que pensa ter visto.
A partir do seu quartel-general no Carmo - de onde, um dia destes, estenderá a sua subtilíssima rede de comando nacional, de Lisboa até à Jamba, passando, obrigatoriamente, pelo Minho e por Timor - logrou espiar, com poderosos binóculos, um grupo de nacionalistas reunidos nas imediações do Largo de Camões... e, a julgar pelo modo como descreve a pujança de um grupo de jovens negros, não deve ter perdido tempo, mandando de imediato o seu lugar-tenente para os ir arregimentar, iniciando aquilo que será sem sombra de dúvida uma Mocidade Portuguesa de Futuro, multiracial, que assim é que é o futuro que ACR vislumbrou.

Talvez se tenha enganado foi quando pensou ter visto os militantes nacionalistas a irem-se refugiar no interior de um prédio das imediações... é que, actualmente, quem sai cada vez mais à rua, são precisamente esses militantes nacionalistas...

Mas enfim, se porventura algum militante nacionalista se esconde em tranquilo apartamento por recear a presença de negros nas ruas da capital, talvez valesse a pena saber qual o motivo que leva os militantes patrioto-cabo-verdeanenses de ACR a ficar em casa.

É que não se vêm em lado nenhum.

Poderia, quem não conhecesse a vastidão da Aliança Nacional, supor que tal grupo não tem qualquer militante para além dos seus dois líderes (dos quais ACR é o supremo), mas isso não é minimamente credível... pois se ACR clama ter conseguido, ao longo de trinta anos, levar a cabo uma acção de inimaginavelmente profunda acção cívica na sociedade portuguesa!... A menos, claro, que tal movimento seja tão profundo, tanto e tão subtilmente profundo, que, de tanta profundeza, continue enterrado.

Porque, o que é facto, é que não se vê a Aliança Nacional em lado algum a não ser num blogue.

Entretanto, escurecia e, com o cansaço, a capacidade auditiva de ACR deu de si - só isso justifica que o Dr. António Cruz Rodrigues tenha julgado ouvir os militantes nacionalistas a discutir quais as suas figuras emblemáticas para ostentar no combate político que se avizinha.
Tal coisa não poderia ter chegado aos ouvidos do ex-presidente do PNR pelo simples motivo de que os nacionalistas actuais não precisam de seguir figuras de heróis - basta-lhes, sobretudo aos líderes, a consciência do seu dever.
Assim, fica evidente que ACR, fatigado pelo esforço da vigília, confundiu o que observava à distância com o que no seio da sua bem oleada organização se passava.

Efectivamente, era em plena reunião do Estado Maior da Aliança Nacional que se mencionava o vulto ancestral de Camões como possível bandeira do Nacionalismo de Futuro, leia-se, patriotismo cristão rejuvenescido por operações plásticas efectuadas numa das clínicas das celebridades que esticam a pele para parecerem mais jovens.
Aí, ACR e os seus acólitos... ACR e o seu acólito... enfim, ACR e a sua gente, debatiam animadamente o modo como o busto de Camões serviria para infundir pavoroso tremor nas hostes nacionalistas, pois que o Épico que salvou os Lusíadas das águas do mar até elogiou a beleza de uma amada de pele escura, porreiríssimo, ó Brás, vem mesmo a calhar!, rejubilou ACR.
Entretanto, desconhece-se qual a conclusão final de tal troca de ideias entre ACR e o seu pessoal. Talvez se tenha recuado na escolha de tão excelso poeta quando alguém lembrou que, no mesmo poema em que Luís Vaz de Camões enaltece Dinamene, está também escrito algo como «Julga o povo que a mulher loira de olhos azuis é a mais bela»...
Mas!... Então é o próprio bardo trinca-fortes quem reconhece que o seu povo, o Português, preferia, na generalidade, o tipo físico dito norte-europeu??!...

Ó Brás, ó Brás, olhe que se calhar afinal é melhor não...

Mas!, tornaria ACR, convicto de que Camões seria, também ele, um dos bons, ou seja, um multiracialista convicto, nacionalista-de-futuro de primeira água, de certeza, de certezinha!!, vociferaria o vibrante comandante da AN, que o nosso grande poeta quis aconselhar a mistura racial, tão lusa nossa, quando descreveu os marinheiros portugueses do Gama a juntarem-se a belas mulheres na Ilha dos Amores! Pronto, já está outra vez a coisa bem armada! Camões amava a mulataria e não se fala mais nisso!...
Mas ai que alguém lhe lembraria - talvez Manuel Brás, talvez a senhora da limpeza - que, nos Lusíadas, Canto IX, aquilo da Ilha dos Amores talvez fosse imaginação do imortal vate... é que as Ninfas são da mitologia... mas se tais Entidades existem, enfim, então talvez valesse a pena dar uma espreitadela ao que está de facto escrito nos Lusíadas... e, na estrofe 84, fala-se das «mãos alvas» das Ninfas...
Mãos alvas o quê!, responderia, tremendo de indignação, ACR, que já estaria por essa altura a ficar seriamente aborrecido com os recuos do autor dos Lusíadas a respeito da miscigenação. «Aquilo eram luvas! Luvas, senhores, luvas!!»
Mas, ó Dr., então e a estrofe 71, que fala de alvas carnes e cabelos de ouro?...

ACR travaria então um bocado. Não se imagina o que teria dito a seguir. Talvez optasse por retornar entretanto a Dinamene... que, aliás, nem ACR sabe se era mesmo cabo-verdeana de boa e pura cepa, se moçambicana de raiz... ou se de alguma estirpe indiana e, nesse caso, a relativa escuridade da pele podia perfeitamente não ocultar uma certa fineza de feições, que mais a aproximaria das mulheres europeias do que das fêmeas cafres...

Mas estou certo que ACR tanto há-de a História Pátria investigar, que há-de encontrar um autêntico português, um nacionalista-de-futuro, nem que seja o alegadamente amulatado Padre António Vieira.
E, talvez prevendo a eventual eleição de tal intelectual de antanho como modelo da Portugalidade, começou já a treinar os seus sermões aos peixes. A diferença é que, enquanto António Vieira falava directamente com os peixes e as suas palavras iam parar aos ouvidos dos homens, o Dr. António da Cruz Rodrigues, por seu turno, fala directamente aos homens, mas os seus discursos acabam por só poder ser aceites pelas bogas, pelos carapaus de corrida e pelos tubarões que delas se aproveitarem para trazer mais cardumes de tropicais mares até às atlânticas águas nacionais.

terça-feira, dezembro 21, 2004

O ISLÃO E A LIBERDADE

Intitulo esta selecção de textos do Jihad Watch e do Dhimmi Watch como panorâmica da relação entre a Liberdade e o Islão em três facetas diferentes.

Uma das facetas, diz respeito à pura e simples privação de liberdade que ainda sucede no mundo islâmico, mas de modo muito natural, porque, apesar de os politicamente correctos mascararem (neste caso, com muita mestria, aliás) a questão, o que é facto que o Islão aceita e regula até a escravatura. Exemplo disso é o que acontece hoje na Mauritânia, agora mesmo enquanto escrevo isto.
Efectivamente, a abolição da escravatura foi e continua a ser um produto cultural exclusivamente ocidental, assente na mentalidade libertadora que é própria dos povos indo-europeus, que caracteriza a Grécia, Roma e o mundo germânico e que veio ser contrariada, durante algum tempo, por uma doutrina oriental não árica, o Cristianismo.
Ora o Islão, muito mais puramente semita do que a religião de JC, é também mais claramente adepta da escravatura.

Outra, faceta, diz respeito ao que faz o Islão quando começa a ter força em determinada sociedade: a eliminação ou pelo menos subalternização de outros modos espirituais de ser. A perseguição assassina que pende sobre o político holandês Geert Wilders, que se atreve a denunciar a natureza do Islão, é significativa. Diz Wilders que a imigração é o maior problema da sociedade holandesa e que os Holandeses (e demais Europeus) têm sido tão tolerantes para com a cultura e religião dos outros, que agora é a própria Europa que se está a perder. Quando os Europeus acordarem, poderá ser demasiado tarde.
Para ler mais, clique sobre o texto:
"Immigration is the biggest problem that Dutch society is facing today," said Mr. Wilders, in his office in The Hague.
"We have been so tolerant of others' culture and religion, we are losing our own. ... Europe is losing itself. ... One day we will wake up, and it will be too late. [Immigration] will have killed our country and our democracy."


Uma terceira faceta, que fica logicamente em posição intermédia relativamente às duas de cima mas que eu quis deixar para último para melhor apelar ao sentido de alerta de quem me lê, refere-se ao à vontade com que os islâmicos turcos se vão sentir na União Europeia, se o seu país conseguir penetrar em tal organização, violando assim as naturais fronteiras étnicas, culturais e geográficas (a Turquia não é europeia em nenhuma destas três acepções). O Islão é controlado e até reprimido no regime laico turco... mas porque é que as autoridades laicas da Turquia consideram tão urgente e rigorosamente necessária tal repressão? Convinha pensar sobre isso... e, sobretudo, no facto de que, se na Turquia há mão de ferro a lidar com as hordas de Mafoma, na amolecida e burguesa Europa, reina um clima de escancarada abertura relativamente a tudo quanto seja cultura não europeia, tendo aí o credo do crescente um lugar de destaque.


Portanto, com a Turquia integrada na U.E., todos os islâmicos radicais turcos que têm andado a ser reprimidos ao longo de décadas e décadas poderão dar livre curso ao fundamentalismo muçulmano.


SOLSTÍCIO INVERNAL

Vem aí o Solstício de Inverno, cambada... disseram-me que é por volta das 12:48...

Mas enfim, no passado romano, o dia de celebração de tal fenómeno variou. Por isso, tanto podem beber um copo de três à saúde do Sol quando forem 12:48 como podem emborcar pesada dose de aguardente no dia 25 ao meio-dia.

MEMÓRIAS DE SEMPRE

Nesta temporada natalícia, tem havido produtos culturais bem apropriados para a época, o que nem sempre acontece.
Registou-se, não só a repetição do espectáculo de Carmina Burana, obra que em boa hora representa figuras pagãs entre as quais Vénus, de modo assaz esplendoroso, diga-se, mas também a exibição, em 20 e 21 do corrente, de uma mini-série em dois episódios (o segundo será exibido dia 21, no canal 1 pelas 22.15) que conta uma das sagas mais importantes da tradição germânica, a de Siegfried/Sigurd e de Brynhild/Brunilde, o Anel dos Nibelungos.

E, feliz coincidência, esta recordação das raizes pagãs germânicas, parte da tradição europeia, é emitida precisamente no dia em que, na tradição nórdica, se inicia o «período perigoso» em que Odin, partindo do Valhalla (literalmente «Palácio dos Caídos», isto é, dos heróis falecidos em batalha) lidera a atroadora e aterradora Cavalgada Selvagem pelos ares da noite tempestuosa, acompanhado pelas suas Valquírias e pelos fantasmas dos guerreiros mortos em combate.

A partir desta data e por mais doze dias, as pessoas deixavam a mesa posta depois de comerem, para o caso de Odin resolver aparecer de noite e poder deste modo servir-se... estará porventura nisto a origem da tradição de deixar a mesa posta na noite de Natal...

segunda-feira, dezembro 20, 2004

O OCIDENTE FACE AO ISLÃO - CRÓNICAS DA AMEAÇA QUOTIDIANA

Aconselho a leitura do sempre actual e pertinente Jihad Watch e seu anexo, o Dhimmi Watch. Dhimmi, é o termo árabe que se aplica aos não muçulmanos que vivam submetidos pela lei islâmica, de modo a que «se sintam subjugados»(Sura 9:29) - e aplica-se plenamente a muitos dos «ocidentais» pró-islâmicos que cedem a todas as investidas da tropa mafomética.

Saliento um artigo sobre a perda de liberdade na Holanda, onde Geert Wilders, político conservador anti-islâmico, tem de andar escondido no seu próprio país, bem como um texto descrevendo a acção de propaganda dos camaradas da Liga Norte que se manifestaram contra a entrada da Turquia na União Europeia, e, também, um resumo de um relatório sobre o crescimento do descontentamento dos Europeus relativamente ao Islão..

E, agora, também do Dhimmi Watch, um artigo que deve ser lido na íntegra, para se perceber melhor o modo como os muçulmanos e seus «dhimmis» temem que a verdade sobre o Corão seja conhecida pelos Ocidentais:


"How can it be vilifying to Muslims in the [court]room when I am just reading from the Koran?"
I wonder how long it will be before they come for us. I hope some of you will visit me in prison. More on the outrageous Australian religious vilification case verdict. From CNSNews.com, with thanks to Nicolei:
"The frightening thing is, so-called 'hate-crime' legislation is very much in vogue in Western democracies and will be coming soon to a Senate or Congress near you," Jeff King of the Washington-based group International Christian Concern said in response to the ruling.
King said the case was "a classic example of the results of well-meant but terribly flawed legislation."
Dr. Gordon Moyes, a prominent Australian theologian and state lawmaker, was one of many critics who said Higgins' decision was essentially a ruling against freedom of speech.
"It is a basic human right to have the ability to decide whether and what religious faith one may adhere to," Moyes said. "This also involves the critical examination and assessment of belief systems in general."
Australian Christian Lobby head Jim Wallace also slammed Higgins' finding, saying it presumably meant that Australians would be unable to quote from another religion's texts and discuss them without legal repercussions.
People have always been free to publicly debate the Bible, but this decision seems to indicate that this same freedom does not extend to other religious texts," Wallace said. "This decision means that a person can not hold a view of the Koran that is contrary to the 'official view' -- however one determines that."...
Critics pointed to what they saw as several ironies in the case.
One was the fact that the Pakistan-born Scot was one of the early victims of his homeland's notorious blasphemy laws in the mid-1980s. He fled Pakistan under threat of prosecution for allegedly insulting the Islamic prophet, Mohammed, and made a new home in Australia, a Western democracy with a strong Christian heritage.
Another irony was seen when Scot during the tribunal hearing quoted references from the Koran and other texts about the inferior status of women in Islam, he was asked by the female lawyer acting for the ICV to give only the references, because reading the verses out aloud in the courtroom constituted vilification.
"How can it be vilifying to Muslims in the [court]room when I am just reading from the Koran?" Scot asked the tribunal -- a question observers said basically could have applied to the entire case.
That episode suggests that the whole case was decided before it was tried.



domingo, dezembro 19, 2004

INCANSÁVEL VIGILÂNCIA DE QUEM NOS CONSIDERA MORTOS

Pode ler-se aqui assim o modo como ACR anda ocupado na observação e especulação a respeito do que se passa nas hostes nacionalistas.
Isto demonstra o quão organizada e poderosa é a força política formada pelo magnífico conclave Aliança Nacional, Vector e Nova Arrancada, Os Três da Vida Mais Que Airada, autêntico eixo bestial: dispõem de tão bem organizada movimentação política, cívica, social, etc., que, depois de terem já mais do que resolvida a sua própria situação no que respeita às listas de candidatos para as próximas eleições, até lhes sobra tempo para se porem a adivinhar sobre o que se passa no seio da FN...

Não haja dúvida de que tempo é o que menos falta a este Trio que se Admira... deve estar admirado como é que os mortos insistem em levantar-se da tumba...


A ENTRADA DA TURQUIA NA UNIÃO EUROPEIA

Do Jihad Watch,



Os euro-turcófilos passam por cima dos direitos dos Europeus desrespeitados pelos Turcos.

UM DOS POVOS MAIS PODEROSOS DA EUROPA DESPERTA

Lentamente, e por motivos diversos, os parentes alemães vão-se libertando das amarras ideológicas escravizantes que os têem obrigado a baixar a cabeça perante os iminvasores.

De acordo com o novo relatório "German Situation 2004", 60% dos alemães acreditam que há "estrangeiros" demais no país, no ano passado este número girava em torno de 55%.
O estudo anual é o terceiro realizado pelo sociólogo Wilhelm Heitmeyer da Universidade de Bielefeld. Mais de 2.600 pessoas foram entrevistadas, e cerca de 70% concordaram que a cultura muçulmana não combina com as tradições ocidentais. Em 2003, esta opinião era compartilhada por 66% dos participantes da pesquisa. O estudo mostrou também o aumento da intolerância contra homossexuais, sem teto e menos favorecidos. Em contrapartida mais pessoas estão preocupadas com a situação econômica. Para o presidente do Parlamento alemão, Wolfgang Thierse estes resultados são alarmantes, pois mostram o enfraquecimento dos valores democráticos quando a situação econômica está ruim.

Nota: De acordo com dados recentes quase 10% da população alemã é formada por imigrantes, em sua maioria turcos. Esse numero não inclui os descendentes de imigrantes que nasceram em solo alemão e aumenta a cada ano. Hoje, a segunda língua mais falada na Alemanha não é francês, espanhol ou mesmo inglês, mas sim o idioma turco. O governo sionista alemão faz vista grossa à imigração ilegal e a mídia promove incessantemente a miscigenação do povo e a degradação da bela cultura alemã. Infelizmente a grande maioria da população, tendo sido lobotomizada pela mídia sionista, só percebe que a miscigenação é ruim quando ela os afeta financeiramente.

Lembrem-se: MISCIGENAÇÃO É SUICÍDIO RACIAL.


Fonte


MAIS UM

É horrendo ter de noticiar um caso destes como sendo «mais um». Mas, de facto, é mais um: mais um português vítima da vivência numa sociedade multirracial, na qual os negros exercem, praticamente de modo impune, crimes abjectos contra brancos, entre os quais se contam portugueses.
E é mais um motivo de culpabilização do governo «português», que assiste impavidamente a casos destes como se nada tivesse a ver com um dever de salvaguardar as vidas e o bem-estar dos filhos da Nação.

Crime - Assassinado o 16.º português na África do Sul desde Janeiro

Torturado até à morte
A violência sacrificou mais um emigrante português na África do Sul
"Quem fez isto não tem coração. Estamos enojados com a crueldade de que foi vítima o nosso compatriota”, este o desabafo ao CM do padre Carlos Gabriel, a propósito do assassinato do cidadão português Joaquim Homem de Gouveia, em Heidelberg, a sul de Joanesburgo, África do Sul. A vítima de 69 anos, natural da Ponta do Pargo, Madeira, foi encontrada ontem, e apresentava sinais evidentes de tortura.
Joaquim Gouveia era agricultor, proprietário de uma fazenda onde se dedicava à actividade agrícola.
O homem desapareceu na quinta-feira e, ao que tudo indica, quando entrava em casa terá encontrado um grupo de bandidos que terão entrado depois de arrombar a porta da cozinha.
Depois, em vez de se limitarem a roubar os marginais, ainda a monte, devem ter torturado Joaquim Gouveia, pelos sinais do corpo.
A fazer fé nos testemunhos da polícia e baseados nas marcas de extrema violência que o corpo apresentava, os assassinos devem ter amarrado o corpo a um veículo, através de uma corda atada ao pescoço, e arrastado durante vários metros.
“A carrinha utilizada veio a ser encontrada por alguns trabalhadores que estavam ao serviço de Joaquim Gouveia nas imediações da quinta e o corpo prostrado no solo, ensanguentado e cheio de escoriações profundas” relatou-nos amargurado o padre Gabriel.
O interior da casa estava revolvido e faltavam um telemóvel, uma televisão, cervejas e laranjadas. Joaquim Gouveia foi o 16.º português assassinado na África do Sul, desde Janeiro deste ano.

DEVOÇÃO POR NOSSA SENHORA
Joaquim Homem de Gouveia estava há 35 anos na África do Sul e era muito respeitado pela comunidade lusa. Devoto de Nossa Senhora de Fátima tinha uma imagem da Santa no altar da sua propriedade de Heidelberg, Sul de Joanesburgo, e lá se detinha todos os dias, durante alguns minutos, em oração, pedindo saúde e as graças da santa.
Este homem, viúvo, pai de quatro raparigas e um rapaz, todos adultos, era ‘irmão’ da Confraria do Santíssimo na Igreja de Santo António, onde desempenhava as funções de ministro da comunhão. Dedicado e amigo de todos, o padre Carlos Gabriel, definiu-o como, “um homem bom, que só tinha amigos e sabia ouvir os outros. Todos o chamavam para pedir ajuda”.


Fonte

UMA NOTÍCIA AGRADÁVEL E INOFENSIVA, PRÓPRIA PARA O NATAL

Arqueologia - Descoberta em local de futuro empreendimento em Lisboa

Aqui há (pré) História

Sérgio Lemos

Arqueólogos, geólogos e antropólogos trabalham juntos para compreender o passado da capital
Vestígios do que era Lisboa há mais de seis mil anos e durante as várias ocupações subsequentes estão a ser descobertos numa acção de exploração arqueológica de grande dimensão, que está a mudar o que se sabia sobre a evolução da cidade. Os trabalhos decorrem na Encosta de Santana, ao Martim Moniz, onde nascerá um empreendimento urbanístico, depois de terminada a intervenção arqueológica.
De pedaços de instrumentos e fogueiras da Idade da Pedra (do Neolítico), a estruturas de habitações da ocupação islâmica, passando por peças de artesanato da Idade do Bronze e os restos do que foi um dia uma necrópole romana, o potencial arqueológico da zona é enorme e está a ser explorado de forma exaustiva. São cerca de dois mil metros quadrados, dos quais já foram escavados 850. “Na zona do casco antigo da cidade, não temos uma área com esta dimensão nem com esta intensidade de ocupação em período pré-histórico, nem com níveis tão antigos preservados como estes”, considera Vasco Santos, arqueólogo do Museu da Cidade.
O passar dos séculos é visível nas várias camadas de terreno que se foram formando graças à própria dinâmica da encosta. Exemplo disso são os coluviões – desprendimentos de terras ao longo da encosta – que, quando mais fortes, arrastavam tudo o que estivesse à frente, deixando cobertas estruturas e objectos de uma determinada época. Os vestígios mais antigos ali encontrados datam do final do quinto milénio a.C., em pleno período Neolítico.
“Além de vestígios de acampamentos, como conchas e lareiras, temos muitos restos de talhe de sílex resultantes da sua preparação para a produção de artefactos”, assinala Vasco Santos, arqueólogo do Museu da Cidade. “Mas temos comparativamente muito poucos artefactos, o que nos leva a supor que aqui podia ser uma zona especializada no talhe do sílex, sendo depois as peças levadas para outros sítios”, explica entusiasmado.
Relativamente à Idade do Bronze (1800 - 800, a.C.), foram encontradas evidências mais conclusivas sobre a fixação efectiva de pessoas na zona. “Já aparecem mais estruturas, que podem indiciar uma ocupação com um carácter permanente. A nível no Neolítico não podemos afirmar que eles estivessem constantemente aqui. Podia ser uma coisa mais sazonal”, explica.

ESPAÇO DEVE SER VALORIZADO
Para Vasco Santos, os achados que têm sido feitos na Encosta de Santana vêm alterar o que sabíamos da cidade de Lisboa. “Em relação à Idade do Bronze e ao Neolítico, é exagerado falar em ‘revolução’, mas isto vem acrescentar muita informação à pouca que tínhamos e aos dados dispersos que íamos tendo pontualmente nesta zona da cidade.”
Nos trabalhos em curso participam cinco arqueólogos, uma antropóloga, um geólogo, um geoarqueólogo, dois técnicos de conservação e restauro, uma historiadora, e de 15 a 18 operários. A intervenção em curso vai contemplar duas fases distintas: a primeira compreende a escavação do subsolo, que vai sofrer o impacto da obra de engenharia; a segunda prevê a recuperação e a valorização da Torre do Jogo da Péla e dos troços de muralha que ainda conserva. Os estudiosos não consideram que o valor arqueológico do local justifique a anulação da obra para ali prevista. “É evidente que não podemos ter a pretensão de preservar tudo aquilo que encontramos pois aí entraríamos em conflito com as necessidades da própria cidade”, considera a arqueóloga Manuela Leitão. “O que se vai fazer no futuro, e penso que a EPUL estará sensibilizada para esta matéria, é aproveitar a valorização que se vai fazer destas estruturas defensivas e reservar um espaço onde se possa expor fotografias, documentação e informação sobre o resultados da escavação.”


Fonte

sábado, dezembro 18, 2004

E AGORA, UM MOMENTO DE CULTURA MUSICAL

E agora, cambada, estou prestes a dirigir-me em direcção ao Pavilhão Atlântico com o intuito de assistir a esse portento da cultura europeia que é Carmina Burana... espero que, entre os leitores aqui deste púlpito internético, haja alguém que tenha visto ou vá ver o mesmo que eu...


INSULTOS MUÇULMANOS

Chamo a vossa atenção para este artigo do Dhimmi Watch, que mostra bem o que muitos islâmicos decerto pensarão dos Ocidentais:

The Berlin imam, a Turkish citizen who has lived in Germany for some 25 years, will be deported to his native country, the authorities said.
The cleric spawned controversy with remarks during prayers at Berlin's Mevlana mosque in which he admonished his listeners to resist temptations of the flesh.
"You don't want to become like the Germans who revel in eating pork and drinking beer, both iniquitous to good Muslims, and whose women don't even shave under their arms.
"You don't want to be like them and stink both physically in the eyes of man and morally in the eyes of God," he was quoted in news reports as having said....

The cleric initially denied having made the comments. When confronted with tape recordings of his remarks, he later said the remarks had been taken out of context and apologised for any misunderstanding.
That last paragraph could be applied verbatim to virtually any story in the last five years involving a Muslim found to have said something that arouses infidel indignation.


Será que se algum General D ou algum muçulmano dissesse isto dos Portugueses, seria extraditado?...

sexta-feira, dezembro 17, 2004

IO SATURNÁLIA!

Há mais de dois mil e duzentos anos, começava hoje a celebração em honra de Saturno, por isso chamada Saturnália... daí deriva, em boa ou maior parte, o Natal tal como ele é praticado e visto no Ocidente. Saturno, Deus das Sementeiras e Senhor da mítica Idade de Ouro, quando todos os homens eram felizes, era pois honrado a 17 de Dezembro com rituais no Seu templo, aos quais se seguiam festins, abertos a todos, ricos e pobres, festins esses caracterizados pela licenciosidade, pela libertinagem e pela liberdade e igualdade totais, entre todos os níveis da sociedade. Como não é difícil de perceber, o carácter de tal evento tinha um marcado pendor carnavalesco.

Io Saturnália!, era o grito dos antigos foliões durante o convívio...

E, para quem quiser ler, está aqui o artigo que publiquei precisamente há um ano sobre esta quadra festiva, mais ou menos a meio da página, a terminar o dia 17.

Viva esta quadra festiva com o seu espírito original: uma saudação à solidariedade entre o povo, à fertilidade e à abastança.
Consuma-se à grande, goze-se os prazeres da vida, que é mesmo para isso que serve o Natal.

VERDADE HISTÓRICA SOBRE A MÍTICA TOLERÂNCIA ISLÂMICA

Aqui, pode ler-se um artigo sempre actual sobre o que foi de facto a dita «tolerância» muçulmana na Península Ibérica. Diz, basicamente, o óbvio: se os judeus e os cristãos eram obrigados a pagar um imposto devido à sua religião, de acordo com a autoridade incontestável do Corão, então não havia tolerância autêntica.

PENA DEMASIADO LEVE - EPISÓDIO DA VIDA QUOTIDIANA

Um paquistanês (asiático de religião islâmica) foi condenado a prisão perpétua por ter cometido um assassinato racista, cobarde e hediondo - esfaqueou e queimou vivo um rapaz de quinze anos por ele ser branco.

Ora, o sujeito merecia nada menos do que a pena de morte com tortura prévia.

É, enfim, mais um episódio, entre muitos outros do género (muçulmanos que matam europeus em solo europeu) da convivência multirracial que é imposta aos Ocidentais pela escumalha governante, visceralmente apátrida. A perda da vida de um branco por acção de um pedaço de infra-humanidade de origem não europeia.

quinta-feira, dezembro 16, 2004

CAMPANHA CONTRA A ENTRADA DA TURQUIA NA UNIÃO EUROPEIA

O Causa Nacional iniciou hoje uma campanha virtual contra a entrada da Turquia na U.E.. A este respeito, recomendo vivamente a secção de textos, que tem novos artigos cujos títulos, só por si, já dizem muito.

De ler e reler, é também a secção das vinte e uma razões pelas quais a Turquia não deve entrar na U.E..

Os Nacionalistas avançam, por toda a Europa, contra o ingresso duma nação asiática numa organização europeia; a tropa neo-liberal, já treme.

Por exemplo, o democratíssimo José Cutileiro, cronista do Expresso, manifestou o seu apoio ao governo belga a respeito da decisão de não realizar nenhum referendo sobre a questão turca. Tal rejeição de um acto democrático deveu-se à intenção de «evitar manifestações de xenofobia». Ao apoiar tal atitude, José Cutileiro mostra duplamente a sua faceta anti-democrática: não só se opõe a um processo autenticamente democrático, como também aprova a repressão da ideologia que não lhe agrada. O que o medo faz às pessoas...

FALA QUEM SABE - KHADAFI, QUE CONHECE OS FANÁTICOS MUÇULMANOS DE PERTO

O parlamento europeu votou, ontem de manhã, a adesão da Turquia à U.E.. Resultado: 407 votos a favor, 262 votos contra.
A votação não é vinculativa... dizem eles. O que é certo é que, actualmente, já não se fala na realização de referendos em todos os países europeus para que os povos europeus possam pronunciar-se sobre a questão. Tudo indica que a gentalha internacionalista que governa os países de um modo disfarçadamente totalitário, se preparam para passar por cima da vontade dos povos da Europa.

Até Muamar Khadafi afirma o que os nacionalistas europeus têem afirmado: a Turquia é um cavalo de Tróia para a entrada do Islão na Europa, mas entrada em força, e isto é por demais evidente: milhares, milhões de turcos islâmicos poderão entrar em qualquer país europeu e aí construir as mesquitas que quiserem. A comparação que alguns estabelecem entre a Turquia por um lado e Portugal e Espanha por outro, sobre a questão da imigração, é por isso destituída de sentido.
Isto é, passo a explicar: antes da adesão dos países ibéricos à C.E.E., havia quem dissesse que tal entrada faria com que os países europeus ficassem cheios de imigrantes da Hispânia. Ora isso não aconteceu. E os pró-turquistas afirmam que isto é um argumento a favor do ingresso da Turquia, porque, supostamente, se não houve problema com Portugal e Espanha, também não haverá com a Turquia. Só que, como se vê, tal comparação é grotescamente errada, porque a Ibéria não é islâmica, isto é, não tem como religião oficial um credo expansionista e totalitário.

VEREMOS A APLICABILIDADE DO CRITÉRIO

DE ONDE NOS CHEGAM AS NOTÍCIAS

quarta-feira, dezembro 15, 2004

A CENSURA ISLÂMICA JÁ ESTÁ NA EUROPA - E PRECISAMENTE NUM DOS PAÍSES QUE TEM MAIS TRADIÇÃO DE LIBERDADE DE EXPRESSÃO

Do Dhimmi Watch,


British National Party leader detained after calling Islam 'wicked faith'
LONDON (AFP) - The leader of the rightwing British National Party(BNP), Nick Griffin, was arrested Tuesday after he called Islam a "vicious, wicked faith" in a television documentary.
Griffin, 45, was arrested on suspicion of "incitement to commit racial hatred" and held for questioning by police in northern England before he was released on bail several hours later.
When asked if he considered Islam a "vicious, wicked faith", Griffin urged reporters to study the Koran for themselves before saying: "There are aspects of that religion which are wicked."


Portanto, o «bife» que lidera os nacionalistas ingleses limitou-se a exprimir a sua opinião a respeito de uma certa e determinada religião e foi dentro.
Tendo sido detido apenas para interrogatório, foi já libertado. Mas podia ter sido convocado para prestar declarações de um modo mais discreto, em vez de ser levado para a esquadra logo de madrugada, pela bófia britânica que lhe foi bater à porta...

Se tivesse afirmado o mesmo a respeito do Cristianismo, alguém o incomodava? E se o fizesse a respeito do Budismo?... Duvido.

O Islão, todavia, parece querer e poder meter mais medo do que qualquer outra doutrina...


VERGONHA A RESPEITO DO QUE SE PASSA NA IRLANDA

Os meios de comunicação sucial são muito disciplinadinhos...
... quando combinam não falar em raças, obedecem todos ao pacto...
... é assim que, na maior parte dos casos, os crimes cometidos por gangues de negros, são simplesmente cometidos por «jovens»(palavra código para dizer«negro»)...

Desta feita, os jornalistas querem fazer o Povo Português acreditar que os imigrantes portugueses são vítimas dos racistas «nórdicos»...é uma maneira porreira de fazer com que os Portugueses se sintam mais solidários com os negros, os mestiços, etc...por isso é que ninguém, nem na tsf, nem no Expresso, nem noutros meios de (des)informação em geral, tem a dignidade de dizer que os «portugueses» atacados na Irlanda, NÃO SÃO portugueses mas sim ciganos ou gente de outras raças mas que, infelizmente, têem bilhete de identidade português.

E tem piada lembrar que a tsf esteve sempre a noticiar, de hora a hora, este caso de «racismo contra portugueses»(treta nojenta), mas soube não usar o termo «racismo» quando vários brancos franceses foram selvaticamente atacados e mortos na Costa do Marfim, recentemente...


OLIVENÇA

Em memória do embaixador José Calvet de Magalhães, um pouco de História de Olivença.

Grupo dos Amigos de Olivença
www.olivenca.org

Na morte do Embaixador José Calvet de Magalhães, insigne Diplomata, o GAO, em singela homenagem a quem sempre sustentou a causa da Olivença portuguesa, divulga a sua Introdução à obra «Compilação de Elementos para o Estudo da Questão de Olivença».

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INTRODUÇÃO
José Calvet de Magalhães

O presente trabalho de Luiz Teixeira de Sampayo constitui uma exposição sucinta, mas muito bem documentada, sobre as diligências feitas pelas autoridades portuguesas, após o Congresso de Viena, para reaver a posse da Vila de Olivença e o seu termo, cedidas à Espanha pelo tratado de 6 de Junho de 1801.
Diligências feitas junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros no sentido de levantar a Questão de Olivença durante a Conferência da Paz que decorria em Paris levaram o Ministro a perguntar, em 20 de Março de 1919 ao chefe da delegação portuguesa na Conferência, Afonso Costa, se seria oportuno suscitar aquela Questão. Este, no intuito de se inteirar devidamente do problema, sugeriu que Luiz Teixeira de Sampayo fosse encarregado de recolher todos os elementos relativos à Questão, existente no Arquivo Histórico do M.N.E., na Torre de Lisboa e nas diferentes bibliotecas. O assunto não chegou a ser levantado na Conferencia dado que a Espanha nela não tomava parte, como salientou o chefe da delegação britânica, consultado
por Afonso Costa.
Luiz Teixeira de Sampayo (1875-1945), além de notável diplomata, foi também um distinto investigador histórico, cujos principais estudos se acham compilados no volume intitulado Estudos Históricos, publicado em 1984 na série Biblioteca Diplomática editada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros. Teixeira de Sampayo era um profundo conhece­dor do Arquivo Histórico do M.N.E., que dirigiu durante alguns anos, e sobre o qual publicou um valioso estudo, muito apreciado pêlos investi­gadores históricos, incluído naquela colectânea.
O seu estudo sobre a Questão de Olivença, datado de 8 de Abril de 1919, e elaborado no âmbito da Comissão internacional de Limites entre Portugal e a Espanha, criada em 1904, possui o rigor e a precisão habitual dos estudos históricos de Teixeira de Sampayo, mas alguns aspectos abordados serão adiante desenvolvidos, e algumas lacunas col­matadas, para permitir uma melhor compreensão do leitor da delicada Questão de Olivença.
+
A inclusão da Praça de Olivença e do seu termo no território de Portugal ficou formalmente reconhecida pelo Tratado de Alcanizes, de 12 de Setembro de 1297, assinado entre o Rei português D. Dinis e o Rei de Castela Fernando lV.
Em posteriores tratados de paz com a Espanha, a posse portu­guesa de
Olivença foi sempre confirmada, nomeadamente no tratado de 13 de Fevereiro de 1668, que pôs termo às Guerras da Restauração e consagrou a renúncia dos reis de Espanha ao trono português; e ainda no tratado luso-espanhol de Utrecht, de 6 de Fevereiro de 1715. um dos instrumentos que pôs termo à Guerra da Sucessão de Espanha.
As guerras da Revolução Francesa e do Império envolveram Portugal nos
vários conflitos internacionais que subverteram a situação política
europeia. Após a trágica decapitação de Luís XVI, em 21 de Janeiro de 1791, a Grã-Bretanha e a Espanha, prontamente com outras monarquias europeias, declararam guerra à França. Aqueles dois países celebraram uma aliança para a qual Portugal não foi convidado a partici­par o que preocupou vivamente o Governo de Lisboa, para quem uma aproximação entre os governos de Londres e Madrid era vista como uma ameaça para os interesses portugueses. Através de uma decidida acção diplomática, Portugal celebrou dois acordos de aliança contra a França: assinado em 15 de Julho 1793; ë outro com a Grã-Bretanha, assinado em 26 de Setembro do mesmo ano.
Em virtude destes acordos, Portugal foi levado a participar nas campanhas militares contra a França, juntando as suas forças militares às forças espanholas que invadiram o Rossilhão. Esta campanha redundou num fracasso para as forças coligadas, que foram forçadas a retirar para a Catalunha, perante a pressão das forças francesas. Sem se preocupar com a situação das forças portuguesas, suas aliadas, o governo de Madrid negociou uma paz separada com a França, que foi assinada em Basileia em Junho de 1795.
As forças portuguesas tiveram de retirar-se para o seu país, nas con­dições mais precárias, ficando Portugal em estado de guerra com a França. O Governo de Lisboa procurou negociar directamente com o Directório, que então governava a França, tendo conseguido, através das diligências do nosso embaixador em Haia, António de Araújo de Azevedo, mais tarde Conde da Barca, assinar um tratado de paz em 10 de Agosto de 1797, que nunca chegou a ser ratificado por Portugal, tendo depois sido anulado pelo Directório, que expulsou Araújo de Azevedo da França. Como este insistisse em manter-se em território francês, prosseguindo suas diligências para ressuscitar a, acordo, acabou por ser encerrado na Prisão do Templo, acusado de tentativa
de suborno dos membros do Directório.
Quando Bonaparte assumiu as funções de primeiro cônsul já se achava formada a segunda coligação contra a França, de que faziam parte, além a_Grã-Bretanha, várias monarquias europeias com excepção da Espanha, entretanto captada para o campo francês. Alçavas_ desta, Bonaparte procurou atrair Portugal para o seu campo. Como não conse­guisse esse objectivo, exigiu no final de 1800 que as forças espanholas invadissem Portugal. Em virtude do tratado de aliança franco-espanhol de 29 de janeiro, ambos os países enviaram um ultimato Portugal, intimando o seu governo a abandonar a aliança...luso-britânica, fechando os Portos portugueses à navegação
britânica, pagando à França forte indemnização em dinheiro e aceitando uma revisão das fronteiras com a Espanha, a quem deveria entregar diversas povoações portuguesas como garantia da restituição pela Grã-Bretanha de territórios espanhóis que havia ocupado.
Dada a recusa de Portugal em aceitar este ultimato, a Espanha declarou guerra a Portugal em 27 de Fevereiro. As forças espanholas, sob o comando do Ministro Manuel Godoy, invadiram o território portu­guês a partir de Badajoz, ocupando diversas praças como Juromenha. Olivença, Portalegre, Castelo de Vide e Campo Maior. A guerra, que ficou conhecida pela "Guerra das Laranjas", durou apenas duas semanas, visto que o Ministro português, Luís Pinto de Sousa Coutinho, mais tarde Visconde de Balsemão, perante a ameaça das poderosas forças franco-espanholas, capazes de conquistar todo o
país, acorreu a Badajoz para tentar negociar com Godoy e Luciano Bonaparte, um dos irmãos de Napoleão.
Alguns autores portugueses, inconformados com a perda de Olivença, acusaram injustamente Luís Pinto de Sousa de ter fraquejado nes­sas negociações. A nossa situação era, porém, desesperada. As forças por­tuguesas eram muito inferiores às da coligação e estavam mal preparadas. As praças de Olivença, Juromenha e ainda outras, renderam-se pratica­mente sem combate. O general-chefe das forças portuguesas era o Duque de Lafões, tio da Rainha, um octogenário com as suas faculdades já muito diminuídas. Em virtude do parentesco entre as famílias reais por­tuguesa e espanhola o Duque afirmava, durante a crise, que a Espanha nunca declararia guerra a Portugal. Mas quem dominava a política espa­nhola na altura era Manuel Godoy, favorito da Rainha Maria Luísa., um homem com ambições desmedidas e
com vistas sobre Portugal, completamente enfeudado ao poder napoleónico.
Napoleão, por sua vez, pre­tendia extrair do fraco Portugal uma soma
considerável de dinheiro para alimentar as suas campanhas militares. Com um exército espanhol, de 30.000 homens que ocupava já parte do Alto Alentejo e um contingente francês de cerca de 15.000, sob o comando do General Leclerc, prepa­rado a entrar pela Beira a todo o momento, Luís Pinto de Sousa conse­guiu reduzir consideravelmente as exigências francesas e espanholas e, no que respeitava a cedências territoriais, a limitá-las apenas à Praça de Olivença. Mesmo quanto a esta Vila, ele tentou oferecer em seu lugar a ilha do Príncipe, o que não foi aceite por Godoy.

Alguns autores portugueses, inconformados com a perda de Olivença, acusaram injustamente Luís Pinto de Sousa de ter fraquejado nes­sas negociações. A nossa situação era, porém, desesperada. As forças por­tuguesas eram muito inferiores às da coligação e estavam mal preparadas. As praças de Olivença, Juromenha e ainda outras, renderam-se pratica­mente sem combate. O general-chefe das forças portuguesas era o Duque de Lafões, tio da Rainha, um octogenário com as suas faculdades já muito diminuídas. Em virtude do parentesco entre as famílias reais por­tuguesa e espanhola o Duque afirmava, durante a crise, que a Espanha nunca declararia guerra a Portugal. Mas quem dominava a política espa­nhola na altura era Manuel Godoy, favorito da Rainha Maria Luísa, um homem com ambições desmedidas e com vistas sobre Portugal, completamente enfeudado ao poder napoleónico. Napoleão, por sua vez, pre­tendia extrair do fraco Portugal uma soma considerável de dinheiro para alimentar as suas campanhas militares. Com um exército espanhol, de 30.000 homens que ocupava já parte do Alto Alentejo e um contingente francês de cerca de 15.000, sob o comando do General Leclerc, prepa­rado a entrar pela Beira a todo o momento, Luís Pinto de Sousa conse­guiu reduzir consideravelmente as exigências francesas e espanholas e, no que respeitava a cedências territoriais, a limitá-las apenas à Praça de Olivença. Mesmo quanto a esta Vila, ele tentou oferecer
em seu lugar a ilha do Príncipe, o que não foi aceite por Godoy.
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Quando D. João VI, ainda Príncipe Regente, transferiu a corte por­tuguesa para o Brasil, escapando às forças francesas, comandadas por Junot, que haviam invadido Portugal em 1807, ao chegar ao Rio de Janeiro, em l de Maio de l808, declarou formalmente guerra à França e declarou igualmente nulos todos os tratados que Portugal concluíra com a França napoleónica e com a Espanha sua aliada, o que incluía os tratados de Badajoz de 1801, que levaram à cedência de Olivença.
Após a abdicação de Napoleão em 1814, o tratado de paz, assi­nado em Paris em 30^ de Maio deste ano, no seu artigo adicional n.° 3, considerou como invalidadas os acordos de Badajoz. Este artigo foi assinado por Talleyrand, pela França, e por D. Domingos de Sousa Coutinho, Conde do Funchal, por Portugal, mas o representante espanhol recusou-se a assiná-lo. Portugal conseguiu, no entanto, que as grandes potências aliadas prometessem advogar a causa portuguesa, sobre a Questão de Olivença no Congresso convocado para Viena. A representação portuguesa no Congresso coube ao Conde de Palmeia, a
D. António Saldanha da Gama e a D. Joaquim Lobo da Silveira. Ela con­seguiu fazer incluir no Acto Final do Congresso o Artigo 1050, assim redigido: «As Potências reconhecendo a justiça das reclamações formadas por Sua Alteza Real o Príncipe Regente de Portugal e do Brasil sobre a Vila de Olivença e os outros territórios cedidos à Espanha pelo Tratado de Badajoz de 1801, e considerando a restituição destes objectos como uma das medidas próprias para assegurar entre os dois Reinos da Península aquela boa harmonia
completa e permanente cuja conservação em todas as partes da Europa tem sido o fim constante de seus arranjamentos, obrigam-se formalmente a empregar, por meios de conciliação, os seus esforços mais eficazes, afim de que se efectue a retrocessão dos ditos ter­ritórios em favor de Portugal. E as Potências reconhecem, em tanto quanto de cada uma delas depende, que este arranjamento deve ter lugar o mais brevemente».
Não tendo, porém, a Espanha conseguido obter, como pretendia, a entrega dos ducados de Parma, Placência e Guastalla a favor de uma prin­cesa espanhola, e tendo em conta o teor deste artigo, o Plenipotenciário espanhol recusou-se a assinar o Acto Final do Congresso, dizendo que necessitava de instruções superiores do seu governo para o poder fazer.
Enquanto a Espanha não acedesse ao referido Acto Final não era Possível fazer executar o que determinava o seu Artigo 105.°. Decorridos anos, por um acordo assinado em Paris em 10 de Junho de 1812, estabelecido que os mencionados ducados na posse da Arquiduquesa da Áustria Maria Luísa, segunda mulher de Napoleão, pas­sariam por sua morte para a Princesa espanhola Maria Luísa de Bourbon, irmã de Fernando VII e antiga Rainha da Etrúria. Para que este acordo se tornasse efectivo era necessário que a Espanha acedesse ao Acto Final de Viena, o que já fora feito em 17 de Maio, por uma declaração feita sem reservas, pelo Conde de Fernán-Nunez, em nome do Rei de Espanha. Em vista desta declaração o Artigo 105.° foi implicitamente aceite por Espanha que, segundo os seus termos, reconhecia a justiça das reclamações de Sua Alteza Real o Príncipe Regente de Portugal e do Brasil sobre a Vila de Olivença e os outros territórios cedidos à Espanha pelo Tratado de Badajoz de 1801.
Dado que o mesmo artigo prescrevia que a restituição deveria ser feita o mais brevemente possível, tal deveria ter acontecido sem demora o que de facto não verificou.
Em janeiro de 1817 Portugal havia, entretanto, ocupado Montevideu, o que originou um protesto da Espanha junto das potências da Santa Aliança, declarando não restituir Olivença a Portugal se Montevideu
não fosse restituída à Espanha.
O Governo português designou o Conde de Palmeia e o Marquês de Marialva para tratar da questão com os representantes das potências da Santa Aliança, que se ofereceram como mediadores, cabendo à Grã-Bretanha desempenhar o principal papel. Em Agosto de 1818 foi preparado um projecto de tratado que previa a restituição de Montevideu à Espanha e de Olivença a. Portugal. Seguiu-se uma prolongada negocia­ção entre os governos do Rio de Janeiro, Madrid e Londres, que Palmeia chamou de tediosa e Marialva de fastidiosa, até que se chegou ao ano de 1820.
Segundo o próprio Palmeia, o acordo esteve prestes a ser posto em execução estando em Cádiz um corpo expedicionário prestes a partir para Montevideu quando, em Janeiro de 1820, rebentou naquela cidade a_fgrnosa revolta de Riego que deu origem à revolução liberal em Espanha, seguida da revolução liberal em Portugal e, depois, no Brasil em janeiro de 1821.
Do governo liberal formado no Rio de Janeiro fazia parte Silvestre Pinheiro Ferreira como Ministro dos Negócios Estrangeiros que, em 16 de Abril de 1821, reconheceu a independência das Províncias Unidas de Buenos Aires, revoltadas contra a Espanha, enviando também instruções ao Barão de Laguna, comandante-chefe das forças portuguesas na Província Oriental, para proceder a uma consulta eleitoral para determinar democraticamente o destino daquela província de que Montevideu era a capital. Desta consulta resultou terem os povos decidido em 31 de Julho, anexar a sua terra ao
Brasil com a designação de Província Cisplatina.
Com o regresso de D. João VI a Portugal a situação iria tomar ainda outros aspectos. A 7 de Setembro de 1822 o BrasiL proclamou a sua independência e a 9 de Maio de 1824 anexou formalmente a Província Cisplatina ou Uruguai, ao Império Brasileiro. Seguiu-se um período de guerra em que interveio a Argentina. Em 1828 o Uruguai conquistou finalmente a sua independência.
A partir da independência do Brasil, Portugal, por conseguinte, nada mais teve a ver com os territórios da América do Sul e, portanto, com
Montevideu. Palmela, no governo desde 1823, tentou baldadamente renovar a Questão de Olivença junto do Governo espanhol. O trabalho de Teixeira de Sampayo descreve as _várias diligências que se seguiram para esse efeito.
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Sobre a definição actual da fronteira terrestre luso-espanhola e a Questão de Olivença, convém ainda acrescentar algumas observações que completam o que se diz no estudo de Teixeira de Sampayo.
A fronteira terrestre entre Portugal e Espanha acha-se actualmente definida no "Tratado de Limites entre Portugal e a Espanha", assinado em Lisboa em 29 de Setembro de 1864 (ratificado em 19 de Maio de 1866) e no "Convénio de Limites entre Portugal e Espanha", assinado em Lisboa em 29 de Junho de 1926 (ratificado em 17 de Junho de 1927).
Pelo tratado de limites de 1864 a fronteira terrestre luso-espanhola foi fixada apenas desde a foz do rio Minho até à confluência do rio Caia com o rio Guadiana, ficando por demarcar a fronteira que ia desta con­fluência até à foz do rio Guadiana. O tratado indicava em pormenor qual o traçado que a linha da fronteira deveria seguir, declarando-se no seu Artigo 23.°: «Na confluência do Caia com o Guadiana termina a fronteira internacional cuja demarcação tem sido objecto do presente tratado». A razão desta limitação proveio do facto do troço de fronteira ao sul do Caia até ao rio Cuncos, correspondendo à região de Olivença, nunca ter sido reconhecida por
Portugal que, desde 1815, contestou a posse de Olivença pela Espanha. Para obviar aos inconvenientes que resultavam do facto de uma parte importante da fronteira terrestre luso--espanhola não se encontrar demarcada, os governos de Portugal e de Espanha decidiram em l926, proceder a essa delimitação omitindo a parte da fronteira em contestação e definindo apenas a linha de fronteira entre o rio Cuncos e a foz do Guadiana.
Existem, por conseguinte, três troços da fronteira terrestre luso-espanhola a considerar: o primeiro, que vai do rio Minho à confluência do Caia com o Guadiana, definido pelo tratado de 1864; o segundo, que vai do rio Cuncos até à foz do Guadiana definido pelo Convénio de 1926; e o terceiro, constituído pela parte da fronteira que vai da con­fluência do Caia com o Guadiana até ao rio Cuncos que se acha por definir por acordo com a Espanha em virtude da Questão de Olivença.

José Calvet de Magalhães.

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«Compilação de Elementos para o Estudo da Questão de Olivença»
Embaixador Luís Teixeira de Sampayo
Lx., 2001

_________________
Grupo dos Amigos de Olivença
Rua das Portas de S. Antão, 58 (Casa do Alentejo) - 1150-268 Lisboa
www.olivenca.org
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terça-feira, dezembro 14, 2004

UMA NAÇÃO PARA CADA UM

Nas suas mensagens mais recentes, ACR deu mostras de não ter percebido que, de facto, uma afirmação de um desejo não faz com que esse desejo se concretize automaticamente, como quem diz «abracadabra». Por isso é que continua a dizer que o Nacionalismo (o autêntico, diga-se, isto é, o etnicista) não vai longe, não vai, e não vai mesmo, ai não vai de certeza!, e não pode ir porque não, e pronto, repete-se o mesmo mais umas quantas vezes e espera-se convencer o mundo de que é mesmo assim...

... só que, para infelicidade de ACR, as coisas não são como ele queria que fossem.

ACR garante que os nacionalistas etnicistas usam pouco a cabeça. Mas não repara que tal asserção em nada o favorece: pois se os nacionalistas etnicistas usam pouco a cabeça e, mesmo assim, ACR não consegue contra-argumentar com sucesso...
ACR vitupera os ideais de raças superiores, etc., quando isso não está em questão de maneira nenhuma nem tem sido defendido, nem pelo Gladius nem pela FN.

Mas... e os argumentos ideológicos de ACR, onde estão?...

...

... ACR acaba por confessar que, em não tendo armas nenhumas, só lhe resta a gargalhada...

Mas de que é que se ri o supremo líder da Aliança Nacional (organização composta de dois elementos, António da Cruz Rodrigues e Manuel Brás)?...
Talvez se ria da sua sempre surpreendente capacidade de aplicar aos outros precisamente aquilo que se passa com com os seus próprios correlegionários. Neste caso, tem especial carga humorística a sua tirada segundo a qual os nacionalistas «dormitam», quando, na realidade, nunca, desde 1974, se avançou tanto na política nacionalista portuguesa como agora, altura em que cresce a militância autêntica.
E os patrioto-cristãos, os nacionalistas-cabo-verdeanistas, onde estão? O que é que andam a fazer?... Quando falam?...

Que efeitos têm tido as suas acções cívicas em profundidade e extensão, infinitamente longe do exibicionismo dos desfiles, concentrações e confrontações étnico-raciais?

ACR parece querer fazer carreira como comediante quando chega ao ponto de afirmar que, sem a sua justiceira e clarividente acção de desmascaramento, os nacionalistas nem existiam.
Mas nem existiam como?
ACR pode apostar a sua reforma e subsídio de Natal no seguinte: quando nós escrevemos textos, quando fazemos auto-colantes, quando distribuímos propaganda, quando marchamos na rua, não o fazemos a pensar no que diz o blogue da Aliança Nacional, nem tampouco temos perdido noites de sono a pensar em como é que havemos de igualar a eficácia da acção cívica em profundidade e extensão da Aliança Nacional e do Vector e mais de etc. e tal, grupos esses que, em conjunto, se caracterizam por tal subtileza e sofisticação de intervenção, que o fruto da sua actividade não se vê, não se ouve, não se sente, não se toca (nem se mexe nem se aponta que é feio) nem tampouco se lhe sente o aroma. É mais ténue ainda do que o bacalhau espiritual.

Nem a CIA, nem a MOSSAD, nem o KGB alguma vez agiram tão discretamente.

Mas, de um modo ou de outro, qual é, ao fim ao cabo, o motivo de tanta consternação da parte de ACR, se, como o próprio ACR diz, a nossa nação não é a mesma que a dele?

Que fique cada um no seu lugar, não?... Ou o sonho imperial de outrora ainda o leva a querer controlar a nossa nação racialista?...

Para governar a sua nação cabo-verdeanista, ACR tem a Aliança Nacional em poderoso conclave com o Vector, juntamente com a Nova Arrancada. O que é que quer mais??...

Porquê tanta preocupação com o que se passa nas outras nações? ACR diz até que essa outra nação, que é a nossa, não existe!...

Ou que está morta, ou coisa assim.

Só há mortos entre nós, diz ACR. É uma escrita verdadeiramente homicida, a do Dr. Cruz Rodrigues, ele diz «morram!», e zás!, vai tudo raso, está tudo morto, é só chacina, é só aniquilação, credo!, tanto cadáver!!...

Nesse caso, porque é que ACR perde tanto tempo com os falecidos?

Terá porventura medo de fantasmas?...

Ou talvez perceba que, a respeito das «notícias» da nossa morte, acabamos é por parafrasear Mark Twain, quando este dizia, referindo-se aos boatos que corriam sobre o seu alegado falecimento, que «as notícias da minha morte foram um tanto ou quanto exageradas...»


PORQUE É QUE A TURQUIA NÃO DEVE ENTRAR NA U.E.

Aqui vos trago um texto não muito longo, nem demasiado curto, que sintetiza brilhantemente a argumentação contra a entrada da Turquia na União Europeia.

É de ler que vale a pena, apesar de estar em Castelhano (mais uma promessa de tradução, enfim, mas se algum de vocês quiser dar-se ao trabalho não será má ideia).

TURQUÍA EN EUROPA?

ARGUMENTOS DIPLOMÁTICOS PARA UN NO A TURQUÍA :

Las condiciones fijadas sobre la adhesión de Turquía en 1987 no son cumplidas.
En primer lugar, podemos comprobar que Turquía, a pesar de algunos gestos ante todo simbólicos, no respeta hoy ninguno de las cuatro condiciones fijadas sobre su adhesión.
1.- El respeto de los derechos de las minorías y la igualdad de los ciudadanos, cualquiera que sea su origen o su religión.
Las leyes turcas preven que los cristianos y los judíos están considerados como ciudadanos de segunda zona. Para acceder a las responsabilidades, es necesario abrazar la religión musulmana e islamizar su nombre. La pertenencia religiosa siempre es inscrita sobre el pasaporte turco.
Los kurdos siempre son vejados. La única televisión kurda emite desde Bélgica, país que sufre regularmente las presiones turcas para el cierre de la estación. Leyla Zana, exdiputada kurda, fue condenada a quince años de prisión por haberse pronunciado en kurdo en la ceremonia inaugural del Parlamento turco en 1993.
Los asirio-caldeos, los primeros cristianos, cuyos numerosos pueblos han sido aniquilados durante las operaciones de represión de los kurdos, ni siquiera son reconocidos.
2.- La resolución pacífica de la cuestión chipriota
Esta cuestión esta lejos de ser solucionada.
3.-. El respeto de los derechos del hombre
La influencia islamista creciente sobre la vida turca política y social amenaza más hoy estas reformas tímidas que el ejército.
4.- El reconocimiento del genocidio armenio:
Podemos hablar de un verdadero revisionismo turco sobre el genocidio armenio:
Con más de 65,9 millones de habitantes en 1999, su población se dobló entre 1960 y 1990, sería uno de los Estados más importantes en el seno de la Unión Europea. Con un ritmo de nacimientos de 3,1 / 1000, en 2015, los turcos serán 100 millones (70 millones hoy). 1 de cada 5 europeos será turco.
El genocidio arménio siempre no ha sido reconocido, incluido en los lugares de cultura como las escuelas y las universidades. El reconocimiento de los errores y los crímenes del pasado es sin embargo un signo esencial de la madurez democrática de una sociedad. Es revelador plantearse la cuestión de saber por qué Turquía se niega, tan obstinadamente y contra toda evidencia, a reconocer el genocidio arménio. Desde un punto de vista histórico y político, el genocidio arménio íntimamente esta vinculado a la fundación del kémalisme. La razón es que el mito del kémalisme y la legitimidad del ejército se encontrarían puestos en duda. El reconocimiento del genocidio arménio pues sería el simbólo de la voluntad de Turquía de romper con su pasado militarista para volverse resueltamente hacia una democratización efectiva..
Los empeños tomados en el pasado fueron frente a una Turquía kémaliste que estaba por la buena vía. Pero la Turquía actual, en vías de réislamizacion, levanta nuevas cuestiones y plantea nuevos problemas. Europa jamás aceptó la adhesión de España franquista. ¿ Por qué debería aceptar la adhesión de un país codirigido por un ejército golpista y nacionalista y un partido islamista?
Turquía desempeñó un papel positivo durante la guerra fría, pero el contexto estratégico cambió radicalmente. Hoy la apuesta es la guerra contra el terrorismo islamista. En este contexto, la entrada de Turquía en el espacio de circulación libre de Schengen es una perspectiva inquietante, teniendo en cuenta que el hecho de que Turquía comparte fronteras con Siria, Iraq, Irán, el Cáucaso (Chechénia), etc...


ARGUMENTOS INSTITUCIONALES PARA UN NO A TURQUÍA :

El equilibrio y el funcionamiento de la Unión Europea
Es ya extremadamente difícil de hacer funcionar Europa. Sería todavía más difícil sin duda alguna de organizar la coexistencia con un país como Turquía cuya cultura política es muy diferente de los países europeos.
La adhesión de Turquía rompería los equilibrios internos de la Unión Europea y provocaría dificultades graves en los Estados miembros.
Con más de 65,9 millones de habitantes en 1999, su población se dobló entre 1960 y 1990, sería uno de los Estados más importantes en el seno de la Unión Europea. Con un ritmo de nacimientos de 3,1 / 1000, en 2015, los turcos serán 100 millones (70 millones hoy). 1 de cada 5 europeos será turco.
Turquía contaría con más representantes en el Parlamento europeo que Francia o que Alemania. El país más importante de Europa sería musulmán.
Por lo menos, esto merece un verdadero debate, y que se plantee la cuestión de las consecuencias de este trastorno sin precedente.


ARGUMENTOS CULTURALES PARA UN NO A TURQUÍA :

El argumento central: la incompatibilidad política y cultural
Geográficamente y culturalmente, Turquía no pertenece al continente europeo.
Sólo el 10 % del territorio turco (la Tracia oriental o Turquía de Europa) está situado en Europa, el 90 % restantes- Anatolia-(o Turquía ásiatica), estan sobre el continente asiático.
Además, mientras que los Estados miembro de la Unión Europea están totalmente arraigados en la herencia grecolatina y la religión judeocristiana, Turquía esta compuesta en un 98 % de musulmanes que se divideN en diferentes minorías (Kurdos, árabes, etc.) .


ARGUMENTOS ECONÓMICOS PARA UN NO A TURQUÍA :

Efectos económicos
El PIB medio de Europa es de 21.000 euros / habitante. El de Turquía es 6.500. Si Turquía entra en la unión, podemos esperar una inmigración creciente y ayudas financieras de alcance considerable.
La aplicación de las disposiciones relativas a la circulación libre de los bienes, las personas, los servicios y los capitales, se traduciría en dos fenómenos mayores: de una parte, la llegada masiva de inmigrantes turcos a nuestro país y, por otra parte, de numerosas deslocalizaciones de empresas de España hacia Turquía.
Turquía es todavía un país esencialmente agrícola, cuya agricultura tiene un retraso importante sobre la de la Unión Europea. Con sus decenas de millones de agricultores que masivamente pueden acudir a las ayudas previstas por la Política Agrícola Común (PAC), y después del choque de la entrada de la agricultura de los países de Europa central y oriental, no hay duda que la adhesión de Turquía conduciría el PAC a la explosión presupuestaria, en detrimento de los agricultores y los contribuyentes europeos.
La principal motivación de la adhesión de Turquía es el acceso a los fondos europeos. Visto desde países menos avanzados, Europa parece como una fabulosa hucha.


ARGUMENTOS GEOESTRATÉGICOS PARA UN NO A TURQUÍA :

El islamismo
Europa no puede aceptar en su seno un país dirigido por islamistas, no haciendo distinción entra la esfera política y religiosa, y que preconiza la aplicación de la sharia.
Más aún, Al Quaida está presente en Turquía y en Azerbaijan, vía el enlace con Chechénia, que es hoy uno de los puntos neurálgicos de esta organización.
Desgraciadamente pudimos comprobar que el Gobierno islamista en Turquía no constituía de ninguna manera una muralla contra un terrorismo islamista con ocasión de LOS atentados perpetrados en Estambul en noviembre de 2003 contra dos sinagogas (63 muertes).

El panturquismo
Más allá de Turquía, el espacio turcofono (Turkemistan , Uzbekistan, etc) representa hoy más de 200 millones de turcofonos.
La política panturca, que se apoya en la noción de pueblo turco, preferentemente a una nación turca, es sostenida por todas las fuerzas políticas turcas. Conduce a Turquía a facilitar en lo posible los cambios con las diferentes "repúblicas" turcofonas, entre las que están Uzbekistan. De todos los movimientos islamistas del mundo musulmán, el movimiento islamista de la Uzbekistan es el más próximo a Al quaeda. Lo reivindica casi oficialmente.
Hay en este contexto un riesgo de efecto dominó venido de Asia Central que podría ser considerable y terriblemente problemático para Europa.

La conflictividad turca
La adhesión de Turquía arrastraría a la Unión Europea en los numerosos litigios en los cuales Turquía se bate, por su naturaleza nacionalista y militarista, por no decir belicosa. Turquía tiene numerosos puntos de litigios con sus vecinos, fronteras con Siria, respecto a los kurdos y respecto a el agua con Iraq, sin olvidar la cuestión de la ocupación de Chipre.