quarta-feira, dezembro 31, 2003

AINDA SOBRE O RESPEITO DEVIDO AOS ANIMAIS

As penas de prisão aplicadas a quem exerça maus tratos sobre animais deveriam ser tão duras quanto aquelas que estão estipuladas para quem maltratar pessoas.
Porque cargas de água é que um ser humano há-de ter mais direito à integridade física do que um cão ou um gato?

Por ser mais inteligente?
Ou porque, como alguns diziam, a propósito dos touros de morte, «Só tem direitos quem tem deveres, e os animais não têm deveres, logo, não têm direitos»?

Então, nesse caso, um adulto normal também teria mais direito à integridade física do que um recém-nascido (que não tem deveres) ou do que um deficiente mental (que também não tem deveres). E isso não seria aceitável.

HONROSA INICIATIVA

O Hospital Veterinário do Porto vai patrocinar a criação de uma associação destinada a proteger animais maltratados e abandonados e a promover a adopção dos mesmos por novos donos.

Saúdo essa iniciativa. Medidas como esta nunca são demais, especialmente em Portugal, onde os animais são ainda muito pouco respeitados.

MAIS UM...

Foi assaltada uma pastelaria, hoje, de madrugada, em Lisboa, Rua Castilho.

Quem colocou a notícia online na tsf, no Sapo, esqueceu-se de dizer o que se ouviu - na telefonia da mesma rádio - da boca da proprietária do estabelecimento, em directo, penso eu, escapando ao controle de certa imprensa: a senhora foi agredida com um taco de basebol; a senhora percebeu que os assaltantes, mascarados, falavam crioulo entre si, pelo que se constatava, facilmente, a sua origem africana.

DOIS BRAÇOS DA MESMA TENAZ

Em Caxemira, os ataques terroristas islâmicos continuam. A covardia imunda desta forma de guerra permite que alguns islâmicos continuem a negociar de cara lavada, enquanto outros fazem o seu servicinho sujo. Isto porque, enquanto o Paquistão assinou um cessar-fogo com a India, na região de Caxemira, os terroristas pró-paquistaneses não se sentem obrigados a respeitar essa trégua - e, assim, podem continuar a causar problemas à India, enquanto os islâmicos que mostram a cara - o governo paquistanês, neste caso - aparecem como dignos e pacíficos senhores.


terça-feira, dezembro 30, 2003

O SENHOR DOS ANÉIS

Finalmente, vi o terceiro filme da trilogia «O Senhor dos Anéis». Lamentei a
irritação que me causaram as várias vicissitudes que não me permitiram vê-lo antes do dia 24, para aproveitar melhor a magia solsticial... mas enfim,nada é perfeito.

Trata-se de um grande filme - o melhor dos três, quanto a mim. Tem um final apoteótico, e nada surpreendente, ao contrário do que me tinham dito, ou do que tinha lido, já nem me lembro. E qual é o mal? Ser surpreendente nem sequer é condição essencial para que uma obra desta temática tenha valor.

Deixando de lado uma ou outra parte menos brilhante - um muito vago pendor para a lamechice, bem como uma ou outra cena em que um pequeno hobbit derrota sem dificuldade dois ou três grandes e ferozes ogres, coisa inverosímil, deixando também de lado o maniqueísmo grosseiro de os bons mais bonzinhos serem perfeitamente bons, e, os maus, absolutamente maus, deixando também de lado as influências cristãs que fazem do poder uma «tentação demoníaca», e da humildade, um valor cardinal, o que não admira, já que Tolkien era católico -
deixando de lado tudo isto,
deve dizer-se que a obra filmada vivifica a imaginação, dá um excelente colorido
à vida, e inspira um gosto pelas tradições espirituais e mitológicas de alguns dos nossos Maiores, ancestrais da Europa, a saber, Celtas, Germanos (e Finlandeses, embora estes tenham pouca ou nenhuma influência na maioria do continente europeu, a não ser, talvez, pela figura do Pai Natal...), pois que o autor da obra baseou-se nessas culturas para elaborar o seu feérico mundo, edificado na sua imaginação com um tal grau de rigor e pormenor que até incluiu a criação de idiomas próprios das raças fantásticas de quem Tolkien narrou as aventuras, facto que está evidentemente relacionado com o interesse deste pacato e lírico inglês pelas línguas e literaturas do norte europeu.
Juntamente com o primeiro filme de Harry Potter, transmitido pela TVI no dia 25, contribuiu para que este Natal tivesse a sua atmosfera encantada, como convém. Quanto a este último, o do puto mágico, parece-me pouco original, cheio de lugar-comuns: o herói é um petiz sensato, modesto e éticamente perfeito, tem uma amiga esperta e expedita, e um amigo desajeitado, a ala onde na qual estuda – Gryffendor – só tem meninos bonzinhos, enquanto a ala do seu adversário, um puto propositadamente irritante e penteadinho, a ala Slytherin, é só crianças más e violentas, e depois o mau da fita é um adulto bera como as cobras, sem pingo de bondade: enfim, o conflito maniqueísta, somado ao ambiente de colégio interno inglês tão retratado nas séries juvenis britânicas. De qualquer modo, acaba por ficar bem enquadrado, no Natal, ao lado da trilogia do anel tolkiana.

Ressalta desta trilogia, para além do valor literário e etno-cultural de vivificação da raizes, uma ética de heroísmo e de camaradagem combativa, de combate até ao fim e de lealdade, de vigor marcial aliado ao natural, tradicional, sentido do dever.

Claro que isto não agrada a certa intelectualidade contemporânea, mais interessada em explorar as angústias, os niilismos, a negação de «todos os valores» - leia-se, com muita atenção, nas entrelinhas: é a negação de todos os valores, sim... mas só dos valores tradicionais.... porque essa laia não admite qualquer dúvida em relação aos seus próprios valores, os da igualdade a todo o custo e da massificação do humano, com a sua correspondente diluição no colectivo. Tal tipo de «livre-pensadores», valoriza muito a «irreverência» e a «rebeldia», desde que, bem entendido, os tais «irreverentes» e «rebeldes» não se atrevam a pôr em causa os sacrossantos dogmas da igualdade e da fraternidade sem fronteiras, «verdades» obrigatórias.

Ainda a personagem mais moderna, por assim dizer, é a do hobbit degradado, Smeagoll ou Gollum, que vive dividido entre apossar-se do anel pela traição ou ajudar os hobbits a cumprirem o seu dever para que a tirania não triunfe. A criatura acaba por morrer, mostrando, talvez, que Tolkien não acreditava em gente de meias tintas. Um pessimismo nada cristão... Também na mitologia nórdica, o Deus Loki, sempre moralmente dúbio, acabará por se juntar aos inimigos dos Deuses no Ragnarok ou fim do mundo.
O intelectual moderno, por seu turno, adora estas dilacerações de carácter, estes conflitos interiores, esta ausência de grandeza e de serenidade, este miserabilismo decadente... o intelectual moderno, não só se sente inteiramente identificado com panoramas psicológicos deste jaez, como, não raras vezes, se sente perfeitamente à vontade para mostrar o seu pretensamente erudito desprezo por quem quer que não se reveja em tal tipo de ser humano. «Quem não se contradiz é estúpido», foi o que já ouvi das mentecaptas bocas de alguns deles...

Não obstante tais atoardas existencialistas, o ser humano normal evita contradizer-se. Reflecte, horas a fio se necessário for, para gerir as diferentes tendências que albergue em si, fruto de diferentes influências, vindas de diferentes fontes.

E, para o fazer, precisa de usar o conceito de prioridade, de escolha: ora é precisamente disto que a intelectualada modernaça não gosta – da definição, da forma, do rigor, da verticalidade, da diferenciação, da ordem e do valor individual em oposição ao caos e à dissolução no colectivo. Lembro-me de Alain de Benoist a informar que, em termos de crítica de arte, considera-se, no seio das hostes intelectuais esquerdistas, que «a forma é fascista».
(Essa é uma das razões pelas quais, cá em Portugal, gostava essa «elite» de Guterres, mas não de Cavaco... porque Guterres é aquosa indefinição, é banha conciliadora e que apara grandes choques, ao passo que Cavaco é seco e ossudo, corta a direito e toma decisões. Francisco Louçã também é assim, seco e ossudo, e etc., e arrogante também, mas, como é de esquerda, é um arrogante de rosto humano...)
Os heróis de Tolkien sabem o que têm a fazer. Não dão a outra face ao inimigo, nem acham que se calhar o inimigo é que tem razão, e que os soldados do seu lado estão a bater demasiado nas tropas oponentes, e que isso viola os direitos humanos, e etc..
Os heróis de Tolkien não têm problemas de consciência quando, fazendo o que têm a fazer, liquidam oponentes em barda. Não preferem desertar, para não terem de enfrentar «o inferno de matar alguém (na guerra)», para usar uma expressão piegas de uma música pop-tuga.

E uma certa intelectualidade modernaça morde-se de raiva com tudo isto...

O filme tem mérito, como disse acima, no que respeita à valorização da ficção mágica. Acredite-se ou não na existência de elfos e anões, o que parece comum a todos os apreciadores do género é o gosto estético e emocional pela abertura de horizontes que o tal género permite ao espírito humano. Não há nada mais irritante do que as ventas ora trocistas ora enfadadas da cambada sem imaginação e com as patas bem afundadas no lodo (que é mais abaixo do que bem assentes na terra) a expressarem o seu mesquinho desprezo por «fantasias».
Quantas vezes não foram já vistos tais semblantes tão necessários à vida como uma dor nos intestinos, quase sempre acompanhados por palavreado de desdém em relação a quem gosta de coisas «para crianças».

Pois agora gramam com uma obra literária de primeira água, sobre essas coisas «para crianças», a ser passada ao cinema e a ganhar prémios em série. É o triunfo daquilo que incomoda essas caras de peido morno, e a vingança de todos os que, ao longo dos anos, tiveram de ouvir as suas opiniões de merda, que nunca foram pedidas.

Não gostaram da novidade que foi verem os cinemas «infestados» de fantasias mágicas e mirabolantes, mas têm só de se acalmar, porque ainda levam mais. Parece que o realizador da trilogia do anel se prepara para filmar outra obra de Tolkien, ou o Silmarillion ou o Hobbit, não me recordo.

Mas acima das obras de fantasia escritas no século passado, está o acervo das grandes epopeias mitológicas e condensadoras do espírito europeu, em diferentes versões, consoante a sua etnia: a Ilíada, a Odisseia, a Eneida, os Lusíadas, o Mabinogion, as Eddas... nunca por nunca um realizador, dispondo de muitos meios, se pôs a realizar um filme baseado em qualquer destas obras.

Houve centos de filmes sobre o Antigo Testamento, que é nada mais do que a saga de um povo estrangeiro à Europa, e sobre o nascimento, vida e morte de um judeu que morreu longe, na cruz, mas nem um com a narração de qualquer dos mitos centrais dos verdadeiros antepassados da Europa – eis o que é motivo de vergonha para o Ocidente.

segunda-feira, dezembro 29, 2003

SAUDAÇÕES À SÉRVIA

Na Sérvia, Nação eslava meridional, triunfam, pela via democrática, os ultra-nacionalistas do Partido Radical Sérvio.

É um sinal de saúde nacional quando um povo, depois de tanto sofrer pela guerra e pela intervenção de potências estrangeiras, escolhe uma liderança orgulhosa e nacionalista.



NADA DE NOVO

Uma notícia de hoje afirma que trinta por cento (30%) da população prisional portuguesa é de origem estrangeira.

Não surpreende.

A mesma notícia, que pude ler no Diário Digital, diz que boa parte dos crimes perpetrados por estes presos, diz respeito a abusos sexuais.

Também não supreende. Mesmo nada.

De acordo com a mesma notícia, a maior parte destes estrangeiros criminosos, são de origem cabo-verdeana.

Isso então é que nunca surpreendeu.

E, se não se contam mais estrangeiros criminosos, é porque o actual regime tem dado, mui erradamente, a nacionalidade portuguesa a muitos filhos de estrangeiros, africanos, que deveriam permanecer sempre estrangeiros.

sexta-feira, dezembro 26, 2003

PRESSÕES CRISTÃS

O Cardeal Patriarca, D. José Policarpo, apareceu na televisão, dia 24, a dizer que não era uma questão de imperialismo religioso o querer a presença de uma referência ao Cristianismo na Constituição Europeia que está para vir.
Quem defende a mesma posição que D. José Policarpo, já conseguiu pôr a circular pela Europa fora um abaixo-assinado por causa disso.

Mas para quê tanto chinfrim a respeito do assunto?

Os cristãos - e outros, não cristãos - indignam-se e falam pelos cotovelos... só por causa de uma simples referência?
Não será que querem algo mais - um registo permanente para toda a gente saber que, politicamente, a sua importância é «indiscutível» e bem estabelecida?


Entretanto, como não podia deixar de ser, aproveito para dizer que, se se fosse a ser sério e íntegro nessa inclusão de todos os elementos identitários da Europa, dever-se-ia mencionar também a raça branca como aquela à qual toda a Europa pertence.

ACIDENTES, BRANDOS COSTUMES, DESLEIXO

Continuam a morrer em barda, nas estradas, os portugueses...

Um país onde morrem mais pessoas em acidentes de condução do que numa guerra, não é um país de brandos costumes. Num país em que há tanta gente guia automóveis como quem guia tanques de guerra - por cima de tudo e de todos - não se pode dizer que predomine a moderação e a suavidade de carácter.

Mas essa, quanto a mim - que nem conduzo -apenas uma das causas do problema, a menos importante.

O maior causador dos desastres automóveis é, pelo que me parece - uma visão de alguém que está de fora - é o desleixo.

O desleixo, o maior inimigo da Nação.

É o desleixo que faz com que o nível educacional dos Portugueses esteja tão baixo, pois que a cultura exige um mínimo de rigor mental; é o desleixo que faz os Portugueses serem pobres; é o desleixo que faz com que certas coisas se limitem a ir andando, em vez de se resolverem num dado momento.

É o desleixo que faz com que os portugueses, nas estradas, pensem que dá tempo para ultrapassar, e depois não dá e é choque frontal com o outro que vinha na mão contrária, e pensem que, porque não está ninguém a ver, podem passar com o vermelho, ou podem pisar o traço contínuo, ou podem fazer assim uma manobra jeitosa, esperando que a bófia não esteja a ver, ou não ligue...


Se calhar, também é o desleixo que «enriquece» a língua... talvez porque, alguns portugueses, quando tentam traduzir certa palavra estrangeira para Português, agarram nela e aportuguesam-na, em vez de irem ao dicionário ver se já existe uma tradução portuguesa do conceito expresso pela palavra estrangeira que querem traduzir.

Vagamente relacionado com isso, estará um exemplo de algo que poderá ser uma manifestação de falta de cultura, se não me engano muito... ontem, ao final da tarde, vi no canal de História - por cabo - um documentário sobre Júlio Verne, nome este que o locutor português dizia «Vârne». Vârne? Vârne é mais a pronúncia inglesa do que portuguesa. Em Portugal, sempre se disse «Vérne». Terá isso acontecido porque o locutor, nunca tendo ouvido falar de Júlio Verne, se limitou a adoptar a pronúncia anglo-saxónica «e mai' nada»?


quarta-feira, dezembro 24, 2003

O BACALHAU E O CHURRASCO

Os polícias portugueses a prestar serviço no Iraque não vão comer bacalhau, mas sim um churrasco.

E depois?

Isso é notícia para ser repetida a todas as horas, como fazem a tsf e a Antena 1?

Miséria de jornalismo...

SALÁRIOS

O salário mínimo nacional vai ter um aumento baixíssimo.
Diz o ministro responsável por esta medida, Baigão Felix, que a economia portuguesa tem de ser competitiva, porque os países que estão para se juntar à U.E. tendo ordenados mais baixos ainda, têm também uma capacidade industrial não desprezável e uma mão-de-obra mais especializada do que a dos Portugueses.

Mas será Portugal assim tão mais tecnológica e laboralmente inepto do que dois outros Estados da U.E., a Irlanda e a Grécia, países cujos ordenados mínimos são mais altos do que o dos Portugueses?

Já há mais de dez anos que se anda a dizer que Portugal, economicamente falando, está ao nível da Irlanda e da Grécia.
Ora, durante estes anos todos, o salário mínimo português tem sido bastante mais baixo do que os desses outros dois países.
Isto só quer dizer que:
- ou, na realidade, os Portugueses são muito mais pobres do que os Irlandeses e os Gregos,
- ou então há em Portugal muito mais gente a encher-se à custa da exploração da miséria de muitos trabalhadores do que na Irlanda ou na Grécia.

Agora, há a desculpa da entrada na U.E. dos países de leste. Mas, com ordenados tão baixos, não será verdade que a mão-de-obra portuguesa mais especializada preferirá ir trabalhar para países onde o seu bem fazer seja mais bem pago?

E quanto aos gestores portugueses, e aos ministros, que são mais bem pagos do que os seus congéneres espanhóis, serão assim tão mais competentes do que os seus homólogos estrangeiros?...

... Nesse caso, não há tanta concorrência, pois não?

Só num país de terceiro mundo é que se verificam tão grandes contrastes sócio-económicos. É vergonhoso, para o actual regime português, que os Espanhóis, tendo um ordenado mínimo mais alto do que os Portugueses, tenham o seu primeiro ministro a receber menos dinheiro pelo seu trabalho do que o seu homólogo português.



RESPONSABILIDADES

Há por aí quem queira desculpar os empresários que vendem grandes empresas nacionais a espanhóis.
Quem assim se expressa, afirma que a identidade nacional não implica a posse, da parte de empresários portugueses, de todas as empresas portuguesas, e que a culpa da conquista empresarial castelhana não é dos empresários portugueses, mas sim do Estado Português, que não tem uma estratégia bem definida no que respeita ao sector empresarial da economia.

Não nego a validade de qualquer destes argumentos.

Mas creio também que, quem assim fala, não tem verdadeira consciência cívica e nacional. Porque, quem a tenha, percebe, em relação aos dois argumentos principais acima apresentados, que,
- é necessário ter em conta que um dos objectivos principais de todos os nacionalistas é a preservação ou conquista da independência da sua Nação, e, num mundo economicista, o controle da sua própria economia é de crucial relevância para que um país continue a ser independente;
- todo e qualquer cidadão nacional tem o dever de zelar pela independência nacional, não sendo admissível que se queira aliviar dessa responsabilidade sob a desculpa de que «o Estado é que não quer saber, então pronto...».

Homens riquíssimos que vendem parte do património produtivo da Nação a forças estrangeiras, só para ganharem ainda mais dinheiro, não têm qualquer espécie de alibi que os livre de serem dados como apátridas.

segunda-feira, dezembro 22, 2003

A TAP E OS PASSAGEIROS QUE SÃO SEUS INIMIGOS

Continuo, de quando em vez, a ouvir falar mal da TAP: que é péssima, e «muito pior» do que todas as outras da Europa, que talvez seja mesmo pior do que todas as outras companhias aéreas do mundo, e, quiçá, de toda a humanidade.
Por mim, não tenho razões de queixa. Das poucas vezes em que viajei de avião (todos os anos, desde há um certo tempo) nunca me pareceu que a TAP prestasse pior serviço do que, por exemplo, a Air France ou a Brittish Airways.
E o que é mais irritante, é que aqueles que vejo a falar mal da TAP, parecem tirar especial satisfação em estender à nação portuguesa os insultos que fazem à sua companhia aérea estatal.
No entanto, estas mesmas pessoas falam bem da Ai Luxor... que também é portuguesa. É portuguesa, pois. Mas... é privada.

Também já viajei na Luxor, e não lhe encontrei nenhuma superioridade em relação à TAP. Em aspecto algum.

Mas os inimigos jurados da economia controlada pelo Estado, querem, a todo o custo, denegrir o que não é privado... que é para todos os serviços públicos acabarem por ser vendidos a particulares, isto é, a grandes capitalistas.

Ou seja, a incomodidade que alguns dizem sentir quando viajam na TAP é mais ditada por motivos ideológicos do que qualquer outra coisa. E, para verem as coisas a mudarem-se de acordo com a sua liberal visão do mundo, não hesitam em caluniar o que é nacional e precisa do apoio de todos os portugueses.

Mas, enfim, o capital não tem pátria, e os lacaios do capital também não.

sexta-feira, dezembro 19, 2003

JUSTIÇA PARA TODOS

Segundo notícia de hoje, grande parte dos clubes de futebol não anda a pagar as suas dívidas ao fisco.

Só num país abananado se permite isto: abuso cometido por instituições cujo contributo para a sociedade se situa ao nível do mero divertimento. A maior parte do povo gosta da bola a correr sobre a relva, e pronto, os donos desse negócio fazem o que querem e lhes apetece.

Quando o País está em crise (enfim, lembro-me de andar a ouvir isto a vida toda, mas dizem que agora é pior porque vamos ter, em breve, a concorrência feroz dos países de leste, que estão, económicamente, em marcha acelerada), há uns quantos senhores que se permitem auferir rios de dinheiro (tanto presidentes de clubes, como treinadores, como jogadores de futebol) enquanto legiões de adoradores seus - tantas vezes subservientes - vão-se afundando na mediocridade miserável - alguns dos «ídolos», que recebem fortunas mensais, resolvem pôr-se a exigir ganhar boas maquias sem impostos, no intervalo de um jogo de importância decisiva num campeonato mundial (quase que parecia chantagem...), e, enquanto isso, os seus Zés-Devotos até choram de alegria quando compram um bilhete para uma final europeia, depois de terem aguardado dias numa fila que se inicia quase uma semana antes de as bilheteiras abrirem.

Não será fanatismo a mais?

Alguns afirmam que não, porque o futebol faz isto e aquilo, e dá de comer a muita gente (lá isso, dá...), e é uma coisa na qual «somos muita bons!».

Mas seremos assim tão bons? Em termos de campeonatos mundiais, o máximo que conseguimos foi um terceiro lugar em 1966. Não passámos dos oitavos de final do Campeonato de 1986, no México. Nem sequer estivemos presentes em vários dos mais recentes Campeonatos do Mundo: nem em 1982 (Espanha), nem em 1990 (Itália), nem em 1994 (E.U.A.), nem em 1998 (França). Quanto ao resultado obtido no Mundial de 2002, pode dizer-se que não foi dos melhores.
Que eu saiba, também nunca ganhámos nenhum Campeonato da Europa, e o melhor que teremos conseguido numa competição dessas consistiu em dois terceiros lugares (1984, em França, e 2000, na Holanda e na Bélgica).

Isto, no que respeita à selecção nacional.

No que se refere às equipas, constata-se que têm vindo a piorar desde os anos oitenta. Nessa altura, o Futebol Clube do Porto venceu uma taça dos Campeões Europeus; nos anos noventa, os noticiários começam frequentemente com notícias futebolísticas, há toneladas de mesas redondas sobre o chamado «desporto-rei», problematiza-se sobre a magna questão da crise no futebol português, e a corrupção e etc., e, depois, quando o referido F.C. do Porto vai disputar uma final de uma taça muito menos importante do que a dos Campeões Europeus, é seguido de boa parte do governo, mais uma grande quantidade de deputados, mais não sei quem, todos para Espanha, só para assistir ao jogo. E deitam foguetes com o resultado, e é assim que Portugal obtém um dos seus triunfos mais valorizados pelos seus média.

Em contrapartida, dá-se pouca importância a um desporto no qual somos realmente bons, o hockey em patins:ganhámos mais campeonatos do mundo do que qualquer outro país, e este ano voltámos a vencer. Mas não se registou nos média nenhuma grande comoção nacional.

Dizia Nietzsche que não gostava de igrejas porque cheiravam a povo, e, segundo o filósofo, tudo aquilo em que o povo toca, cheira mal.
Estou longe deste elitismo bacoco - no entanto, não deixo de achar que há demasiada gentalha a mexer no futebol português, a preocupar-se com o futebol, a chorar pelo futebol, e depois é evidente que o aroma vindo dali não é dos melhores.

quinta-feira, dezembro 18, 2003

O MEDO QUE AS SONDAGENS METEM... A ALGUNS...

No site do Sapo, pode ler-se hoje que


António Vitorino pediu aos políticos para serem responsáveis e não seguirem uma linha populista, com base nos números das sondagens.

«A responsabilidade não é das pessoas que pensam assim, é daqueles que, estando investidos de autoridade (...) têm que explicar quais são os efeitos de uma política de imigração, benéficos para os imigrantes e para a comunidade acolhedora», defendeu.


Os esquerdistas à rasca porque o povo já não vai na fita e está cada vez mais farto de imigrantes...
Quer António Vitorino que o povo seja esclarecido? António Vitorino quer tão somente que haja aumento da propaganda pró-imigração.

Mas... mais propaganda ainda do que têm feito em prol da imigração, tanto esquerdistas como capitalistas apátridas?

Os governos e os média, de um modo geral, só fazem ecoar a mensagem pró-imigracionista.
E, apesar disso, o povo rejeita a imigração.
Portanto, basta de continuarem a tentar fazer uma lavagem cerebral ao povo: dêm mais liberdade de expressão a quem se opõe à imigração, e, no fim, deixem o povo ESCOLHER.

POR CULPA DE ALGUÉM, ALGUNS NÃO FIAM A NINGUÉM

Os franceses mais puristas na defesa da sociedade laica, estão agarrados com unhas e dentes à barreira que querem manter nas escolas contra o avanço do fundamentalismo.

Com efeito, tudo indica que a ostentação de símbolos religiosos vai ser proibida nas escolas. Deste modo, nenhuma rapariga islâmica poderá usar o seu véu, nem nenhum cristão poderá usar uma cruz de grandes dimensões (mas quantos é que usam cruzes de grandes dimensões?), nem ninguém poderá invocar motivação religiosa para recusar ser atendido/a por um/a médico/a do sexo oposto.

Observa-se aqui um exemplo de como a suposta democraticidade laica acaba por limitar a liberdade individual. À custa de quererem manter uma escola igual para todos, livre de qualquer condicionamento religioso, os amantes da sociedade laica caem no erro de impôr uma proibição à simples e legítima expressão pessoal de uma crença.

Mais uma vez, o modelo de democracia tipicamente francês acaba por ferir a liberdade em nome da igualdade, ao contrário do que sucede no modelo anglo-saxónico, que preserva as liberdades acima de tudo. O conceito francês de democracia mostra deste modo que é uma via para a uniformização mutiladora e tendencialmente totalitária, típica da esquerda.

Compreende-se no entanto esta tomada de posição por parte dos franceses: trata-se de evitar a proliferação cavalgante do Islão, cujos seguidores propõem já que sejam instaurados feriados islâmicos em França.

Assim, a intenção laicista traduz-se, neste caso, com um ditado popular: por culpa de alguém, não se fia a ninguém.
Para travar o avanço islâmico, religião de tendência expansionista e hegemónica, os auto-proclamados democratas são obrigados a limitar os direitos de todos os seguidores de outras doutrinas.

E seria tão mais correcto proclamar que o Islão deve ter menos direitos em França do que uma religião nacional, porque a França pertence aos Franceses, de cultura francesa, e não a todos e mais alguns por igual.

Mas a ideologia igualitária e a-nacional de certo tipo de auto-proclamados democratas não lhes permite seguir por este caminho.

E, assim, não lhes resta outra alternativa a não ser agarrarem-se às suas toscas «ferramentas» para defenderem a liberdade da sua sociedade em relação aos radicalismos religiosos e ao desenvolvimento de um Estado dentro de um Estado, pois que um Estado dentro de um Estado é precisamente o que o Islão cria (nos E.U.A., por exemplo, até há um grupo denominado «Nação do Islão», ou «Nation of Islam», de negros muçulmanos), tanto mais quanto mais poder consiga alcançar, onde quer que se estabeleça.

E, assim, o Islão provoca mais uma vez a perda de uma liberdade individual dos seguidores de outras doutrinas, que não fazem perigar o Estado.

E, assim, mais uma vez se prova que o modelo igualitarista e laico, que não leva em conta o princípio da prioridade nacional, é inimigo da liberdade individual no seio da Nação.

ATÉ NISTO??

A Comissão Europeia notifica Portugal de que a cobrança da travessia do Tejo não pode ser mantida nos valores actuais.

Mas até nisto se metem os burocratas de Bruxelas?

É assim que se percebe até que ponto é que Portugal perdeu a sua soberania.

quarta-feira, dezembro 17, 2003

NATAL

Ora cá está o Natal outra vez.

A celebração ocidental do Natal, deriva, pelo menos em boa parte, da antiga Saturnália, festa ritual que se iniciava em 17 de Dezembro e se realizava em honra de Saturno, Deus da Idade do Ouro e das Sementeiras; também conta o contributo do culto ao Sol Invencível, ou Sol Invictus, e da adoração de Mitra, que podia ter permanecido como o Deus mais adorado na Europa, se o crucificado não se tivesse imposto - os servidores do referido crucificado tomaram conta do festejo, usurpando o que lhes parecia útil, ou o que não conseguiam aniquilar (se não os podes vencer, junta-te a eles, e os cristãos não conseguiam destruir as celebrações solsticiais pagãs, pela Europa fora).

Quanto a mim, pessoalmente falando, o Natal começa a 1 de Dezembro, porque é o último mês do ano e já se sente a atmosfera natalícia; para os comerciantes e Câmara Municipal de Lisboa, o Natal começa nos últimos dias de Outubro, que é quando começam a brilhar, nas ruas, as primeiras iluminações natalícias. Acho que isso também é cedo demais, e desvirtua um bocado as coisas - desvirtua as coisas, isto é, ou o Natal, ou as próprias luzes de Natal, ou ambos.



É comum dizer-se que nesta quadra «há demasiado consumismo e pouco espírito autenticamente natalício».

Eu cá, gosto imenso do consumismo desta época. Para mim, a superabundância também faz parte do espírito de Natal, como acontecia na Roma antiga. Andar na rua, ao cair da tarde, e ver as lojas todas abertas, com imensa gente atafulhada em embrulhos de papel faíscante, e apreciar o fausto das iluminações natalícias, somando tudo isto ao aroma e nevoeiro das castanhas assadas, é dos maiores prazeres que se pode ter, e faz desta época a melhor do ano, sobretudo quando se chega a casa e se contempla a mágica árvore de Natal, tão simples e inalteravelmente pura, presença de todos os anos, que, vinda da infância, a transcende, porque não precisa de morrer. De facto, a árvore de natal, elemento festivo de raiz germânica, é símbolo de vida, de eixo do mundo, e as suas luzes são elo mágico com o Sol. Mudam-se ideias e modos de vida, enquanto se cresce, mas fica sempre essa amiga.
As comezainas e profusão de doces são também imprescindíveis, quanto mais melhor, em excesso, se preciso for.

E há também filmes e séries de televisão, ora alusivos ao Natal, ora relacionados, na generalidade, com o mundo feérico, sobrenatural, de fadas e duendes, e fantasias mil.
Isto é, eu é que acho que há sempre isso, porque a época é propícia (entre os antigos Germanos, esta altura do ano era perigosa porque Odin mais as suas Valquírias e os seus guerreiros fantasmas do Valhalla atroavam os céus nocturnos, em terríveis cavalgadas), porque há magia no ar; mas, na maior parte dos anos, apanho uma desilusão com a programação televisiva, e com as películas que são lançadas nos cinemas. Parece contudo que, este ano, há significativa melhoria, com o terceiro filme da trilogia O Senhor dos Anéis. Se for tão bom como os outros dois, vem mesmo a calhar.

Estreitamente ligada à abundância, estava, em temos antigos, a fraternidade. Julgo que, no pensamento antigo, a plenitude é como um estado de excelência universal, em que tudo é vida: fertilidade e amor estão assim intimamente interligados.
Por seu turno, os cristãos e seus derivados - humanistas moralistas - gostam de dizer, a respeito da fraternidade, sem «consumismo», que «isto é que é o espírito natalício!», porque não há na sua visão ética do mundo um lugar para a sacralidade do luxo e da abundância.
Eu nunca gostei de fraternidades obrigatórias. Ser forçado a sentir amor ao «próximo» que eu não conheço de lado nenhum, parece-me francamente idiota e anti-natural. E, apanhar pela frente com a tentativa daqueles que querem impingir um sentimento de culpa a quem não sentir fraternidade universal, é ignomínia inquisitorial que não admito.

Recordo-me ainda dos sermões geralmente dados aos putos sobre o exemplo de Jesus e o dever de ser bonzinho e amante do amor amoroso aos amados do mui amado outro lado do amado mundo, e eu, lembro-me como se fosse ontem, com vontade de sair daquele ambiente doentio e ir ver o Flash Gordon ou o Bombardeiro X na televisão, com mega-doses de fantasia bombástica, fulgurantes raios de morte, bordoada a rodos, naves espaciais e homens-pássaros a queimar cidades inteiras em raides desumanos a toda a brida. Que sensação de liberdade, caralho.

Não chateiem os putos com lições de caridade e amor universal à força, caros leitores. À canalha, basta dar-lhes disciplina e definir bem os limites dos seus direitos. O resto, vem com o tempo, ou não vem de todo.

Naturalmente que aprecio o ambiente de boa vontade entre todos. A cordialidade é sempre agradável. Que, numa dada altura do ano, toda a gente se mostre sorridente e amigável, não me parece nada mau.
Discordo por isso dos moralistas humanistas - outra vez esses gajos - que julgam dar grande lição de moral ao mundo quando censuram «a hipocrisia do Natal!, porque as pessoas andam o ano inteiro a morder-se umas às outras e só nesta altura é que forjam uns sorrisos!!». Quanto a mim, a hipocrisia dos outros não me afecta, já que tenho boa memória de quem é meu amigo e de quem sou amigo.
Além do mais, se se guerreia durante todo o ano, ao menos que haja uma temporada de paz e sossego. Qual é o mal disso?

Por essa razão, dou às amabilidades e sorrisos sazonais o seu real valor: servem para criar bom ambiente. Não procuro nessas boas disposições quaisquer sinais de amor eterno. Não vou a correr perguntar-lhes se já mudaram de opinião a meu respeito e passaram a adorar-me - francamente, não é coisa que me faça abalo ao pífaro. Do mesmo modo, quando vejo as luzes de Natal, não me interessa ir olhar para os circuitos e fios do mecanismo eléctrico. A complexidade do seu funcionamento não é mais real do que o esplendor que produzem. Aliás, a complexidade do seu funcionamento existe para servir o esplendor que produzem.

Bom Natal, cambada. Se me pedissem conselho a respeito do que devessem fazer, dizia-vos que enchessem o ventre de comida e, se se sentissem mal, que vomitassem, para deixarem espaço livre na barriga quando viesse a nova fornada de alimentos doces e gordurosos. Que fossem amigos dos vossos parentes e amigos, ajudando-os a empanturrar-se do mesmo modo que vocês. E, se os vossos inimigos estivessem ainda melhor do que vocês, que não se sentissem incomodados por causa disso.

EXAGEROS ORIENTAIS

Dois chineses acusados de terem organizado uma mega-orgia, que teve lugar num hotel da China - trezentos e oitenta turistas japoneses e quinhentas prostitutas chinesas - foram condenados a prisão perpétua.

Prisão perpétua? Por causa de uma orgia?? Sois uns gajos lixados, Chineses.

Olha como seria um mundo dominado por gente assim...

Para nós, não há nada de tão bom como o sentido de medida ocidental, europeu.

terça-feira, dezembro 16, 2003

UMA BOA NOTÍCIA PARA A CULTURA NACIONAL

Afinal, parece que o «Big Brother» vai ser retirado dos manuais escolares.
Há quem diga que tal se deve a uma estratégia comercial, porque os muitos dos professores, apertados pelos pais dos alunos, não iriam mandar comprar os manuais escolares que tivessem o tema em questão; mas, se os pais dos alunos pressionariam, ou já começavam de facto a pressionar, isso só mostra como as campanhas políticas e culturais acabam por ter os seus efeitos.
É só preciso que o indivíduo com ideal não se deixe ficar amorfo.

Se assim não fosse, a própria escola, em vez de oferecer um caminho para a consciencialização da identidade cultural da Nação, seria em vez disso um veículo para uma mais vergonhosa massificação, paga com o dinheiro dos contribuintes. Eu, em tendo um filho, aconselhava-o a não ver o tal programa que é atentado ao pudor e à dignidade humana - e, depois, era o próprio Estado que obrigava o meu descendente a consumir tão imunda produção televisiva?

Digo eu, no título, que esta notícia é boa para a cultura nacional. Mas uma verdadeira boa notícia para a cultura nacional seria, por exemplo, o registo de uma melhoria do nível literário dos alunos, um maior conhecimento, da parte dos alunos, dos clássicos da escrita nacional, enfim. Só que a baixeza bastardizante tem chegado a tal ponto que agora o facto de não se descer de nível já é boa notícia.

Oh tempus, oh mores!, Oh tempos, oh costumes!...

O POVO ACORDA

O Público noticiou ontem o resultado de uma sondagem segundo a qual quatro em cada cinco portugueses se opõem à vinda de mais imigrantes para Portugal.

http://jornal.publico.pt/publico/2003/12/15/Sociedade/S05.html

Curioso é que, na mesma notícia, se diga que os imigrantes africanos são preferidos em relação aos de leste, quando todas as outras sondagens mostraram o contrário... todas as outras sondagens evidenciaram a preferência do povo pelos imigrantes europeus de leste... convinha saber, já agora, o teor exacto da pergunta que levou a que ou o jornalista ou os autores da sondagem a esta conclusão.

Quanto à principal questão, «Concorda com a vinda de mais imigrantes para Portugal?», setenta e cinco por cento disseram «Não».
Sem apelo nem agravo.

Isto incomoda a intelectualidade politicamente correcta, que queria fazer do povo uma chusma ovina, pronta a aceitar o suicídio étnico com a abertura das portas para uma enxurrada de não europeus, que é para Portugal ficar mais mulatizado, isto é, mais ao gosto da tropa esquerdista internacionalista, inimiga das identidades raciais, étnicas e nacionais.

E, como não gosta da real opinião do povo, e já não pode esperar falar em nome do povo, resolve então... insultar o povo. Salientar o aspecto do baixo nível educacional da população portuguesa... pois é... noutras alturas, quando ainda podiam falar em nome do povo, diziam que o povo, mesmo insuficientemente alfabetizado, tinha uma «sabedoria inata» no que respeita à abertura fraternal para com todos os outros povos: queriam os esquerdistas com isto dizer que o povo português era anti-racista e amante da salganhada racial.
Mas, como assim não é, como o povo, de facto, ainda não está assim tão «aberto» (isto é, alienado e anestesiado, pronto para a matança étnica por absorção e misturada diluidora), então a insuficiência cultural já serve como insulto a todo o povo...
É uma chatice para certos «democratas» quando o povo os contraria, porque, para eles, o povo é muito querido, pois é, desde que concorde com os dogmas politicamente correctos, porque, se assim não for, então o povo passa a ser uma catrefa de ignorantes e atrasados mentais que urge «educar» e «mentalizar» para as virtudes do multi-culturalismo,

ou seja,

fazer uma lavagem (poluição) cerebral à massa popular até o povo dizer «Amén!» ao credo do Anti-Racismo.

E, com a raiva dos frustrados doentios e covardes, eis que os internacionalistas pró-imigração se regozijam com aquilo que querem dar como «facto consumado»: o de que povo se vai diluir à mesma, quer queira quer não queira, porque os seus «camaradas», bem metidos no seio do Estado e da imprensa, zelam para que a imigração não pare, «porque tem de ser», «porque Portugal tem uma baixa taxa de natalidade e é preciso compensar isso», ou seja, com desculpas da treta, porque quem se preocupa realmente com a continuidade do Povo Português, tem é de propôr todo o tipo de ajudas às famílias numerosas de origem portuguesa.

POR DETRÁS DE CERTO(S) SEPARATISMO(S)... A FORÇA DO CRESCENTE VERDE

No oeste da China, há convulsões. O Movimento do Turquestão Oriental Islâmico, fundado pela minoria Uighur (povo de identidade turca), procura instaurar na província de Xinjiang um Estado independente.

Ver em

http://www.terrorismanswers.com/groups/etim.html


Naturalmente que sou a favor que se dê um Estado a cada Nação. Os Uighurs merecem pois a independência.
No entanto, há aqui, mais uma vez, a mão islâmica a tentar manipular um nacionalismo, como acontece, segundo creio, na Tchetchénia. E isto sim, é perigoso.

Claro que a China não aprecia nada disto, e comunicou aos E.U.A. que este movimento separatista extremista tem ligações à Alcaida. E, sendo ou não verdadeira tal ligação, o que é facto é que a China percebe o perigo que enfrenta: um expansionismo mundialista religioso, mais concretamente, o Islão.

O Islão derrotou a União Soviética no Afeganistão. E nenhum poder político pode enfrentar um poder religioso com alicerces no povo. Por isso, o Islão tem potencial para derrotar qualquer outra potência, seja a China, seja os Estados Unidos.

O Islão, onde quer que tenha poder, está envolvido em conflitos. Ameaça Israel, ameaça a India, ameaça os E.U.A., ameaça a Rússia, ameaça a China, e, no que nos diz mais respeito, ameaça a Europa - ameaça a Europa bem dentro da Europa, com a proliferação dos seus efectivos (porque um islâmico é um militante pela sua doutrina) no seio dos países europeus mais poderosos, tais como a França, a Inglaterra, a Itália: em Itália, fazem exigências abusivas, chegando a requerer a alteração de pinturas históricas da Capela Sistina, sob a acusação de que são «anti-islâmicas»; em Inglaterra, o líder espiritual da comunidade islâmica afirma que não deve obediência à rainha (lembrar John Locke, quando avisava contra as religiões que criam um Estado dentro do Estado...); em França, onde, por exemplo, o líder da comunidade muçulmana chegou a declarar, por alturas de 1990, que a França seria tomada pelo Islão por meio da guerra do ventre (isto é, a reprodução de filhos de norte-africanos em solo francês).

E tudo isto porque o Islão quer possuir tanto território e povo quanto lhe for possível, até submeter toda a Terra ao sinal do crescente.

O Islão é pois o mundialismo mais poderoso do mundo actual, isto é, a maior ameaça à diversidade espiritual dos povos.

segunda-feira, dezembro 15, 2003

A CAPTURA DO MALANDRO

Dois dias depois, tenho tempo e oportunidade para comentar, com brevidade, a captura de Saddam Hussein, ocorrida no dia treze.

Ainda bem que o apanharam. É um criminoso. Por meio de hediondas armas químicas, chacinou milhares de civis de um povo, que não o seu, mas que vivia debaixo do seu poder, os Curdos. Mas os Yankes não o foram apanhar nessa altura, pelo contrário, até abafavam o caso e permitiam a continuidade do seu regime.
Mas enfim, a justiça começou já a ser feita, independentemente de quem a faz.
Diz o povo que «Deus escreve direito por linhas tortas»; e, neste caso, eu acrescentaria «com caneta de qualidade duvidosa».

Entretanto, a profusão de teorias da conspiração que surgem por tudo e por nada, saídas das cabeças espertalhaças de espertalhões que, lá do seu sofá, «a eles ninguém os engana!», não deixam nunca ter a certeza sobre a veracidade da propagandeada captura. Não poderia o capturado tratar-se de um sósia, ali posto pelos cowboys com o intuito de o poderem exibir como troféu, e, deste modo, desferirem potente golpe psicológico sobre a(s) resistência(s) iraquiana(s)? Num mundo em que se descobrem tantas carecas, de quando em vez, sobre mentiras e montagens urdidas com mais ou menos habilidade por entidades anónimas, há cada vez menos convicção a respeito do que é noticiado. Há, cada vez mais, uma divisão entre os que acreditam no que ouvem, os que não acreditam no que ouvem, os que ouvem de certo modo, os que ouvem e dizem que aquilo quer dizer coisa diferente do que parece querer dizer, etc..

Já oiço, e pré-oiço, por assim dizer, as vozes politicamente correctas que engendram humanitário discurso para dar vazão ao ódio contra os Americanos, a dizerem que não é aceitável que Saddam Hussein seja julgado «pelo Bush!!» (para a esquerda politicamente correcta, o Bush é a América, neste momento, o símbolo do mal fascista e capitalista, etc.). Não aceita, a tropa politicamente correcta, que sejam os juízes sejam os vencedores.

Pois muito bem. Imagino que os mesmos esquerdistas também não tenham concordado com o tribunal de Nuremberga, quando os dirigentes nacional-socialistas foram julgados pelos seus inimigos...

Embora não simpatizando por aí além com a cambada cobóiesca do outro lado do Atlântico, tenho de dizer que me apraz ver o desagrado, e a já esperada baba raivosa, dessa cambada de esquerda, perante esta vitória ianque. A tsf, por exemplo, conhecido antro de comunas bloco-de-esquerdistas (trata-se contudo de uma estação de rádio que tem o mérito de dar voz ao povo, honra lhe seja feita, embora, claro, censure opiniões contrárias às da esquerda, pela calada, sempre que pode), resolveu dedicar o fórum matutino de hoje aos acidentes nas estradas portuguesas... isto é, repete um tema já aí tratado há escassas semanas... tudo indicava que o fórum deste dia 15 dissesse respeito à captura de Saddam Hussein, mas não... os comunas da Antena 1, por seu turno, foram mais frontais, e aceitaram que o seu fórum desta manhã servisse para se conhecer a opinião do povo sobre o caso.

Sobre a guerra no Iraque, penso que não termina tão cedo. Há muitos grupos a actuar no terreno, e duvido que Saddam Hussein os liderasse a todos.

O ideal, quanto a mim, seria dar um Estado a cada povo. Pelo menos, aos Curdos.

quinta-feira, dezembro 11, 2003

UM DIA DE TOLERÂNCIA E RESTAURAÇÃO

Neste dia, em 361 e.c. (era comum ou cristã), ou 1114 A.U.C. (Ab Urbe Condita, ou Desde a Fundação da Cidade de Roma[753 a.c.]), ou, se se quiser, 399 da era de César (datação que vigorou nos documentos régios portugueses até ao reinado de D. João II), o Imperador romano Juliano, descendente de Ilírios e nado em Alexandria, declarou publicamente a tolerância religiosa e a restauração dos cultos antigos, iniciando assim um curto período de reflorescimento pagão e diversidade religiosa. 
Os cristãos tinha imposto o seu credo em todo o Império, alicerçados no poder político de Constantino, e Juliano, enquanto teve de dividir o Império com o seu primo, Constâncio, ocultou a sua preferência pelo Paganismo. 
Em 360 e.c., os Gauleses e Germanos do exército romano na Gália incitaram-no à revolta e ergueram-no (tinham-no em grande consideração) contra Constâncio, que mandava na parte oriental do Império. 
Assim que se tornou no único Imperador de Roma, proclamou a restauração da religião ancestral. 
Juliano morreu em combate no ano de 363, contra os Persas. Pensam uns que terá sido atingido por um dardo do exército inimigo; acreditam outros que quem o assassinou foi um dos cristãos do seu próprio exército, pois que nem todos os soldados romanos eram pagãos.

Isto mostra bem o perigo que é para qualquer Estado o desenvolvimento no seu seio de uma força doutrinária universalista e totalitária. 
Não é de admirar que os cristãos matassem o seu próprio líder em batalha não sendo esse líder cristão, pois que, para um cristão, a única e verdadeira pátria, é a celeste, pelo que as Nações existentes são de pouca ou nenhuma importância. 
A morte de Juliano trouxe o fim do seu movimento de restauração religiosa pagã, restauração essa que desagradava profundamente aos seguidores do crucificado, apostados em converter tudo e todos à doutrina do judeu falecido. Assim, a queda do imperador gentio permitiu o fortalecimento da Cristandade. 
Já aí se percebia, portanto, a fundamental incompatibilidade do Cristianismo com o Nacionalismo. 
O Islamismo, por seu turno, é, neste aspecto, como o Cristianismo, razão pela qual John Locke, na sua Carta Sobre A Tolerância, afirmava que, embora devesse haver liberdade religiosa, era necessário vigiar de perto os sequazes de doutrinas cujos seguidores possam ser levados a trair o Estado no seio do qual vivem. E deu como exemplo o caso de um súbdito islâmico de um príncipe austríaco (século XVII) que, devendo obediência política ao seu soberano cristão, tinha por outro lado um dever de obediência religiosa ao mufti de Constantinopla, que por sua vez obedecia ao imperador otomano - e, para um indivíduo verdadeiramente religioso, a religião está sempre acima da política, pelo que, no caso de ter de decidir entre trair o soberano temporal ou trair o soberano espiritual, não hesitaria em lutar do lado deste último. 
Isto é especialmente preocupante para a Europa de hoje, que está perante o radicalismo islâmico cada vez mais poderoso e militante, não apenas nos países árabes asiáticos e norte-africanos, mas também dentro dos mais poderosos paises europeus, tais como a França, a Inglaterra, a Alemanha, a Itália. A proliferação do Islão no seio dos Estados europeus, 
- quer por via da imigração, 
- quer por via da alta taxa de natalidade dos descendentes de imigrantes em solo europeu, 
- quer, até, pela conversão de alguns europeus a essa doutrina, 
é um perigo mortal para a Europa, autêntico cavalo de Tróia, dificilmente combatível, uma vez que, para enfrentar o peso de uma religião, só mesmo outra religião. 
Que outra religião? Que altar existe na Europa em condições de fazer face ao avanço do crescente verde? 
A cruz do nazareno? A cruz do nazareno é que disseminou, em solo europeu, o veneno do universalismo sem fronteiras, inimigo do espírito de raça e das correspondentes religiões nacionais. 
Os altares dos antigos Deuses? Os seus seguidores constituem ainda uma ínfima minoria, e o seu crescimento, embora constante e prometedor, não é suficientemente rápido para poder erigir-se em poder sólido e interventivo, e a sua velocidade de propagação é muitíssimo menor do que a do Islão. 
Portanto, não há, de momento, melhor arma para defender a Europa do que o combate contra a imigração.

Voltando a Juliano, foi homem marchou contra a corrente. Num mundo progressivamente dominado pelo credo do crucificado, ele ousou restaurar os cultos antigos; homem de grande cultura, recebeu na sua infância os ensinamentos, quer dos cristãos, quer dos pagãos, e sempre preferiu estes últimos. Numa época em que a moda era a cara rapada, Juliano usava barba, à maneira dos antigos filósofos, como o imperador Marco Aurélio... Juliano situava-se, filosoficamente, num âmbito neo-platónico, com influências do estoicismo. 
Após a sua morte, os cristãos retornaram ao poder, e a força da cruz oriental só voltou a ser abalada em 394, pela revolta de Arbogast, general de origem franca que levou Eugenius ao poder, tendo ambos tentado uma restauração pagã. 

Para quem quiser ler algo sobre o percurso deste imperador, 
http://www.roman-empire.net/collapse/julian-index.html 

Aqui, pode ler-se alguns dos textos religiosos escritos por Juliano - duas orações: http://www.sacred-texts.com/cla/toj/

Recomendo também, vivamente, o romance histórico «Juliano», de Gore Vidal.

PROGRESSOS NA RÚSSIA

Para além da boa subida eleitoral que obteve o partido nacionalista de Zhirinovsky, há também no horizonte um partido denominado «Pátria», que reúne gente de esquerda e de direita, o que é excelente para juntar a justiça e o bem-estar sociais (com a necessária intervenção estatal na economia) ao Nacionalismo de cariz étnico e racial, isto é, ao verdadeiro Nacionalismo. O líder deste partido, Dmitry Rogozin, é um bom candidato às eleições presidenciais que decorrerão em Março de 2004.

quarta-feira, dezembro 10, 2003

QUEM TEM MEDO DOS BLOGUES

Há por aí quem se sinta incomodado pelo facto de a nova moda dos blogues permitir a difusão de conteúdos «perigosos».

E isto porque, actualmente, qualquer um pode criar um blogue e dizer aí as mentiras que quiser, levantar as calúnias que lhe apetecer, movimentar os boatos que lhe aprouver - milhares de pessoas poderão ler tudo isso, sem que haja a devida correcção ou qualquer espécie de punição.

É legítimo recear-se uma coisa assim, pelo menos até certo ponto. E só até certo ponto porque, sendo verdade que há leis aplicáveis à difamação, não é nada difícil fechar os sites que tentarem manchar a reputação de pessoas ou instituições com base em insinuações falseadoras da realidade. Penso que isto terá sido feito, ou poderia ter sido feito, por exemplo, a respeito do blogue «Muitomentiroso».

Mas o que realmente incomoda certas pessoas, é o facto de os blogues darem voz a ideologias perseguidas... ideologias cuja difusão é dificultada pelo bloqueio imposto nos meios de comunicação social.
Efectivamente, qualquer «fascista» pode criar um blogue e disseminar os seus pontos de vista que chegarão assim a milhares e milhares de pessoas, a maior parte das quais não tem tido outro meio de informação a respeito da extrema-direita a não ser as notícias tendenciosas dadas pela imprensa dominante, que é a mesma imprensa que, por exemplo, promove o Bloco de Esquerda sempre que pode, e nem há nenhum assunto em praça pública que não seja comentado por Francisco Louçã, com a sua opinião sempre prontinha para ser apresentada no horário nobre de todos os canais nacionais...

Enquanto isso, as secções de opinião de todos os jornais, continuam nas mãos, quer da esquerda, quer da «direita» liberal, quer da «direita» conservadora, cada qual com os seus grupos mais ou menos fechados, onde só entra quem como eles pensa.
Portanto, dos jornais nunca em caso algum se emite a mensagem nacionalista.

Como eu disse ontem, a esquerda gosta de apresentar ao povo as ideias defendidas pelos «fascistas»... mas NÃO QUER que sejam os «fascistas» a falar directamente ao povo... é porreiro calar o oponente e falar em sua vez, distorcendo-lhe as ideias deste, ou seja, apresentando uma caricatura indefensável da doutrina do oponente, mas, quando o oponente fura o bloqueio e fala directamente ao povo, com a sua própria voz, apresentando a sua própria versão dos factos e dos pensamentos, aí os esquerdistas ficam nervosos, alegando que a liberdade de expressão dos «fascistas» é «inimiga da liberdade!!!!!».

É verdade que muitos esquerdistas dizem mesmo isso, é mesmo verdade, juro. A lavagem (isto é, poluição) cerebral profunda e a completa ausência de dignidade produzem coisas dessas.


E, assim, os blogues metem medo... porque, como a internet ainda é livre, não há maneira de a esquerda controlar a coisa, e, por isso, já não são só os seus «opinion makers» que podem falar às massas... para agravar o cagaço da estrela vermelhinha, o acesso à internet é cada vez mais frequente, ao passo que os jornais e revistas - isto é, os feudos onde só entram os «amigalhaços» que não chateiam muito nem divulgam ideias «criminosas!!» - continuam a não ser lidos pela vasta maioria da população.

terça-feira, dezembro 09, 2003

CONTROLE DA INTERNET

No dia 4 de Dezembro, o Expresso noticiou a oposição dos E.U.A. à criação por parte da O.N.U. de uma instância para controle da internet.

Raramente estou de acordo com os Ianques. Mas, neste caso, justiça lhes seja feita: têm razão em opôr-se a tal iniciativa. Num mundo cada vez mais inquisitorial, do ponto de vista doutrinal, é essencial que se lute para preservar a liberdade de expressão. E está-se mesmo a ver o que iria querer a tal instância da O.N.U.; censurar todo e qualquer conteúdo cuja ideologia fosse considerada de algum modo como «criminosa» - e está-se também mesmo a ver que menos depressa seriam proibidos os textos islâmicos radicais anti-ocidente do que os grandes inimigos do mundialismo, isto é, os nacionalistas e racialistas europeus.

Com a O.N.U. a impedir a difusão dos pontos de vista nacionalistas e raciais, os povos do mundo voltavam a não poder julgar por si próprios, por entre as mentiras da comunicação social, liderada por escumalha que, primeiro, tenta bloquear a liberdade de expressão nacionalista, e, depois, agarra na mensagem nacionalista e racial, distorce-a, falsifica-a, e apresenta-a depois ao povo do modo mais degradado que for possível. Ou seja, tudo faz para que os nacionalistas não possam falar DIRECTAMENTE ao seus próprios povos.

É nesse contexto, por exemplo, que se enquadra a covarde recusa de Jacques Chirac quando foi desafiado por Le Pen para um debate televisivo: a escumalha capitalista e esquerdista não quer que os nacionalistas possam falar directamente ao povo.

segunda-feira, dezembro 08, 2003

QUANDO O POVO REVELA A SUA VERDADEIRA VONTADE


No programa televisivo «Ídolos», da SIC, quem escolhe os vencedores e os eliminados é o povo. Os telespectadores, em casa, é que escolhem, é que decidem, é que mandam. Um processo democrático, portanto. 

É realmente a democracia mais pura em acção. 

E o povo tem preferido os concorrentes de raça branca. Os concorrentes negros têm sido eliminados, sessão após sessão. 

Isto poderia ser visto apenas como uma coincidência, mas os antigos júris resolveram falar com toda a sua franqueza e, assim, acusam o povo de racismo. Primeiro, foi Luís Jardim a protestar contra a vontade popular; agora, ouviu-se Galarza a dizer que «O povo tem de rever os seus valores»... Moura Santos expressou opinião similar à dos seus dois colegas do júri.


E agora, pergunto: mas qual é o problema de o povo escolher de acordo com o seu gosto?

O povo não tem o direito gostar mais de artistas brancos do que de artistas negros?

Afinal de contas, a população deste país não é (pelo menos, por enquanto) maioritariamente branca europeia?

Em boa verdade, é nada menos do que natural que um indivíduo - ou uma população - dê preferência aos que lhe estão mais próximos em termos propriamente raciais, étnicos, familiares, preferência que se reflecte sem dúvida na estética, na cultura, na forma de ser e de estar.

Os resultados da votação popular são pois perfeitamente legítimos e salutares.

Pelos vistos, o Povo Português não é tão pró-africanista e pró-miscigenação como os politicamente correctos que pretendem falar em nome do povo tanto gostam de fazer crer... e, quando este tipo de coisas acontece, e não é possível continuar a mascarar a realidade, aparecem os Galarzas a declarar, abertamente - abertamente porque o jogo está desmanchado, acabou a farsa - que «O povo tem de mudar os seus valores!».

É essa mudança de valores que a pseudo-elite cultural, dominadora do actual Ocidente, tem andado a tentar fazer, desde há muito.
Esta «elite» sabe que todos os povos, incluindo os europeus, têm uma mentalidade naturalmente nacional e racial.
Esta «elite», não gostando desse facto, quer mudar isso, por meio de uma maciça lavagem (isto é, poluição) cerebral a toda a população europeia e de ascendência europeia (nos E.U.A., por exemplo). E um dos estratagemas que esta «elite» utiliza para levar a água ao seu moinho, é tentar convencer os Europeus a terem de si próprios uma nova imagem: a imagem de povos abananados que aceitam de braços abertos e pernas escancaradas toda a imigração e misturada racial que imaginar se possa, a bem do «amor universal sem fronteiras», esse veneno ideológico que foi disseminado pelas hordas do judeu morto na cruz.

Mas, quando os povos, que ainda não foram totalmente alienados, conseguem falar com a sua própria voz e rompem a manta que a «elite» urdiu para os enrolar, aí a «elite» chateia-se, perde a desportiva, vai-se-lhes o ar angelical e «democrático», e eis que puxam do chicote moral para vergastar as consciências colectivas: «Meninos mal comportados, estão a desobedecer aos valores que nós vos indicámos como sagrados e indiscutíveis!!»

Não percebem que o seu chicote moral vale ainda menos do que eles próprios, estes auto-instituídos educadores do povo...


A reles «elite» que domina os meios de comunicação ocidentais, inclusivamente os portugueses, tudo faz para promover os valores do universalismo cosmopolita miscigenador e diluidor das identidades europeias num mar de mulataria. Para o conseguir, organiza uma certa espectacularidade à volta dos eventos anti-racistas, bem como do que quer que diga respeito a actuações de atletas e artistas de raça negra. E, em todos os casos, assume-se sempre como porta-voz da «vontade popular», adorando proclamar, em tom triunfal, que «O Povo é anti-racista!!!».

Ora, se estão tão convictos disso, porque é que proibem a expressão pública de ideias racistas?... Se estão tão convencidos de que «o povo não quer racistas!!!», porque é que têm tanto medo que os «racistas» possam expor em público os seus pontos de vista?...

Se calhar é porque, lá no fundo, sabem que estão a MENTIR e a FALSIFICAR A REALIDADE quando põem o anti-racismo na boca do povo... e, por isso, têm medo da VERDADEIRA VONTADE POPULAR... preferem, por essa razão, calar o povo e falar em nome do povo...

Ora, fazendo a evidente analogia entre cultura e política, pode dizer-se que isto não é Democracia. Isto é Despotismo Esclarecido, forma de governo cujo lema é «Governar para o povo, mas sem o povo».

Podemos agora especular como seria a reacção dos referidos anti-racistas se a escolha do povo fosse oposta, se fossem os concorrentes brancos a ser eliminados. Talvez preferissem considerar o facto como uma coincidência... ou então encolhiam os ombros, argumentando que, de facto, «os negros é que têm o ritmo e não há nada a fazer...», e di-lo-iam com um sorriso de contentamento por terem uma oportunidade de mostrar o seu «fair-play» politicamente correcto de descolorido(branco)-excelente-ser-humano-que-admite-a-superioridade-musical-dos-negros... ou talvez fossem mesmo capazes de afirmar, satisfeitos, que o povo português tinha uma grande abertura de espírito, uma mentalidade muito cosmopolita, muito humanista, ai que linda mentalidade, sim senhor, assim é que é bom... em suma, se a discriminação fosse contra brancos, talvez o caso lhes parecesse menos grave...

sexta-feira, dezembro 05, 2003

ATENTADO TERRORISTA E AVANÇO ISLÂMICO

Ocorreu na Rússia mais um atentado bombista. Desta vez, uma mulher tchetchena fez-se explodir num combóio, causando a morte a mais de trinta pessoas, e fazendo pelo menos cento e três feridos.

É o tipo de acção cometida por terroristas islâmicos, o que não surpreende, uma vez que a guerrilha anti-russa da Tchetchénia está maioritariamente dominada pelo crescente verde de Maomé.

A luta independentista dos Tchetchenos pode ter uma motivação originalmente nacional, mas o Islão mais radical aproveita-se dessa causa e usa-a para se estender por toda aquela zona.

Mais um exemplo do expansionismo muçulmano, que é totalitário e está disposto a utilizar qualquer método para pôr tudo e todos de joelhos e cara rente ao chão.

MAIS UM SINAL DOS TEMPOS

A União Europeia decidiu limitar os dias em que os pescadores portugueses podem trabalhar. Portugal não pode recusar. Até nisto a soberania nos é tirada. Um poder central, cripto-crático (isto é, «poder escondido», uma vez que quem toma decisões é um grupo de burocratas que não foram eleitos directamente pelo povo), exerce cada vez mais poder sobre cada país da união, até aos mais ínfimos detalhes da vida económica.

E, quando, nos anos oitenta, alguns patriotas alertavam para o perigo da perda das independências nacionais, a escumalha liberal mundialista e cosmopolista gostava de arvorar um sorriso parvóide pretensamente superior, perante a «paranóia» nacionalista, porque, segundo estes «tranquilizadores» liberais, a C.E. era meramente económica e tal... Mas eles sabiam bem o que iria suceder, e sempre o quiseram, apátridas como sempre foram.

EXÉRCITO EUROPEU E CENTRALIDADE EUROPEIA

Ontem, os E.U.A., pela voz do secretário de Estado Collin Powell, expressaram a sua vontade de que a O.T.A.N. se empenhasse mais no auxílio ao processo de pacificação do Iraque.

Ou seja, querem que os Europeus os sigam pela Mesopotâmia adentro. Compreende-se, e a legitimidade de tal auxílio é discutível, isto é, passível de discussão.

Mas, entretanto, os E.U.A. também mostraram desagrado pela eventual formação de um exército europeu, preferindo que os países da Europa continuem ligados exclusivamente à O.T.A.N. (é curioso, e sintomático, que os grandes poderes que lideram o mundo sejam cada vez mais expressos por siglas, isto é, por entidades compostas - O.N.U., U.E., U.S.A., C.E.I., O.T.A.N. - e não por nomes próprios, ou seja, entidades «puras», por assim dizer - sinal, na maior parte dos casos, da perda de terreno das forças étnicas mais próximas da sua raiz).

É claro que os E.U.A. não gostam da perspectiva de os Europeus se emanciparem militarmente. Preferem ter a Europa como lacaio.
E é também claro que os Europeus dignos das suas Pátrias, não podem aceitar tal subordinação das suas Nações milenares a um Estado que nasceu ontem, o dos Yankes. Os Europeus têm obrigatoriamente de se tomar como centro do seu mundo.

RESPEITEM E SALVEM OS ANIMAIS - NÃO CUSTA MUITO

Lembrei-me de falar nisto a propósito de uma notícia que veio há umas semanas no Expresso online, sobre o provável abate de animais vadios (caninos e felinos) numa freguesia qualquer, ou num concelho, já não me lembro qual.

Como é que num país
onde se gastam rios de dinheiro com mais estádios do que aqueles que são necessários,
onde se perdoam milhões de contos das dívidas dos Palops,

que é um raio dum país europeu,

não há meios para sustentar uns pobres bichanos, tantas vezes leais companheiros das pessoas, e tão merecedores de respeito como qualquer pessoa (porque cargas de água é que a superioridade intelectual humana justifica que se dê mais valor à vida de um homem do que à vida de um animal, que também sente, e também sofre?)?

A amizade, ou o amor, que por vezes une um animal doméstico e um ser humano, não tem palavras, literalmente falando.
É um sentimento directo, que não precisa de coisas que habitualmente unem os humanos: vocábulos, expressões elaboradas ou poéticas, sexo.
Aqui, poderiam alguns dizer que o facto de prescindir de tudo isto, seria um sinal de menoridade, uma vez que se encontraria aquém das mais elevadas formas de comunicação humana. Mas quem já tiver conhecido uma relação de verdadeira amizade com um animal doméstico, sabe que tal sentimento não é em nada inferior a qualquer outro que se estabeleça entre pessoas. Tratando-se de uma emoção pura, directa, simples e tão forte, faz pensar se uma hipotética vida além morte não será algo de parecido.

Por alguma razão, se usa, na narrativa de lendas e mitos, a expressão «no tempo em que os animais falavam», o que evoca de imediato um mundo do passado mais longínquo, primordial, uma Idade de Ouro...


quinta-feira, dezembro 04, 2003

TERMOS CORRECTOS

Onde nas duas mensagens abaixo se lê «não ciganos», leia-se «portugueses».

Os Portugueses, são um povo indo-europeu, caucasóide, de língua latina, e com raizes nas populações indo-europeias pré-romanas e romanas que existem na Ibéria há mais de dois mil anos.
Os Ciganos, são um povo de proveniência asiática, caucasóide, de origem possivelmente indo-europeia, mas não latina, e que chegou à Hispânia há poucos séculos.

Portanto, os ciganos não são portugueses, etnicamente falando, mas sim ciganos.

Aliás, eles próprios chamam «portugueses» aos não ciganos.

E é inadmissível que, na nossa própria terra, tenhamos de nos designar a nós próprios pela negativa: «não ciganos» não diz o que somos, só diz o que não somos.

CONFLITOS MULTI-ÉTNICOS

Conflitos, ou situações conflituosas, como a que sucede no caso da escola bragantina cuja associação de pais rejeita a presença de ciganos anti-sociais, são e serão frequentes em Estados onde viva mais do que uma etnia.

Uma etnia é como uma família maior.
E, tal como uma família precisa de pelo menos uma casa, também uma Etnia, ou uma Nação, precisa de pelo menos um Estado.
Duas famílias sob um mesmo tecto, entrarão mais facilmente em confronto do que se tiver cada qual o seu domicílio, de fronteiras bem determinadas. E o mesmo acontece com as etnias, e as nações, a uma escala obviamente maior.

Assim, que cada Povo tenha um Estado, e a cada Estado corresponda um só Povo.

Sendo os ciganos um povo à parte, que recusa a mistura com outras gentes - e fazem eles muito bem, nesse aspecto são exemplares - então devem ter direito a um Estado seu, exclusivamente cigano. Aí, mandariam eles, em exclusivo, aí teriam as suas forças armadas, com serviço militar obrigatório ou não, aí teriam a escolaridade obrigatória que entendessem ter, aí pagariam os impostos que entendessem pagar: a responsabilidade de terem ou não fronteiras defendidas, ordem interna, indústria, comércio e serviços públicos - essa responsabilidade seria inteiramente deles.

Mais difícil será determinar que território lhes seria atribuído... isto teria de ser discutido à escala europeia.

ESCOLA MULTI-ÉTNICA CONTRA A VONTADE POPULAR

Em Bragança, a Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) decidiu integrar uma turma de ciganos numa escola pública, a EB 2/3 Augusto Moreno.
Contra tal medida se insurge a associação de pais dos alunos da referida escola.


Pode ler-se mais em
http://jornal.publico.pt/2003/12/04/LocalPorto/LP42.html

Naturalmente que os pais das crianças têm razão em não querer a presença de ciganos com historial de condutas anti-sociais. Quem lida ou lidou de perto com ciganos deste tipo, conhece bem a agressividade que as pessoas dessa etnia são capazes de manifestar contra os não ciganos.

Neste caso, a frequente xenofobia cigana junta-se a um comportamento particularmente nefasto, problema que, em termos práticos, é agravado pelo facto de os alunos ciganos serem mais velhos, logo, mais fortes, com a impunidade que uma situação destas confere a qualquer adolescente.

Ora, uma integração desta natureza, terá como resultado quase certo a imposição do terror entre os alunos não ciganos da escola, com agressões gratuitas, ameaças e insultos variados, e, possivelmente, até mesmo assaltos.

E, o que é ainda pior, é que situações desse tipo são imensamente frequentes em Portugal, particularmente nas zonas onde vivem mais indivíduos de origem africana. Gangues afro-yankes (isto é, de negros e mulatos influenciados pela sub-cultura americana das gangues negróides).
A diferença é que, aí, os portugueses não são tão unidos nem tão activos, além de estarem mais anestesiados, e habituados a baixar a cabeça, motivo pelo qual não há associações de pais a exigir a separação dos elementos criminosos em relação ao resto das crianças.



Números...

Boa tarde, leitores. Acrescentei mesmo agora um coiso de estatísticas, para ver quantos cibernautas visitam esta tribuna internética. Vamos lá ver se os números não me desiludem.

quarta-feira, dezembro 03, 2003

DISTINÇÕES - EXCESSOS E LEGITIMIDADE

Em Itália, a justiça italiana decidiu ontem abrir um inquérito a Piergiogio Stiffoni, senador da Liga do Norte, devido a um alegado «incitamento ao ódio racial» por parte do dito político, que terá proferido palavras de grande violência contra os imigrantes.

Duas afirmações de Stiffoni são destacadas:
- na sequência da expulsão de imigrantes de alguns edifícios, terá dito que «infelizmente, o forno crematório ainda não está pronto».

- seguidamente, deixou claro que «O imigrante não é meu irmão, tem uma cor de pele diferente».



Quanto à primeira, é de facto violenta, e desapropriada para um político. Um gracejo um bocado forte demais.

Mas, quanto à segunda, nada de grave há no que é dito.
De facto, nem todos os homens são irmãos, uma vez que, como é óbvio, há famílias, há laços de sangue, e uma dessas ligações de estirpe é a raça.

Ao governar seja o que for - uma casa, ou um país - é essencial ter em mente a distinção fundamental entre os «nossos» e os «outros».
Os «nossos», têm, evidentemente, prioridade, quer seja a nossa Família, quer seja a nossa Nação, quer seja a nossa Raça.

Portanto, quem não é da raça a quem pertence determinado país, não é irmão de nenhum cidadão nacional desse país.

Ora, sendo saudável encarar, quer a Nação, quer a Raça, como uma família maior, segue-se que um país é como uma casa maior, e, nesse caso, um indivíduo de raça ádvena não pode ter em determinado país todos os direitos que têm os nacionais desse país.

Isto é lógico, límpido, lídimo e saudável como água cristalina da mais pura das fontes.

E, no entanto, houve e há quem queira considerar a afirmação deste facto como uma «incitação ao ódio racial», numa associação desonesta, e imbecil, entre esta legítima afirmação e a piada de humor negro a respeito dos fornos crematórios, como se fossem duas asserções do mesmo jaez.
Tal tipo de conotações forçadas mais não é do que maneira muito rasca de fazer propaganda ideológica pelo universalismo contra o racismo.

Assim se evidencia, mais uma vez, que, em nome de uma ideologia internacionalista bastardizante, há gente apostada em considerar como CRIMINOSA a mais elementar e SALUTAR declaração de princípios.


Entretanto, o semanário católico da diocese de Treviso também criticou as afirmações de Stiffoni, o que não admira, pois que, sendo a origem essencial do internacionalismo militante, o Cristianismo acabaria, mais tarde ou mais cedo, por ter os seus representantes a marchar contra o espírito de Estirpe, de Raça.
A isso, soma-se a habilidade, tão própria dos cristãos ao longo da História, de se posicionar socialmente ao lado dos poderes triunfantes, ou ascendentes, e, neste momento, ganha terreno por todo o Ocidente a Nova Inquisição Esquerdista, servidora fiel do credo do Anti-racismo.


terça-feira, dezembro 02, 2003

JUSTIÇA, TERRORISMO E LEGÍTIMA EXTRADIÇÃO

É uma notícia de há uns dias atrás, mas, até agora, não tive tempo de a comentar. Além do mais, os desenvolvimentos que o caso pode vir a ter fazem-na actual até para daqui a quatro anos...

No dia 28 de Novembro de 2003 o Tribunal da Boa-Hora condenou o alegado terrorista indiano Abu Salem a quatro anos e meio de prisão, dando como provados todos os crimes de que era acusado pelo Ministério Público. Abu Salem foi condenado pela prática de crime de uso de documentação falsa de forma continuada, falsidade de identificação e resistência e coacção às autoridades.A sua mulher, Monika Bedi, foi condenada a dois anos de prisão por uso continuado de documentos falsos.

Bem castigado, o sujeito.
Agora, só falta, para completar o processo e garantir a perfeita justiça, que o indivíduo, depois de cumprida a pena em Portugal, seja extraditado para a India, país onde será castigado pelos seus crimes mais graves.

Alguns esquerdistas da praça, tais como o advogado de defesa João Nabais (olha quem...) opõem-se à extradição do terrorista para a India, uma vez que a Lei portuguesa proíbe a extradição de cidadãos estrangeiros para países onde, sendo acusados de determinado crime, corram o risco de sofrer a condenação capital.

Pois então, esta é a altura certa para alterar essa lei.
Independentemente de se julgar ser legítima ou não a pena de morte, o que está de facto em discussão é que o Estado Português não deve de modo algum dar liberdade, após somente quatro anos de cadeia, a um terrorista, pois que um terrorista é, por princípio, um assassino.

Não se pode dar apenas quatro anos de cadeia a um criminoso homicida, sobretudo numa época em que o terrorismo islâmico cresce a olhos vistos.

Tão leve penalização só encoraja a vinda para Portugal de mais e mais terroristas islâmicos que, percebendo a tibieza das autoridades portuguesas, não deixarão de tentar aproveitar Portugal como plataforma para atacar, não só outros países ocidentais, mas até mesmo Portugal, cujo actual governo comprometeu o País com o apoio aos E. U. A. na invasão e controlo do Iraque.
Lembrar por exemplo o que disse o criminoso norte-africano qualquer coisa Rezala, foragido da justiça francesa e refugiado na Baixa Banheira: justificou a escolha do seu abrigo com o argumento de que Portugal já tinha fama, no estrangeiro, de ser um país «brando» e de autoridades desleixadas.

OLIVENÇA, DE FACTO

Olivença é, de facto, terra portuguesa. Não tem qualquer sentido a argumentação segundo a qual o estatuto desse território tenha de ser decidido por referendo local: Olivença é inequivocamente portuguesa, e, se os seus actuais habitantes não quiserem ser portugueses, têm só de abandonar o território.
E não admiraria que não quisessem ser portugueses, pois que, sendo filhos de gerações nascidas sob o domínio castelhano - ou até, quem sabe, filhos de castelhanos vindos de outras partes da Ibéria - é natural que não tenham nenhum apego a Portugal.
De qualquer modo, isso é irrelevante. Os tratados são para se cumprir, e a Espanha reconheceu, em tratado, a posse portuguesa de Olivença.



OLIVENÇA, TERRA PORTUGUESA

Mesmo com um dia de atraso, aqui fica um claro e sucinto texto, enviado pelo Grupo Amigos de Olivença, que apoio sem restrições:


Grupo dos Amigos de Olivença

Olivença é terra portuguesa!

No dia 1.º de Dezembro comemoram-se 363 anos da Restauração da Independência.
Em 1640, chegada a notícia a Olivença, logo em 5 de Dezembro a população aclamou D. João IV como seu legítimo soberano e saudou a Liberdade reconquistada.

De novo e como sempre, os Oliventinos fizeram respeitar a divisa que lhe fora outorgada pelos Reis de Portugal:

NOBRE, LEAL E NOTÁVEL VILA DE OLIVENÇA!


Hoje, ocupada militarmente por Espanha em 1801 e mantida desde então sob o seu domínio, Olivença não pode comemorar, com os demais portugueses, a sua Portugalidade.

Todavia, assim como os oliventinos não esquecem Portugal, também Portugal não esquece e não pode esquecer Olivença!

Apesar da violência, da indignidade e do silêncio, Olivença é terra portuguesa!

A usurpação de Olivença, contra a História, a Cultura, a Moral e o Direito, impõe aos Portugueses e, em particular, aos Responsáveis Políticos e ao Estado, que sustentem efectivamente a retrocessão daquela parcela de Portugal.

O 1.º de Dezembro, marco e símbolo decisivos em quase nove séculos de História, exige-nos a capacidade de interpretar o passado, conduzir o presente e, criando e defendendo as condições de afirmação da nossa identidade e independência, demandar o futuro.

Olivença é terra portuguesa!

Lx., 29-11-03.

A Direcção do Grupo dos Amigos de Olivença


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Participação no 1.º de Dezembro


O Grupo dos Amigos de Olivença participará, como habitualmente, nas Cerimónias Oficiais do 1.º de Dezembro, em Lisboa (Praça dos Restauradores), às 16:00 horas.

A nossa concentração será feita na sede, Casa do Alentejo, às 15:30 horas, de onde seguiremos em comitiva para a Praça dos Restauradores.

Para que a Causa de Olivença tenha uma presença significativa, pujante e visível, é necessário que os sócios e apoiantes do GAO marquem presença no acto.

Apelamos à participação de todos!

Levantando as nossas bandeiras, faremos saber:

Olivença É Terra Portuguesa!

Lx., 25-11-2003.

A Direcção



REVOLTA, REACÇÃO, REVÉS, REACÇÃO, REVÉS, REACÇÃO, RECUPERAÇÃO, RETORNO

É curioso notar que os grandes movimentos que deram existência a Portugal como Nação soberana, foram grandes acções começadas por «re»: a Reconquista, que fez nascer Portugal - pois que Portugal é filho da luta contra a Moirama - e a Restauração da Independência, que libertou Portugal de um poder estrangulador.

Tanto num caso como noutro, o determinante é a acção, ou re-acção, revoltosa, digamos, de quem não se conforma com o rumo que os acontecimentos tomaram, devido à presença em cena de uma força aparentemente muito superior, e, presumivelmente, imbatível.

Pois que, sendo a vida uma corrente em constante fluir, e o Destino, uma sucessão de eventos, esperados uns, mas inesperados outros, e, o Homem, uma criatura falível, a ninguém é lícito considerar seja que poder humano for como um dado inalterável e um obstáculo fatal a qualquer vontade humana que lhe seja contrária. Por mais poderoso e aparentemente imbatível, todo o homem morre, todo o homem é susceptível de sofrer, todo o homem se verga de dor se o seu fígado for golpeado com força suficiente. E, para o pior e para o melhor, haverá sempre força suficiente para alcançar esse efeito.

Perante um poder avassalador, que os lacaios desse poder queiram dar como «facto consumado e inevitável», valerá a pena resistir?
Valerá a pena resistir, sim, se a alma de quem resiste não for pequena, semi-parafraseando Fernando Pessoa... e diz o povo que água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. E que não fure - há deveres cuja execução está além do valor do sucesso.
Há combates que devem ser levados a cabo, mesmo que não haja aparentemente hipóteses de vitória - primeiro, porque a vida não é o valor máximo de uma existência humana orientada para ideais superiores ao humano - e depois porque ninguém sabe, de facto, as reviravoltas que o Destino tem guardadas para o futuro...
Por uma feliz coincidência, o dia de hoje era celebrado religiosamente, em Roma, como um dia consagrado a PIETAS, isto é, a personificação divina da Piedade, não no sentido de compaixão, mas sim no do dever para com os Deuses e para com a Pátria

O maior poder humano é dado pela vontade. Os povos que sobrevivem são os que passam por cima dos fatalismos trágicos, das evidências «racionais» que indicam que determinado oponente é imbatível, por cima também das fraquezas do próprio povo, e de todas as condicionantes nefastas.
No fundo, é simples.
Os Judeus, mesmo militarmente derrotados, não se deixaram eliminar por Babilónios, Assírios, Romanos, e hoje dominam boa parte do mundo ocidental; os Parses, mesmo tendo de fugir da sua terra natal, que era o Irão, foram para a India e aí prosperaram. Os Gregos, por sua vez, continuam a falar a sua língua, vinda de há mais de três mil anos.

1 DE DEZEMBRO - DIA DA RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA

Celebraram hoje, os verdadeiros Portugueses, mais um aniversário da Restauração da Independência.

Ocorrida há 363 anos, a Restauração constitui hoje um exemplo cuja coragem motivadora deveria ser cada vez mais actual e efectiva na população portuguesa.

Só tal coragem permitiu que um punhado de homens, sabendo aproveitar um momento de fraqueza castelhana, devido à revolta na Catalunha - e este facto adiciona a astúcia à coragem, aumentando o valor da acção independentista - e sabendo punir os traidores, como Miguel de Vasconcellos, que foi defenestrado, conseguisse então libertar Portugal de debaixo da manta de retalhos que é a Espanha castelhanizada, Estado ibérico que consiste num imperialismo em que uma Nação domina três outras Nações: Castela dirige, ainda hoje, a Catalunha, o País Basco (que nem sequer é estirpe indo-europeia, quanto mais latina)e a Galiza, irmã de Portugal - irmã de Portugal, ou mesmo raiz do mesmo, porquanto é plausível que se considere Portugal e Galiza como um só povo.

A Espanha, com os seus crescentes conflitos internos, é cada vez mais um exemplo de como os Estados multi-nacionais dão mau resultado (não necessariamente em termos económicos, mas sim em termos culturais e sociais).
E os Portugueses, com o seu gesto, bem sucedido, mostraram o valor da Nação que se liberta das asas supostamente protectoras de poderes políticos que se assumem como superiores às Nações.

Mas nada é superior às Nações, excepto os Deuses... excepto os Deuses... e, mesmo neste caso, cada Nação tem os Seus.
E, assim, nenhum organismo supra-nacional tem qualquer direito de retirar a soberania a um Povo. Isto era válido há 363 anos, como já tinha sido válido em Aljubarrota, 1385, como antes disso já fora válido em 1128, na Batalha de S. Mamede, como antes disso já tinha sido válido, embora não bem sucedido, quando os Lusitanos pretenderam recusar o domínio romano no Ocidente Ibérico.

Como ainda é válido hoje, mesmo que uns quantos Miguéis de Vasconcellos insistam em vender a Pátria ao capital plutocrático «europeu»: não verdadeiramente europeu, mas sim apátrida localizado na Europa, isto é, a médio ou longo prazo, mundialista.